20/08/2013

6.949.(20agosto2013.10.01') Mata do Vimeiro. Floresta...Temática do Comunicado de Imprensa da CDU.19.08.2013...

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PCP e a floresta
Os trágicos acontecimentos corridos no incêndio iniciado em Pedrogão reavivaram a questão da Floresta, do seu ordenamento e da sua protecção e valorização. O debate político que na sua sequência acompanhou o processo de aprovação da chamada «Reforma Florestal», feito em condições de tempo e aprofundamento distante do que a gravidade e seriedade do problema exigia, tende a iludir uma questão essencial: a de que sem prejuízo do aperfeiçoamento legislativo (para o que o PCP contribuiu) subsiste o problema dos meios, do financiamento e dos recursos humanos que por razões orçamentais tem sido negados por sucessivos governos à Floresta.
O presente dossier cumpre dois objectivos objectivos: divulgar e fundamentar a intervenção do PCP neste processo mais recente, desfazer equívocos, deturpações e falsificações; relembrar o longo e coerente percurso de intervenção do PCP sobre esta matéria.
http://www.pcp.pt/pcp-floresta
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Comunicado de Imprensa. 19. agosto.2013   
Senhores (as) jornalistas
Agradecemos a melhor divulgação

     DECLARAÇÃO POLÍTICA: 
     Mata do Vimeiro. Floresta. Mais uma questão para debate na campanha eleitoral.


A Mata Nacional do Vimeiro é uma relíquia da natureza que tem estado ao desleixo pela inoperância do Estado. Os 276 hectares têm de ter vida e desenvolvimento para o Vimeiro e Cela e para todo o concelho de Alcobaça.
A CDU quer retomar o projecto que o PSD deixou cair e que chegou a ser presente em reunião de câmara em junho2011 (incluía um protocolo com a Autoridade Florestal Nacional). Os espaços: Viveiro, Casa da Guarda/da Mata, Parque de merendas do Gaio, Depósito de água, Estufa e a Pena Gouvinha têm de ser tratados.

 A História dos Coutos de Cister passa por lá. Também a figura de Joaquim Vieira Natividade merece que se retome a investigação, nomeadamente pela capacidade de resistência e resiliências dos carvalhos e sobreiros aos incêndios florestais o que pode configurar uma opção de reflorestação.

A CDU quer preservação e animação. Quer economia, postos de trabalho, sustentabilidade nas receitas e despesas, espaços de turismo e lazer. Aposta na aproximação das pessoas com a biodiversidade, com o convívio entre pessoas e a bela natureza. A CDU defende que os carvalhos, seculares, os sobreiros e outras espécies, protegidas, devem ser potenciadas.
A CDU quer promover parcerias com entidades, públicas e privadas, que permitam este e outros projectos que devem unir todos os alcobacenses. Atribui especial destaque as organizações de defesa do ambiente, sabedoras da importância da floresta autóctone nos ecossistemas (biodiversidade, ciclo de água, fertilidade dos solos, dióxido de carbono e oxigénio…)

Quer a ligação à cidade de Alcobaça pela valorização do beira Baça, que nasce no Vimeiro e cujas ribeiras devem ser cuidadas.

Este é um pequeno exemplo do que devemos fazer em relação à nossa Floresta. O que o Ministério da Agricultura aprovou em liberalizar as plantações do eucalipto é um atentado à erosão do solo e às nossas potencialidades hídricas, sem esquecer o bem que é a Paisagem. A CDU pode fazer a diferença!


Pel’ A Comissão Coordenadora da CDU,

Vanda Furtado Marques,

candidata a Presidente da Câmara

914 956 066

João Paulo Raimundo,

candidato a Presidente da Assembleia Municipal

917 217 06

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via cister.fm

MATA DO VIMEIRO. FLORESTA. MAIS UMA QUESTÃO PARA DEBATE NA CAMPANHA ELEITORAL.



