30/05/2014

8.168.(30maio2014.7.17') Neste dia....31maio... Vou rELEVAR: 76.avÔ, Dia nacional COLECTIVIDADES, Walt Whitman,Pasternak, Alborán e as 3 pitadinhas de poesia de Joaquim Pessoa:

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2020
4A/76D/AVÔ
como é possível haver pessoas que defendam o polícia que matou o negro Floyd...
NÃO CONSIGO RESPIRAR
e os outros 3 polícias a assistirem
9' com o joelho em cima do pescoço
quando ele estava algemado e sempre pacífico
anos e anos de racismo
Como é possível que 1 "amigo" facebookiano
ainda defenda mais
contra todos os bandidos...
bloqueei-o!
***
2019
III-LXXVI-AVÔ
 Dia Nacional das Colectividades
Desde 1973 que sou dirigente associativo praticante...
Haverá alguém com mais anos?
Com tantas realizações?
*
aCORdei
com td a genica
para ir à luta
e aí vou
antes que seja tARDE
***
2018
2/76aVÔ
AI  as consequências semióticas
 e as metáforas epistemológicas
na minha vida
calma e vulgar
quase corriqueira
***
2017
UM+76avÔ
 a luta
por vezes
faz-se contra
com quem estivemos
sempre
lado-a-lado
***
2016
76.avÔ
o segredoooooooooooo do dia...
só para nós...
qu' estimulanteeeeeeeeee
*
arrepia vermos votar sem saberem 1 linha do conteúdo votado
*
arrepia termos razão e vermos decisões erradas para o futuro
*
liberdade está difícil, hj e ontem, de ser inteligente perante o que é necessário
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2018...memórias deste dia:
dia nacional das Colectividades...
hj é dia das colectividades...1 vivaaaaaaaa a quem é voluntário(a) e promove a cultura, o desporto, o receio e o social!!!
 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10210043812766633&set=a.1102606100127.14810.1675967057&type=3&theater
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 http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/05/816930maio2014737-31maio-dia-nacional.html
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hj tb há Filipe Moura, do Vimeiro, d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
 https://www.facebook.com/municipioalcobaca/photos/gm.233935117362432/1729114367171117/?type=3&theater
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20.30'
2.ª reunião descentralizada de câmara - Cela
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s.MAR by João Patrício
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=620775361407585&set=oa.10154320686313969&type=3&theater
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by Fernanda Matias

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by João Moura

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1039298899479225&set=pcb.10154319747093969&type=3&theater
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paREDES by Paula Amorim

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1201998203153111&set=a.372045576148382.92567.100000288281550&type=3&theater&notif_t=like&notif_id=1464711397762736
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2015...memórias deste dia:
neste dia...é dia de taça de Portugal (com 2 sporting's) e em 1961 - O Benfica conquista a Taça dos Clubes Campeões Europeus. A equipa ganha ao Barcelona por 3-2, no Wankdorf Stadion, em Berna, na Suíça.
O meu irmão Jpaulo é 1 benfiquista ferrenho...eu apesar de ter o nome ROGéRIO por causa do Rogério."pipi" que tem, ainda, o recorde de + golos marcados em finais de taças de Portugal, sou dos benfiquistas que não aceitam as tonteiras financeiras e o não haver jogadores portugueses na equipa...

