05/05/2014

7.961.(5maio2014.7.17') Albert Camus

Nasceu a 7nov1913
e morreu a 4jan1960
***
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202560504488417&set=a.3570654199601.116701.1670376265&type=1&theater
***
"A vida é a soma de todas as suas escolhas!"
*
"Para muitos, a guerra é o fim da solidão. Para mim, é a solidão infinita".
***
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=140234412663320&set=a.101373709882724.3060.100000302868790&type=3&theater
Não quero ser um génio... Já tenho problemas suficientes ao tentar ser um Homem.
***
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=721551964593822&set=a.112398168842541.19928.100002170750922&type=1&theater
Quando o Homem Quer
Sim, o homem é o seu próprio fim. E é o seu único fim. Se quer ser qualquer coisa, tem de ser nesta vida. Agora sei, aliás, que embora conquistadores falem algumas vezes de vencer e de exceder, o que eles querem sempre dizer é «excederem-se». Suponho que sabem o que isto quer dizer. Em certos momentos, todos os homens se sentem iguais a um deus. É assim, pelo menos, que se diz. Mas isto vem do facto de eles terem sentido, num instante, a espantosa grandeza do espírito humano. Os conquistadores são somente aqueles homens que sentem a sua força, o bastante para terem a certeza de viver constantemente nessas alturas e na plena consciência dessa grandeza. É uma questão de aritmética, de mais ou de menos. Os conquistadores são os que podem mais. Mas não podem mais do que o próprio homem quando ele o quer. É por isso que eles nunca deixam o crisol humano, mergulhando no mais ardente da alma das revoluções.
***
Da Carmen Jácome:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200296444848159&set=a.10200122441618187.1073741827.1664920033&type=1&theater
"Outono é uma segunda primavera onde cada folha é uma flor."
***
Via Eulália Valentim:
ALBERT CAMUS
SOMOS TODOS CASOS EXCEPCIONAIS
Somos todos casos excepcionais. Todos queremos apelar de qualquer coisa! Cada qual exige ser inocente, a todo o custo, mesmo que para isso seja preciso inculpar o género humano e o céu. Contentaremos mediocremente um homem, se lhe dermos parabéns pelos esforços graças aos quais se tornou inteligente ou generoso. Pelo contrário, ele rejubilará, se se admirar a sua generosidade natural. Inversamente, se dissermos a um criminoso que o seu crime nada tem com a sua natureza, nem com o seu carácter, mas com infelizes circunstâncias, ele ficar-nos-á violentamente reconhecido. Durante a defesa, escolherá mesmo este momento para chorar. No entanto, não há mérito nenhum em ser-se honesto, nem inteligente, de nascença! Como se não é certamente mais responsável em ser-se criminoso por natureza que em sê-lo devido às circunstâncias. Mas estes patifes querem a absolvição, isto é, a irresponsabilidade, e tiram, sem vergonha, justificações da natureza ou desculpas das circunstâncias, mesmo que sejam contraditórias. O essencial é que sejam inocentes, que as suas virtudes, pela graça do nascimento, não possam ser postas em dúvida, e que os seus crimes, nascidos de uma infelicidade passageria, nunca sejam senão provisórios. Já lhe disse, trata-se de escapar ao julgamento. Como é difícil escapar e melindroso fazer, ao mesmo tempo, com que se admire e desculpe a própria natureza, todos procuram ser ricos. Porquê? Já o perguntou a si mesmo? Por causa do poder, certamente. Mas sobretudo porque a riqueza nos livra do julgamento imediato, nos retira da turba do metropolitano para nos fechar numa carroçaria niquelada, nos isola em vastos parques guardados, em carruagens-cama, em camarotes de luxo. A riqueza, caro amigo, não é ainda a absolvição, mas a pena suspensa, sempre fácil de conseguir...
Albert Camus, in 'A Queda'
___
BIOGRAFIA
Nasceu a 7 de Novembro de 1913 - morreu a de Janeiro de 1960 de um acidente de automóvel. Tinha 46 anos. Escritor, novelista, ensaísta e filósofo franco-argelino, político
" oriundo de uma família humilde de colonos franceses. O seu pai, ex-combatente na guerra franco-prussiana, morreu na Primeira Guerra Mundial, quase sem conhecer o seu filho. A sua mãe, de origem minorquina, analfabeta e quase surda-muda, teve que limpar muitas casas para alimentar os seus dois filhos.
Camus criou-se pobre, isolado e febril na colónia francesa.
Encorajado pelos seus professores, matriculou-se em Filosofia, mas a tuberculose impediu-0 de finalizar seus estudos.
Fundou uma companhia de teatro, filiou-se durante dois anos ao Partido Comunista e trabalhou como jornalista, antes de mudar-se para Paris em 1940"
.Nobel de Literatura (1957)
. Fez parte da Resistência Francesa
OBRAS:
Révolte dans les Asturies (Revolta nas Astúrias) ,1936, Ensaio de criação coletiva
L'Envers et l'Endroit (O Avesso e o Direito), 1937, Ensaio
Noces (Núpcias), 1939 antologia de ensaios e impressões
Réflexions sur la Guillotine (Reflexões sobre a Guilhotina), 1947
L'Étranger (O estrangeiro), 1942, romance
Le Mythe de Sisyphe O mito de Sísifo), 1942, ensaio sobre o absurdo
Les justes (Os justos), Peça em 5 atos, Editor Gallimard, Folio teatro,2008,ISBN 2-07-033731-6
Le Malentendu (O malentendido), 1944, Peça em três atos.
Lettres à un ami allemand (Cartas a um amigo alemão), publicadas com o pseudônimo de Louis Neuville, Editor Gallimard, collection folio ISBN 2-07-038326-1
Caligula (Calígula) (primeira versão em 1941), Peça em 4 atos.
La peste (A peste, Editor Gallimard, Coleção Folio,1972,ISBN 2-07-036042-3
L'État de siège (Estado de sítio), (1948), Espetáculo em três partes.
L'Artiste en prison (O Artista na prisão),1952 prefácio sobre Oscar Wilde.
"Actuelles (Atuais) I, Crônicas,1944-1948", 1950
"Actuelles(Atuais) II, Crônicas, 1948-1953
L’homme révolté (O homem revoltado)
L'Été (O Verão), 1954, Ensaio.
Requiem pour une nonne (Réquiem para uma freira)
La chute (A queda), Editor Gallimard, Coleção Folio,1972, ISBN 2-07-036010-5