A Mata Nacional do Vimeiro é uma relíquia da natureza que tem estado ao desleixo pela inoperância do Estado. Os 276 hectares têm de ter vida e desenvolvimento para o Vimeiro e Cela e para todo o concelho de Alcobaça.
A CDU quer retomar o projecto que o PSD deixou cair e que chegou a ser presente em reunião de câmara em junho2011 (incluía um protocolo com a Autoridade Florestal Nacional). Os espaços:Viveiro, Casa da Guarda/da Mata, Parque de merendas do Gaio, Depósito de água, Estufa e a Pena Gouvinha têm de ser tratados.
A História dos Coutos de Cister passa por lá. Também a figura de Joaquim Vieira Natividade merece que se retome a investigação, nomeadamente pela capacidade de resistência e resiliências dos carvalhos e sobreiros aos incêndios florestais o que pode configurar uma opção de reflorestação.
A CDU quer preservação e animação. Quer economia, postos de trabalho, sustentabilidade nas receitas e despesas, espaços de turismo e lazer. Aposta na aproximação das pessoas com a biodiversidade, com o convívio entre pessoas e a bela natureza. A CDU defende que os carvalhos, seculares, os sobreiros e outras espécies, protegidas, devem ser potenciadas.
A CDU quer promover parcerias com entidades, públicas e privadas, que permitam este e outros projectos que devem unir todos os alcobacenses. Atribui especial destaque as organizações de defesa do ambiente, sabedoras da importância da floresta autóctone nos ecossistemas (biodiversidade, ciclo de água, fertilidade dos solos, dióxido de carbono e oxigénio…)
Quer a ligação à cidade de Alcobaça pela valorização do beira Baça, que nasce no Vimeiro e cujas ribeiras devem ser cuidadas.
Este é um pequeno exemplo do que devemos fazer em relação à nossa Floresta. O que o Ministério da Agricultura aprovou em liberalizar as plantações do eucalipto é um atentado à erosão do solo e às nossas potencialidades hídricas, sem esquecer o bem que é a Paisagem. A CDU pode fazer a diferença!


Pel’ A Comissão Coordenadora da CDU,
Vanda Furtado Marques,
candidata a Presidente da Câmara
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.Cister Fm
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23 agosto2013.19.12'
Prof. Jorge Paiva:
"Não se pode continuar apenas com explorações agroflorestais e agrícolas monoespecíficas. Não só porque são explorações que provocam baixas drásticas na Biodiversidade, como também são formações de elevada homogeneidade genética. Tal homogeneidade conduz a um empobrecimento dos genes disponíveis e não permite o melhoramento e selecção das espécies que ficam, assim, com menor aptidão para a sobrevivência. Isso implica maiores riscos de catástrofes, como incêndios mais devastadores e maior facilidade de propagação de epidemias..."
http://www.esfafe.pt/citec/images/stories/sembiod/sintese_jpaiva.pdf
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31maio2012
A mata do Vimeiro...O projeto está parado???
Lembrando:
via blogue do JERO António Maduro

