10/03/2014

7.628.(10mar2014.8.38') Habitação Social...

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7feVER2018
PCP - GRUPO PARLAMENTAR
As questões da Habitação são fundamentais para os portugueses.
Em média mais de cinco famílias por dia são despejadas da sua habitação porque os seus rendimentos não permitem pagar os elevados valores de renda. Esta é a realidade e é resultado da alteração ao novo regime do arrendamento urbano imposto por PSD e CDS. Na prática nunca foi uma lei para a promoção do arrendamento urbano (não há registo de os contratos de arrendamento terem aumentado), mas sim uma lei de despejos, devido à introdução de mecanismos vários para facilitar o despejo, como a criação do Balcão Nacional do Arrendamento, mas que verdadeiramente só trata de despejos de uma forma administrativa e cega. É uma verdadeira Lei dos Despejos, da qual resulta a negação do direito à habitação, o despejo sumário de milhares e milhares de famílias das suas habitações, o despejo de centenas de coletividades e o encerramento de inúmeras micro, pequenas e médias empresas, estabelecimentos dos mais diversos sectores, do comércio e serviços à restauração, da indústria à hotelaria.

A publicação do Decreto-Lei nº 166/93, de 7 de maio, determinou o regime da renda apoiada. Apesar de procurar responder ao desiderato da uniformização de diversos regimes de arrendamento aplicados aos imóveis destinados à habitação social, detidas pelo Estado, quer pelos seus organismos autónomos ou institutos públicos, pelas autarquias, quer pelas instituições particulares de solidariedade social, desde que com apoio financeiro do Estado, e de introduzir o chamado preço técnico, com o objetivo de impedir o crescimento da renda para valores especulativos, que considerámos positivo, ficou muito aquém nos critérios de cálculo da renda. Critérios de cálculo de renda que PSD e CDS não resolveram com a imposição da Lei n.º 81/2014, de 19 de dezembro.
O Grupo Parlamentar do PCP honrando o compromisso que assumiu de acompanhamento destas questões, dando continuidade à sua intervenção e respondendo às necessidades das famílias e na garantia do direito constitucional à habitação, propõe no presente projeto de lei a alteração ao regime do arrendamento apoiado, centrando as suas propostas na alteração dos critérios para o cálculo do valor de renda, nomeadamente a exclusão de rendimentos não permanentes, algumas 5 prestações sociais e a taxa social única na consideração do rendimento líquido; a indexação das deduções e majorações ao salário mínimo nacional; uma maior majoração para os idosos e a determinação da taxa de esforço máxima em 15%.

A imposição do anterior regime da renda apoiada por anteriores Governos PS e PSD/CDS (inicialmente o Decreto-Lei n.º 166/93, de 7 de maio e posteriormente a Lei n.º 81/2014, de 19 de dezembro) conduziu a aumentos brutais do valor de renda. Há registo de agregados familiares que viram o seu valor de renda aumentar para montantes na ordem dos 200€, 300€ e até de 400€. Aumentos com percentagens de 400%, 600% e até mais de 1000%, o que é incomportável para estas famílias.
Atendendo à situação económica e social das famílias que residem em habitações que estão sob a gestão do IHRU, o Governo deve intervir de forma a evitar o seu despejo, impedir a perda da habitação e garantir o direito à habitação. Por isso, o Grupo Parlamentar do PCP propõe o presente Projeto de Resolução, recomendando ao Governo que adote um conjunto de procedimentos e de medidas que permitam solucionar o problema exposto, nomeadamente encontrar uma solução face à situação de incumprimento em que muitos moradores se encontram e aplicando-lhes a lei em vigor.

Para conhecimento, junto enviamos as três iniciativas legislativas apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PCP:
- Projeto de Lei n.º 770/XIII/3.ª – Revoga a revisão do regime jurídico do arrendamento urbano aprovado pela lei n.º 31/2012, de 14 de agosto;
- Projeto de Lei n.º 771/XIII/3.ª – Alteração ao Regime do Arrendamento Apoiado para habitação,
- Projeto de Resolução n.º 1301/XIII/3.ª – Adoção de medidas excecionais para solucionar a situação de incumprimento dos moradores nos bairros sociais de propriedade do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbano.

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Ramos
Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do PCP
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2abriil2015
CMViseu
Via:
http://www.diarioviseu.pt/noticias/familias-recebem-340-mil-euros-para-melhorar-habitacoes

Famílias recebem 340 mil
euros para melhorar habitações

Autarquia entregou ontem os cheques às 52 famílias beneficiadas e criticou o afastamento do Governo neste tipo de apoio. No próximo ano, o orçamento será reforçado em 80 mil euros
Jornalista: 
Catarina Tomás Ferreira
Edição de: 

Combater a precariedade e ajudar as famílias a melhorar as suas condições de habitabilidade são os objectivos do programa Viseu Habita, no âmbito do qual 52 famílias do concelho de Viseu receberam ontem cheques para reabilitarem as suas casas.
O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, explicou que a entrega dos cheques (com 30 por cento do valor, sendo que o restante será entregue em tranches no decorrer das obras) foi feita na manhã de ontem, à porta fechada, para preservar “a privacidade dos cidadãos contemplados”.
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Completamente inaceitável o tempo que demora a substituir por novos inquilinos!!!
3 anos ou mais!!!
via cister.fm

ENTREGA DE HABITAÇÃO SOCIAL EM ALFEIZERÃO A 10 DE MARÇO

No exercício das suas competências ao nível habitacional, o Município de Alcobaça colocou a concurso três fogos  habitacionais que se encontravam devolutos no Bairro Social de Alfeizerão (Casal da Ponte), freguesia de Alfeizerão.
Estando os procedimentos concluídos, agendou-se a entrega das habitações para o dia 10 de março, pelas 10h, onde serão  realojadas três famílias, que irão ocupar casas de Tipologia 3 (T3). As casas em questão foram alvo de melhorias, com vista à  presente entrega.
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novidade
Região de cister na net
SOCIEDADE: Município de Alcobaça realoja famílias em bairro social de Alfeizerão

O município de Alcobaça entregou, esta segunda-feira, habitações a três famílias carenciadas, no Bairro Social de Alfeizerão, em Casal da Ponte. 
Tratam-se de três casas de tipologia T3 que foram recentemente restauradas pela Câmara e que vão realojar dez pessoas na totalidade.
“Este foi um momento muito feliz para estas famílias”, salientou Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, “pretendo apoiar mais iniciativas como esta”, adiantou, na ocasião, o autarca.
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via tintafresca.net

Paulo Inácio entregou três casas em Alfeizerão
    Município de Alcobaça quer transformar antigas escolas primárias em habitações sociais
       
    Paulo Inácio com uma das inquilinas e a vereadora Inês Silva
    O Município de Alcobaça entregou na manhã no dia 10 de março, na localidade de Casal da Ponte, Alfeizerão, três habitações sociais a três famílias daquela freguesia do concelho. As três famílias foram escolhidas com base num concurso público lançado pelo município. Na ocasião, Paulo Inácio mostrou-se satisfeito com a entrega das habitações às famílias e aproveitou a ocasião para lançar um repto aos presidentes das Juntas de Freguesia no sentido de, em caso de necessidade, transformar algumas das escolas primárias devolutas em habitações sociais.
       Na ocasião, Paulo Inácio referiu aos jornalistas que estas entregas “são momentos sempre importantes para as famílias que merecem ter uma habitação condigna”. O autarca admitiu que as três habitações sociais necessitaram de grandes arranjos, que assim “ficaram em condições e com dignidade para receber estas famílias”.

       De salientar que o concelho de Alcobaça possui habitação social na cidade de Alcobaça e nas freguesias de Martingança, São Martinho, Maiorga e agora Alfeizerão, mas Paulo Inácio pretende aumentar o seu número para, “neste momento difícil, as pessoas poderem ter um espaço com dignidade para a sua família e viverem em casas condignas”.

       O edil deixou um repto aos presidentes de Junta para, se houver alguma escola devoluta, que não seja atribuir às associações da freguesia, que possa ser transformada em habitação social, a Câmara está disponível para fazer um regulamento específico para os fregueses dessa freguesia. “Estou à espera porque respeito sempre os desejos das juntas de freguesia. Se elas assim quiserem, algumas escolas podem ser reabilitadas para esse efeito. Um desses exemplos é a escola de Vale Maceira”, adiantou.

