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Via AVANTE
Monarquias e UE seguram Jordânia
Edição: 2324, 14-06-2018
Edição: 2324, 14-06-2018
A
Arábia Saudita, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos anunciaram,
segunda-feira, 11, que vão destinar nos próximos cinco anos cerca de 2,1
mil milhões de euros para a Jordânia. No dia anterior foi a UE a
prometer um pacote de 20 milhões de euros ao país, imerso numa crise
económica e social sem precedente recente, razão pela qual a monarquia
negociou com o FMI um programa de assistência financeira.
Contudo,
com mais de 18 por cento da população desempregada e cerca de 20 por
cento dos a viver baixo do limiar da pobreza, as medidas de
contrapartida impostas pelo FMI, designadamente o aumento da tributação
dos rendimentos singulares (entre mais 5 e mais 25 por cento) e a
redução do limite a partir do qual aqueles são tributados, foram
recebidas com revolta. Milhares de jordanos saíram às ruas em protesto
nos últimos dias obrigando o rei a demitir o primeiro-ministro e a
designar outro chefe de governo, o qual, entretanto, anunciou a
suspensão do impopular confisco.
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Pompeo com aliados no Médio OrienteEdição: 2318, 03-05-2018
O
secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, concluiu na
Jordânia, na segunda-feira, 30, uma viagem pelo Médio Oriente que o
levou também à Arábia Saudita e a Israel, os principais aliados dos EUA
na região. Em Amã, o ex-chefe da CIA conversou sobre «os esforços de paz
na Síria» e «a guerra contra o terrorismo». Em Riad, exigiu alterações
ao acordo nuclear com o Irão. Em Telavive, referiu-se a uma alegada
«escalada de ameaças do Irão contra Israel» e reiterou ao
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu todo o apoio dos EUA.
Jordânia
Edição: 2247, 22-12-2016
Quatro
homens, suspeitos de ligação aos terroristas do denominado «Estado
Islâmico», foram abatidos pelas forças de segurança, no domingo, 18, em
Karak, no Sul da Jordânia, depois de um bando armado ter atacado sítios
turísticos e morto 10 pessoas, incluindo uma canadiana.
Após
uma operação de cinco horas, forças especiais libertaram os civis
feitos reféns no castelo de Karak, uma fortificação medieval construída
por Cruzados cristãos. Mais de 20 civis e militares ficaram feridos.
Jordânia
Edição: 2062, 06-06-2013
Manobras militares envolvendo 15 mil efectivos de 18 países vão ser realizadas no país, anunciou o gabinete de Amã. Os exercícios Eager Lion 2013 prevêem a participação dos EUA, Grã-Bretanha, Barein, Canadá, República Checa, Egipto, França, Iraque, Itália, Líbano, Paquistão, Polónia, Catar, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iémene, revelou a agência Petra, que cita fonte oficial.
Recorde-se que à Jordânia chegou, nas últimas semanas, um contingente de 1500 soldados norte-americanos com o propósito confesso de aumentar o nível de resposta operacional face ao agravamento do conflito na Síria.
**Jordânia
Edição: 2035, 29-11-2012
Milhares de populares protestaram contra o aumento
dos combustíveis e exigiram reformas económicas e políticas no país. As
manifestações, particularmente expressivas na capital, Amã, repudiaram
com especial contundência as subidas de até 53 por cento no preço da
gasolina, gasóleo, gás de botija e querosene.
O governo argumenta com a necessidade de cortar na despesa pública, mas as organizações promotoras das marchas acusam as autoridades de promoverem um desastre social.
As marchas realizadas uma semana antes no país terminaram em violência, isto depois da polícia ter morto uma pessoa e ferido outras 71. A repressão resultou ainda na detenção de 158 indivíduos. De acordo com a AFP, 101 terão sido acusados de incitamento à revolta, distúrbios e participação em concentração ilegal.
**O governo argumenta com a necessidade de cortar na despesa pública, mas as organizações promotoras das marchas acusam as autoridades de promoverem um desastre social.
