Comité olímpico de Portugal
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Pentatlo moderno
Os pentatletas, quer homens, quer mulheres, têm de
desenvolver força, resistência, reflexos rápidos e concentração para
responderem à exigência desta modalidade cuja origem remonta ao período
clássico. Na Grécia antiga, competia-se com o lançamento do disco e do
dardo, o salto em comprimento, a corrida e luta livre.
Acredita-se que Pierre de Coubertain introduziu o pentatlo nos Jogos Olímpicos modernos, inspirado na lenda de um guerreiro que, para completar uma missão difícil, recorreu a todas as disciplinas que hoje fazem parte do Pentatlo Moderno.
Este conteúdo é cedido ao Ensina RTP pelo Comité Olímpico de Portugal.
http://ensina.rtp.pt/atualidade/o-que-e-o-pentatlo-moderno/Acredita-se que Pierre de Coubertain introduziu o pentatlo nos Jogos Olímpicos modernos, inspirado na lenda de um guerreiro que, para completar uma missão difícil, recorreu a todas as disciplinas que hoje fazem parte do Pentatlo Moderno.
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História
História das Olimpíadas
A história das Olimpíadas remonta à Antiguidade, apesar de tais jogos terem se popularizado mesmo na Idade Contemporânea.

Os jogos olímpicos tiveram origem na Grécia Antiga e eram celebrados na cidade de Olímpia
As Olimpíadas, ou Jogos Olímpicos,
constituem nos dias de hoje um dos eventos mais populares e
prestigiados em todo o mundo. Essa popularidade e esse prestígio
devem-se à grande conexão que as Olimpíadas têm com a massa de
espectadores que acompanham as competições tanto presencialmente nos
estádios e arenas quanto pela televisão. Entretanto, a história dos
Jogos Olímpicos é um tanto complexa. A imagem que deles temos hoje em
dia foi construída a partir do fim do século XIX, mas suas origens
remontam à Grécia Antiga.
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Origem das Olimpíadas
As Olimpíadas originaram-se por volta do século VIII a.C., no contexto da antiga Hélade, isto é, o conjunto das cidades-estado da Grécia Clássica. A realização dos jogos ocorria na cidade de Olímpia –
por isso o nome “Olimpíadas” –, para onde os cidadãos das outras
cidades peregrinavam a fim de participarem das competições. O primeiro
atleta a vencer uma prova em Olímpia teria sido Corobeu, em 776 a.C. – a prova era de corrida.
Dentro da tradição mitológica, os jogos de Olímpia foram criados pelo herói Hércules, filho do deus Zeus com uma mortal. Hércules foi obrigado pela deusa Hera a realizar doze trabalhos considerados impossíveis. O quinto desses trabalhos consistia em limpar os currais do rei Áugias,
que continha milhares de animais e não era limpo há mais de 30 anos.
Após conseguir realizar o feito, Hércules decidiu inaugurar um festival
esportivo em Olímpia, em homenagem a seu pai, Zeus.
Essa explicação mitológica organizava o
entendimento que se tinha sobre o esporte olímpico à época. Sempre que
os jogos eram abertos, havia todo um rito de sacrifício de animais a
Zeus e cada competição tinha em dada medida alguma relação com o culto a
essa divindade.
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Modalidades esportivas antigasEntre os esportes praticados nas antigas olimpíadas, estavam as corridas, chamadas de drómos, e suas modalidades. Em algumas delas, o atleta devia correr por cerca de 190 metros vestido com a armadura e as armas de um hoplita (soldado da linha de frente dos combates). Em termos de corridas, havia também as bigas e quadrigas. As primeiras eram carros de combate tracionados por dois cavalos; as segundas, por quatro cavalos. Havia ainda o péntatlhon (semelhante ao pentatlo atual), que reunia cinco esportes: 1) salto, 2) lançamento de disco, 3) lançamento de dardo, 4) corrida e 5) luta.É interessante destacar que as modalidades de lutas também eram bastante peculiares. Havia, por exemplo, a palé, que era algo próximo da atual luta greco-romana, isto é, sem socos e pontapés. Além da palé, o pýgme, comparado ao pugilato (boxe) contemporâneo, mas mais agressivo. Destaca-se ainda o mais devastador de todos, o pancrácio, que consistia em uma espécie de “vale-tudo”, que incluía cotoveladas, joelhadas, torções, cabeçadas etc.
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Restauração dos Jogos Olímpicos na modernidade
Após o fim da Hélade, no mundo antigo,
as Olimpíadas caíram no esquecimento durante séculos. Outros esportes
foram se desenvolvendo no interior de cada civilização, mas não havia
algo que tivesse a envergadura da celebração dos jogos de Olímpia. A
restauração das práticas esportivas em um festival como as antigas
Olimpíadas só foi feito na década de 1890 por um aristocrata e pedagogo
suíço chamado Pierre de Frédy, mais conhecido como Barão de Coubertin.
O Barão de Coubertin acreditava que a
prática do esporte devia ser estimulada na sociedade contemporânea,
sobretudo entre os jovens. Além disso, era interessante que houvesse uma
organização internacional de jogos esportivos que ajudasse a promover a
“paz entre as nações”, já que aquele contexto (de transição do século
XX para o século XXI) estava carregado de rivalidades entre as potências imperialistas.
Como bem ressalta a pesquisadora Kátia Rubio: “O
projeto de restauração dos Jogos Olímpicos como na Grécia Helênica foi
apresentado em 25 de novembro de 1892 quando da ocasião do 5º
aniversário da União das Sociedades Francesa de Esportes Atléticos, que
teve como paraninfo o Barão de Coubertin. Naquela ocasião ele
manifestaria seu desejo e intenções com relação aos Jogos: 'É preciso
internacionalizador o esporte. É necessário organizar novos Jogos
Olímpicos”. [1]
Dois anos depois, continua Katia Rubio: “[…]
na Sorbonne, em Paris, diante de uma plateia que reunia aproximadamente
duas mil pessoas, das quais 79 representavam sociedades esportivas e
universitárias de 13 nações, teve início o congresso esportivo-cultural,
no qual Coubertin apresentou a proposta de recriação dos Jogos
Olímpicos.”[2]
O projeto de Coubertin previa também o
resgate dos símbolos das Olimpíadas antigas, como o acendimento da chama
olímpica etc. Para que tudo fosse feito da melhor forma, a realização
da primeira edição deveria ser na Grécia. Com a ajuda de Demetrius Vikelas,
Coubertin e os demais membros do comitê geral conseguiram organizar os
primeiros Jogos Olímpicos modernos no verão de 1896, na cidade de
Atenas, capital da Grécia.
NOTAS
[1] RUBIO, Katia. Jogos Olímpicos da Era Moderna: uma proposta de periodização.ev. bras. educ. fís. esporte (Impr.), São Paulo, v. 24, n.1, p. 55-68.
[2] Idem.
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Os Jogos Olímpicos se originaram na Grécia antiga há cerca de 3.000 anos, e foram revividos no final do século 19, se tornando a competição esportiva mais importante do mundo.
A história das Olimpíadas mistura mitos, fatos históricos e tradições, onde algumas mudaram com o tempo, e outras permanecem como os antigos jogos em Olímpia.