M166- A MATA DO VIMEIRO




A Mata do Vimeiro
Mais uma das candidaturas de Alcobaça às 7 Maravilhas Naturais de Portugal
O maior espaço de mata de folhosas dos Coutos de Alcobaça no século XVIII localizava-se em torno do lugar do Gaio (Vimeiro), com uma circunferência calculada que ultrapassava a légua e meia.
Estas matas estavam adstritas à Granja/Quinta do Vimeiro. Como nos elucida o Corregedor de Alcobaça, no seu relatório sobre as matas do Mosteiro, estas confinam umas com as outras, dividindo-se “naturalmente pela sua configuração em talhões”. Temos então quatro matas que se abraçam. A mata do Gaio, a da Roda, a da Ribeira e a das Mestras ou Mestas. A sua área total compreende 366,71 hectares, ocupando destes a mata do Gaio 109,45 hectares, a da Roda 103,40, a do Canto e da Ribeira 57,49 e a das Mestras 96,37.
O relatório do corregedor dá-nos preciosas indicações sobre a natureza e qualidade deste coberto florestal. Diz-nos que as matas são “quasi todas de madeira de carvalho e tem muito pouco sobro”. A excepção vai para a mata das Mestras (Santa Catarina), em que o carvalho português surge consociado com o sobreiro em proporção equivalente.
Com a saída da Ordem cisterciense em 1833 a integridade das matas deixa de ser garantida tornando-se um alvo fácil dos barões do liberalismo. A gestão capitalista do solo ao procurar o lucro imediato rompe com o antigo ordenamento senhorial.
As matas sofrem duras intervenções com os cortes para o arsenal da marinha, a actividade dolosa dos carvoeiros, a extracção da casca para a indústria de curtumes, a procura de lenhas pelos povos, as clareiras abertas na mata que os camponeses aproveitam para amanho, uma política predatória que começa a inviabilizar a recuperação natural da mata.
Nas décadas de 40 e 50 do século XIX esta floresta conhece uma das maiores sangrias deixando à mata do Gaio apenas 366 carvalhos. Esta hecatombe ecológica dita a mudança do regime de exploração. Do alto fuste passa-se ao sistema de talhadio. A monocultura, outrora sustentável, ameaça, agora, exaurir o solo. As revoluções (cortes) de 20 em 20 anos esgotam os nutrientes, a esmoita e as raspas da camada superficial também contribuem para a atrofia do carvalhal, o oídio dá uma ajuda a este cenário de decrepitude, as toiças morrem e as feridas na mata avolumam-se irremediavelmente. As suas madeiras vão ainda sentir os graves derrotes decorrentes da conjuntura económica da primeira guerra mundial (que de igual forma vai castigar o olival monástico das faldas da Serra dos Candeeiros), a concorrência de novas espécies como o pinheiro-bravo, o pinheiro manso, o castanheiro, o eucalipto e, por último, a pressão da pomicultura.
O que resta das antigas matas do Vimeiro tem de ser preservado, usufruído e animado. Estes espaços têm de ser cuidados não só para serem rentáveis economicamente, mas para se disponibilizarem como zonas de recreio numa aproximação salutar entre o homem e a natureza. O património florestal é também um património da humanidade e a pequenez do homem é evidente face à majestade de um carvalho secular.
António Maduro
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26ab2011
Vou colocar aqui, em breve depois de leitura atenta, os traços especiais deste projecto elaborado por Gabriela Massena Carreira e Nelson Plácido e promovido pela CMA
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4ab2011
5ab2011
via tinta fresca.net
Mata Nacional do Vimeiro vai ter um Centro de Interpretação Florestal
    

Armando 
Torres, Paulo Inácio e Daniel Subtil
O projecto do Centro de Interpretação Florestal da Mata do Vimeiro, que terá como objectivo a preservação e valorização daquele espaço onde haverá lugar à investigação, ao lazer ou ainda à educação florestal e ambiental, entre outras, foi apresentado no dia 2 de Abril. Após esta apresentação o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio e o presidente da Autoridade Florestal Nacional, Armando Torres assinaram um protocolo para a criação do Centro e visitaram a Mata Nacional do Vimeiro.

   A apresentação do Centro de Interpretação Florestal da Mata do Vimeiro realizou-se na Associação “Triângulo Verde”, na localidade de Pedras, freguesia do Vimeiro. Estiveram presentes, além de Paulo Inácio e Armando Torres, o director regional florestal, Rui Pombo, o presidente da Junta de Freguesia do Vimeiro, Daniel Subtil, o presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça, Luís Castelhano, além de alguns proprietários de terrenos, entre outros. O projecto foi apresentado pelos engenheiros Nélson Plácido e Gabriela Carreira.

   Segundo Paulo Inácio, a autarquia alcobacense e a população do Vimeiro está “consciente do tesouro que temos e que é necessário preservar.” O autarca revelou que este projecto “lançou o desafio de reflectir a Mata do Vimeiro” uma vez que “o ambiente é uma peça fundamental para a nossa qualidade de vida mas também de criação de riqueza e de desenvolvimento do nosso concelho.”