      
                      Habitação social atribuída pela autarquia
     Segundo Paulo Inácio o processo de seleção destas famílias “foi complicado, porque há muitas pessoas a solicitarem as habitações. Houve concurso público e o júri atribuiu as casas a esses concorrentes”. Recorde-se que as habitações foram atribuídas segundo o “direito ao arrendamento de fogos de Habitação Social sob regime de renda apoiada”.

       As habitações foram atribuídas a três famílias da freguesia de Alfeizerão. Uma das casas foi atribuída a Carla Maria Silvério Saramago, de Casal da Ponte – Alfeizerão, cujo agregado familiar é composto por um adulto e um filho. A segunda habitação foi atribuída a Maria da Conceição Ricardo, de Alfeizerão, com um agregado familiar também de um adulto e um filho.

       A terceira habitação social foi atribuída a Verónica Isabel Pires dos Santos, de Casal da Ponte – Alfeizerão, com um agregado familiar de cinco pessoas, ou seja dois adultos e três filhos. Na ocasião Verónica Santos referiu aos jornalistas que “estava a viver há cinco meses e meio numa garagem, sem água e sem luz”, pelo que está “muito feliz com esta casa”.

       Mónica Alexandre
    13-03-2014
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    28agosto2013
    Habitação...requerimento informação e agendamento...(de 12nov2011!!!) nada de nada em construção
    Coloquei a questão de novo em reunião de câmara...Informação? Agendamento?
    Presidente Paulo Inácio decidiu agendar para 9set, 14.30' reunião pública.
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    2nov2012.
     Mais um sinal gravíssimo da nossa Alcobaça...entrega de casas à banca, por incumprimento das famílias.
    A prioridade das prioridades é criar emprego.
    Criar riqueza.
    tratar de todas as formas de assalto às pessoas e às famílias...
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    via cister.fm

    ALCOBAÇA LIDERA NO DISTRITO ENTREGA DE CASAS À BANCA



    Alcobaça é o concelho do distrito de Leiria onde as famílias mais entregaram, entre janeiro e setembro de 2012, as casas à banca, por falta de pagamento. 
    Segundo dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Medição Imobiliária de Portugal, em todo o distrito foram entregues aos bancos 170 imóveis, números que colocam Leiria no 11º lugar, qualquer coisa como 3,83 por cento de todas as devoluções a nível nacional. 
    Pior está Santarém, distrito que figuram mesmo entre os 10 onde o incumprimento das famílias mais se reflete na dação de imóveis às instituições bancárias.
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    21DEZ2011

    Sinais de perda para os bancos. Famílias a sofrerem!!!
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    VIA CISTER.FM

    ALCOBACENSES SÃO OS QUE ENTREGAM MAIS IMÓVEIS POR INCUMPRIMENTO





    Alcobaça é o concelho do distrito com maior taxa de incumprimento de créditos bancários para aquisição de imóveis. Incumpridores são obrigados a entregar imóveis em troca do pagamento. 
    Alcobaça é o concelho da região onde se registam o maior número de ocorrências relativas a imóveis entregues em dação em pagamento, estando o distrito no top 10 nacional no que toca à entrega da habitação em resultado de incumprimento nos créditos. 
    Os dados são da Associação dos Profissionais e Empresas de Medição Imobiliária de Portugal (APEMIP), que analisou os primeiros 10 meses do ano, com mais de cinco mil imóveis em todo o País entregues ao banco por famílias e promotores imobiliários.
     Em relação a 2010, regista-se um aumento de 18%, tendo sido o mês de Outubro o que registou o pior resultado deste ano. 
    Fonte:Diário de Leiria
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    12dez2011
    Relembro, também, que na reunião de Câmara Municipal de Alcobaça 12. dezembro.2011

    Solicitei Requerimento de Informação e de Agendamento sobre Habitação

    “A promessa de resposta a questões colocadas oralmente em sucessivas reuniões de câmara não foi concretizada, daí que passe a esta forma de Requerimento.

    Solicito, ao abrigo do art.º 68º, nº1, alínea s), do dec.169/99 com a atual redação na Lei 5-A/2002 de 11 janeiro, a informação seguinte:

    1. Qual é a situação concreta de cada bairro de habitação social?

    2. Como estamos de atrasos de pagamentos de rendas e o que é feito nesse campo?

    3. Aquando da solução de aluguer de 3 casas para as famílias de etnia cigana foi dito que havia 30 casos urgentes que tinham de merecer a atenção igual do município. Enquanto não há verbas para novas soluções porque não se agiu duma forma igual e por todo o concelho?

    4. Qual é o estudo das necessidades concelhias de habitação?

    5. Qual é a solução para as pessoas que vivem em barracas na Cova da Onça e na Lameira?

    6. Pensa a maioria PSD implementar soluções de habitação a custos controlados?

    7. Tem intenção de fomentar soluções de cooperativa(s) de habitação?
    Para além da informação solicito, ao abrigo do nº 1, do art.º 87º, da Lei 5-A/2002, de 11 de janeiro, o agendamento deste assunto para a próxima reunião ordinária de câmara, prevista para 26 de dezembro de 2012.”
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    Pelo que também solicito para a próxima reunião de câmara estas informações e este agendamento sobre a temática da Habitação



    O vereador da CDU/PCP
    Rogério Raimundo
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    Como não houve respostas...
    Vou apresentar na reunião de câmara, por escrito, requerimento de agendamento e de informação sobre esta temática!!!:

    Câmara Municipal de Alcobaça 12. dezembro.2011

    Requerimento de Informação e de Agendamento sobre Habitação

    A promessa de resposta a questões colocadas oralmente em sucessivas reuniões de câmara não foi concretizada, daí que passe a esta forma de Requerimento.

    Solicito, ao abrigo do art.º 68º, nº1, alínea s), do dec.169/99 com a atual redação na Lei 5-A/2002 de 11 janeiro, a informação seguinte:

    1. Qual é a situação concreta de cada bairro de habitação social?

    2. Como estamos de atrasos de pagamentos de rendas e o que é feito nesse campo?

    3. Aquando da solução de aluguer de 3 casas para as famílias de etnia cigana foi dito que havia 30 casos urgentes que tinham de merecer a atenção igual do município. Enquanto não há verbas para novas soluções porque não se agiu duma forma igual e por todo o concelho?

    4. Qual é o estudo das necessidades concelhias de habitação?

    5. Qual é a solução para as pessoas que vivem em barracas na Cova da Onça e na Lameira?

    6. Pensa a maioria PSD implementar soluções de habitação a custos controlados?

    7. Tem intenção de fomentar soluções de cooperativa(s) de habitação?
    Para além da informação solicito, ao abrigo do nº 1, do art.º 87º, da Lei 5-A/2002, de 11 de janeiro, o agendamento deste assunto para a próxima reunião ordinária de câmara, prevista para 26 de dezembro de 2012.
    O vereador da CDU/PCP
    Rogério Raimundo

