24/02/2019

5.198.(24feVER2019.9.9') Joaquim Fernandes Braga...Teófilo Braga...

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Nasceu a 24feVER1843...Ponta Delgada
e morreu a 28jan1924...Lisboa
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 Joaquim Teófilo Fernandes Braga (1843 — 1924) político, escritor e ensaísta português. Foi o 2º Presidente da República Portuguesa, cargo que exerceu durante apenas dois meses e poucos dias. Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia, tendo sido ele o introdutor do Positivismo em Portugal.
https://www.luso-livros.net/autor/teofilo-braga/
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 Obras completas, poesia I
 Joaquim Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de Fevereiro de 1843 — Lisboa, 28 de Janeiro de 1924) foi um político, escritor e ensaísta português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde lecciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia, tendo sido ele o introdutor do Positivismo em Portugal. Depois de ter presidido ao Governo Provisório da República Portuguesa, a sua carreira política terminou após exercer fugazmente o cargo de Presidente da República...
 https://portugues.free-ebooks.net/ebook/Obras-completas-poesia-I
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O texto foi enviado por Luis Garcia. Muito obrigado.



Casa onde nasceu Teófilo Braga (Ponta Delgada)


















File:Teofilo Braga.jpg

Teófilo Braga nasceu em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores.




Depois de ter feito os primeiros estudos no liceu de Ponta Delgada, veio para o continente em 1861, seguindo para Coimbra, em cuja Universidade fez com distinção o curso de Direito, que completou em 1867, recebendo o grau de doutor em Julho do ano seguinte. Na Universidade, relacionou-se com alguns dos membros da futura Geração de 70, entre os quais Antero de Quental, envolvendo-se nas manifestações de crítica ao academismo e colaborando em revistas como O Instituto, Revista de Coimbra, Revista Contemporânea de Portugal e Brasil e A Grinalda. Toma parte na célebre Questão Coimbrã com o opúsculo As Teocracias Literárias, onde se insurge diretamente contra Castilho, censurando a sua prática poética "palavrosa, nula de ideias", e o seu magistério literário. Esta crítica ao academismo valeu-lhe a hostilidade dos senhores das letras o que o levou a substituir a sua atividade literária pela científica.
Teófilo Braga e Antero de Quental

Teófilo Braga e Antero de Quental














É assim que Ramalho Ortigão descreve Teófilo Braga: «Simples, sóbrio, duro, com hábitos de uma austeridade de espartano, sabendo reduzir as suas necessidades a toda a restrição a que lhe reduzam os seus meios, vivendo no seu isolamento como Robinson na sua ilha, Teófilo Braga tem uma única paixão, a paixão prosélita da ciência. Não publica um volume por semana pela razão única de que não há prelos em Portugal que acompanhem a velocidade vertiginosa da sua pena. Escreve de graça, desinteressadamente, em satisfação do seu prazer supremo, o prazer de espalhar ideias. Esta enorme força é a sua única fraqueza; nunca se lhe conheceu outra.
Tem no estado mais acerbo a paixão da sua ideia ... no século XIX com a sua atividade sistematizada e com a sua impaciência dirigida pela filosofia profundamente pacificadora de Augusto Comte, Teófilo Braga é o tipo mais perfeito do obreiro benemérito e do cidadão útil. No meio da sociedade portuguesa ... consola-nos o poder contemplar, em uma figura como a de Teófilo Braga a curiosidade rara que se chama – um homem.»





Teófilo Braga, nascido Joaquim Fernandes Braga, é aos dez anos, ao matricular-se na instrução primária, que adota o nome Teófilo. Tentando ser independente, torna-se aprendiz de tipógrafo e, em 1859, publica o seu livro de estreia, Folhas Verdes, apadrinhado por Francisco Maria Supico. Em 1861, parte para Coimbra para cursar Direito, como já foi dito. Entre 1886 e 1887, no espaço de poucos meses, perde os dois filhos que lhe restavam; esta enorme tragédia pessoal desperta a simpatia de muitos dos seus adversários, incluindo Camilo, que lhe dedicam o volume de elegias A Maior Dor Humana. Em 1891, redige o manifesto e o programa do Partido Republicano. Logo após a proclamação da República, em 1910, Teófilo Braga é escolhido para Presidente do Governo Provisório. Em 1915, exerce as funções de Presidente da República interino.