    

Mata Nacional do Vimeiro
 Paulo Inácio referiu que este projecto mereceu da parte da população do Vimeiro e dos proprietários “bastante interesse e vontade de participar”, bem como dos parceiros institucionais, que se mostraram entusiasmados com o projecto. O autarca defendeu que apesar da tutela da Mata Nacional do Vimeiro ser da Autoridade Florestal Nacional, “nós estamos empenhados em devolver a mata à população do Vimeiro, ao concelho de Alcobaça e ao País.”

   Por sua vez, Armando Torres referiu que a Mata Nacional do Vimeiro “tem capacidade de gerar receita” e que as entidades interessadas têm “todos os ingredientes para fazer neste local algo de interessante: têm a preservação ambiental e a cultura histórica da mata”. O presidente da Autoridade Florestal Nacional referiu ainda que o sector florestal é um sector “de que os portugueses se podem orgulhar”, uma vez que “o nosso grande objectivo é exportar os produtos florestais sem ter de importar” já que “aqui somos quase auto-suficientes”, salientou.

   Armando Torres referiu ainda que os 270 hectares da Mata Nacional do Vimeiro têm capacidade de trabalhar em várias frentes, sendo uma delas a educação, visto que “estes espaços são laboratórios de ciência viva que permitem ensinar as crianças a brincar, ao mesmo tempo que estimulam os seus sentidos.”

   Por sua vez, Daniel Subtil referiu que “a população está interessada em que algo seja feito e que possamos tirar algum proveito” da Mata nomeadamente através de espaços de lazer. Segundo o presidente da Junta do Vimeiro, “a Mata tem falta de pessoas e a partir de agora temos oportunidade de lhe dar o valor que ela merece.”

   Centro de Interpretação Florestal da Mata do Vimeiro   

Gabriela Carreira e Nélson Plácido
A pedido da Câmara Municipal de Alcobaça, os engenheiros Nélson Plácido e Gabriela Carreira desenvolveram um estudo cujos objectivos passam por implementar um Centro de Interpretação Florestal da Mata do Vimeiro, desenvolver projectos de investigação, promover acções de sensibilização e diversificar a oferta cultural e de natureza da Mata do Vimeiro.

   Segundo Nélson Plácido, o Centro de Interpretação Florestal da Mata do Vimeiro terá como valências a educação florestal e ambiental, a produção de plantas autóctones e plantas aromáticas, a investigação, o lazer e será também uma incubadora de empresas agrícolas.

   O engenheiro florestal explicou que a ideia é “desenvolver um projecto que permita uma protecção e valorização da Mata do Vimeiro” pois “os proprietários mostraram-se sempre muito interessados com a ideia e com vontade de participar” o que levou a que “este fosse um projecto aberto onde recolhemos sempre a opinião das pessoas.”

   Nélson Plácido explicou que uma das ideias a implementar será a ligação do Mosteiro de Alcobaça à Mata Nacional do Vimeiro através de dois corredores: um corredor verde que se iniciará no Mosteiro de Alcobaça passará pelo Vale das Antas e terminará no Vimeiro e outro corredor denominado corredor da Maçã, que se iniciaria em Alcobaça passaria pelo Acipreste e terminaria no Vimeiro, e cujo autor da ideia foi o responsável da Associação de Produtores da Maçã de Alcobaça, Jorge Soares.

   Outra das ideias apresentadas será a criação de percursos temáticos, como por exemplo o da água, onde espaços como a Pena da Gouvinha seriam recuperados e reabilitados. A implementação de estufas no local com destino à educação didáctica das crianças também faz parte do projecto, bem como a recuperação do lagar do Vale das Antas ou mesmo da antiga “casa do guarda”, situada na localidade do Gaio, tendo esta última recuperação como objectivo ser “uma nova entrada na Mata”, explicou o engenheiro.