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    via cister.fm
    CDU questiona Câmara de Alcobaça sobre as habitações sociais
    Publicado a 9 de Dezembro de 2011
    A CDU questionou a maioria social-democrata à frente da Câmara de Alcobaça sobre o processo das habitações sociais.
    «Em causa não estão apenas os casos dos elementos de etnia cigana que não têm casa, mas também outros alcobacenses que têm carências habitacionais», explicou Rogério Raimundo.
    O recente realojamento de algumas famílias de etnia cigana, que causou alguma polémica, não resolveu todos os casos de falta de habitação condigna.
    Segundo o vereador da CDU, «na Cova da Onça continuam a residir elementos desta minoria étnica, cuja situação está por resolver».
    A CDU defende que o processo das habitações sociais e realojamento dos mais necessitados deveria ser encarado pela maioria social-democrata como uma prioridade, «critério que não é assumido pelo PSD», refere o vereador Rogério Raimundo.
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    20nov2011
     Intervim na reunião de câmara 33.2011, de 18.11, reclamando pela resposta sobre habitação social
    Protesto!
    Continuo sem as respostas prometidas!
    Balanço da situação existente?
    Os casos da Quinta da Cova da Onça continuam por resolver!!!
    Respostas de aluguer aos casos de maior emergência?
    Quantos casos temos de emergência?
    Qual a resposta a curto e a médio prazo vão concretizar?
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    31ouTU2011
    INTERVIM:
    Já se passaram vários meses e continuo sem perceber qual é a resposta a 30 casos de famílias que precisavam de habitação condigna e que ainda não tiveram resposta.
    Propus a solução do arrendamento para tds enquanto não houver outras soluções para td o concelho.
    Afinal onde está o dossier desses casos?
    Vamos entrar no Inverno com esse problema por resolver?
    Estive com uma mãe que vive numa casa degradada que até falou consigo, Sr. Presidente...
    Que foi muito atencioso em Fev 2011. Que você encarregou um dos seus assessores de tratar de tudo.
    E a Jovem mãe que vive com uma filha menor não teve qualquer visita, qualquer contato telefónico.
    Vive de apoios dos pais que também são carenciados e dos empréstimos dos amigos.
    Há casos ainda piores?
    A competência da habitação é do município!
    Também continuo sem receber a informação que reclamei várias vezes:
    Como estamos de pagamento regular das rendas de todos os que estão a viver em habitação social no município.
    Todos cumprem as regras?
    Há casas que não estão utilizadas...Quantas e porque não há quem as utilize?
    Qual é o ponto da situação das casas propriedade da paróquia de Alcobaça, na Ponte Jardim? Não eram para passarem para o município?
    O que se passa com o alojamento da última família de etnia cigana em barraca na Cova da Onça?
    O que se passa com os 2 irmãos em barraca junto ao ex- SLAT?
    Presidente diz que responderá em breve às questões que coloquei.
    Tem casas para abrir concurso em Alfeizerão e na Bela Vista.
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    26Jul2011
    Intervim na  reunião de câmara ordª de 25.7.2011  questionando qual é a solução para a etnia cigana e para os 2 irmãos com problemas de saúde e tb se os contentores colocados na Quinta das Freiras tinham sido vandalizados?
    Presidente não respondeu...
    Insisti...
    Deu informação e pediu reserva.
    Intervim de novo...
    Chegou-se a consenso na câmara!!!
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    9Junho
     Preciso da vossa opinião...O + fácil é ser anti-cigano...Não são alcobacenses? E as crianças?
    Para o debate que urge fazer...

    Acho que tenho de recomendar que tenham a seguinte perspectiva:
     há crianças ali!!!
     há princípios e valores que tds dizemos que defendemos...
    há muito preconceito e muita história que anima o anti-cigano...+1 grande debate com soluções imediatas, a médio e longo prazo...
    Não são alcobacenses??? Estão todos recenseados... 
    Não estão ali 14 crianças???

     Eu estou na câmara como vereador desde 1998...ofereci-me para resolver os problemas de habitação de tds os alcobacenses...

    PSD/Sapinho não quis...
    Em 1998 eram 4 pessoas na Cova da Onça, agora são 22 + 2 irmãos com problemas de saúde mental(que não entram nos contentores)...
    PSD/ Sapinho e Estado resolveram mal o problema das barracas junto à fundação Maria Oliveira, criando o bairro da bela vista (que dava para 1 grande debate...)...

    Há 1 outro "quartel" de barracas que são fruto do "deixar andar" do PSD/Sapinho/Pinácio na Lameira...

    Há  falta de coragem política para tratar globalmente os problemas da habitação no concelho.

     Este pormenor da Cova d 'Onça 1 pequena parte do problema global...aquel'abRRaço para tds e tenhamos tds + cabeça fria para ver tds os lados do grande problema...

    Há quem tenha + culpa do que eu nesta situação...
    O povo que votou PSD desde 1997 em Sapinho e em Paulo inácio!!!
    as questões da segurança tb davam 1 grande debate...
    Há responsabilidade dos governos PS.PSD.CDS nas políticas de inclusão na sociedade destas famílias de etnia cigana...
    A questão da política de habitação tb tem responsabilidade desses partidos...

    Agora com o governo e com o município dirigidos pela mesma força política deixa de poder haver ping-pong...

    façam-me chegar a vossa opinião.solução via rogeriommr@gmail.com

    FM: 
    Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) tem várias propostas .
    Mediadores e Instituições envolvidas na integração.
    Formação e emprego.
    Criação de habitação adequada à cultura.
    Polícia.Trbunal. CPCJ. Paróquias. IPSS
    Coimbra.Idanha, Lamego, Moura , Régua, Seixal e Setúbal já têm o projecto dos mediadores a funcionar desde 2009.
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    RN:
    Parece-me que o mais importante é nunca deixar criar guetos. Já tentei ajudar a criar uma Ass. Cigana em Alcobaça, através pessoas ligadas às famílias ciganas daí, sem sucesso. Este poderia ser um 1º passo importante, acredito que nada se resolve sem dialogar.
    O que penso em 1º lugar é em dar voz e vez à população cigana, porque só a partir daí é possível uma solução melhor para ciganos e não ciganos.

    É preciso encontrar interlocutores; é preciso conhecer o sistema de justiça cigano para resolução de conflitos; é preciso saber quais as famílias ciganas "contrárias" para não provocar ainda mais problemas; é preciso conhecer expectativas das famílias ciganas; é preciso saber quantas as pessoas que estão interessadas em alternativas à vida actual e quais; é preciso encontrar mediadores não institucionais; etc., etc., etc, ..
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    PR:
    pois problemas são demais em Alcobaça e também nas suas freguesias... Os problemas com as pessoas de etnia cigana é um pau de sete bicos, que ninguém quer resolver...
    RR:
     agora não há desculpas.temos tds de encontrar a solução imediata para tds os que precisam + de habitação e a médio e longo prazo resolver os 32 casos de famílias com problemas no concelho...não são só os de etnia cigana!!!
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    TJC:"Muito simples, tratar os ciganos como outro cidadão qualquer, são seres humanos como qualquer um de nós.Toda a gente gosta de mandar palpites sem conhecer a realidade, eu, em pesquisas para escrever um conto sobre os ciganos, visitei acampamentos, bairros sociais de ciganos e vi a realidade, para os que dizem que essas pessoas não estimam as suas casas, os locais onde habitam, vão ver..."
    JM:
    Caro JC eu não disse que os ciganos não devem ser tratados como seres humanos , mas que eles devem fazer um esforço para merecerem o que Portugal tem feito por eles , disso acho que ninguém tem duvidas . Quanto à estima das casas não sou vizinho deles , mas o que ouço dizer é que o ambiente por ali deixa bastante a desejar , e quanto aos costumes deles (em Roma sê Romano).


    CLP:
    ‎"Construir habitação para todos?" Enfim... nem digo nada.

    JN:
     conheço alguns ciganos a querer comprar casa e não conseguem. Num dos casos devolveu o dinheiro, depois do negócio feito, a pedido do empreiteiro. Isto tambem serve para dizer que é frequente confundir-se a situação de pobreza com o ser-se ...cigano, o que hoje em dia é cada vez mais normal porque a profissão tradicional dos ciganos é a venda ambulante. Daqui concluo que quando alguns ciganos deixarem a situação de pobreza (pode ser por qualificação noutras profissões) não será preciso que o estado facilite a obtenção de habitação. Mas não chega



    JM:
    Para mim a batata quente está nas mãos dos ciganos que não querem mudar os seu costumes e nem sequer deixam os filhos irem à escola .

    JN:
     julgo que a batata quente está nas mãos do que desejam mais justiça social, sejam eles ciganos ou não.

    CLPJ:
    a culpa é das nossas políticas, é o "toma lá o RSI, e não nos chateies" e o "toma lá uma casa e não nos chateies". Dizem que somos todos iguais mas depois tratam as etnias de uma forma diferente. Numa família de 5 pessoas recebem mais... de 700 euros de RSI. Não há trabalho? Basta ir ao Continente de Alcobaça ver os anúncios de ofertas de trabalho. Agora, não pensam a longo prazo. As políticas de inserção social não estão a resultar. Como vai ser o futuro das crianças? É viver do RSI também?