As Olimpíadas antigas eram realizadas a cada quatro anos, entre 6 de agosto a 19 de setembro, durante um festival religioso em homenagem a Zeus. Os Jogos receberam esse nome em homenagem a Olímpia, cidade sagrada para os gregos, localizado no sul da Grécia.
A influência desses jogos foi tão grande que os historiadores antigos começaram a medir o tempo pelo intervalo de quatro anos, que ficaram conhecidos como Olimpíadas. O primeiro registro confiável de uma Olimpíada é datado de 776 A.C., embora praticamente todos os historiadores presumem que os Jogos começaram bem antes disso.
O declínio e o renascimento da tradição Olímpica

Em um exemplo disso, em 67 AC, o imperador Nero entrou em uma corrida de carros olímpicos, caiu de sua carruagem durante a prova, e ainda declarou-se o vencedor ao final do evento. Em 393 DC, o Imperador Teodósio I, ordenou a proibição de todos os festivais "pagãos", terminando então com a antiga tradição olímpica, após quase 12 séculos de existência.
O renascimento dos Jogos Olímpicos ocorreu em 1896, graças aos esforços do Barão Pierre de Coubertin, da França, que conseguiu reviver as Olimpíadas como uma competição internacional de atletismo.
A tradição de realizar as Olimpíadas a cada 4 anos permaneceu, e ela somente não ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, nos anos de 1916, 1940 e 1944.
Porém, mesmo os anos em que os Jogos foram cancelados contam como uma Olimpíada, pois Olimpíada é o nome dado ao período de quatro anos consecutivos, celebrado pelos Jogos Olímpicos.
A chama olímpica: da Grécia antiga aos jogos atuais