   Segundo Nélson Plácido, os 270 hectares da Mata do Vimeiro, que remontam à época dos Monges em Alcobaça, “podem e devem ser estudados e requalificados”, já existindo escolas superiores interessadas em desenvolver aqui projectos de investigação, como por exemplo o Instituto Politécnico de Castelo Branco, tendo os elementos responsáveis pela investigação já visitado a Mata do Vimeiro.

   Fazem parte deste projecto a Câmara Municipal de Alcobaça, a Junta de Freguesia do Vimeiro, a Autoridade Nacional Florestal, os bombeiros Voluntários de Alcobaça, os escuteiros, a associação de caçadores do concelho, a Santa Casa da Misericórdia do Vimeiro, os proprietários, entre outros.

   Após a apresentação do projecto, realizou-se uma visita à Mata Nacional do Vimeiro, onde foi possível observar na zona da Mata da Roda, os viveiros onde antigamente os trabalhadores da Mata cultivavam novas espécies e guardavam as suas ferramentas, bem como observar a diversidade de plantas existentes e os trabalhos de limpeza que têm vindo a ser efectuados.
04-04-2011
(7Abril.12h14') região de cister publicou assim:

Mata Nacional do Vimeiro é um laboratório vivo




Até ao momento, e fora raras excepções, a Mata Nacional do Vimeiro não passava de uma simples floresta. Apesar da sua potencialidade e riqueza natural, não lhe era dado o devido valor.

O cenário parece ter mudado com a criação do Centro de Interpretação Florestal da Mata do Vimeiro, que une a Câmara de Alcobaça e a Autoridade Florestal Nacional (AFN) e que tem como objectivos valorizar, preservar e potenciar a Mata. O protocolo de colaboração foi assinado, na manhã de sábado, na associação Triângulo Verde, na freguesia do Vimeiro.
"Isto [a Mata] é um mimo", disse Armando Torres, presidente da AFN, acrescentando que "é uma mata variada que tem capacidade de gerar receita".
Além do aspecto económico, Armando Torres salientou as potencialidades educativas da floresta: "É um espaço para os miúdos aprenderem, ao mesmo tempo que estimulam os sentidos. Trata-se de um laboratório de ciência viva".
Paulo Inácio, presidente da Câmara, defendeu que o "ambiente é uma peça fundamental para a criação de riqueza e emprego" e, consequentemente, para o "desenvolvimento do concelho".
Consciente da riqueza dos 270 hectares da Mata Nacional, o presidente da Junta, Daniel Subtil, referiu que "fazer alguma coisa pela floresta já é bom, nomeadamente a nível de lazer".
O estudo para a Mata foi desenvolvido pelos engenheiros Grabriela Carreira e Nélson Plácido e visa pôr em funcionamento o Centro de Interpretação Florestal da Mata do Vimeiro. O projecto tem como objectivos desenvolver projectos de investigação, promover acções de sensibilização e diversificar a oferta cultural e de natureza. Para tal, terá como valências a educação florestal e ambiental; a produção de plantas autóctones e aromáticas; investigação; lazer; incubadora de empresas agrícolas. Segundo Nélson Plácido, "todas as empresas contactadas mostraram-se interessadas em colaborar e muitas ficaram empolgadas com a ideia de ter uma relação directa".Serão ainda criados dois corredores verdes que vão ligar a Mata ao Mosteiro. A criação de percursos temáticos, como o da ‘Água’, acabará por reabilitar locais, por exemplo, a Pena da Gouvinha. A ideia passa também por recuperar a estufa, o lagar do Vale das Antas, a casa do guarda.

Luci Pais
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22/01/2010


Sobra a Mata do Vimeiro...Prof. António Maduro escreveu no blogue




Há 12 anos que temos pressionado a maioria PSD...