    JN:
     Concordo. Alguns, no princípio do processo, nem queriam casas mas foram obrigados a usá-las. No que respeita a empregos é necessário 1º saber se aceitam ciganos como empregados

    CLPJ:
    mas a médio-longo prazo aceitariam, eu conheço um jovem cigano e nota-se uma grande diferença na sua mentalidade em relação à comunidade. A questão é apostar numa real inserção social. Apostar na educação dos jovens. Não podemos ser d...emagógicos e negar que uma grande parte dos ciganos tem uma tendência natural em ser subsidio-dependente e serem desonestos. O meu sogro, no seu negocio de vendas, foi roubado 3 vezes, e as 3 vezes foi por ciganos! E uma das vezes envolveu armas!!! E o meu sogro sabe que nem vale a pena ir à polícia. Tem de se criar políticas de inserção e fazer uma programaçao cerebral aos jovens para que entendam que a subsidio-dependência não compensa e a desonestidade/criminalidade também não. E saberem que todos nós fazemos parte do problema do país e temos todos de fazer parte da solução. E quanto à falta de trabalho, não seria melhor em vez de se gastar tanto dinheiro em RSIs e casas, criar uma política para empregar esse pessoal? Sei lá, criar empresas públicas (por exemplo fábricas) em que se empregam essas pessoas...Ver mais

    JN:
    Continuno a aceitar e a concordar. Até reforço a ideia de um trabalho social urgente (desde há 500 anos, quando os ciganos chegaram a Portugal). E Este trabalho social tem que ser feiro em várias vertentes e tem de ter como público alvo toda a gente, embora as comunidades ciganas tenham de ser priotárias. Talvez começando pelo convívio ...

    RR:
    estive ausente do país e sem net...regressei agora e saúdo a conversa havida...----------

    hoje 9.6.2011, no região de cister, saiu esta notícia:
    Câmara de Alcobaça recua na decisão de alojar ciganos em Évora

    Depois da pressão popular, que contestou a decisão de realojar famílias de etnia cigana na Quinta das Freiras, freguesia de Évora de Alcobaça, a Câmara recuou, na passada sexta-feira. Porém, Paulo Inácio nega que esse tenha sido motivo do recuo, dizendo apenas que a decisão pretende "preservar a imagem externa do concelho", afastando assim qualquer conotação com racismo ou xenofobia.
    Paulo Inácio, que falava para dezenas de pessoas junto aos Paços do Concelho, garantiu que as famílias não serão colocadas nos contentores que ainda se encontravam naquele local das imediações do Parque dos Monges e da Igreja Maná.
    A decisão surgiu depois de vários moradores de Évora se terem deslocado, por três vezes, à autarquia, contestando a intenção do executivo camarário em alojar, ainda que de forma temporária, três famílias de etnia cigana - num total de 19 pessoas - que hoje se encontram em barracas junto ao centro escolar da cidade.
    A última concentração popular junto à Câmara aconteceu na manhã de sexta-feira, quando o presidente da autarquia reuniu com o autarca de Évora de Alcobaça, Joaquim Pego, que tem acompanhado a situação e que defende que a solução para o problema deverá ser encontrada dentro dos limites da freguesia de Alcobaça.
    A autarquia terá de encontrar outra solução para o alojamento, já que em Setembro o estabelecimento de ensino é inaugurado no arranque do novo ano lectivo.
    Estas famílias que continuam em barracas na cidade tiveram problemas com as restantes que residiam nas imediações da Fundação Maria e Oliveira e que foram realojadas em apartamentos de habitação social em 2006. O realojamento aconteceu mais de 30 anos depois de aqueles cidadãos terem ocupado o terreno da fundação alcobacense.
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    5Junho2011
     Amanhã tenho uma reunião informal de Câmara às 11.30'
    Presidente convocou-me sem dizer a razão...
    Bem sabemos que evitou boicote às eleições de hoje, nas urnas em Évora.
    A reunião com o Presidente da Junta de Évora deu exclusão de despesas enormes.
    Gasta-se à tonta neste concelho!!!
    Sem planearem, sem ouvirem a oposição, os moradores e os autarcas das freguesias avançaram com a Quinta das Freiras...
    Quanto gastaram na colocação dos contentores?

    Era a luta previsível dos moradores da Quinta das Freiras,
    Adiou o problema da colocação de parte das  famílias de etnia cigana da Cova d'onça.
    Consta-se que agora já ouviram a Associação dos Campos da Cela e o autarca Presidente da Junta do Bàrrio:
    1.Agora há outra localização:
    junto à ETAR. onde o canil está a ser construído. Na freguesia do Bárrio, em leito de cheia...Confinante com a freguesia do Valado dos Frades, Termas da Piedade.
    Saem duma zona turística para outra???
    2. Curiosamente em freguesias não PSD!!! 2 independentes e 1 PS!
    -----------
    como habitual: agradeço que me façam chegar sugestões e críticas via
    ..................
    a reunião decorreu com muita informação do que a maioria PSD tem tentado desenvolver e, agora, com efectiva auscultação dos vereadores da oposição....
    De concreto o que podemos dizer é que estão em negociações...
    A solução Quinta das Freiras foi completamente eliminada.
    Tinham outra que ainda esperam negociações...
    ....
    Defendi as posições da CDU:
    Há 13 anos e meio que defendemos a inclusão dos problemas de Habitação social de todos os alcobacenses incluuindo os  problemas da habitação das famílias  de etnia cigana.
    Na altura eram 4 pessoas que viviam na Cova da Onça. Agora são 22 pessoas, dos quais 14 são crianças.
    NÃO CONSTA AINDA A INTENÇÃO DA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DOS 2 IRMÃOS DOENTES MENTAIS...+1 vergonha para Alcobaça..anos e anos...Ministérios da Saúde, segurança social, cãmara...instituições...junta...nada de nada!!!!
    Nunca defendemos 1 bairro exclusivo duma etnia, como é o da Bela Vista...
    Achamos que a solução global tem de ser tratada com tds.
    Consideramos que para este caso é preciso encontrar soluções de imediato e de médio prazo.
    De imediato a solução tem de ser na freguesia de Alcobaça, onde estão recenseados.
    Tem de haver solução de habitação para outras famílias carenciadas, no imediato, que não são de etnia cigana.
    A médio e longo prazo, sugerimos negociações de arrendamentos sociais, envolvimento das IPSS, Misericórdias, Juntas de Freguesia, Paróquias.
    Concordámos com 1 plano de algumas aquisições de prédios desabitados, nesta perspectiva de habitação social para tds os alcobacenses.

    Sabemos que não é problema que se resolva com paz total, com consenso generalizado.
    Vejam as experiências de outras câmaras...Bem sei que em nenhuma há solução ideal!
    Estamos dispostos a assumir em reunião de câmara formalmente uma solução nesta linha integrada com medidas imediatas e de médio.longo prazo.
    **********************************************************************************

    JLV:
    Realmente é nestas situações que devemos dizer 'só podem estar a brincar comigo!'. Para além de esquisitos ainda querem indemnizações? Qual o motivo? Serem parasitas que ganham tanto ou mais que qualquer um de nós? A diferença é que não pagam água, luz, impostos, e ainda têm tudo o que querem porque alguém se lembrou um dia que deveria ser feita a sua vontade.

    www.cister.fm
    Nenhuma das localizações propostas para reinstalar as famílias de etnia cigana, a residir na Cova da Onça, é hipótese para estas 14 pessoas.

      • JG:
         fe-no-me-nal :) lol
      • JLV: 
        Quem quer casa que trabalhe para a ter, e dinheiro com certeza que não lhes falta! Irrita-me solenemente continuar a ver que ninguém tem tomates (e perdoem-me os mais sensíveis) para mandar esses gajos embora de uma vez por todas! 
      • MFL:
        Ainda te fazem uma espera.....devem ter net e serem teus "amigos"...
      • PS:
        oh joaninha, olha que assim não levas um like do cheta, do fernando cantor e do indiano :)


      • SGG
        Feios, porcos e maus. Vá lá alguém dizer-lhes isso.

      • RS:
        Sou um bocado racista por causa destas coisas. Detesto que as minorias se aproveitem dessa condição para tirar benefícios que todos os outros não conseguem ter.

      • JAN:
         Sinceramente tb acho isto completamente surreal, mas acho k estao bem uns pros outros. edil, ciganada; por mim podem ir ambos pra outro municipio


    • RR:
      acho que tenho de recomendar que tenham a seguinte perspectiva: há crianças ali!!! há princípios e valores que tds dizemos que defendemos...há muito preconceito e muita história que anima o anti-cigano...não são alcobacenses??? não estão al...

