Nasceu a 6SEtemBRO1926
e morreu a 11abRIl1995
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DA PÁGINA DO FACE
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Maria Inês da Silva Carmona Ribeiro da Fonseca, de seu nome artístico Menez GOSE (Lisboa, 6 de Setembro de 1926 — 11 de Abril de 1995), foi uma pintora portuguesa.
Neta materna do general Óscar Carmona e de sua mulher Maria do Carmo Ferreira da Silva Carmona, teve uma infância cosmopolita, tendo vivido em Buenos Aires, Estocolmo, Paris, Suíça, Roma, Washington, DC e Lisboa, acompanhando as deambulações diplomáticas da família. Regressa a Portugal em 1951.
Menez nunca frequentou qualquer escola de arte. "Se o desenho fazia parte dos afazeres de uma menina prendada que nunca foi à escola («tive umas vagas lições de pintura»), é como autodidacta que descobre e se dedica à pintura" .
SEM TÍTULO

HENRIQUE VIII

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06 de Setembro de 1926: Nasce a artista plástica portuguesa Menez, Maria Inês Ribeiro da Fonseca
Menez,
de seu nome Maria Inês Ribeiro da Fonseca, foi uma artista portuguesa,
natural de Lisboa. Autodidacta, chega a pintura pelo impulso de uma
vocação pessoal amadurecida ao contacto com as artes visuais e com as
numerosas viagens que realizou, produzindo os primeiros quadros em 1952.
Em
1954, trava conhecimento com José-Augusto França, na época, empenhado
na dinamização da Galeria de Março, com um projecto de divulgação das
modernas correntes da arte europeia e portuguesa, em particular, as
tendências do abstraccionismo. Menez irá expor pela primeira vez nesta
galeria, nesse mesmo ano, sendo os seus guaches apresentados pela
poetisa Sophia de Melo Breyner Andresen. As obras deste período, de
pequena ou média dimensão, sofrem o influxo da tendência não figurativa
na qual Menez, grande e sensível colorista, se coloca com facilidade.
Com
uma obra logo aclamada pela crítica, Menez participa nas principais
exposições colectivas de artistas novos da década de 1950, como a Exposição de Pintura Moderna Portuguesa, em 1955 (Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências, Lisboa), o 1º Salão dos Artistas de Hoje, 1956, ou Cinquenta Artistas Independentes, em 1959.
Menez
foi bolseira da Fundação Gulbenkian, em duas temporadas distintas,
entre 1964-65 e 1969, durante a sua estadia em Londres, tendo
participado nas três edições das Exposições de Artes Plásticas da FCG
(1957; 1961, com um Segundo Prémio de Pintura; 1986). Ao longo da década
de 1960 e 1970, a sua obra teve presença regular nalgumas grandes
mostras internacionais de arte portuguesa (Bienal de Tóquio, 1966; Art Portugais – Du Naturalisme à nos jours, Bruxelas, Paris, Madrid, 1967; Pintura portuguesa de Hoy – Abstractos y neofigurativos, Madrid, Salamanca, Barcelona, 1973; Portuguese Art since 1910, Londres, 1978.).
Por volta de 1965, o estilo da artista acusa uma inflexão na direcção informalista e
expressionista lírica – aérea e dinâmica – que vinha experimentando
para uma nova concepção e tratamento da forma colorida no plano,
circunscrita agora por linhas fechadas e estabelecendo com o plano de
fundo novas relações de ritmo e contraste, as informações visuais
inscrevendo-se predominantemente sobre fundos brancos ou claros. As
formas ganham uma consistência e ponderabilidade de signos gráficos,
padrões ou volumes compactados e amalgamados, figuras humanas, por
vezes, embora sem a clareza necessária a uma interpretação explícita ou
inequívoca da mensagem, evoluindo na primeira metade dos anos de 1970,
no sentido de um fechamento tímbrico da cor, com uma preferência por
tonalidades pardacentas com matizes azulados ou esverdeados.
Nos
anos de 1980, o percurso criador de Menez denuncia uma nova mudança,
após um período de inactividade gravemente precipitado pelo falecimento
dos filhos. A partir de então, as suas obras apresentam marcas de uma
teatralidade cifrada e enigmática, sugerida na organização do espaço
pictórico como simulacro a partir do qual se multiplicam outros espaços
entreabertos, desdobrando-se uns a partir dos outros, cenários povoados
de objectos e figuras algumas das quais evocando, pela cor pálida como
pelos figurinos anacrónicos, os tempos pretéritos da arte antiga ou da
Renascença.
Menez
deixou-nos assim também trabalhos para azulejo, alguns dos quais bem
conhecidos dos lisboetas, como os que realizou para o Metropolitano de
Lisboa (Estação Marquês de Pombal, 1995), ou para a Faculdade de
Psicologia da Universidade de Lisboa (1990; Menção Honrosa no Prémio
Municipal de Azulejaria Jorge Colaço em 1991 – com um padrão figurativo
composto por sequências alternadas de anjos dançantes). Dentro de uma
linguagem semelhante, merecem igualmente ser lembrados os painéis que
realizou para a Universidade de Coimbra (Polo de Ciências da Saúde,
aplicados em 2007), ou para a Universidade do Minho (Associação para a
Investigação Biomédica, 1989), sempre em parceria com a Galeria Ratton.
Em 1990, Menez foi agraciada com o Prémio Pessoa pelo conjunto da sua
obra que nesse mesmo ano seria revista numa importante exposição
antológica no Centro de Arte Moderna. Em 2007, a sua obra foi novamente
apresentada numa mostra antológica organizada pelo Centro de Artes
Manuel de Brito, em Algés, assinalando-se assim a relação de amizade que
perdurou entre a pintora e o coleccionador e proprietário da Galeria
111, desde os anos de 1960.
wikipedia (imagens)
Menez, sem título, 1987, acrílico sobre tela
Menez, sem título, 1990, guache sobre papel
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/09/06-de-setembro-de-1926-nasce-artista.html***
https://www.pinterest.pt/ananunesdaponte/artistas-portugueses/
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