L'Exil et le Royaume (O exílio e o reino), Gallimard, 1957 contos (La Femme adultère(A mulher adúltera), Le Renégat (O Renegado), Les Muets (Os Mudos), L'Hôte(O Hóspede), Jonas.
La Pierre qui pousse (A Pedra que brota).
Os discursos da Suécia (publicado juntamente com O avesso e o direito)
Carnets I (Cadernetas I), maio 1935-fevereiro 1942 ,1962
Carnets II (Cadernetas II), janeiro 1942-março 1951 ,1964
Carnets III (CadernetasIII), março 1951-dezembro 1959
La Postérité du soleil, photographies de Henriette Grindat. Itinéraire par René Char (A posteridade do Sol, fotografias de Henriette Grindat. Itinerário por René Char, edições E. Engelberts, 1965, ASIN B0014Y17RG - nova edição Gallimard, 2009
Les possédés (Os possessos), 1959, adaptação ao teatro do romance de Fiódor Dostoiévski
Résistance, Rebellion, and Death (Resistência, Rebelião e Morte)
Le Premier Homme (O primeiro homem), Gallimard, 1994, publicado por sua filha, romance inacabado
La mort heureuse (A morte feliz)
Vida Pessoal- dois casamentos
1934- com Simone HIE
1940- Francine Faure
__
http://youtu.be/zthGcGOMZQ0
Albert Camus: una tragedia de la felicidad
___________
"O ESTRANGEIRO "
"Como se essa grande cólera tivesse lavado de mim o mal, esvaziado de esperança, diante dessa noite carregada de signos e estrelas, eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo. Ao percebê-la tão parecida a mim mesmo, tão fraternal, enfim, eu senti que havia sido feliz e que eu era feliz mais uma vez. Para que tudo fosse consumado, para que eu me sentisse menos só, restava-me apenas desejar que houvesse muitos expectadores no dia de minha execução e que eles me recebessem com gritos de ódio."
_____________
NÚPCIAS, O VERÃO
Existe apenas um único amor neste mundo. Estreitar um corpo de mulher é também reter de
encontro a si essa alegria estranha que desce do céu para o mar. Daqui a pouco, quando me atirar no meio dos absintos, a fim de que seu perfume penetre meu corpo, terei consciência, contra todos os preconceitos, de estar realizando uma verdade que é a do sol e
que será também a de minha morte
O HOMEM REVOLTADO
“Um décimo da humanidade terá direito à personalidade e exercerá a autoridade ilimitada sobre os outros nove décimos. Estes perderão a sua personalidade, tornando-se uma espécie de rebanho, restritos à obediência passiva, sendo reconduzidos à inocência primeira, por assim dizer, ao paraíso primitivo, onde, de resto, deverão trabalhar”
*
una tragedia de la felicidad
https://www.youtube.com/watch?v=zthGcGOMZQ0&feature=youtu.be
***
o filme estrangeiro
 https://www.youtube.com/watch?v=T5qeaxu4n3A&feature=youtu.be
***
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1447651781928865&set=a.282097105151011.82379.100000521703651&type=3&theater
BIOGRAFIA
Nasceu a 7 de Novembro de 1913 - morreu a de Janeiro de 1960 de um acidente de automóvel. Tinha 46 anos. Escritor, novelista, ensaísta e filósofo franco-argelino, político
" oriundo de uma família humilde de colonos franceses. O seu pai, ex-combatente na guerra franco-prussiana, morreu na Primeira Guerra Mundial, quase sem conhecer o seu filho. A sua mãe, de origem minorquina, analfabeta e quase surda-muda, teve que limpar muitas casas para alimentar os seus dois filhos.
Camus criou-se pobre, isolado e febril na colónia francesa.
Encorajado pelos seus professores, matriculou-se em Filosofia, mas a tuberculose impediu-0 de finalizar seus estudos.
Fundou uma companhia de teatro, filiou-se durante dois anos ao Partido Comunista e trabalhou como jornalista, antes de mudar-se para Paris em 1940"
.Nobel de Literatura (1957)
. Fez parte da Resistência Francesa
OBRAS:
Révolte dans les Asturies (Revolta nas Astúrias) ,1936, Ensaio de criação coletiva
L'Envers et l'Endroit (O Avesso e o Direito), 1937, Ensaio
Noces (Núpcias), 1939 antologia de ensaios e impressões
Réflexions sur la Guillotine (Reflexões sobre a Guilhotina), 1947
L'Étranger (O estrangeiro), 1942, romance
Le Mythe de Sisyphe O mito de Sísifo), 1942, ensaio sobre o absurdo
Les justes (Os justos), Peça em 5 atos, Editor Gallimard, Folio teatro,2008,ISBN 2-07-033731-6
Le Malentendu (O malentendido), 1944, Peça em três atos.
Lettres à un ami allemand (Cartas a um amigo alemão), publicadas com o pseudônimo de Louis Neuville, Editor Gallimard, collection folio ISBN 2-07-038326-1
Caligula (Calígula) (primeira versão em 1941), Peça em 4 atos.
La peste (A peste, Editor Gallimard, Coleção Folio,1972,ISBN 2-07-036042-3
L'État de siège (Estado de sítio), (1948), Espetáculo em três partes.
L'Artiste en prison (O Artista na prisão),1952 prefácio sobre Oscar Wilde.
"Actuelles (Atuais) I, Crônicas,1944-1948", 1950
"Actuelles(Atuais) II, Crônicas, 1948-1953
L’homme révolté (O homem revoltado)
L'Été (O Verão), 1954, Ensaio.
Requiem pour une nonne (Réquiem para uma freira)
La chute (A queda), Editor Gallimard, Coleção Folio,1972, ISBN 2-07-036010-5
L'Exil et le Royaume (O exílio e o reino), Gallimard, 1957 contos (La Femme adultère(A mulher adúltera), Le Renégat (O Renegado), Les Muets (Os Mudos), L'Hôte(O Hóspede), Jonas.
La Pierre qui pousse (A Pedra que brota).
Os discursos da Suécia (publicado juntamente com O avesso e o direito)
Carnets I (Cadernetas I), maio 1935-fevereiro 1942 ,1962
Carnets II (Cadernetas II), janeiro 1942-março 1951 ,1964
Carnets III (CadernetasIII), março 1951-dezembro 1959
La Postérité du soleil, photographies de Henriette Grindat. Itinéraire par René Char (A posteridade do Sol, fotografias de Henriette Grindat. Itinerário por René Char, edições E. Engelberts, 1965, ASIN B0014Y17RG - nova edição Gallimard, 2009
Les possédés (Os possessos), 1959, adaptação ao teatro do romance de Fiódor Dostoiévski
Résistance, Rebellion, and Death (Resistência, Rebelião e Morte)
Le Premier Homme (O primeiro homem), Gallimard, 1994, publicado por sua filha, romance inacabado
La mort heureuse (A morte feliz)
Vida Pessoal- dois casamentos
1934- com Simone HIE
1940- Francine Faure