    • Há quem tenha + culpa do que eu nesta situação...
      O povo que votou PSD desde 1997 em Sapinho e em Paulo inácio!!!
      as questões da segurança tb davam 1 grande debate...
      Há responsabilidade dos governos PS.PSD.CDS nas políticas de inclusão na sociedade destas famílias de etnia cigana...
      A questão da política de habitação tb tem responsabilidade desses partidos...Agora com o governo e com o município dirigidos pela mesma força política deixa de haver ping-pong...aquel'abRRaço
    SC:
    •  vivam os tiros que mandam nas usa varandas para relaxarem depois does árduos dias de trabalho ... vivam as antenas parabólicas ... vivam os carros ilegais e sem qualquer tipo de inspecção... enfim.. viva viva :) ... estou a pensar fazer uma encomenda para tuba, tiro de caçadeira 'ciganóide' e narrador barbudo! que acham?

    • RR: esta tua peça(não- musical) é mui violenta...vou colocar de novo esta tua posição.denúncia em conjunto com outras que receb, + outras aqui nesta postagemi e vou confrontar com o comandante da PSP!!! e com o ministro da administração interna actual e o que vier!!!insisto, de novo, junto do PCâmara, para agir e pressionar...queremos Alcobaça segura...é 1 valor essencial!!
      !

      SC:

      • Sem dúvida caro Rogério. Eu também quero andar seguro pelas ruas de alcobaça, sem estar sujeito a levar um tiro como aconteceu à umas semanas a um amigo que trabalha nos CTT de Alcobaça. Aceito e vivo muito bem com todo tipo de indivíduos, independentemente da sua nacionalidade, cor, etnia, cultura, crença ... etc ... 

      • PR:
        pois problemas são demais em Alcobaça e também nas suas freguesias... Os problemas com as pessoas de etnia cigana é um pau de sete bicos, que ninguém quer resolver...
      • RR:
        PR: agora não há desculpas.temos tds de encontrar a solução imediata para tds os que precisam + de habitação e a médio e longo prazo resolver os 32 casos de famílias com problemas no concelho...não são só os de etnia cigana!!
        !

        JE:

        • Se eles fossem obrigados a cumprir o que o cidadão comum cumpre, não teriam tempo para assaltarem, roubarem, vender droga e de se queixarem...Como é que eles podem exigir algo que não é deles?Qualquer dia algum deles lembram-se de montar a sua barraca junto ao Mosteiro, com água e luz (que o vizinho é que paga) e depois ainda vêm exigir que só saem de lá se lhe pagarem a estadia no Ritz ou no Sheraton!É preciso não ter vergonha na cara! Com os 1000€ que alguns recebem de subsidio, têm bem dinheiro para pagar as rendas e impostos que todos nós pagamos!Porque será que os carros deles nunca são inspeccionados?Outro exemplo: já alguém viu alguma cadeira para crianças nos carros deles??? Não é um problema de racismo mas sim de igualdade de direitos e repugno à impunidade!!!


        • RR:
          JE: com certeza sabe que há ladrões alcobacenses (que não são ciganos) que roubam e vendem droga...a história do direito que eles têm assenta no tempo da construção do quartel dos Bombeiros. A Câmara AD (PSD.CDS) deu esse direito...depois PS.PSD têm deixado ampliar o problema...em 98 eram 4 agora são 24!!!...concordo que é preciso tratamento igual e espero que o JE e tds que tenham casos criminais que não tenham medo de denunciar, quer sejam de etnia cigana quer de outros alcobacenses. queremos alcobaça segura!!


          EA:


          • estes seres vêm ao mundo dotados de uma imunidade que não consigo perceber, consequências, sanções são palavras que não existem para eles...porque é que se eu estiver doente tenho de esperar na sala do hospital e eles não?pq é que se tiver de ir à segurança social fico 5 horas à espera e eles não?pq é que se não pagar a minha renda sou despejada e a eles lhes dão casas?pq é que tenho de andar a pé e eles têm carros topo de gama e nem sequer trabalham (como os compram?) e com isto tudo ainda têm direito a escolher/recusar aquilo que lhes é dado. Há crianças no meio deles?Pois há, acontece que ou muito me engano ou essas crianças com o exemplo que têm em " casa" vão seguir os mesmos passos dos pais, ou não tivesse já assistido a uma cena chocante no intermarché em Alcobaça, em que duas crianças, entre os 9 e 12 anos, provavelmente, agrediam fisica e verbalmente uma senhora que fazia as suas compras, porque mais uma vez não sabem o significado de viver em sociedade e não conseguem agurdar a sua vez. São todos iguais?Talvez não, pena que só conheço os deste tipo.


          • RR:
            EA: o que enuncia são casos de polícia, de segurança, da responsabilidade de estado...subscrevo a sua opinião de que não podemos deixar andar. A segurança e a cidadania são bens básicos e valiosos para estarmos no deixar andar. Tem que haver autoridade em tds os níveis e perante tds. tratamento igual. policiamento e ordem pública na rua e nas instituições, serviços públicos...Assistiu a essa cena com 2 crianças que agrediram...O que fizeram os responsáveis do Intermarché? Identificaram as crianças? Comunicaram o caso à PSP e à CPCJ?

            JE:
             

            porque será que não vejo os advogados deles quando há contas de água e luz para pagar, quando batem nas pessoas (inclusive idosos), quando ameaçam pessoas junto da rodoviária e das escolas, quando andam com armas brancas, quando batem em agentes de autoridade??É esta Cidade que o senhor Rogério quer para si???Acho que quem os defende gosta mais deles do que da sua própria cidade. Com eles, Alcobaça nunca será Terra de Paixão.



            • RR:
              JE: Os advogados não têm essas competências. tratamento igual. Quem comete crime tem de ser tratado como criminoso! Polícia e tribunal. Justiça a sério! D'acordo no desarmamento. Pagamento de rendas, água...é a Câmara PSD que deve exigir o cumprimento do regulamento!!!...Luz é EDP

              !



