04/09/2009

Novo Hospital Oeste Norte...uma notícia do jornal das Caldas

Decisão de Hospital no Oeste só depois das eleições
Setembro 2nd, 2009 · Sem Comentários
A escolha para a localização do futuro Hospital Oeste Norte não deve acontecer antes das eleições.Quem o diz é o presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, que equaciona o final do mês de Outubro para o final do processo para o Oeste norte e para o Oeste Sul onde também se discute se é erguido uma nova unidade ou melhoramento das actuais.Segundo a ministra da saúde, Ana Jorge, actualmente está a ser desenvolvido trabalho até ao final da legislatura “para que o processo fique em andamento, para que no próximo Governo se venha a decidir” Se vai ser construído o Hospital Oeste Norte, e se vai ser ampliado ou construído de raiz um Hospital no Oeste Sul.Já o presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, revelou que actualmente estão três grupos a estudar a saúde no Oeste Norte, um com vista ao futuro do termalismo, outro que vai escolher o local para a futura unidade e um terceiro que estuda o perfil do hospital.“O estudo do perfil do hospital é o mais importante e será o que mais tempo irá levar” explicou.No entanto o grupo que estuda o futuro do termalismo analisa a intenção do Ministério da Saúde de arranjar novas formas de parcerias que garantam em termos locais o futuro do termalismo.“Tem de ser melhores para a população, tenham uma vertente turística e que seja a melhor para o Ministério da Saúde. Este trabalho está a ser desenvolvido entre a Câmara, Centro Hospitalar e ARS, onde foi pedido um plano de negócio que apresente várias soluções que apontarão para parcerias com privados, mas não exclusivamente”, anunciou.Quanto ao grupo que analisa a localização do HON Rui Portugal mostrou que os peritos estão em campo e ainda não apresentaram o relatório final. Durante as visitas aos Municípios de Caldas e de Alcobaça “viram uma série de possibilidades, que envolvem as diferentes opções de localização em terrenos”.“Esse estudo não foi ainda apresentado e tem que co-relacionar-se com o estudo do perfil. Não há decisão sobre a localização, nem temos o relatório em nossa pose. O perfil do hospital é o que vai demorar mais tempo, porque são 120 dias. Este prazo termina em finais de Outubro, até porque em Agosto alguns técnicos tiraram férias”, esclareceu ainda.No perfil, é necessário perceber qual o futuro dos Hospitais de Alcobaça, de Peniche e de Caldas da Rainha, reforçou Rui Portugal que considera haver uma tendência para a separação do termalismo com o futuro HON.Ainda assim equaciona aproveitar valências do Hospital Termal, como reumatologia, medicina física e de reabilitação e ortopedia.Quanto ao HOS, Rui Portugal referiu que será em Torres Vedras, mas o perfil dirá se serão ampliadas as actuais instalações ou haverá outra solução.“Queremos colocar unidades de saúde no Oeste Sul, aproveitando a estrutura do Hospital de Torres Vedras que tem capacidade total e de expansão mínima.”Por último Rui Portugal alertou para o facto do acordo da Ota ter ficado acordado “numa linguagem minimalista “uma intenção de” e nós já fazemos um pouco mais do que aquilo que vem no protocolo com os estudos. Já estamos a falar de condições que sirvam as populações do Oeste com eventual consideração de valências que não estariam aqui”.Questionado sobre se vai haver segunda fase de ampliação do Hospital Distrital de Caldas em detrimento de uma nova unidade o presidente da ARS revelou que o grupo colocou essa possibilidade.“Aquilo (o actual hospital) é um pouco mais do que meio projecto inicial. Mas se houver condicionalismos em termos de terrenos e económicos, poderá ser uma solução”.Rui Portugal prefere dizer que não sabe “se será essa a melhor solução”, até porque “não podemos pensar exclusivamente no presente. Temos de pensar no futuro e que há evolução da população. A segunda fase era pensada para Distrital e agora estamos a pensar num Centro Hospitalar. São duas coisas completamente diferentes”, concluiu.
Carlos Barroso