3.jun.2015
PEV propôs na Assembleia da República e foi aprovado por unanimidade
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Ano de 2016 está declarado como Ano Nacional de Combate
ao Desperdício Alimentar
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Ecologista “Os Verdes” que visava a declaração, pela Assembleia da República, do ano
de 2016 como Ano Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar.
Para além desta proposta, continha ainda quinze medidas concretas, com o intuito de
colocar fortemente na agenda o combate ao desperdício alimentar, com ações eficazes,
em diversas áreas. As medidas que foram propostas não pretendem esgotar tudo o que é
necessário fazer para combater as perdas alimentares.
Porém, contribuem para dar passos, que se querem continuados e até mais abrangentes,
para os objetivos que se pretendem atingir, nomeadamente levar o Parlamento a dar um
impulso no combate ao desperdício alimentar, não ficando fora deste desígnio nacional,
social e ambiental. - See more at: http://www.osverdes.pt/pages/posts/ano-de-2016-esta-declarado-como-ano-nacional-de-combate-ao-desperdicio-alimentar-6524.php#sthash.fDsUNPHR.dpuf
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18jun2015
avante
Combate ao desperdício alimentar é um desígnio ambiental e social
http://www.avante.pt/pt/2168/assembleiadarepublica/135997/
a apresentação desta iniciativa legislativa do PEV, intitulada «Combate ao desperdício alimentar e promoção de uma gestão eficiente dos alimentos», a deputada ecologista Heloísa Apolónia defendeu que esta matéria «é um desígnio ambiental e social», reclamando o envolvimento do Governo nas acções de sensibilização pública, assim como uma nova atitude por parte do sector da restauração.
Heloísa Apolónia defendeu ainda a necessidade de os manuais escolares conterem matérias de sensibilização para o combate ao desperdício alimentar e, entre outras medidas, a adequação pelos supermercados do tamanho das embalagens às necessidades reais dos consumidores.
Ainda no que toca a medidas relacionadas com a área comercial, pugnou pelo estabelecimento de uma diferenciação clara entre produtos perecíveis com data de validade limite e outros com data indicativa sobre consumo preferencial.
«Atiram-se todos os dias para o lixo produtos ainda em bom estado de conservação só porque ultrapassam a data de consumo preferencial», lamentou.
Soberania alimentar
Acompanhando as preocupações e propostas do PEV, o Grupo Parlamentar do PCP expressou, noutro plano, a necessidade de garantir a soberania alimentar, procurando levar a auto-suficiência o mais longe possível. Trata-se de aproveitar todos os recursos disponíveis, no quadro de uma política agrícola nacional que tenha como objectivo a produção de alimentos para satisfazer as necessidades alimentares e não uma visão exclusivamente economicista da agricultura, como assinalou o deputado comunista João Ramos.
Ora essa estratégia de um ponto de vista do interesse nacional é inexistente e, pelo contrário, são os interesses económicos a orientar a produção, acusou o parlamentar do PCP, dando como exemplo o projecto de Alqueva – o maior investimento público de sempre no sector agro-alimentar – onde foi a opção de empresários espanhóis pela produção de azeite a determinar a instalação naquela área de uma imensa massa de olival.
A assumpção pelo Governo do equilíbrio da balança comercial apenas com base no valor é outro exemplo da falta deliberada de uma estratégia (orientação e objectivos) em função das necessidades do País, constata João Ramos, que alertou para o facto de esta opção «pôr em causa em larga escala a soberania do País». É que a preocupação do Governo está centrada apenas em garantir que aquilo que se exporta cobre os custos daquilo que se importa. «Basta que o País se especialize na produção de dois ou três produtos, que o resto se comprará ao exterior», sintetizou o deputado comunista, mostrando assim o pouco valor dado pelo Executivo PSD/CDS-PP ao conceito de soberania alimentar.
A importância da agricultura familiar para a sustentabilidade e equilíbrio dos recursos, num contexto em que predominam modelos de produção assentes em exploração intensiva que procuram o lucro rápido e que têm alta «capacidade de esgotamento do solo», foi também destacada por João Ramos, referindo em particular o seu papel na «diversificação cultural e de rendimentos», na produção local de produtos de qualidade que são consumidos localmente e enquanto «potencial fixador de populações».
Distribuição asfixia pequenos
Abordada com detalhe pela bancada comunista foi ainda a questão da distribuição, cujo papel chave na promoção da agricultura de cariz industrial é bem conhecido (domina, aliás, 70 por cento da actividade), ao mesmo tempo que através do esmagamento de preços vai aniquilando a pequena e média produção.
«É a face visível da normalização dos produtos, em que o calibre e o brilho valem mais do que a qualidade ou a origem do produto», referiu João Ramos, imputando a este processo de normalização a responsabilidade por «deixar de fora dos circuitos comerciais e dos circuitos de consumo quantidade significativas de alimentos».
Daí que a venda directa de produção, na perspectiva do PCP, seja uma medida de grande alcance na medida em que permitiria ao consumidor o acesso a «produtos mais frescos, tendencialmente de melhor qualidade e de origem conhecida». Além de que, frisou João Ramos, embora não sendo a solução para todos os problemas de escoamento da pequena e média agricultura, daria certamente um contributo muito positivo nesse sentido.
***Via câmara da Moita (CDU)
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Alcobaça tem os voluntários
REFOOD
https://www.facebook.com/refoodalcobaca/?fref=nf
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https://www.facebook.com/refoodalcobaca/posts/478519325669040?fref=nf
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REGIÃO DE CISTER releva:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208203438624445&set=pcb.10208203454224835&type=3&theater
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208203438384439&set=pcb.10208203454224835&type=3&theater
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via nutricionistas
http://www.ordemdosnutricionistas.pt/noticia.php?id=286
2016: O ANO NACIONAL DE COMBATE AO DESPERDÍCIO ALIMENTAR
A Assembleia da República aprovou, por unanimidade, um projeto de resolução apresentado
pelo Partido Ecologista "Os Verdes" que prevê a instituição em 2016 do ano nacional de combate
ao desperdício alimentar.
A resolução, intitulada "Combate ao desperdício alimentar e promoção de uma gestão eficiente dos alimentos",
resultou de um agendamento potestativo de "Os Verdes" e foi votada em plenário no final do debate.
Na apresentação da iniciativa legislativa, a deputada ecologista Heloísa Apolónia defendeu que o tema
do combate ao desperdício alimentar "é um desígnio ambiental e social", pediu o envolvimento do Governo
nas ações de sensibilização pública, assim como uma nova atitude por parte do setor da restauração.
Heloísa Apolónia advogou ainda que os manuais escolares devem conter matérias de sensibilização para
o combate ao desperdício alimentar e, entre outras medidas, que os supermercados devem adequar a
dimensão das embalagens às necessidades reais dos consumidores.
Ainda em relação a medidas com implicações na área comercial, a deputada de "Os Verdes" afirmou
ser necessário estabelecer uma "clara diferença" entre produtos perecíveis com data de validade limite
e outros com data indicativa sobre consumo preferencial.
"Atiram-se todos os dias para o lixo produtos ainda em bom estado de conservação só porque ultrapassam
a data de consumo preferencial", apontou.
Fonte: Lusa