12/03/2014

7.641.(12mar2014.7.7') Poluição na Zona Industrial do Casal da Areia, Coz...

15noVEM2015
18h - domingo
Continua a fumarada enorme!
Continua o ruído!

Foto da GS
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+35 dias para a PELLETs realizar obras que diminuam a poluição
11mar2014
via cister.fm

NOVO PRAZO DADO À FÁBRICA DE PELLETS NO CASAL DA AREIA



A Direção Regional de Economia efetuou uma nova vistoria à fábrica de
Pellets na zona industrial do Casal da Areia e prorrogou o prazo para a
realização de obras em falta em mais 35 dias.

A Câmara Municipal de Alcobaça já foi informada da não realização ainda de
todas as obras exigidas por aquela Direção Regional, que têm como
finalidade a diminuição dos focos de poluição causados pela fábrica à
população, bem como do novo prazo para que estas intervenções se realizem.

Sobre a não conclusão do processo de obras exigido e o novo prazo dado à
empresa, o presidente da Câmara, Paulo Inácio, assegura que a autarquia
está atenta e do lado da população neste processo, recordando que foi a
autarquia “que apresentou o caso ao Ministro da Economia e chamou a direção
regional ao local para uma inspeção, em que também participou”.

“A Câmara tem exigido, desde a primeira hora, uma intervenção naquela
unidade fabril”, frisou o autarca, que foi informado pelo diretor regional
da economia “de uma segunda vistoria efetuada à fábrica, de que resultou a
constatação que uma parte das obras exigidas foi realizada, faltando o
remanescente para o qual foi, agora, prorrogado o prazo para a sua
execução”.

“A competência para a solicitar as obras é da direção geral, mas foi a
Câmara que apresentou o caso e fez com que o Ministério da Economia
atuasse”, reforça o autarca.

A Pelletsland, uma das mais recentes fábricas instaladas na zona industrial
do Casal da Areia, tem criado mau estar entre os moradores, que a acusam de
provocar poluição sonora e ambiental, e de retirar qualidade de vida a quem
ali mora.

A contínua produção da nova fábrica, a poluição sonora e ambiental são
algumas das acusações da população à fábrica.
O presidente da Junta de Freguesia de Cós, Álvaro Santo, já tinha admitido
a necessidade de serem tomadas medidas preventivas face aos problemas
causados pela nova fábrica, reconhecendo que “as queixas de moradores e
empresários vizinhos da nova fábrica têm sido cada vez mais frequentes”.
.Cister Fm
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29jul2009
Carlos Barroso fez reportagem de +1 atentado ambiental
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e o Tinta Fresca publicou:
Habitantes do Casal da Areia reclamam contra maus cheios de centro de compostagem