As marchas realizadas uma semana antes no país terminaram em violência, isto depois da polícia ter morto uma pessoa e ferido outras 71. A repressão resultou ainda na detenção de 158 indivíduos. De acordo com a AFP, 101 terão sido acusados de incitamento à revolta, distúrbios e participação em concentração ilegal.
Jordânia
Edição: 2012, 21-06-2012
Os protestos contra a inflação
nos produtos básicos e pela democratização do país prosseguiram,
sexta-feira, 16. «Em vez de aumentar os preços, o governo deveria pedir
contas aos corruptos e promover uma reforma constitucional», considerou
uma das participantes na manifestação realizada na capital, Amã, ouvida
pela France Press. Apesar dos 42 graus de temperatura, marchas semelhantes ocorreram noutras cidades do território, como Irbid, Karak e Fafileh.
Em Maio, o recém empossado governo jordano aumentou o preço da gasolina, da electricidade e de outros bens de primeira necessidade, justificando a medida com o combate ao défice das contas públicas.
**Em Maio, o recém empossado governo jordano aumentou o preço da gasolina, da electricidade e de outros bens de primeira necessidade, justificando a medida com o combate ao défice das contas públicas.
Jordânia
Edição: 1979, 03-11-2011
Milhares de pessoas exigiram reformas democráticas
e contra a corrupção numa marcha, realizada sexta-feira, na capital,
Amam. Protestos com iguais motivações terão ocorrido noutras cidades.
O rei Abdullah II substituiu, no início da semana passada, o primeiro-ministro do país. Para aplacar a contestação no território, o monarca anunciou também que o parlamento vai passar a designar o chefe do governo em seu lugar, mas a oposição denuncia a medida como uma manobra, já que Abdullah conserva o direito de veto sobre a nomeação.
**O rei Abdullah II substituiu, no início da semana passada, o primeiro-ministro do país. Para aplacar a contestação no território, o monarca anunciou também que o parlamento vai passar a designar o chefe do governo em seu lugar, mas a oposição denuncia a medida como uma manobra, já que Abdullah conserva o direito de veto sobre a nomeação.
Jordânia
Edição: 1976, 13-10-2011
Cerca de três mil pessoas participaram,
sexta-feira, dia 7, na capital da Jordânia, Aman, num protesto contra a
corrupção, o desemprego, e por melhores condições de vida.
Os populares contestaram igualmente as emendas constitucionais e as ténues reformas políticas e institucionais propostas pela monarquia, e voltaram a exigir a democratização do país.
Paralelamente, o Comité para a Protecção dos Jornalistas manifestou-se desiludido com a limitação imposta ao exercício da profissão. Em causa está uma lei, recentemente aprovada no «parlamento» da Jordânia, que pune severamente a publicação de notícias sobre corrupção.
**Os populares contestaram igualmente as emendas constitucionais e as ténues reformas políticas e institucionais propostas pela monarquia, e voltaram a exigir a democratização do país.
Paralelamente, o Comité para a Protecção dos Jornalistas manifestou-se desiludido com a limitação imposta ao exercício da profissão. Em causa está uma lei, recentemente aprovada no «parlamento» da Jordânia, que pune severamente a publicação de notícias sobre corrupção.
Jordânia
Edição: 1967, 11-08-2011
Milhares de pessoas pediram reformas no país
e acusaram os responsáveis do regime de matarem o povo à fome enquanto
roubam milhares de dinares. Corrupção, interferência nos meios de
comunicação social e perseguição do povo por parte dos serviços secretos
foram igualmente denunciadas como práticas instaladas.
No protesto, realizado sexta-feira, 29 de Julho, na capital jordana, Amã, os participantes sublinharam ainda que, «até agora, nenhuma das nossas exigências foi satisfeita» e reiteraram a urgência de mudanças políticas e económicas profundas.
No protesto, realizado sexta-feira, 29 de Julho, na capital jordana, Amã, os participantes sublinharam ainda que, «até agora, nenhuma das nossas exigências foi satisfeita» e reiteraram a urgência de mudanças políticas e económicas profundas.
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2jun2010
Cartoon de Carlos Latuff
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