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205670918545397&set=a.1770035603834.2096061.1027552162&type=3&theater
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urge criar uma nova ordem mundial...Estado Islâmico: +1 monstro criado pelos militaristas.agiotas dos EUA e Cª
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/12/929427dez20141010-1-monstro-criado.html
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há 1 ano foi um 31 para o PSEguro...ensandeceu...não resistiu a tanta facada nas COSTAs...agHora...Mudou alguma coisa no PS? PSCosta continua a defender as regras da UEuropeia que matam Portugal...
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/06/817431maio20142331-foi-um-31pseguro.html
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Continuam as festas dos 82 anos da freguesia do Bárrio
na EPADRCIster
nos Pisões
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Termina a Semana do acordeão.
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Caminhada.zumba.e almoço no Casal Pinheiro
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/11/909520nov201477-7dez2014jantar-festa-do.html
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toda a manhã desde as 9h30'
Prémio Vitor Rocha na Maiorga
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/06/82268junho20141811-hj-maiorgagp-vitor.html
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2014
PSeguro ensandeceu
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/06/817431maio20142331-foi-um-31pseguro.html
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de 31 maio até dia 8junho
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/03/771324mar201488-de-31-maio.html
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2011...memórias deste dia:
pois é..hoje AQUI DECIDI QUE a poesia, o sonho e a utopia é que têm de governar o mundo...e tb o carinho, a ternura, a amizade, o amor...a paixão...intensamente..profusamente...
https://www.youtube.com/watch?v=-DGxHc6rWYc
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hj (amanhã tb) é Dia Mundial do Não Fumador
mas não sou fundamentalista...gosto de fumar o tabaco dos outros, mas só de x em quando...
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/10/889230out2014833-queremos-melhores.html
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hj (amanhã tb) é Dia Nacional do Pescador...NÃO PODEMOS IGNORAR A PESCA E A HISTÓRIA DE SÃO MARTINHO DO PORTO d'ALCOBAÇA que vos abRRaça...As Algas/Limos também não podemos esquecer...
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/09/874121set20141221-algas-de-sao-martinho.html
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 https://www.abrilabril.pt/cultura/sesimbra-distingue-pescador-ha-mais-anos-em-actividade
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 1469: Nasce D. Manuel I...Cognome: "O Venturoso"...Temos Forais e Portais em Alcobaça que vos abRRaça...
"Monarca português, filho do infante D. Fernando, irmão de D. Afonso V, e de D. Brites, nasceu a 31 de maio de 1469, em Alcochete e faleceu a 13 de dezembro de 1521, em Lisboa. Décimo quarto rei de Portugal (1495-1521), é conhecido pelo cognome de "o Venturoso". Casou três vezes. Primeiro, em 1497, com D. Isabel, filha dos Reis Católicos e viúva do príncipe D. Afonso, filho de D. João II. Com a morte de D. Isabel, de parto, casou pela segunda vez, em 1500, com a infanta D. Maria de Castela, irmã de D. Isabel. Deste casamento nasceram vários filhos, entre eles D. João, o futuro rei, e D. Beatriz, duquesa de Saboia. Viúvo novamente, casou, em 1518, com a infanta D. Leonor, irmã de Carlos V.D. Manuel subiu ao trono em 1495, após a morte de D. João II, seu cunhado, de acordo com o testamento do falecido rei. Tal ficou a dever-se à morte do único filho legítimo de D. João, o príncipe D. Afonso, e à não aceitação de legitimação de um filho bastardo de D. João. Foi ainda possível porque tinham morrido os outros irmãos mais velhos de D. Manuel.No plano interno, D. Manuel I vai continuar a centralização do poder, mas de uma maneira mais sensata que D. João II. Logo nas Cortes de Montemor-o-Novo, no início do seu reinado, foram tomadas medidas que vão nesse sentido, como mandar confirmar as doações feitas, os privilégios e cartas de mercê; reformou os tribunais superiores. Por outro lado, só reuniu Cortes mais três vezes: em 1498, em 1499 e em 1502.Em 1496, obriga todos os judeus e mouros que não quisessem batizar-se a sair do país no prazo de dez meses, sob pena de confisco dos bens e condenação à morte.
Como as Ordenações Afonsinas estavam já desatualizadas, o rei mandou proceder a nova compilação das leis. Assim, entre 1512 e 1531, são publicadas as Ordenações Manuelinas. D. Manuel procede também à reforma dos forais, bem como da sisa e dos direitos alfandegários.
No que respeita à política ultramarina, quando sobe ao trono, em 1495, tinha-se dobrado já o Cabo da Boa Esperança e preparava-se a viagem marítima que levaria os portugueses até à Índia. D. Manuel deu continuidade a esses preparativos e em 5 de julho de 1497 partia de Lisboa uma armada chefiada por Vasco da Gama, que atingiu Calecute em 20 de maio de 1498. Estava consumada a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Em 1500 manda D. Manuel uma outra armada à Índia, comandada por Pedro Álvares Cabral, que, desviando a rota mais para sudoeste, acaba por atingir as costas da Terra de Vera Cruz. Estava descoberto o Brasil, que se encontrava ainda nos nossos limites do Tratado de Tordesilhas, o que leva a supor que D. João II já tinha conhecimento destas terras aquando da assinatura do Tratado.D. Manuel decide enviar todos os anos uma armada à Índia, não só para consolidar o domínio português no Oriente como para ajudar na luta contra os inimigos dos portugueses naquelas paragens. Para poder impor a nossa presença, D. Francisco de Almeida foi para a Índia como vice-rei, tentando manter o monopólio da navegação e do comércio português na área, com certos apoios em terra, sendo Cochim o respetivo centro. Sucede-lhe Afonso de Albuquerque, que conquistou Goa, transformada então em capital do Estado da Índia, e manda proceder à exploração de outras terras daquelas paragens, chegando a Timor.No reinado de D. Manuel fizeram-se também viagens para ocidente, tendo-se atingido a Gronelândia e Labrador. No Norte de África prosseguiram algumas conquistas, como Safim e Azamor.Nas relações com os outros países, o rei tentou usar da maior habilidade e diplomacia, procurando manter-se neutral e não se envolvendo nas lutas do seu tempo. Ficou célebre, pelo seu fausto, uma comitiva que enviou ao papa Leão X em 1513.
A nível cultural, D. Manuel procedeu à reforma dos Estudos Gerais, criando novos planos de estudo e bolsas de estudo. É nesta época que surge o estilo manuelino, com motivos inspirados no mar e nas grandes viagens, em monumentos como o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. É na sua Corte ainda que surge Gil Vicente.D. Manuel vem a falecer em 1521, estando sepultado no Mosteiro dos Jerónimos."
D. Manuel I. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/08/453328agosto20182323-d-afonso-vo.html
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 1491...Nasce Inácio de Loyola...fundador da Companhia de Jesus
"Filho de um nobre basco de  família tradicional, Inácio foi o mais novo de treze irmãos e irmãs. Nasceu a 31 de Maio de 1491 no Castelo de Loyola, perto de Azpeitia, no País Basco. Quando jovem, foi soldado e lutou no cerco de Pamplona pelos franceses, em 1521, sendo gravemente ferido em combate. Na sua longa convalescença, leu muito sobre a vida de Cristo e dos Santos e, finalmente, resolveu dedicar a sua vida ao serviço de Deus. Após um ano de retiro na Catalunha, fez uma peregrinação a Jerusalém.