__
http://youtu.be/zthGcGOMZQ0
Albert Camus: una tragedia de la felicidad
___________
"Como se essa grande cólera tivesse lavado de mim o mal, esvaziado de esperança, diante dessa noite carregada de signos e estrelas, eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo. Ao percebê-la tão parecida a mim mesmo, tão fraternal, enfim, eu senti que havia sido feliz e que eu era feliz mais uma vez. Para que tudo fosse consumado, para que eu me sentisse menos só, restava-me apenas desejar que houvesse muitos expectadores no dia de minha execução e que eles me recebessem com gritos de ódio."
"O Estrangeiro"
***
Via Maria Elisa Ribeiro:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1155116147838286&set=a.104671869549391.10003.100000197344912&type=1&theater
"Somos Todos Casos Excepcionais
Somos todos casos excepcionais. Todos queremos apelar de qualquer coisa! Cada qual exige ser inocente, a todo o custo, mesmo que para isso seja preciso inculpar o género humano e o céu. Contentaremos mediocremente um homem, se lhe dermos parabéns pelos esforços graças aos quais se tornou inteligente ou generoso. Pelo contrário, ele rejubilará, se se admirar a sua generosidade natural. Inversamente, se disssermos a um criminoso que o seu crime nada tem com a sua natureza, nem com o seu carácter, mas com infelizes circunstâncias, ele ficar-nos-á violentamente reconhecido. Durante a defesa, escolherá mesmo este momento para chorar. No entanto, não há mérito nenhum em ser-se honesto, nem inteligente, de nascença! Como se não é certamente mais responsável em ser-se criminoso por natureza que em sê-lo devido às circunstâncias. Mas estes patifes querem a absolvição, isto é, a irresponsabilidade, e tiram, sem vergonha, justificações da natureza ou desculpas das circunstâncias, mesmo que sejam contraditórias. O essencial é que sejam inocentes, que as suas virtudes, pela graça do nascimento, não possam ser postas em dúvida, e que os seus crimes, nascidos de uma infelicidade passageria, nunca sejam senão provisórios. Já lhe disse, trata-se de escapar ao julgamento. Como é difícil escapar e melindroso fazer, ao mesmo tempo, com que se admire e desculpe a própria natureza, todos procuram ser ricos. Porquê? Já o perguntou a si mesmo? Por causa do poder, certamente. Mas sobretudo porque a riqueza nos livra do julgamento imediato, nos retira da turba do metropolitano para nos fechar numa carroçaria niquelada, nos isola em vastos parques guardados, em carruagens-cama, em camarotes de luxo. A riqueza, caro amigo, não é ainda a absolvição, mas a pena suspensa, sempre fácil de conseguir... " (...)

