16maio2015
Subscrevi a indignação do Tiago Filipe Duartesubscrevemos esta indignação...FORNOS DE CAL é uma das marcas d' ALCOBAÇA que vos abRRaça que devíamos, no mínimo, ter 1 para mostrar como foi...
Via Tiago Filipe Duarte
que faz fotogravações, documenta e se indigna assim:
Ao passar hoje por Pataias-Gare, fiquei surpreendido, revoltado e desiludido com a demolição de um dos únicos dois fornos ainda em bom estado de conservação, para a construção do que parece ser um pavilhão industrial. Este forno foi desactivado por volta de 1993/94, e a par com o forno do Grilo (último forno a laborar - desactivo em 1995), constituíam os únicos dois fornos em bom estado preservação e ainda em bom estado para a laboração, sem ser necessária uma grande intervenção.
A destruição em nome da evolução? da Industrialização? do desenvolvimento?
É desta forma que se destrói a nossa identidade e memória colectiva!!!
A destruição em nome da evolução? da Industrialização? do desenvolvimento?
É desta forma que se destrói a nossa identidade e memória colectiva!!!
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=979815912052525&set=pcb.979817368719046&type=1&theater
Perspectiva da entrada do forno demolido
Foto: Nuno Alves, 2012
Foto: Nuno Alves, 2012
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Respectiva do alpendre de armazenamento da matéria combustível dos fornos.
Ao fundo, o armazém para armazenamento da cal depois de cozida (ainda não demolida)
Foto: Nuno Alves, 2012
Ao fundo, o armazém para armazenamento da cal depois de cozida (ainda não demolida)
Foto: Nuno Alves, 2012
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16abril2015
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=979815572052559&set=pcb.979817368719046&type=1&theater
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=979815538719229&set=pcb.979817368719046&type=1&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=979815418719241&set=pcb.979817368719046&type=1&theater
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19MAIO2015
VIA REGIÃO DE CISTER
http://www.regiaodecister.pt/pt/opiniao/destruicao-de-patrimonio-industrial-em-pataias
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19MAIO2015
VIA REGIÃO DE CISTER
http://www.regiaodecister.pt/pt/opiniao/destruicao-de-patrimonio-industrial-em-pataias
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22mar2014
Paulo Grilo fez uma bela reportagem:
quarta-feira, 26 de Março de 2014
Tertúlia “Os fornos da cal”
Realizou-se ontem a primeira tertúlia “Saber à terça”, dinamizada pelo Espaço Cultural/ Biblioteca de Pataias, subordinada ao tema “Os fornos da Cal”.
Presentes como oradores estiveram Joaquim Matreiro, António Leão, António Grilo (os últimos forneiros de Pataias) e António Valério Maduro (investigador e professor no Instituto Superior da Maia, autor de trabalhos sobre os fornos da cal de Pataias). A sessão foi moderada por Paulo Grilo, neto do ántigo forneiro Joaquim Ronceiro.
Na conversa que se prolongou por duas horas, António Maduro falou dos primeiros fornos no concelho de Alcobaça, ligados à instalação dos monges de Cister e à construção da abadia. Importante foi a explicação da mudança de localização dos fornos da Serra para Pataias, associados à escassez de combustível num lado (na Serra) e à sua abundância noutro (em Pataias). Os primeiros registos de fornos em Pataias datam de meados do século XIX. António Maduro lamentou-se ainda pelo facto de o concelho de Alcobaça deixar perder o património histórico e cultural que tem, salientando as grandes potencialidades que o conjunto de fornos de cal de Pataias possui, que aliados à pedreira e a um centro interpretativo têm uma grande potencialidade em criar um interessante núcleo museológico de arqueologia industrial.
Quanto às palavras dos forneiros, entre histórias deliciosas de outros tempos (da greve dos forneiros à “campa” do Joaquim Ronceiro) e as agruras e durezas de um trabalho fisicamente exigente, foi feito um balanço quanto à importância da indústria da cal na vida económica da freguesia. Entre alguns cálculos simples, estimou-se em cerca de 400 postos de trabalho diretos e permanentes na indústria da cal nas décadas de 1920 a 1940, numa população total de freguesia de cerca de 3000 habitantes. Pelo meio, as inovações tecnológicas, a cozedura da cal e a desenforna, as pedreiras, a linha de caminho de ferro, a fábrica de cimentos e os pinhais.