De 1524 a 1534, consagrou-se aos estudos e graduou-se mestre em letras pela Universidade de Paris. Nessa cidade, desenvolvia um trabalho evangélico junto ao povo e, como era leigo, despertou suspeitas entre as autoridades da Igreja. De qualquer forma, agrupou ao seu redor sete estudantes (entre os quais o futuro São Francisco Xavier) com o intuito de catequizar os muçulmanos na Palestina. Diante da impossibilidade da missão o grupo, agora com dez integrantes, apresentou-se ao papa Paulo III e colocou-se à sua disposição para quaisquer fins.

Assim fundou-se a Companhia de Jesus, em 1540, quando Paulo III deu à associação o título de ordem religiosa, da qual Inácio, padre desde 1537, foi o primeiro superior-geral, atribuindo-lhe como objectivo a reconquista católica em regiões protestantes. De facto, os jesuítas constituíram a linha-de-frente da Contra-reforma ao serviço do papado - ao qual prestavam um voto especial de obediência.

A educação foi considerada por Inácio de Loyola o principal instrumento de reconquista dos protestantes e de catequização dos gentios. Assim, os jesuítas fundaram missões, retiros, colégios e universidades. O seu papel na colonização do Brasil, por exemplo, merece destaque, em especial pela contribuição dos padres José de Anchieta e Antonio Vieira.

Inácio de Loyola modelou a espiritualidade elevada e dinâmica dos seus religiosos a partir do seu livro "Exercícios Espirituais". Faleceu a 31 de Julho de 1556 e foi canonizado  a 12 de Março de 1622."
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2016/10/76716outubro20161331-jesuitas.html
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 1740...Coroação de Frederico II... da Prússia...
"No dia 31 de Maio de 1740, o príncipe herdeiro Frederico da Prússia, então com 28 anos, subiu ao trono prussiano. Monarca absolutista e quase omnipotente, governou o país com firmeza.

Uma mensagem urgente foi recebida pelo príncipe Frederico a 31 de Maio de 1740. O seu pai estava no leito de morte e ele deveria dirigir-se imediatamente a Potsdam.

A morte de Frederico Guilherme I e a ascensão do seu filho simbolizou o início de uma nova era na Prússia. Foi o florescimento das artes, o surgimento do "rococó de Frederico", como ficou conhecida esta época na Alemanha. Ao mesmo tempo, o novo monarca iniciou três guerras europeias.

O pai havia-lhe deixado um país dividido, politicamente insignificante, mas cofres cheios e um exército exemplar para a época. Frederico II soube tirar proveito de ambos para conquistar posição entre as potências da Europa.