 in 'A Queda'

***
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=419842891516087&set=a.101399123360467.3536.100004711382895&type=1&theater
Vou-lhe dizer um grande segredo, meu caro. 
Não espere o juízo final. Ele realiza-se todos os dias.
***

https://www.facebook.com/251925724959772/photos/a.251929848292693.1073741828.251925724959772/373874789431531/?type=1&theater
"Não há que ter vergonha de preferir a felicidade."
***
https://www.facebook.com/imagensfaladas/photos/a.219921738189870.1073741828.219896998192344/276175539231156/?type=1&theater
Amar é... 
sorrir por nada e ficar triste sem motivos
é sentir-se só no meio da multidão,
é o ciúme sem sentido,
o desejo de um carinho; 
é abraçar com certeza e beijar com vontade,
é passear com a felicidade,
é ser feliz de verdade!

***

https://www.facebook.com/LuadeProverbia/photos/a.697934930240329.1073741825.337459849621174/827938747239946/?type=1&theater
"Quando procuro o que há de fundamental em mim, é o gosto da felicidade que eu encontro."
***

07 de Novembro de 1913: Nasce o escritor francês Albert Camus, autor de "O Estrangeiro", Prémio Nobel de Literatura em 1957

Escritor e ensaísta francês, Albert Camus nasceu a 7 de novembro de 1913 em Mondovi, na Argélia. Filho de um jornaleiro meio argelino, meio francês, e de uma carroceira espanhola analfabeta, cedo se revelou um estudante exemplar, ao receber, em 1924, uma bolsa de estudos para o Liceu de Argel. Aí permaneceu até 1932, fazendo parte das atividades atléticas escolares, que acabou por interromper ao contrair tuberculose inócua que lhe deixou mazelas para toda a vida.