É muito vasta a produção literária de Teófilo Braga.

Teófilo Braga, Presidente do Governo Provisorio






Biblioteca Jardim Teófilo Braga, em Campo de Ourique

Biblioteca Jardim Teófilo Braga, em Campo de Ourique, em 1959 (Arquivo Fotográfico de Lisboa, N26661)
Biblioteca Jardim Teófilo Braga, em Campo de Ourique, em 1961 (Arquivo Fotográfico de Lisboa, N33370)



A homenagem a Teófilo Braga, o cortejo junto do Monumento aos Restauradores 1912 (Lisboa de 1850 a 1974)




Formado em Lisboa um Governo Provisório, após a aclamação da República, no Minho e na sua capital, decorriam  os primeiros dias com a presidência do dr. Teófilo Braga.
https://laosdepoesia.blogspot.com/2010/11/biografia-teofilo-braga.html
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24 de Fevereiro de1843: Nasce Teófilo Braga, escritor, filólogo e político português, foi o 2.º Presidente da República.

Político, professor e escritor português, Joaquim Fernandes Braga nasceu a 24 de fevereiro de 1843, em Ponta Delgada, e morreu a 28 de janeiro de 1924, em Lisboa. Foi um dos principais representantes da Geração de 70 e um dos mais prolíficos autores da segunda metade do século XIX e inícios do século XX, a quem Ramalho Ortigão se referiu como "o trabalho de uma geração inteira empreendido no cérebro de um só homem", tendo deixado uma obra monumental nos domínios da poesia, da história literária, da teoria da literatura, da ficção e da tradução.
Órfão de mãe, senhora da aristocracia açoriana, aos três anos de idade, ganhou, aos cinco, uma madrasta ríspida, que o iria hostilizar. Foi aos dez anos, ao matricular-se na instrução primária, que adotou o nome Teófilo. Tentando ser independente, tornou-se aprendiz de tipógrafo e, em 1859, publicou o seu livro de estreia, Folhas Verdes, apadrinhado por Francisco Maria Supico. Em 1861, partiu para Coimbra para cursar Direito. Na universidade, relacionou-se com alguns dos membros da futura Geração de 70, entre os quais Antero de Quental, envolvendo-se nas manifestações de crítica ao academismo e colaborando em revistas como O InstitutoRevista de Coimbra,Revista Contemporânea de Portugal e Brasil e A Grinalda. Em 1864, publicou os livros de poemas Visão dos Tempos e Tempestades Sonoras, muito influenciados por Vítor Hugo, ambos acompanhados de textos teóricos onde expõe a sua conceção de uma poesia filosófica, que descreva as fases ideais da história da humanidade.
No ano seguinte, tomou parte na célebre Questão Coimbrã com o opúsculo As Teocracias Literárias, onde se insurge diretamente contra Castilho, censurando a sua prática poética "palavrosa, nula de ideias" e o seu magistério literário. Ainda em 1865, estreou-se na ficção com a coletânea Contos Fantásticos e publicou o ensaioPoesia do Direito. Em 1866, prosseguiu a sua explicação filosófica da história da Humanidade com o volume de poesias A Ondina do Lago e concluiu o curso de Direito. Ainda em Coimbra, e até à conclusão do seu doutoramento, em 1868, traduziu Chateaubriand e iniciou o seu estudo das origens da literatura portuguesa, influenciado pelas leituras de Hegel, Schlegel e Grimm, que daria origem, numa primeira fase, a Cancioneiro Popular e Romanceiro Geral (1867), História da Poesia Popular Portuguesa (1867), Floresta de Vários Romances(1868) e Cantos Populares do Arquipélago Açoriano (1869), e, numa segunda fase, a Contos Tradicionais Portugueses (1883). Em 1868, casou e ficou a viver no Porto, onde aprofundou as suas leituras do positivismo de Comte, de que seria um dos principais divulgadores em Portugal (devendo-se-lhe, entre outras obras, os