Já em Dezembro de 1740, poucos meses após subir ao poder, ordenou a invasão da Silésia e incorporou uma importante região económica. Depois disso, dedicou-se ao desenvolvimento interno, iniciando a construção dos seus esplêndidos castelos em Potsdam e Berlim.

Ao mesmo tempo, atraiu conhecidos artistas para a sua corte, atenuou a censura e promoveu reformas no sistema de ensino e na Justiça. A tortura foi banida e qualquer ser humano, fosse nobre ou mendigo, passava a ter direitos iguais.

Inspirado pelo Iluminismo, o soberano transformou a Prússia num dos países mais progressistas do seu tempo. Em primeiro lugar, ele valorizava o princípio da tolerância religiosa, o que é admirável numa época de grande influência da Igreja Católica.

Ao aceitar os "refugiados" religiosos de outros países, como os huguenotes, Frederico II conscientemente estava a promover a "colonização" da Prússia, pois a mão-de-obra era necessária para o seu desenvolvimento económico.

Visando facilitar a colonização, o soberano incentivou e financiou grandes projectos em que regiões pantanosas foram drenadas, florestas derrubadas e até rios desviados do seu leito.

Esta fase de crescimento económico da Prússia sofreu uma interrupção repentina em 1756: Frederico II envolveu-se numa guerra que duraria sete anos e deixaria metade da Europa em ruínas. O rei prussiano havia iniciado a guerra com a invasão da Saxónia, que se tinha aliado ao Império Austríaco e à Rússia para desmantelar a Prússia. A guerra acabou sem vitoriosos. Por se impor bravamente frente aos inimigos mais fortes, Frederico recebeu do seu povo o respeitoso epíteto "o Grande".

Frederico II governou a Prússia durante 25 anos. Ao falecer, em 1786, deixou, da mesma forma como o pai, os cofres cheios e um exército imbatível. O seu império, entretanto, havia- se expandido e tinha-se tornado uma potência europeia. Ainda hoje, o soberano é chamado, com um certo carinho, de Alter Fritz(velho Fritz) pelos alemães."
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/09/398219setembro201899-guerra-franco.html
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 1859...Big Ben entra em funcionamento...
"O célebre relógio da Torre Santo Estevão da Parliament House, de 98 metros de altura, perto da Abadia de Westminster em Londres, entrou em funcionamento no dia 31 de Maio de 1859. Ele é composto por quatro mostradores de 7 metros de diâmetro e de um sino que pesa 13,5 toneladas. O sino é chamado de Big Ben como uma espécie de homenagem a Benjamin Hall, o ministro de Obras Públicas, de exagerada corpulência. 

Após um incêndio que destruiu boa parte do Palácio de Westminster – sede do Parlamento britânico – em Outubro de 1834, um aspecto relevante do projecto do novo palácio era um grande relógio no alto de uma torre. O astrónomo real, Sir George Airy, queria que o relógio tivesse uma precisão extrema, enquanto muitos relojoeiros consideravam que essa meta era impossível, Airy contava com a ajuda de Edmund Beckett Denison, um conceituado advogado conhecido pela sua experiência em relojoaria. 

O projecto de Denison, construído pela companhia E.J. Dent & Co., foi finalizado em 1854. Cinco anos mais tarde, a própria torre Santo Estevão foi concluída. Pesando mais de 13 toneladas, o enorme sino foi transportado pelas ruas de Londres até à torre por 16 cavalos, sob a aclamação de espectadores que ali se encontravam. Uma vez instalado, o Big Ben dobrou a primeira badalada em 31 de Maio de 1859. Exactos dois meses depois, no entanto, o pesado badalo desenhado por Denison rachou o sino. Três anos mais  passaram até que um badalo mais leve fosse acoplado e o relógio pudesse funcionar normalmente como previsto. 

