18 e 19 jan2014.
MGrande.PCP comemora o 18 janeiro
Jerónimo Sousa...Comício
http://www.pcp.pt/jamais-deixaremos-apagar-esse-acto-de-grande-coragem-e-que-foi-primeira-grande-ac%C3%A7%C3%A3o-de-massas-contr
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5jun2013
PCP emite comunicado:
Comunicado à Imprensa
Face aos acontecimentos verificados ontem em Leiria no quadro da realização de uma manifestação popular envolvendo dezenas de trabalhadores, dirigentes e activistas sindicais, agricultores, reformados, pensionistas e jovens realizada por ocasião da deslocação dos Ministros Assunção Cristas e Álvaro Santos Pereira a Leiria, o Executivo da Direcção de Organização Regional de Leiria do PCP, reunido no dia 5 de Junho de 2013:
1 - Condena, nos mais veementes termos, a actuação do corpo de protecção pessoal da Ministra Assunção Cristas, que provocou e agrediu manifestantes pacíficos e condicionou pela força o livre exercício do direito constitucional de manifestação.
2 – Condena igualmente a actuação das forças de segurança – a Polícia de Segurança Pública de Leiria - pela conivência com a acção desproporcionada, ilegal e imprópria de um corpo de protecção pessoal de representantes do Estado português, bem como pela colaboração activa na imobilização, prisão e condução para a Esquadra de polícia do manifestante Manuel Cruz que, na altura, e de forma claramente pacífica e legal, ostentava um cartaz que exigia a demissão do Governo.
3 – Considera que quer a actuação do corpo de protecção pessoal, quer da Polícia de Segurança Pública, se podem enquadrar numa actuação à margem da Lei e em desrespeito pelos direitos constitucionais dos manifestantes, pelo que o Grupo Parlamentar do PCP entregou na Mesa da Assembleia da República uma pergunta endereçada ao Ministério da Administração Interna em que se requer ao Governo a explicação sobre a atitude das forças de segurança e a informação sobre as medidas a tomar com vista ao rigoroso apuramento destes acontecimentos e à consequente responsabilização que seja necessária. Na pergunta endereçada pelo PCP, os deputados Bruno Dias e António Filipe questionam também o Governo sobre a possibilidade da transmissão, por via da cadeia de comando, de ordens de repressão de protestos como se de ameaças à segurança se tratassem, questionando ainda o MAI sobre se se procedeu à identificação do Segurança que agrediu o cidadão Manuel Cruz, e em caso negativo, os motivos para que tal identificação não tivesse sido efectuada.
4 – Considera que a decisão de levar a julgamento o cidadão Manuel Cruz, com base em falsas acusações e deturpações de factos, constitui um lamentável acto de intimidação e de tentativa de encobrimento da actuação das forças de segurança, essas sim a carecerem de julgamento à luz dos direitos legais e constitucionais. Assim, apela a que os trabalhadores e o povo do distrito de Leiria expressem das mais diversas formas a sua solidariedade para com o agora “arguido” Manuel Cruz, nomeadamente no dia 24 de Junho, dia marcado para o julgamento no Tribunal da Comarca de Leiria.
5 – Sublinha que os acontecimentos de ontem apenas revelam uma crescente arrogância e desespero por parte de um Governo a prazo, completamente isolado política e socialmente do povo português. Um governo politicamente ilegítimo, que desgoverna o País com uma política de destruição e de ataque aos direitos dos trabalhadores e do povo, contrária aos interesses nacionais e à Constituição da República, e que, lamentavelmente, no Distrito de Leiria, tem tido a cobertura e apoio do Partido Socialista e dos seus autarcas na região, como a iniciativa de ontem, as presenças e os convites endereçados bem demonstram.
6 – Afirma que não será por via de medidas de intimidação, repressão, agressão e perseguição que o Governo irá condicionar a luta dos trabalhadores e do povo. Pelo contrário, acções como estas apenas tornam mais evidente o grau de desespero do Governo. A realidade demonstra cada vez com mais evidência a necessidade de pôr fim a um rumo de completo desastre e de autêntico terrorismo social. Estes acontecimentos vêm comprovar, uma vez mais, a necessidade e urgência da demissão do Governo, da rejeição do Pacto de Agressão das Troikas, da ruptura com a política de direita e com as imposições, políticas e orientações da União Europeia e da União Económica e Monetária. Será por estes objectivos que o PCP no Distrito de Leiria continuará a lutar, construindo a mais ampla unidade de todos os sectores, personalidades e forças que estejam genuinamente interessados na construção de uma alternativa patriótica e de esquerda.
7 - Face à crescente violência social e anti-democrática do Governo o PCP apela aos trabalhadores e às populações do Distrito de Leiria que se empenhem na luta pela demissão do Governo e por uma mudança de políticas fazendo da Greve Geral do próximo dia 27 de Junho uma muito forte expressão da unidade do povo em defesa dos seus legítimos direitos, da democracia, da liberdade, do direito ao desenvolvimento e ao progresso, em defesa do emprego, da dignidade de quem vive do seu trabalho e da soberania, independência e futuro de Portugal. Essa será a melhor resposta à arrogância e violência política deste Governo.
Marinha Grande
5 de Junho de 2013
O Executivo da Direcção de Organização Regional de Leiria do PCP
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via tintafresca.net
Manuel Cruz concorreu pela CDU em 2005 |
Ex-candidato à Câmara de Leiria detido por alegada agressão a segurança da ministra |
O Manuel Cruz foi algemado para a esquadra da PSP Manuel Cruz a ser levado pela PSP A ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território foi recebida ao início da tarde por três dezenas de manifestantes, nomeadamente, professores, no ativo e aposentados, e agricultores, ligados à União de Sindicatos do Distrito de Leiria, da CGTP. Segundo Augusto Neves, a concentração visou protestar contra as políticas do Governo e pedir a sua demissão, uma vez que a crise económica não tem solução à vista. O sindicalista considera que “o tempo deste Governo terminou e deve sair para dar lugar a outro” e “não podem fazer como Salazar e agarrar-se à cadeira (do poder)." Alguns dos manifestantes que estiveram presentes Mónica Alexandre |
05-06-2013 **************************************************************** |
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