    • JA: Caro Rogério, Nunca considerei o Rogério, culpado fosse do que fosse. Um vereador eleito por uma força política, que nunca teve pelouro atribuído, isto é, responsabilidade assumida na gestão da coisa pública, dentro da Câmara Municipal, jamais poderá ser responsabilizado pelo que quer que seja. Quanto à segunda parte da questão o povo ter “votado PSD desde 1997”, talvez o Rogério tenha razão, o povo lá sabe o raio das linhas com que se cose. No meu caso posso afirmar, que estou farto das “maiorias democráticas”, que se transformam em “ditaduras da maioria”, que por serem de maioria, tudo sabem e ninguém “nem mesmo quem os elegeu” precisam de auscultar, “podem cair-lhes os parentes na lama”, são os chamados “sabichões”, que tudo sabem, são os Sócrates cá do sitio, (só sabem que nada sabem, mas dentro dos que nada sabem, pensam ser dos que mais sabem…). Em relação aos ciganos a viver em Alcobaça e em particular aos da Cova da Onça, a questão que se deve levantar salvo raras excepções será: Como socializar alguém que nunca quis verdadeiramente ser socializado? Esquecem-se que se tornaram sedentários, e pretendem continuar com uma cultura ancestral própria da idade média, época em que foram um povo nómada, com todos os vícios e virtudes, que os levaram à sobrevivência. Penso sinceramente, que esta sociedade de finais do século XX e princípios do século XXI (aquela em que vivemos), tem feito um esforço enorme para os integrar, mas parece-me, que eles não estão dispostos a cumprirem as “normas”, pelas quais a sociedade moderna se rege. Mas para esta gente o tempo parou. Têm direitos, mas não deveres, hostilizam com o seu comportamento, incutindo medos e receios, através de ameaças veladas, quando não muitas vezes expressas em actos. Tudo fazem para que deles a restante população tenha medo (é a imagem de marca do povo cigano). Assim, eles recusam a convivência social, transformando-se numa etnia tribal, onde pretendem impor leis próprias, não sancionadas pelo normativo de convivência e boa vizinhança, que rege a restante população do concelho, pois desta forma adquirem mais liberdade para poderem mais facilmente viver de esquemas. Esta é sem dúvida uma estranha forma de vida, em que por lhes concedermos benefícios a mais, sem que a sua utilização seja controlada, os impelimos a de alguma forma para o parasitismo, que criticamos e condenamos. Para as mães de etnia cigana, que não trabalham, nem têm que cumprir horários de rigor, que com os nossos impostos directos e indirectos e demais taxas, que entregamos ao erário público, vamos sustentando através de Rendimento Social de Inserção, Abono de família e outros, será pedir demais, que tomem conta dos seus filhos, os eduquem socialmente, os obriguem a ter bom aproveitamento escolar, por forma a de uma vez por todas, se quebrar este círculo vicioso? São marginalizados e não se integram socialmente, por não terem formação adequada, e não têm formação adequada porque desistem de estudar. Não acredito que sejam menos inteligentes, que a restante população que os rodeia, muito menos acredito que seja um problema de DNA. Quantos de nós (não ciganos), que actualmente atravessamos sérias dificuldades, temos as benesses que são dadas a esta gente? No entanto, fomos produtores activos da riqueza nacional, foi com os nossos impostos, que esta gente viveu, e vive. Quer queiramos ou não, toda a gente tem medo deles, e eles sabem que o medo guarda a vinha. Hoje, em que a restante população maioritariamente não cigana, que criou a riqueza, que se distribuiu pela etnia cigana, se encontra desempregada, e já sem subsídio de desemprego, “é velha para trabalhar e nova para se reformar”, com ordenados em atraso que “jamais irá receber”, perdeu ainda por ganhar mais uns “euritos” acima do ordenado mínimo nacional, o subsídio de abono de família. Quem é que se preocupa com eles? Estão autorizados a ocupar terreno público do concelho para fazerem barracas? Depois de ocuparem o espaço, podem exigir à autarquia uma indemnização para saírem? Podem ir para casa de renda social, depois de se instalarem deixarem de pagar a renda? Se assim for, também eu quero ser cigano, por favor informem-me do local onde me devo inscrever. Acho que não devemos confundir a “árvore com a floresta”, mas parece-me que neste ponto estamos a confundir a “floresta com a árvore”. Cumprimentos
      __________________-
      AD:
      Brutal.............. Desculpem-me mas isto não é normal!!!!!!!!!! A Câmara vai indeminizar os ciganos para sairem da Cova da Onça ?????? Oh Sr Presidente eu tambem quero mudar de casa ....... Posso escolher o lugar ?????? Indemniza-me para eu sair daqui ???????????  RR: estás muito mal informada. consulta o meu blogue! ********************************************************************
      CR: Eu sou a pessoa menos racista que conheço, Rogério, mas, neste caso, tenho q mr lembrar do q a minha mãe me contou q se passou em St António dos Cavaleiros.... Construiram 2 prédios de appartamentos para os ciganos e deram-lhes rendas baixí...ssimas... Que eles nunca pagaram. Fizeram das banheiras hortas e dos prédios o novo bairro de barracas. Há gente q pura e simplesmente n sabe nem ker saber viver... Por outro lado lembro-me de qd eu andava na D. Pedro. Andava um rapaz cigano connosco na escola. Altamente inteligente. Queria um futuro diferente para si. A familia tanta cena foi fazer à escola q o rapaz lá desistiu por causa da vergonha... 'um pau de 7 bicos' é favor.....
      RR: há em tudo estórias positivas e outras mui negativas.temos que as conhecer. saber que nunca será consensual a solução. mas temos de caminhar para a solução e eu tb sou dos que acredito que é possivel dialogar e construir Paz, Pão, Habitação, saúde...pata tds e com tds!!! CR:  E eu também, sem dúvida alguma! Mas, por mto que queiramos, não podemos nunca.ajudar quem n ker ser ajudado. Ou msm quem queira ser ajudado mas se recuse a ajudar a ser ajudado... E, infelizmente, é a experiência q tenho... RR:  CR: é impossível mudar algumas mentalidades. mas tb temos tds de saber colocar regras básicas. Trabalhar. estudar. é difícil mas não impossível...deixar andar deu o que deu!! tenho esperança de que teremos 1 concelho solidário com tds especialmente com o melhor do mundo: as crianças...
      ********************************************************************************
      NS: Qualquer Alcobacence que tem casa, ou teve que a pagar, ou está a pagá-la ou paga uma renda. As pessoas trabalham para ter as suas coisas. Estas comuinidades a que lhe chamam minurias, vivem dos nossos impostos, recebem casas, e como pagamos para não trabalharem, tem tempo para se dedicarem a actividades criminais... E olhe que sei do que falo. São estas pessoas que tem de ser ajudadas?
      RR:   NS: acho que falta muita informação. as casas da habitação social não são dadas, são de nós tds e há regulamento e têm que cumprir regulamento e pagar renda...há mais de 30 famílias alcobacenses que não têm casa condigna e que estão a viver... muito mal. Não vivem em barracas mas muito mal...a habitação é 1 direito. quem precisa deve ser apoiado. podes ver no blogue o que a CDU propõe. NUnca tratámos a etnia cigana duma forma isolada...crime é crime e não é exclusivo dos ciganos e tb concordo que tem de haver melhor resposta policial.tribunal...tds os que precisam de ajuda devem ser ajudados. A Câmara tem 1 regulamento em que qulquer família alcobacense pode recolher esse apoio...Em 1998 eram 4 pessoas agora são 24...Há 1 situação ainda + grave do que a da Covada Onça que ainda não rebentou na comunicação social...
      **
      JM:  Um dos grande males em Portugal de hà uns anos para cá , uma certa percentagem de pessoas habituaram-se a viver sem trabalhar e alguém tem que pagar para esses . Todo o ser humano tem direito a ter uma habitação , mas deve fazer por a me...recer . Toda essa gente devia ser integrada pois à muito que fazer em portugal . O desemprego só é tão alto porque infelizmente à empresas que tem que recrutar gentes até da Asia para fazerem o que os portugueses não querem Todo o ser humano tem direito a ter uma habitação , mas deve fazer por a me...recer . Toda essa gente devia ser integrada pois à muito que fazer em portugal . O desemprego só é tão alto porque infelizmente à empresas que tem que recrutar gentes até da Asia para fazerem o que os portugueses não querem
      RR:  JM: o que escreves dava para vários e bons debates, que tanta falta a nós tds.estamos demasiado tempo em frente às tv's...Porque é que os portugeueses emigram e vêm para portugal emigrantes da Tailândia? o mundo global...a diferença de pod...er de compra...o valor do salário.moeda...a exploração desenfreada...os empresários sem escrúpulos...a legislação e a falta de fiscalização do trabalho...as novas escravaturas...voltando ao problema d'alcobaça...o direito destas famílias começou quando se construiu o quartel dos bombeiros e a câmara de então prometeu...a do PSD/Sapinho prometeu colocar na Bela Vista e junto ao hospital em habitação social.não cumpriu...o problema pequeno agora é enorme e junto a outros que ainda não vieram a público...aquel'abRRaço 1 dia conversamos com + calma...vou sair durante uns dias...
    ***
    28Maio2011
    No facebook vim a saber que a câmara vai acampar as pessoas de etnia cigana na Quinta das Freiras...
    a ser verdade o que a seguir se transcreve é +1 vergonha!!!
    "Há pouco tempo a Câmara M.de Alcobaça assinou um contrato para que a P.S.P.e a G.N.R. tivessem a sua sede nos terrenos da Quinta das Freiras,onde moro.Hoje soube que afinal vem para aqui um acampamento de ciganos que têm estado ao pé do hospital.Não sou racista,mas tenho vergonha que a nossa terra seja mandada por emergentes do nada,sem palavra,que por aqui passam e "acampam",destruindo assim tudo que de bom temos."
    -------------------
    (30Maio.11h27')
    Após reunião extraordinária de câmara de hoje, Presidente da Câmara informou e pediu opinião para soluções, sobre o problema de habitação com pessoas de etnia cigana na cova d'onça.
    Pensaram em muitas soluções mas só encontraram uma:
    contentores com casa de banho serão colocados na Quinta das Freiras, propriedade do município.
    Vereador José Vinagre diz que são contentores como os usados na empresa MRG para os seus trabalhadores: têm rodas.
    Soube via facebook que estão a endireitar um terreno na Quinta das Freiras para esse fim...
    Moradores e dono do empreendimento turístico "ECOparque dos Monges" devem estar muito satisfeitos...
    É grave!
    O que vêm aqui fazer não é auscultação, é informação da decisão que o PSD tomou sózinho!
    Em 1998 depois de muitos meses sem nada fazerem, propus que eu ficasse responsável pela solução de habitação para estas pessoas que estavam junto à Fundação Maria Oliveira, na Cova d'Onça e na Lameira...
    PSD/Sapinho não aceitou e encontrou a solução que sabemos, em parte, no Bairro da bela vista, junto aoc emitério, para as famílias junto à Fundação...Discordei da concentração e das características dos edifícios. Argumentaram que para obterem apoios do INHabitação tinha de ser assim.
    Dizem que esta solução é +1x provª.
    Vou reunir com os meus camaradas da CDU e na próxima reunião apresentarei 1 solução definitiva.
    ______________
    as opiniões:
    CP: "Bem compreendo a sua preocupação e indignação.