Segundo sua história, uma chama foi incendiada pelo sol, em Olímpia, e ficou em chamas até o encerramento dos Jogos Olímpicos. Essa chama Olímpica está também relacionada com o mito de Prometeu, onde ele teria roubado o fogo de Zeus para dar aos mortais.
A chama apareceu pela primeira vez nas Olimpíadas modernas nos Jogos de 1928, em Amsterdã, e ela representa a pureza e esforço para a perfeição. Em 1936, o presidente do Comitê Olímpico Internacional de 1936 sugeriu o ritual do transporte da tocha olímpica, representando a continuação dos antigos Jogos Olímpicos para as Olimpíadas modernas.
A chama é acendida na cidade de Olímpia, por mulheres usando vestes que remetem à Grécia antiga, e com um espelho para refletir o sol. A tocha olímpica é então passada de corredor para corredor, de Olímpia até o estádio da cidade anfitriã, e essa chama é mantida acesa até que os Jogos terminem.
A bandeira olímpica representa todos os países do mundo

As cores escolhidas para os anéis foram azul, amarelo, preto, verde e vermelha, pois pelo menos uma dessas cores aparece nas bandeiras de todos os países do mundo, e assim ela poderia representar a todos.
A bandeira olímpica foi erguida pela primeira vez durante os Jogos Olímpicos de 1920.
Citius, Altius, Fortius
Em 1921, Pierre de Coubertin escolheu a frase latina de seu amigo, padre Henri Didon, para se tornar o lema das Olimpíadas: Citius, Altius, Fortius. A frase significa "mais rápido, mais alto, mais forte".O juramento, que deveria ser recitado em todos os jogos olímpicos, também foi escrito por Pierre de Coubertin. Ele foi feito pela primeira vez durante os Jogos Olímpicos de 1920, pelo esgrimista belga Victor Boin.
As medalhas ouro não são feitas de ouro, mas já foram!
Essas medalhas também são diferentes a cada olimpíada, e são projetadas especialmente para cada jogo pelo comitê organizador da cidade anfitriã.
A ordem na abertura dos jogos

A sede dos jogos é a cidade, e não o país
Ao escolher os locais para os Jogos Olímpicos, o COI (Comitê Olímpico Internacional) concede a honra de sediar os Jogos à uma cidade e não ao país. Para garantir a independência do COI, seus membros não são considerados diplomatas de seus países para o comitê, mas sim diplomatas do comitê para seus respectivos países.A primeira maratona foi em homenagem a um soldado

Assim, Fidípides chegou a Atenas exausto e com os pés sangrando. Depois de dizer aos habitantes da cidade que os gregos tiveram sucesso na batalha, Fidípides caiu no chão morto. Em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, foi realizada uma corrida de aproximadamente a mesma distância, em homenagem a Fidípides.
A distância da maratona foi alterada por causa da família real britânica

As mulheres estão ocupando cada vez mais espaço nos Jogos Olímpicos

Entretanto, esse cenário está mudando, e na Olimpíada de 2016, que ocorreu no Rio de Janeiro, houve a maior participação feminina da história, com 45% de atletas mulheres.
Os antigos Jogos Olímpicos eram praticados nus