O nome "Big Ben" originalmente designava apenas o sino, porém mais tarde passou a  referir-se a todo o relógio. Existem duas histórias principais a respeito de como se adoptou o nome de Big Ben. Muitos afirmam que a denominação se deve ao loquaz Benjamin Hall, o popular ministro de Obras Públicas à época da construção. Outra história famosa conta que o nome do sino se devia ao famoso pugilista peso-pesado Benjamin Caunt.
Mesmo depois de uma bomba ter destruido o plenário da Câmara dos Comuns durante a Segunda Guerra Mundial, a torre de Santo Estevão resistiu e o Big Ben continuou a funcionar normalmente. A sua famosa precisão cronométrica é regulada por uma pilha de moedas colocadas no imenso pêndulo do relógio, garantindo um movimento constante e regular dos ponteiros do relógio. 
À noite, as quatro faces do relógio, cada qual com 7 metros de diâmetro, são iluminadas. Para conhecimento público, uma luz sobre o Big Ben também permanece acesa quando o Parlamento está em sessão."
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2019/05/771431maio201977-relogios-famosos.html
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 1924... em Lisboa...início do Congresso em que seria fundada a instituição que chegou aos dias de hoje, conhecida por Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto. Após muitos anos de luta, a lei 34/2003 de 22 de Agosto veio reconhecer e consagrar este dia como o Dia Nacional das Colectividades.
...É de sauDAR tds os qoe proMOVEM cultura, desporto, social em Alcobaça que vos abRRaça...Desde 1973 que sou dirigente associativo praticante...Haverá alguém com mais anos?
https://uniralcobaca.blogspot.com/2014/05/816930maio2014737-31maio-dia-nacional.html
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1960...morreu Boris Pasternak - poeta e romancista russo (nasceu em 1890)...1 vivaaaaaa à sua obra: "Os detentores do poder ficam tão ansiosos por estabelecer o mito da sua infiabilidade que se esforçam ao máximo para ignorar a verdade."
"Temos de descobrir segurança dentro de nós próprios. Durante o curto espaço de tempo da nossa vida precisamos encontrar o nosso próprio critério de relações com a existência em que participamos tão transitoriamente."
DR. JIVAGO:
"O homem nasceu para viver e não para se preparar para viver."
"As revoluções duram semanas, anos; depois, durante dezenas e centenas de anos, adora-se, como algo de sagrado, esse espírito de mediocridade que as suscitou."
"A arte serve a beleza, e a beleza é a felicidade de possuir uma forma, e a forma é a chave orgânica da existência; tudo o que vive deve possuir uma forma para poder existir, e, portanto, a arte, mesmo a trágica, conta a felicidade da existência."
"O que é a história? É o trabalhar para elucidar progressivamente o mistério da morte e vencê-la um dia."
"Os progressos da ciência obedecem à lei da repulsão: para dar um passo em frente, é preciso começar por derrubar o domínio do erro e das falsas teorias."

http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/05/817230maio201418h-boris-pasternak.html
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1989
Pablo Alborán
https://www.youtube.com/watch?v=Mx6ZXqUFEAc&list=RDMx6ZXqUFEAc#t=9
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1819...Walt Whitman..."Canto o ar livre, a liberdade, a tolerância, sob a sabedoria democrática que é o terreno firme para todos".
"A Base de Toda a Metafísica
E agora, cavalheiros, eu vos deixo
uma palavra
que fique nas vossas mentes
e nas vossas memórias
como princípio e também como fim
de toda a metafísica.
(Tal qual o professor aos estudantes
ao encerrar o seu curso repleto.)
Tendo estudado antigos e modernos,
sistemas dos gregos e dos germânicos,
tendo estudado e situado Kant,
Fichte, Schelling e Hegel,
situado a doutrina de Platão,
e Sócrates superior a Platão,
e outros ainda superiores a Sócrates
buscando pesquisar e situar,
tendo estudado bastante o divino Cristo,
eu vejo hoje reminiscências daqueles
sistemas grego e germânico,
deparo todas as filosofias,
templos e dogmas cristãos encontro,
e mesmo sem chegar a Sócrates eu vejo
com absoluta clareza,
e sem chegar até o divino Cristo,
eu vejo
o puro amor do homem por seu camarada,
a atração de um amigo pelo amigo,
de uma mulher pelo marido e vice-versa
quando bem conjugados,
de filhos pelos pais, de uma cidade
por outra, de uma terra
por outra. "