Este texto do grande alcobacense é uma bela arma...
Acho que falta a ligação que tenho feito ao insigne Joaquim Vieira Natividade...

quarta-feira, 20 de Janeiro de 2010

M166- A MATA DO VIMEIRO

A Mata do Vimeiro
Mais uma das candidaturas de Alcobaça às 7 Maravilhas Naturais de Portugal
O maior espaço de mata de folhosas dos Coutos de Alcobaça no século XVIII localizava-se em torno do lugar do Gaio (Vimeiro), com uma circunferência calculada que ultrapassava a légua e meia.
Estas matas estavam adstritas à Granja/Quinta do Vimeiro. Como nos elucida o Corregedor de Alcobaça, no seu relatório sobre as matas do Mosteiro, estas confinam umas com as outras, dividindo-se “naturalmente pela sua configuração em talhões”. Temos então quatro matas que se abraçam. A mata do Gaio, a da Roda, a da Ribeira e a das Mestras ou Mestas. A sua área total compreende 366,71 hectares, ocupando destes a mata do Gaio 109,45 hectares, a da Roda 103,40, a do Canto e da Ribeira 57,49 e a das Mestras 96,37.
O relatório do corregedor dá-nos preciosas indicações sobre a natureza e qualidade deste coberto florestal. Diz-nos que as matas são “quasi todas de madeira de carvalho e tem muito pouco sobro”. A excepção vai para a mata das Mestras (Santa Catarina), em que o carvalho português surge consociado com o sobreiro em proporção equivalente.
Com a saída da Ordem cisterciense em 1833 a integridade das matas deixa de ser garantida tornando-se um alvo fácil dos barões do liberalismo. A gestão capitalista do solo ao procurar o lucro imediato rompe com o antigo ordenamento senhorial.
As matas sofrem duras intervenções com os cortes para o arsenal da marinha, a actividade dolosa dos carvoeiros, a extracção da casca para a indústria de curtumes, a procura de lenhas pelos povos, as clareiras abertas na mata que os camponeses aproveitam para amanho, uma política predatória que começa a inviabilizar a recuperação natural da mata.
Nas décadas de 40 e 50 do século XIX esta floresta conhece uma das maiores sangrias deixando à mata do Gaio apenas 366 carvalhos. Esta hecatombe ecológica dita a mudança do regime de exploração. Do alto fuste passa-se ao sistema de talhadio. A monocultura, outrora sustentável, ameaça, agora, exaurir o solo. As revoluções (cortes) de 20 em 20 anos esgotam os nutrientes, a esmoita e as raspas da camada superficial também contribuem para a atrofia do carvalhal, o oídio dá uma ajuda a este cenário de decrepitude, as toiças morrem e as feridas na mata avolumam-se irremediavelmente. As suas madeiras vão ainda sentir os graves derrotes decorrentes da conjuntura económica da primeira guerra mundial (que de igual forma vai castigar o olival monástico das faldas da Serra dos Candeeiros), a concorrência de novas espécies como o pinheiro-bravo, o pinheiro manso, o castanheiro, o eucalipto e, por último, a pressão da pomicultura.
O que resta das antigas matas do Vimeiro tem de ser preservado, usufruído e animado. Estes espaços têm de ser cuidados não só para serem rentáveis economicamente, mas para se disponibilizarem como zonas de recreio numa aproximação salutar entre o homem e a natureza. O património florestal é também um património da humanidade e a pequenez do homem é evidente face à majestade de um carvalho secular.
António Maduro
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06/03/2009


Mata do Vimeiro e MNacional da Floresta

--------- REUNIÃO COM A AUTORIDADE FLORESTAL NACIONAL (AFN) –
MATA NACIONAL DO VIMEIRO – INFORMAÇÃO – Reuniram no dia 19 fev…Vereador Vinagre, José Alho pela AFN, Eng.ª Gabriela Carreira pelo G. Técnico Florestal.
Vão fazer plano de gestão (Eng.º Jorge Gonçalves +…)
MBem. A CDU já tinha defendido que deve ser a Câmara Municipal de Alcobaça a assumir a gestão da Mata Nacional do Vimeiro, em parceria com os técnicos florestais, com a Junta de Freguesia do Vimeiro e não acha mal que as JFCela e de Alfeizerão tb porque tb são confinantes com aquele bem florestal.
Há que aproveitar esta oportunidade para colocar o património ao serviço e "fruição das pessoas". É que, além da beleza, a Mata possui outros atractivos como os estudos científicos realizados do alcobacense Joaquim Vieira Natividade.