A primeira Olimpíada moderna teve 9 esportes

Já na última Olimpíada, realizada no Rio de Janeiro em 2016, havia 41 esportes, com 306 provas diferentes e 206 países participaram desses jogoshttps://www.hipercultura.com/historia-dos-jogos-olimpicos/
*
https://www.youtube.com/watch?v=FkjnNKHkNVc
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05 de Setembro de 1972: O grupo "Setembro Negro" ataca a Aldeia Olímpica de Munique, fazendo refém a delegação israelita. Morrem 11 atletas.
Às 4 horas da madrugada do dia 5 de Setembro de 1972, dois funcionários
dos correios haviam observado várias pessoas vestidas de forma
desportiva a saltarem a vedação da Vila Olímpica em Munique. No entanto,
não deram atenção especial ao facto, pensando serem atletas que
voltavam de uma "escapadela".
Tratava-se, na realidade, de um grupo de terroristas palestinianos. Eles
invadiram o alojamento da delegação israelita durante os Jogos
Olímpicos em Munique, mataram um deles imediatamente e outro horas mais
tarde.
Três membros da delegação conseguiram escapar, mas nove foram tomados
como reféns dos terroristas, que se identificaram como membros do grupo Setembro Negro.
O nome lembra o mês dos sangrentos conflitos entre o Exército da
Jordânia e membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP),
em 1970.
Os membros do grupo Setembro Negro exigiam um avião e a
libertação de 200 palestinianos das prisões em Israel, reivindicação
rejeitada pela primeira ministra de Israel, Golda Meir.
As forças alemãs de segurança tentaram várias saídas, tanto financeiras
como diplomáticas. Os palestinianos não aceitaram o pagamento de um
resgate, nem a proposta do secretário do Interior da Baviera, que se
ofereceu como refém em troca dos atletas. Eles insistiram na libertação
dos presos.
A opinião pública e os representantes de outras 120 nações presentes em
Munique tomaram conhecimento da situação apenas várias horas depois. Num
esforço admirável, a República Federal da Alemanha havia tentado fazer
desta a festa olímpica mais impressionante de todos os tempos, 36 anos
após os Jogos organizados pela Berlim nazi.
A organização dos Jogos dera pouco relevo às tensões internacionais –
não só no Médio Oriente – e falhara ao não incrementar a segurança com
câmaras de vídeo, patrulhamento armado e vedações mais altas.
Após várias tentativas fracassadas de negociação, na noite do mesmo dia,
os terroristas e os reféns chegaram ao aeroporto de Fürstenfeldbruck,
nos arredores da capital bávara, de onde acreditavam que levantariam
voo.
Na realidade, era uma armadilha da polícia. Foram ouvidos tiros,
explosões e um helicóptero incendiou-se. O então porta-voz do governo,
Konrad Ahlers, divulgou erradamente a notícia de que todos os reféns
tinham sido libertados.
Apenas na madrugada do dia 6 de Setembro se ficou a saber que os nove
reféns israelitas, cinco palestinianos e um polícia haviam sido mortos. O
facto gerou uma crise de credibilidade em relação ao governo alemão. A
opinião pública passou a duvidar da versão oficial, de que as vítimas
haviam sido mortas pelos terroristas, quando vieram à tona indicações de
que poderiam ter sido atingidas por balas da polícia.
Com o passar dos anos, nem essa questão pode ser esclarecida – pois
alguns arquivos desapareceram –, nem os pedidos de indemnização chegaram
a ser completamente atendidos.
Em Munique, as competições ficaram interrompidas por 34 horas, e a
Olimpíada acabou prorrogada por um dia, após uma cerimónia em memória
das vítimas.
Fontes:www.today-in-history
wikipedia (Imagens)
Um dos membros do grupo Setembro Negro
Placa em homenagem às vítimas do massacre
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/09/05-de-setembro-de-1972-o-grupo-setembro.html***
23 de Junho de 1894
durante vários anos postei:
http://www.esporteessencial.com.br/memoria-olimpica/dia-olimpico/
*
Por iniciativa de Pierre de Coubertin, é fundado em Paris o Comité Olímpico Internacional
No dia 23 de
Junho de 1894, na Sorbonne, no coração de Paris, delegados de nove
países: Bélgica, França, Reino Unido, Grécia, Itália, Rússia, Espanha,
Suécia e Estados Unidos, fundam o Comité Olímpico Internacional (COI).
Nascia, neste dia, os Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Os primeiros
Jogos Olímpicos, que na Antiguidade reuniam a cada quatro anos os gregos
em torno de grandes competições atléticas pacíficas, tinham
desaparecido catorze séculos antes, depois de mais de mil anos de
existência. Porém, a sua lembrança mantinha-se bem viva na juventude
ocidental, moldada pela cultura clássica.
Foi um jovem de família abastada, o barão Pierre de Coubertin, quem teve a ideia de ressuscitá-los, conferindo-lhes uma dimensão planetária. Nascido em Paris, em 1863, numa família burguesa, católica e monárquica, Coubertin estava predestinado ao ofício das armas, mas preferiu a pedagogia. Desportista, praticou o boxe, equitação, remo e esgrima.