Traços Gerais de Filosofia Positiva, de 1877, e o Sistema de Sociologia, de 1884) e que tentaria mais tarde aplicar a todos os domínios do saber, nomeadamente à história literária. Em 1869, quando perdeu o seu primeiro filho, publicou História da Poesia Moderna em Portugal e o volume de poesias Torrentes. Durante a década de 70, orientou o seu trabalho no sentido da criação de uma ambiciosa História da Literatura Portuguesa, a que se refere, em carta a F. M. Supico, como "o mealheiro de todas as [suas] ideias, a monomania, a ambição única que [tinha]". Em 1872, já depois de publicadas a História da Literatura Portuguesa. Introdução (1870), a História do Teatro Português (1870-1871) e a Teoria da História da Literatura Portuguesa (1872), ganhou o concurso para professor de Literaturas Modernas no Curso Superior de Letras. Refletindo a sua experiência de ensino, publicou oManual da História da Literatura Portuguesa (1875), a Antologia Portuguesa (1876) e o Parnaso Português Moderno(1876). Na década de 80, enquanto participava na revista literária A Renascença e dirigia as revistas de divulgação das doutrinas positivistas O Positivismo (fundada com Júlio de Matos em 1878), A Era Nova e a Revista de Estudos Livres (fundadas com Teixeira Bastos, respetivamente em 1880 e 1883), orientou os seus estudos literários para a literatura contemporânea, publicando a História do Romantismo em Portugal (1880) e As Modernas Ideias na Literatura Portuguesa (1892). Em 1884, publicou o último volume de poesias, Miragens Seculares, que viria a concluir o ciclo encetado com a Visão dos Tempos. Entre 1886 e 1887, no espaço de poucos meses, perdeu os dois filhos que lhe restavam; esta enorme tragédia pessoal despertou a simpatia de muitos dos seus adversários, incluindo Camilo, que lhe dedicaram o volume de elegias A Maior Dor Humana. Em 1891, redigiu o manifesto e o programa do partido republicano. Logo após a proclamação da República, em 1910, foi escolhido para presidente do Governo provisório. Em 1915, exerceu as funções de Presidente da República interino.
Entretanto, publicaria uma nova versão da História de Literatura Portuguesa (1909-1918). No âmbito estritamente literário, e numa tentativa de alcançar uma visão de conjunto sobre a obra de Teófilo Braga, cuja amplitude e diversidade são ainda aumentadas pelas constantes reedições, refundições e recapitulações, num esforço permanente de coerência e atualização, podemos notar três orientações: 1. A elaboração poética de uma história filosófica da Humanidade, nos cinco volumes de Visão dos TemposTempestades SonorasA Ondina do Lago,Torrentes Miragens Seculares; 2. A vocação folclorista, de inspiração garrettiana, manifesta na recolha e na análise de poesias, lendas, mitos e contos populares e tradicionais; 3. A conceção de uma história da literatura portuguesa, explanada nas dezenas de volumes, propriamente teóricos ou também didáticos, onde estudou os elementos autóctones e os factos importados, debruçando-se especialmente sobre a poesia popular e a literatura do século XIX, e onde procurou conciliar o princípio estático da raça colhido nas leituras de Schlegel (com a exaltação da raça nacional de origem moçárabe) com o princípio dinâmico do progresso bebido nas doutrinas positivistas.
Fontes: Infopédia
wikipedia (imagens)
Teófilo Braga em 1882

Teófilo Braga discursando (c. 1900)
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/24-de-fevereiro-de1843-nasce-teofilo.html?fbclid=IwAR0xY_kohqEGDcO-pp5NCld6ZejsTQwAwxiIj1OhJDiVqsb0vXa7nBe-FyU
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