Viena
estive lá poucas horas em Viena...
Enquanto esperávamos pela hora do avião...
Mas impressionou-me tantoo que quero lá voltar...
Em td o lado havia Gustav Klimt...
Depois o i com pinta por baixo, numa loja, como eu tinha sonhado há tantos anos...
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26 de Março de 1898: A Art Nouveau conquista Viena
No
dia 26 de Março de 1898, foi inaugurada na capital austríaca a primeira
mostra da Secessão de Viena, um grupo formado por novos artistas que se
opunham à dominação da Casa do Artista.
No
final do século XIX, reinava um clima de inovação nas artes e um novo
estilo começou a impor-se na Europa. Ele floresceu de 1890 até à
Primeira Guerra Mundial e teve designações diferentes. Em França, foi
chamado Art Nouveau; na Alemanha, Jugendstil; na Áustria, Secessão; na Itália, Liberty e, na Inglaterra, Modern Style.
Um
dos principais centros de propagação da nova arte foi Viena. Na capital
austríaca, 19 artistas formaram o chamado grupo Secessão de Viena,
independente do meio artístico reconhecido pelo Estado.
No
dia 26 de Março de 1898, a nova associação de artistas, liderada por
Gustav Klimt, Kolo Moser, Joseph Hoffmann e Alfred Roller, lançou a
pedra fundamental da sua própria galeria. O edifício branco com um
hemisfério em folhas douradas na cúpula lembra um planetário. As
exposições da Secessão – como foi baptizada a galeria – tiveram forte
repercussão pública e aumentaram rapidamente a fama do grupo.
Nessa
época, ainda dominava em Viena o historicismo neobarroco, marcado por
quadros pomposos e detalhistas do pintor Hans Markart. Provocativo, o
novo estilo Secessão (Art Nouveau) valorizava o decorativo e o
ornamental, determinando formas tridimensionais delicadas, sinuosas,
onduladas e sempre assimétricas. Foi uma reacção individualista de
conteúdo romântico frente às tendências ecléticas e ao classicismo
académico.
A pintura do austríaco Gustav Klimt (O Beijo),
as ilustrações eróticas do inglês Aubrey Beardsley, as obras dos
franceses Émile Gallé e René Lalique, os projectos arquitectónicos do
belga Victor Horta, do francês Hector Guimard (que desenhou as saídas do
metro de Paris) e a arquitectura do catalão Antonio Gaudí são os
exemplos mais típicos desse estilo.
A
Art Nouveau – também chamada "estilo 1900" – valorizava a linha curva,
inspirada no mundo vegetal (Bélgica, França) ou na geometria (Escócia,
Áustria). O propósito comum era acabar com a imitação de estilos do
passado, substituindo-os por uma arquitectura florida, que explorava o
artesanato, os materiais coloridos e revestimentos exóticos. Foi também
uma tentativa de integrar a arte na vida social.
O
novo estilo estendeu-se a todos os campos da arte. A música extrapolou
lentamente os limites da tonalidade. Os costureiros libertaram o
guarda-roupa feminino do clássico espartilho. Arquitectos desta corrente
construíram nas metrópoles europeias estações de metro tão elegantes
quanto casas de ópera. O novo estilo invadiu também as fábricas de
tecidos, cristais e joias. Em poucos anos, o Jugendstil tornou-se
omnipresente, a ponto de ser criticado pela revista Jugend – principal porta-voz do movimento.
Uma
das características marcantes da Art Nouveau foi o facto de ter sido um
"estilo de artistas", que procurou a unidade e igualdade das artes.
Vinculado intrinsecamente à literatura, pintura, escultura, música, às
artes decorativas e gráficas, o movimento propagou ideais estéticos
inexplorados e, na sua fase final, tentou conciliar a arte com a
indústria. A Primeira Guerra Mundial (1914–1918) pôs fim à Art Nouveau,
que foi sucedida pela Art Déco, o estilo Bauhaus e o Expressionismo.
Fontes: DW
wikipedia (imagens)
Fontes: DW
wikipedia (imagens)
O edifício da Secessão de Viena
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