A partir de 1935 ocupou vários postos de trabalho na capital e, depois de se filiar no Partido Comunista, conseguiu licenciar-se em Filosofia pela Universidade de Argel, em 1936. Partiu então pela primeira vez rumo à Europa, na esperança de melhorar a sua condição pulmonar, agravada pelos sopros arenosos e abrasadores do deserto do Sara.

Em 1937 publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de ensaios com o título L'Envers Et L'Endroit (O Avesso e o Direito). No ano seguinte passou a trabalhar como jornalista no Alger Républicain, chegando a fazer uma reportagem detalhada sobre a condição dos muçulmanos da região de Cábila, que lhe valeu as atenções do público e das autoridades goveramentais.

Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, Camus publicou Noces (1939), uma coletânea de ensaios que refletiam o estado de espírito consequente ao seu divórcio de Simone Hié, morfinómana com quem havia casado alguns anos antes.

Juntou-se ao movimento da Resistência Francesa e, em 1942, publicou um dos seus romances mais conhecidos, L'Étranger (O Estrangeiro), obra que havia começado a compor na Argélia antes do começo da guerra, e que dava início ao estudo do absurdo, constante no seu trabalho, e que representava a prova aparente, segundo Camus, da não existência de Deus. Também em 1942 apareceu o ensaio filosófico Le Mythe de Sisyphe: Essai Sur L'Absurde (O Mito de Sísifo), em que ajuntava o conceito do suicídio ao marasmo do absurdo (termo que havia de caracterizar a problemática existencial de toda uma geração de autores e pensadores) da vida.

Em 1943, juntamente com Jean-Paul Sartre, fundou o jornal de esquerda Combat, de que foi editor até 1947, ano em que publicou o seu terceiro romance, com o título La Peste (A Peste), uma alegoria à ocupação da França pelos Nacional-Socialistas em que os comportamentos humanos em situações extremas são cuidadosamente analisados. Rompendo pouco tempo depois com Jean-Paul Sartre, líder da corrente existencialista, Camus publicou L'Homme Revolté (1951, O Homem Revoltado), coletânea de ensaios dedicados à génese histórica do Ateísmo. La Chute (1956, A Queda) retoma pela narrativa a problemática da justiça humana, sempre em torno da célebre frase de Dostoievski: " Se Deus não existisse, tudo seria permitido".

Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1957, Albert Camus faleceu prematuramente, a 4 de janeiro de 1960, num acidente de viação ocorrido nas cercanias de Sens, em França.

Albert Camus. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
salon-litteraire.com
wikipedia (Imagens)
Ficheiro:Albert Camus, gagnant de prix Nobel, portrait en buste, posé au bureau, faisant face à gauche, cigarette de tabagisme.jpg
Albert Camus em 1957


File:Camus23.jpg
O Estrangeiro - Albert Camus
  https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/11/07-de-novembro-de-1913-nasce-o-escritor.html?fbclid=IwAR1RSipQk_TnKaNOgybL8xK4eh-LMZI4d94viC1od6G4EJPUtVwlm0WFf0E
*
morreu a 4jan1960
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/01/04-de-janeiro-de-1960-morre-o-escritor.html?fbclid=IwAR15ksqU3coi-LS0A2tRQj84KCoeXqOW0-anNmXeD6Bh9wxzwoCB6qCabgI
***

https://www.facebook.com/ChiadoEditora/photos/a.382949838286.161171.114614373286/10152599946948287/?type=1&theater
***
"Eu só quero a lua... Sei de antemão o que me vai matar. Mas ainda não esgotei tudo o que me pode fazer viver. É por isso que eu quero a lua."
in Calígula

(via Maria Sobral Velez)
 "Estamos na época da premeditação e do crime perfeito. Os nossos criminosos não são mais aquelas crianças desarmadas que invocavam a desculpa do amor. São, ao contrário, adultos, e o seu alibi é irrefutável: a filosofia pode servir para tudo, até mesmo para transformar assassinos em juízes”
( Camus diz tudo sobre o que se passa atualmente...)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10209629974820757&set=a.3570654199601.116701.1670376265&type=3&theater