    Como moradora da Rua da Liberdade, a pouquíssimos metros do bairro para eles construído de raíz, indigno-me com estas decisões unilaterais. Ceder a todas as suas exigências e, viver sob o seu j...ugo e evidente impunidade, não é forma de solucionar o evidente problema social.
    Correndo o risco de soar descriminadora, um grupo de pessoas que deliberadamente se recusa a integrar na sociedade, que impõe "respeito" à força do medo e, não é punido pelas suas más acções... Não é desejável nem bem recebido em qualquer parte desta cidade.
    Chega de actos de vandalismo, ameaças e desordem.
    É hora de viverem pelas mesmas regras que os restantes. De não serem abençoados com benesses, subsídios, habitação e serviços, que todos com excepção dos mesmos, pagamos."
    "A "união" neste caso foi IMPOSTA pelo executivo da câmara, sem auscultar a oposição e população. Mas aqui a culpa é também daqueles, que teimam em eleger continuamente os "meninos" PSD para governar os destinos do concelho. "
     "Com todo o respeito que nos merecem os responsáveis pela segurança do concelho, quando escolhemos para eles não olhar, fácil é não identificar os problemas. Quando há uns meses atrás, todas viaturas do prédio tiveram múltiplos pneus furados durante a noite... a PSP não quis registar queixa e ainda foi inquirir os funcionários de uma oficina/casa de pneus , se estes seriam responsáveis, numa tentativa de incrementar o negócio. E isto com a maior "colónia" de individuos de etnia cigana a escassos passos de nós... mas a eles ninguém inquiriu!!"
    MR:
    "De qualquer forma, se há alguém que consegue levar estas questões a bom porto, confio totalmente que o Rogério será essa pessoa! Temos pena é que a Câmara de Alcobaça, para variar, mais uma vez tome decisões unilateralmente e em prol de interesses que não reflectem de modo nenhum os interesses legítimos da população!"
    "Só para esclarecer, porque considero importante ser dito, que a minha crítica apenas abrange os ciganos que vivem desde há 20, 15 anos em Alcobaça à margem da lei, mas com o conhecimento de todos, incluindo autarquia e polícia. Não estendo de modo nenhum esta crítica à etnia na sua generalidade, até porque por exemplo nas Caldas da Rainha, aí bem perto, não tive esta experiência."
     "Concordo em respeitar os costumes desta etnia, quando eles respeitarem o património e a integridade física de todos nós! Todas as culturas devem ter o seu valor reconhecido! Mas se assim é, e se eles não querem trabalhar como todos nós e fazer parte dos nossos costumes, porquê gastar dinheiro com infraestruturas, terrenos e subsídios para com estas pessoas ao invés de o gastar com a cidade e com a comunidade que cumpre as suas obrigações? Há um pormenor engraçado: desde que estou no Tribunal do Trabalho, nunca vi nenhum cigano a precisar de participar uma injustiça laboral, ou um acidente de trabalho, ou a entrar nos serviços sequer. E provavelmente nunca vou ver:))"
    LD:
    "A esses não foram cortados subsidios. Porquê? Porque se finge que não se vê que têm negócios não declarados e não colocam o dinheiro nos bancos. Assim, continuam a ter subsidios, água, luz e até exigem casinhas (que nós pagamos com os nossos impostos). Nós é que somos marginalizados. A nós são retirados os direitos enquanto a eles cada vez lhes fazem mais as vontades. Querem que respeitemos a sua cultura? Então respeitem a nossa. Arrendem casas e comam e bebam com os subsidios que lhes damos."
    ...
    "Pois é L. mas será que há gente "com tomates" para lhes mostrar que há regras? É que eles batem o pé e nós permitimos que a situação se arraste. A culpa é nossa que temos permitido isto há mais de 1 década"
    MB:
     ""Exactamente, eles não se integram porque defendem a sua cultura com unhas e dentes. "Recebem" o que de melhor há na nossa comunidade e continuam na deles, até são coerentes, e o melhor que fazemos é respeitar também !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! eu confesso o meu receio todas as vezes que tenho de passar a pé depois de estacionar o carro está sempre alguém ali deitado à sombra , não gosto, fico intimidada e atravesso sempre para o outro lado, mas isto sou só eu!!!
    " Não necessitam de lá entrar, dão-lhes tudo de mão beijada,"
    "O presidente da Câmara resolvia bem a questão: instalava-os junto à sua residência e pronto, estava resolvido e convivia com eles pacificamente."
    "soluções concretas? Aqui vai: coloquem-nos a fazer trabalho comunitário quando recebem subsidios; fiscalizem os que vendem em terrados que não pagam (mesmo em frente à CMA e se não estiverem colectados passem as coimas que passam aos outros...; se estiverem em vendas clandestinas retirem os subsidios; façam com que arrendem casas tal como os de outras etnias e obriguem-nos a pagar água e luz. Os que trabalham e pagam impostos não têm de andar a sustentar fingimentos e teatros. Se somos todos iguais que sejamos, não só nos direitos mas também nos deveres. A CMA não tem obrigação de lhes dar casas. A Segurança social que tenha coragem de fiscalizar e arranjar soluções PARA TODOS os que REALMENTE PRECISAM!
    LP:
    "Com o devido respeito, pelas autoridades locais, salvo raras excepções nós já sabemos que surgem de vez em vez alguns exageros de zelo,quanto á etnia em referencia,são seres-humanos que devemos respeitar, embora estes tenham que ser tambem responsabilizados pelos seus actos.entra de novo a autoridade,que fexa a pestana a algumas situações de flagrante."
    ...
    "É verdade,seria desonesto da minha parte não concordar com alguns dos comentários,ainda assim sempre direi que temos que rever alguns dos nossos comportamentos,em relação a todos os ciganos ,incluindo os de cara lavada,cabe á sociadade EDUCAR CIVILIZAR E APOIAR COMK REGRAS BEM DEFINIDAS( DEVERES A CUMPRIR PARA OBTER POSTERIORMENTE DIREITOS DE CIDADANIA etcetc."
    -------------
    FM:
    "...vi o texto sobre a questão dos ciganos, quinta das freiras.Parece que já não é aí. Não sei se percebi bem. Atenção:independentemente da solução que venha a ser adoptada,a posição tomada por aqueles moradores tresanda a racismo.Ouvi há dias na rádio Cister que estão dispostos a fazer justiça pelas próprias mãos!!! A Câmara deve estudar as diversas experiências que decorrem  em várias cidades  e adoptar uma solução pedagógica,integradora e a médio ou longo prazo.Um abraço,F
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    cister.fm noticiou em 1.6.2011

    POPULARES CONTRA MUDANÇA DE CIGANOS PARA QUINTA DAS FREIRAS


     A Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) suspendeu a decisão de transferir as 4 famílias de etnia cigana da Cova da Onça para a Quinta das Freiras. 
    A decisão surge na sequência dos protestos por parte de meia centena de moradores, terça-feira de manhã, contra a decisão da autarquia. 
    O presidente da Câmara propôs a mudança daquelas famílias para três contentores, que seriam dotados de água potável e eletricidade, localizados na Quinta das Freiras, de forma a resolver o problema actual com o Centro Escolar de Alcobaça. 
    O abandono da transferência dos ciganos para um novo local de residência foi comunicada aos manifestantes pelo presidente da Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça, que esteve toda a manhã desta terça-feira reunido com o presidente da Câmara sobre este assunto. Paulo Inácio não apareceu aos manifestantes, postura que não foi bem vista. 
    Cá fora, os populares disseram que se não tivessem iniciado pressão junto do poder local, “os ciganos já estariam na Quinta das Freiras”, sem que um responsável político se explicasse, antes, aos moradores daquela localidade. 
    Entre os vários argumentos para rejeitar a transferência dos novos vizinhos para o local está o “Parque dos Monges”. A nova vizinhança poderia, segundo disseram, afectar a imagem daquele complexo turístico, ao mesmo tempo que estariam a contribuir para a insegurança das crianças que irão frequentar o espaço.
    Outro dos motivos apontados pelos populares prende-se com a não existência de diálogo prévio por parte da Câmara Municipal de Alcobaça com os moradores dos lugares de Capuchos e Chiqueda, e com os empresários daquele avultado empreendimento turístico e cultural.
    Por seu lado, o advogado das quatro famílias de etnia cigana, a residir junto ao novo Centro Escolar de Alcobaça e que estariam para mudar de local de residência, afirmou que a decisão de as levar para a Quinta das Freiras foi do agrado da comunidade, que, antes, tinha recusado mudar-se para o Bairro da Bela Vista, argumentando má vizinhança com os que já lá residem. 
    A pressão para reunir as condições que permitam abrir em Setembro o novo Centro Escolar de Alcobaça levou a Câmara a disponibilizar três contentores na Quinta das Freiras para onde deveriam ser enviadas estas famílias. Segundo explicou Paulo Inácio, a transferência seria “provisória e imperativa” devido à proximidade do novo ano letivo. 
    Apesar de adiada, a mudança das quinze pessoas de etnia cigana para um novo local terá de se concretizar em breve para que se possam efectuar os arranjos exteriores do Centro Escolar de Alcobaça.
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    tintafresca.net publicou no dia 1.6.2011