Um grande momento da história de Pataias.
Seguem-se as tertúlias:
"Os quarenta anos do 25 de abril", dia 29 de abril
"Os pinhais e o camarção", dia 20 de maio
"O tecido industrial", dia 17 de junho
"O litoral", dia 22 de julho
Presentes como oradores estiveram Joaquim Matreiro, António Leão, António Grilo (os últimos forneiros de Pataias) e António Valério Maduro (investigador e professor no Instituto Superior da Maia, autor de trabalhos sobre os fornos da cal de Pataias). A sessão foi moderada por Paulo Grilo, neto do ántigo forneiro Joaquim Ronceiro.
Na conversa que se prolongou por duas horas, António Maduro falou dos primeiros fornos no concelho de Alcobaça, ligados à instalação dos monges de Cister e à construção da abadia. Importante foi a explicação da mudança de localização dos fornos da Serra para Pataias, associados à escassez de combustível num lado (na Serra) e à sua abundância noutro (em Pataias). Os primeiros registos de fornos em Pataias datam de meados do século XIX. António Maduro lamentou-se ainda pelo facto de o concelho de Alcobaça deixar perder o património histórico e cultural que tem, salientando as grandes potencialidades que o conjunto de fornos de cal de Pataias possui, que aliados à pedreira e a um centro interpretativo têm uma grande potencialidade em criar um interessante núcleo museológico de arqueologia industrial.
Quanto às palavras dos forneiros, entre histórias deliciosas de outros tempos (da greve dos forneiros à “campa” do Joaquim Ronceiro) e as agruras e durezas de um trabalho fisicamente exigente, foi feito um balanço quanto à importância da indústria da cal na vida económica da freguesia. Entre alguns cálculos simples, estimou-se em cerca de 400 postos de trabalho diretos e permanentes na indústria da cal nas décadas de 1920 a 1940, numa população total de freguesia de cerca de 3000 habitantes. Pelo meio, as inovações tecnológicas, a cozedura da cal e a desenforna, as pedreiras, a linha de caminho de ferro, a fábrica de cimentos e os pinhais.
Um grande momento da história de Pataias.
Seguem-se as tertúlias:
"Os quarenta anos do 25 de abril", dia 29 de abril
"Os pinhais e o camarção", dia 20 de maio
"O tecido industrial", dia 17 de junho
"O litoral", dia 22 de julho
A mesa da tertúlia: António Valério Maduro, António Grilo, Joaquim Ribeiro, António Vaz e Paulo Grilo
Os últimos forneiros: António Grilo "Ronceiro", Joaquim Ribeiro "Matreiro", António Vaz "Leão"
António Valério Maduro
Algum do público presente, divertido e participativo
A desenforna da cal. Anos de 1980.Fotografia cedida por Joaquim "Matreiro"
A desenforna da cal. 1983. Fotografia cedida pela Junta de Freguesia de Pataias.
A cozedura do forno de cal. 1983-84. Fotografia cedida por Paulo Grilo.
O forno de cal e o capelo, símbolo da freguesia de Pataias. Fotografia de Paulo Grilo.
A Cibra e os fornos da Vergieira em 2º plano, 1967. Fotografia cedida por Agnelo Ferreira.
interessante iniciativa
Via blogue do Espaço Cultural/ Biblioteca de Pataias e sapinho gelásio
http://bibliotecadepataias.blogspot.pt/2014/03/os-fornos-da-cal.html
A primeira conversa será sobre os fornos da cal e terá como convidados António Valério Maduro, investigador da história local com obra publicada sobre os fornos da cal de Pataias, e os três últimos forneiros, António Grilo (filho do JoaquimRonceiro), António Leão e Joaquim Matreiro.
Não falte.