Leonel Oliveira tapa a boca e nariz com o lenço na boca enquanto, indica o aterro de resíduos Num abaixo-assinado, que já recolheu cerca de cinco mil assinaturas e foi entregue na Câmara Municipal de Alcobaça em 2007, é reclamado o encerramento de uma empresa do Casal da Areia que faz o tratamento de compostagem com recurso a lamas. “Vimos reclamar e exigir esforços a quem de direito, para solucionar o problema de mau cheiro intenso, a infestação de insectos e a delimitação do perímetro de segurança a que a Lei obriga”, lê-se no documento produzido há dois anos mas que ainda não teve qualquer efeito prático. Actualmente os promotores estão fartos de esperar e consideram que a empresa “deve encerrar, ou deixar de fazer tratamento com recurso a lamas mal cheirosas”. Um dos mais inconformados, por ter a casa da mãe a escassos cem metros deste Centro de Compostagem escreveu para diversas entidades em 2007, para tentar resolver o problema, denunciando que “os resíduos são poluentes, com cheiros intensos. Existem lagoas e lamas que produzem insectos, nomeadamente mosquitos, prejudiciais à saúde pública”. Leonel Oliveira, agora que a paciência chegou a um limite, denuncia que agora existe “um nevoeiro no ar quando despejam detritos. Não sei o que é, mas deve ser prejudicial à saúde. Já tivemos consequências para a saúde, nomeadamente a minha filha e o meu filho que tiveram em observação no Hospital de Alcobaça com vómitos e dores de cabeça”, afirma o morador. Este residente refere também que os habitantes do Casal da Areia “estão com dificuldades para resistir à situação criada, em particular os residentes mais próximos”. Também o proprietário de um bar e local de recreio lamenta esta situação, queixando-se que está a perder clientes e dinheiro. “A semana passada cem miúdos que vieram de Lisboa para praticar desportos, chegaram aqui e em vez de pagarem os dez euros cada um, voltaram para trás e foram para a Nazaré, porque estava aqui um cheiro insuportável de que não tenho culpa. São clientes de há quatro anos, e depois desta situação não sei de voltam”, denunciou Carlos Baptista.
Maus cheiros são insuportáveisManuela Ferreira, também afectada com esta condição, relatou que “pelas seis da madrugada é um cheiro insuportável todos os dias”. Testemunho idêntico foi prestado por Ana Morais.“Não posso ter uma porta ou janela aberta de casa. A roupa até cheira mal e tenho de a lavar várias vezes. Por vezes tenho de me ausentar da residência devido ao cheiro. Não se pode andar na rua com tanto mosquito.” Para o presidente da Junta de Cós, Álvaro Santo esta situação “é um abuso” e por isso sustenta que a empresa deve encerrar. “A empresa está a pôr em causa a população do Casal da Areia, em Alcobaça e de Fanhais, na Nazaré. O vento leva o cheiro para todo o lado. Na zona industrial todos os dias as empresas queixam-se do mau cheiro. Isto assim não pode continuar. A Câmara já tentou marcar uma reunião para terminarmos com isto, mas não tem sido fácil. A solução é não meterem aqui lamas. Se forem secos e verdes tudo bem, mas tem-se notado um abuso. Se assim continuar é melhor fechar”, informou o autarca que está ao lado da população. De todas as cartas enviadas, os promotores do abaixo-assinado obtiveram apenas duas respostas, uma da GNR, que enviou os técnicos do serviço SPENA que concluíram que “não foi verificada qualquer infracção, estando no entanto a GNR empenhada na defesa dos valores ambientais e numa melhor segurança e bem-estar das populações, pedindo que a população continue a participar utilizando o número verde ou fazer denúncias online”, algo que não aconteceu desde 13 de Março de 2008, altura em que receberam esta resposta. A segunda resposta veio da delegação de saúde pública de Alcobaça que refere que o Centro de Compostagem “possui as licenças devidas para as operações que realiza, bem como a respectiva autorização de localização emitida pela entidade competente. O tipo de resíduos que manipula pode estar na origem dos incómodos e está a ser estudado pelos responsáveis do centro de compostagem, pela CCDR-LVT, pela Câmara de Alcobaça e delegação de saúde, tendo sido optado a eliminação de determinado tipo de resíduos que estavam a manipular, para testar a melhoria da qualidade de vida da população, pelo que pensamos que tais problemas serão resolvidos”, lê-se na carta emitida a 10 de Dezembro de 2007. Contacta a empresa em questão, fonte garantiu que quer resolver o problema dos maus cheiros estando um dos três sócios no estrangeiro exactamente a tentar encontrar soluções que minimizem este impacto negativo. “Não queremos criar problemas para ninguém. Estamos a tentar arranjar um procedimento que minimize o impacto dos cheiros”, referem. Numa visita ao local foram, no entanto, detectados animais mortos e em fase de decomposição numa lagoa onde a empresa está instalada. O presidente da Câmara de Alcobaça Gonçalves Sapinho começou por referir que não se recorda de ter recebido o abaixo-assinado, mas garantiu que irá resolver a questão ambiental uma vez que é um compromisso que tem para com a população. “Não conheço, ou não tenho presente o abaixo-assinado. A Câmara inscreve nas suas preocupações em primeira linha as questões ambientais e a haver alguma situação a autarquia vai ver o que se passa e vai resolver o problema. Se a empresa se instalou é porque está legalizada. Se há situações que tenham algum processo, serão objecto de uma atenção maior” declarou.
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