    Alcobaça
      Populares manifestam-se contra a deslocação
      de comunidade cigana para o Casal da Ortiga
        

      Populares do Casal de Ortiga manifestaram-se
       junto aos Paços do Concelho
      Meia centena de populares manifestaram-se, na manhã do dia 31 de Maio, junto à Câmara Municipal de Alcobaça contra a prevista deslocação de uma comunidade de cerca de 40 ciganos, actualmente a habitar num acampamento no centro da cidade, junto ao novo Centro Escolar de Alcobaça, para a localidade de Casal da Ortiga, na Freguesia de Évora de Alcobaça.

         Segundo um dos manifestantes, as pessoas decidiram manifestar-se porque “foram confrontadas com uma situação e não informadas ou consultadas” e “estão descontentes face à ocupação de um terreno que está classificado” e que se encontra junto à Quinta das Freiras e junto ao denominado Bosque dos Monges, que irá acolher um espaço de turismo, “através da colocação naquele espaço de vários elementos de etnia cigana”.

         De acordo com a mesma fonte, “as pessoas compreendem o problema”, mas “estão descontentes” e consideram que “não é com a colocação ali das famílias de etnia cigana que o problema vai ficar resolvido”. Por outro lado, “os populares estão revoltados com a Junta de Freguesia e com a Câmara Municipal” e, apesar de admitirem que “o problema existe”, consideram que “não é colocando o lixo debaixo do tapete que se resolve”. A população está “revoltada por ter sido confrontada com uma decisão” e por “não ter sido consultada” e “as pessoas têm medo e exigem das autoridades a protecção de pessoas e bens”. 
         


      Populares estão descontentes com decisão do município 
         O caso não é pacífico e os populares, enquanto se encontravam junto ao edifício da Câmara Municipal, foram “insultados por elementos de etnia cigana que os chamaram de racistas”. A população conseguiu ser recebida pelo presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, para explicarem o seu ponto de vista mas, segundo a nossa fonte, “o que transpareceu foi que já havia uma decisão tomada.” No entanto, foi “dito à população que os elementos de etnia cigana eram para ir para o espaço hoje” e que “já não foram”, sendo que “durante a próxima semana se vai procurar outra solução.”

         O Tinta Fresca contactou o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, mas Paulo Inácio reservou uma tomada de posição pública para após a reunião que irá ter na sexta-feira, dia 3 de Maio, com o presidente da Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça.
      01-06-2011
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      regiao de cister d'hoje 2Junho 2011

      População contesta alojamento de ciganos
      Cerca de 40 pessoas juntaram-se, esta terça-feira, à porta do edifício da Câmara de Alcobaça, em protesto contra a intenção da autarquia de alojar três famílias ciganas na Quinta das Freiras, freguesia de Évora de Alcobaça.
      A contestação surgiu de forma espontânea e os vizinhos da Quinta das Freiras começaram a movimentar-se quando perceberam que os cidadãos de etnia cigana que hoje se encontram junto ao futuro centro escolar iam ser deslocados para um terreno municipal junto à Igreja Maná e ao Parque dos Monges. “Isto afecta não só quem vive ali como também quem tem terrenos na zona, mas o mais grave é que a Câmara tomou estas decisões em segredo”, disse uma das pessoas do grupo, que acabou por ser recebido por Paulo Inácio. O autarca garantiu que a Câmara não avançará no terreno, para aquela ou outra solução, antes de amanhã, sexta-feira, quando está prevista nova reunião com todos os contestatários daquela medida. O que é certo é que no local já estão enormes contentores com casa de banho e ar condicionado. Antes da contestação popular, a ideia foi transmitida de forma clara por Paulo Inácio: as famílias vão passar a residir em contentores, que serão instalados no terreno de propriedade municipal para onde está prevista, no futuro, a construção do quartel da Guarda Nacional Republicana. “Estamos a falar de contentores com as condições mínimas e que ficarão dotados de electricidade”, explicou o presidente da Câmara, que reconhece tratar-se de uma medida difícil, mas que “é preciso tomar”. Paulo Inácio referia-se à aproximação da abertura do centro escolar, construído ao lado do pequeno acampamento cigano na cidade. O autarca sublinhou tratar-se de uma solução provisória e que o alojamento daqueles cidadãos poderá tornar-se definitivo com a construção de um complexo de habitação social, a erguer também na Quinta das Freiras. O autarca avançou ainda que é intenção da Câmara “vedar o terreno” para “evitar problemas” e para impedir que outras famílias se instalem naquele local. O assunto foi levado a uma reunião extraordinária de Câmara, esta segunda-feira, e também causou alguma polémica junto dos vereadores da oposição. texto/foto ana ferraz pereira
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      cister.fm a 7.6 publica:

      CIGANOS DA COVA DA ONÇA NÃO ACEITAM ALTERNATIVAS DE REALOJAMENTO


      Nenhuma das localizações propostas para reinstalar as famílias de etnia cigana, a residir na Cova da Onça, é hipótese para estas 14 pessoas. 
      O advogado das famílias, Adelino Granja, visitou no início desta semana os terrenos sugeridos pela Câmara localizados no Bárrio e na Quinta das Freiras (Évora) e, no final, afirmou que “nenhum dos locais reúne as condições necessárias para o realojamento daquelas famílias”. 
      O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) reuniu no início do mês com representantes das quatro famílias de etnia cigana que residem em barracas na Cova da Onça, junto ao Centro Escolar de Alcobaça, por causa da necessidade de deslocalizar estas pessoas para um novo local. 
      Inicialmente, a autarquia propôs a Quinta das Freiras como solução, mas vários populares aí residentes contestaram publicamente a deliberação, que passava pela transformação de três contentores em habitações para estas famílias. 
      Os habitantes na Quinta das Freiras alegaram que os nossos vizinhos colocariam, em causa, o o avultado investimento no complexo turístico do “Parque dos Monges” assim como o sossego do local e a segurança das crianças que vierem a frequentar aquele equipamento. 
      Depois dos protestos, o presidente da Câmara, Paulo Inácio, voltou atrás com a sua decisão, mas foi o presidente da Junta de Freguesia de Évora quem a comunicou aos manifestantes, que se encontravam concentrados em frente ao Palácio cor-de-rosa. 
      Adelino Granja, advogado das famílias ciganas, lamenta que “a autarquia de Alcobaça tenha demorado tanto tempo a resolver a questão”, lembrando que ” teria sido melhor se tivesse aceitado a proposta da etnia cigana, que pediu uma indemnização para sair” de um terreno que é propriedade camarária. 
      “Talvez saísse mais barato à Câmara se tivesse aceitado a proposta de indemnizar os agregados familiares”, disse o advogado. 
      Para o advogado, qualquer solução que vier a ser encontrada, pela sua natureza urgente, correr o risco de obrigar a Câmara Municipal a dar uma verba superior àquela que iria gastar com a solução Quinta das Freiras, que se resumia à instalação de três contentores e respetivas instalações elétricas e de água e saneamento.
       Foto:arquivo
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      14Março2011
       A reunião pública da câmara de Alcobaça d' hoje, extra.ordem.do.dia aprovou a substituição da Drª Alzira Serrano pela Drª Isabel Vidigal
      na Comissão da Habitação de renda apoiada.
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