A nova legislação abre a possibilidade aos privados de passarem a administrar as florestas do Estado.
+1 sugestão para desenvolverem se acharem bem:
- O município vizinho tem bem encaminhado o processo de criação do Museu Nacional da Floresta, no Engenho. Comboio americano. Rodados de madeira. Estação de caminho de ferro de SMPorto.
O nosso município devia aproveitar esta vizinhança e a nossa força de floresta para entrar na parceria…
***
19mar2009
sugeri ao pelouro do ambiente e ao Vereador José Vinagre que alguém da câmara fosse à MGrande no dia 21.3.2009:
N O T A À C O M U N I C A Ç Ã O S O C I A L
Marinha Grande, 16 de Março de 2009
Exmos. Srs.,
A Câmara Municipal de Marinha Grande informa:
Sensibilização para a protecção do Pinhal do Rei
Comemorações do Dia Mundial da Floresta
A Câmara Municipal da Marinha Grande promove o "Colóquio sobre Floresta"
e o lançamento das segundas edições de "Fauna e Flora do Ribeiro de São
Pedro de Moel", a terem lugar no Auditório do Museu do Vidro, na Marinha
Grande, no dia 21 de Março de 2009 (sábado), pelas 14h30, no âmbito do Dia
Mundial da Floresta.
A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal, em colaboração com a
Autoridade Florestal Nacional e a Vertigem . Associação para Promoção do
Património. A entrada é livre.
O colóquio e o lançamento das edições de Fauna e Flora inserem-se no
âmbito do vasto programa de actividades que é desenvolvido de 16 a 27 de
Março, para assinalar o Dia Mundial da Floresta.
O programa a ter lugar no dia 21 de Março é o seguinte:
Programa
14h30 Abertura
15h A Mata Nacional de Leiria Unidade de Gestão Florestal do Centro
Litoral/AFN (a confirmar)
15h15 Dinâmica dunar do Pinhal do Rei José André
15h30 Répteis e anfíbios do Pinhal do Rei Raquel Ribeiro e Sara Rocha
15h45 Flora vascular do Pinhal do Rei Paulo Alves e José Macedo
16h O projecto do Museu Nacional da Floresta Equipa do MNF
16h15 Visita guiada pelos convidados presentes (ao Ribeiro de São Pedro de
Moel)
A participação é gratuita.
Sem mais assunto, colocamo-nos à disposição para qualquer esclarecimento.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Cláudia Filipe
Assessoria de Imprensa
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6mar2009
--------- REUNIÃO COM A AUTORIDADE FLORESTAL NACIONAL (AFN) –
MATA NACIONAL DO VIMEIRO – INFORMAÇÃO – Reuniram no dia 19 fev…Vereador Vinagre, José Alho pela AFN, Eng.ª Gabriela Carreira pelo G. Técnico Florestal.
Vão fazer plano de gestão (Eng.º Jorge Gonçalves +…)
MBem. A CDU já tinha defendido que deve ser a Câmara Municipal de Alcobaça a assumir a gestão da Mata Nacional do Vimeiro, em parceria com os técnicos florestais, com a Junta de Freguesia do Vimeiro e não acha mal que as JFCela e de Alfeizerão tb porque tb são confinantes com aquele bem florestal.
Há que aproveitar esta oportunidade para colocar o património ao serviço e "fruição das pessoas". É que, além da beleza, a Mata possui outros atractivos como os estudos científicos realizados do alcobacense Joaquim Vieira Natividade.

A nova legislação abre a possibilidade aos privados de passarem a administrar as florestas do Estado.
+1 sugestão para desenvolverem se acharem bem:
- O município vizinho tem bem encaminhado o processo de criação do Museu Nacional da Floresta, no Engenho. Comboio americano. Rodados de madeira. Estação de caminho de ferro de SMPorto.
O nosso município devia aproveitar esta vizinhança e a nossa força de floresta para entrar na parceria…