http://uniralcobaca.blogspot.pt/2015/05/987531mai20151255-walt-whitman.html
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Começar bem o 31 com Joaquim Pessoa:
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Será que existem olhos mais belos do que Os Olhos de Isa?!!!!
Porque de nada me servirão as palavras
sem ti, meu amor, o vento abrirá cavernas no meu sorriso e
na minha voz,
hão-de desfazer-se as dunas por onde as minhas mãos se perdem
e o teu ventre como uma madrugada fria
não mais será incendiado como dantes,
não encontrarás os meus olhos sobre as colinas do teu corpo
como as aves dançando por cima das searas,
a minha boca esconder-se-á no frio imite de todos os invernos
e do meu sangue e do teu sangue nenhum filho se aproximará
do caminho dos deuses
ou dos homens.
Porque de nada me servirão as palavras
sem ti, meu amor, todo o silêncio será pouco para guardar a
a inocência dos teus olhos,
o poema não chegará sequer a ser um barco
ou uma praia onde os nossos passos deixarão gravados os
sinais de liberdade
com que o azul atrai e enlouquece os náufragos
para que o sal possa nascer no sangue das gaivotas.
Porque de nada me servirão as palavras
sem ti, meu amor, eu te peço que não me esperes ou desesperes
ou inventes
mas que me ames
tanto
como eu te amo.
Os Olhos de Isa, 1979, publicado em Maio de 1980
in Amor Combate
Litexa Editora 1985
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BALADA DO MEDO
Eram quatro cavalos de silêncio negro.
Quatro esporas ferindo as éguas do canto.
Quatro asas de fumo sobre o pensamento.
Quatro sombras de medo à volta da casa.
Eram quatro nomes. E quatro navalhas.
Eram quatro paredes. E quatro guardas.
Eram quatro assassinos. E quatro espingardas.
Eram quatro sorrisos. E quatro navalhas.
Eram quatro. Eram quatro. E o meu peito batia.
Quatro lanças no sangue. Quatro gritos na voz.
Quatro lenços de vento. Quatro rosas tardias.
Eram quatro forcas. Eram quatro nós.
Eram quatro letras com rasto de lume.
Quatro olhos acesos na boca da noite.
Quatro harpas cantando a hora de um crime.
Eram quatro farpas. Eram quatro açoites.
Quatro balas. Quatro. Eram quatro, sim.
Eram quatro servos. E quatro chicotes.
Eram quatro cabeças. E quatro garrotes.
Eram sempre quatro os gritos que ouvi.
Quatro rosas negras. Quatro armas brancas.
Quatro luas velhas. Quatro aves de sono.
Quatro feridas sujas. Quatro hienas mortas.
Eram quatro lobos. Quatro cães sem dono.
Eram quatro. Eram quatro. Agora me lembro
das vozes gritando ao longo do tejo.
Eram quatro gaivotas no céu de Novembro.
Quatro mãos em sangue que agora não vejo.
Eram quatro copos. Eram quatro taças.
Eram quatro algemas. Eram quatro espadas.
Eram quatro pombas quase esfaceladas.
Eram quatro risos. E quatro desgraças.
Eram quatro, sim. Eram sempre quatro
as feridas abertas na palma da mão.
Eram quatro janelas fechadas no quarto.
Eram quatro loucos com olhos de cão.
Eram quatro tempos num tempo de medo.
Eram quatro, eram, as larvas do tédio.
Eram quatro mortes todas em segredo.
Eram quatro vidas todas sem remédio.
Foram sempre quatro as lutas que eu tive
com quatro cavalos qual deles o mais forte.
Quatro razões certas por quem um homem vive
sem temer os quatro cavalos da morte.
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Dia 211

Para que sempre,sempre, sempre, acredites em mim, digo-te:
sou um mentiroso, um raio de um mentiroso que só sabe falar
verdade. Não te minto, nunca te menti, mas minto muito ao
indivíduo que teima em repartir comigo a mesma sombra.
E a razão para isso não é fácil de diagnosticar e , talvez, não
tenha mesmo explicação. Já dizia o outro que o poeta é um
fingidor, que finge tão completamente, etc, mas a verdade é
que nem sei se é o poeta que mente ou se é o homem.
Nem se é o poeta que mente ao homem, ou se é o homem
que mente ao poeta.
Talvez até que a coisa possa ser vista desta maneira, talvez
nenhum deles minta ao outro, talvez a mentira esteja apenas
nessa existência simultânea, nessa estreita colaboração entre
ambos, nessa associação criminosa.
Mas também não pretendo esclarecer isto a fundo. Não quero,
realmente, sacudir culpas, quando um, e outro,apresentam
a mesma cara e são conhecidos pelo mesmo nome. Quero
apenas que, sempre, sempre, sempre, acredites em mim, isto
é, num ou noutro, ou até nos dois ao mesmo tempo.
Deixa isso das mentiras comigo. E comigo também. Entre 
ambos resolveremos o assunto. Ou continuaremos na 
mesma, assim, fazendo de conta que isso não conta, que o
poeta chega a fingir que é dor a dor que deveras sente e que 
o homem não leva muito a sério essa imensa patranha que 
nem sequer pode causar,. a ti e ao mundo, um mal por aí além.

in Ano Comum

ilustração Magui Moniz