Foi um jovem de família abastada, o barão Pierre de Coubertin, quem teve a ideia de ressuscitá-los, conferindo-lhes uma dimensão planetária. Nascido em Paris, em 1863, numa família burguesa, católica e monárquica, Coubertin estava predestinado ao ofício das armas, mas preferiu a pedagogia. Desportista, praticou o boxe, equitação, remo e esgrima.
Ele descobriu
em Inglaterra a prática de desportos em conjunto com os estudos e a
formação das elites, e ficou maravilhado. Logo apresenta um projecto de
renovação do sistema francês de ensino : A Reforma Social. A
ideia de que o desporto tinha o condão de contribuir para o
florescimento da personalidade e a formação do carácter era evidente. No
entanto, muitos médicos e educadores a ele se opunham em nome da saúde e
da disciplina.
Numa primeira conferência na Sorbonne, Coubertin adianta a decisão de "internacionalizar o desporto" a partir de 25 de Novembro de 1892. Tinha então somente 29 anos. Promoveu o seu projecto a ferro e fogo até à criação oficial do COI. Atribuiu a si próprio a missão de recriar os jogos antigos, evitando os excessos do profissionalismo que acabou por distorcer a sua finalidade original.
Numa primeira conferência na Sorbonne, Coubertin adianta a decisão de "internacionalizar o desporto" a partir de 25 de Novembro de 1892. Tinha então somente 29 anos. Promoveu o seu projecto a ferro e fogo até à criação oficial do COI. Atribuiu a si próprio a missão de recriar os jogos antigos, evitando os excessos do profissionalismo que acabou por distorcer a sua finalidade original.
O comité elegeu
simbolicamente um primeiro presidente grego na pessoa de Demetriou
Vikelas e decidiu organizar os primeiros jogos em Atenas. A partir de
1896, Coubertin assumiria a presidência e esteve na mesma até 1925,
antes de se tornar presidente de honra do COI.
Ele
conseguiu ver aceite a sua ideia de que os Jogos se desenrolassem cada
vez numa cidade distinta. Após Atenas deveria vir Paris em 1900. O barão
esperava que os Jogos fossem estimulados pela realização concomitante
da Exposição Universal, mas as suas esperanças foram vãs.
Os primeiros
Jogos Olímpicos da Era Moderna tiveram lugar em Atenas de 6 a 15 de
Abril de 1896. Reuniram 241 atletas representando 14 nações e 43 provas
em 9 disciplinas. As delegações mais numerosas foram as da Grécia,
França, Alemanha e Grã-Bretanha. A cerimónia de abertura teve a
assistência de mais de 50 mil pessoas. Os participantes deveriam ser
amadores, salvo os praticantes de esgrima, atraídos pela "beleza do
desporto" e de modo algum pelo dinheiro.
Para o barão Coubertin, como para a maioria dos seus contemporâneos, era evidente também que as mulheres não teriam lugar nas competições : "Uma olimpíada feminina seria impraticável, desinteressante, anti-estética e incorrecta (...) , Os Jogos devem estar reservados aos homens, o papel das mulheres é sobretudo o de coroar os vencedores", disse. Todavia, a partir de 1900, em Paris, elas obteriam o direito de participar de algumas provas, como ténis, golf.
Para o barão Coubertin, como para a maioria dos seus contemporâneos, era evidente também que as mulheres não teriam lugar nas competições : "Uma olimpíada feminina seria impraticável, desinteressante, anti-estética e incorrecta (...) , Os Jogos devem estar reservados aos homens, o papel das mulheres é sobretudo o de coroar os vencedores", disse. Todavia, a partir de 1900, em Paris, elas obteriam o direito de participar de algumas provas, como ténis, golf.
A interdição de profissionais estava inscrita na Carta Olímpica. Em 1913, o norte-americano Jim Thorpe viu-se obrigado a restituir as suas medalhas de ouro do pentatlo e do decatlo conquistadas no ano precedente em Estocolmo. Só em 1981 foi votada a supressão da referência ao amadorismo na Carta Olímpica.
Aos poucos, o barão impôs a sua concepção de desporto como meio de desenvolvimento individual e instrumento de coesão social. E conseguiu, acima de qualquer expectativa. O desporto e os próprios Jogos Olímpicos viriam a ser estimulados pelos governantes ávidos de preparar a juventude para os seus deveres cívicos e militares, de tal sorte que nos Jogos de Berlim em 1936, sob o patrocínio do Führer, os valores dos jogos conviveram com o culto do super-homem tal como praticavam os nazis.
Os Jogos Olímpicos conheceriam ainda numerosas afrontas ligadas ao contexto político do momento – México, Munique, Moscovo, Los Angeles – mas conseguiram superar os obstáculos por força da esperança que persiste em todos os homens de boa vontade, que defendem a paz, a fraternidade e o fairplay.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)

Barão Pierre de Coubertin

Cartaz dos Jogos da I Olimpíada da Era moderna, Atenas , 1896
Os membros do Comité Olímpico Internacional

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