12/05/2009

EUROPEIAS...Há que votar CDU a 7 de Junho!!!

As eleições para o Parlamento Europeu
opinião da terceira da lista CDU
Ana Rita Carvalhais

que respiguei do www.tintafresca.net

As eleições para o Parlamento Europeu, no próximo dia 7 de Junho, são uma primeira batalha de um combate maior na luta pela afirmação de uma alternativa de esquerda para o nosso país e de um outro rumo para a União Europeia. A candidatura da CDU apresenta-se perante o povo português com uma clara proposta política alternativa aos que em Portugal concretizam uma política de direita e de integração europeia contrária aos interesses dos trabalhadores e do povo. Uma proposta que assume um particular significado e importância num momento de grave e profunda crise em Portugal e na União Europeia, porque ela é a prova de que o actual rumo da União Europeia neoliberal, federalista e militarista ao serviço dos grandes interesses e das grandes potências, não é uma inevitabilidade, que há outras propostas e que outra União Europeia é possível. Os candidatos da CDU assumem a responsabilidade de defender no Parlamento Europeu os interesses nacionais numa Europa que desejamos de cooperação, solidária, de progresso social e de paz, no respeito pela vontade dos povos. Perante o fracasso do neoliberalismo dominante, o PS, PSD e CDS disfarçam as suas responsabilidades e ensaiam diferenças inexistentes como se não fosse evidente a sua convergência de posições e orientações estruturantes das políticas europeias e nacionais, assumidas pelos seus governos em Portugal e pelos seus representantes nas instituições europeias. Foi assim na ratificação do malfadado e rejeitado pelos povos “Tratado de Lisboa” e tem sido assim na condução de todas as fases da integração europeia. A campanha para o Parlamento Europeu é uma campanha muito exigente que vai precisar do contributo e da disponibilidade de todos e de cada um e de muito esclarecimento, mostrando as razões, a justeza e a importância do voto na CDU. O voto que defende os interesses nacionais, que não abdica de uma posição soberana dos portugueses, não se submete a ser governado a partir de Bruxelas, nem às suas imposições em prejuízo do país, da vida dos trabalhadores e do povo português. O voto que defende uma Europa de cooperação entre Estados iguais e soberanos e não aceita o papel de país subalterno face às grandes potências. O voto que dá coerência ao protesto e condena a política de direita do governo do PS e que este mais teme, porque o voto da CDU é o voto que se projecta para lá das eleições, que conta para as lutas futuras contra as injustiças e que dá força à exigência da ruptura com a política de direita e por uma nova alternativa. O voto na recusa de benefícios pessoais e em gente que honra os seus compromissos e a palavra dada. O voto na CDU é o voto para abrir um caminho de esperança numa vida melhor – o voto mais seguro e consequente para derrotar a política de direita. Quanto mais força, quanto mais deputados e mais peso tiver a CDU, melhor estarão defendidos os interesses dos trabalhadores, das populações e os interesses nacionais. A Europa pela qual lutamos não é a União Europeia de Sócrates, nem a de Durão Barroso e Ferreira Leite. A Europa pela qual lutamos não é a sua União Europeia do directório das grandes potências, da “Estratégia de Lisboa”, da liberalização e privatização dos serviços públicos, do Pacto de Estabilidade e Crescimento e da financeirização da economia. A Europa pela qual lutamos não é a sua União Europeia da liberalização selvagem dos mercados, da regulação por baixo dos direitos laborais e sociais, da flexigurança, das ruinosas e destruidoras políticas agrícola e de pesca comuns. A Europa pela qual lutamos não é tão pouco a de uma certa esquerda federalista que entrega alegre e despreocupadamente ao desbarato aspectos essenciais da soberania para reforçar o projecto de integração europeia capitalista e do directório dos grandes potências, como faz o Bloco de Esquerda. A nossa Europa, a outra Europa porque lutamos é a Europa dos trabalhadores e dos povos. Uma União Europeia que parta da cooperação de Estados soberanos e iguais em direitos para concretizar o que são os objectivos assumidos nos seus Tratados: a coesão económica e social e a convergência real das economias. Uma União Europeia assente numa Europa plural capaz de atacar o grande problema do desemprego e o grave problema das desigualdades sociais e regionais. Vamos para estas eleições com a confiança e a convicção de que somos a grande força de esquerda, cujo reforço eleitoral e político pode pôr fim ao círculo vicioso do rotativismo da alternância sem alternativa, aqui, em Portugal e na Europa. As batalhas eleitorais que se avizinham são a grande oportunidade para os portugueses expressarem através do voto uma clara condenação da política de direita e da acção do governo do PS e dar mais força à CDU, cá e lá, em Portugal e na Europa! Por serem as primeiras, estas eleições valem não só pela sua especificidade, mas também pelo que podem significar para os combates eleitorais que se seguem. Um bom resultado da CDU no Parlamento Europeu é essencial para criar uma dinâmica positiva que projecte a CDU para bons resultados nas eleições para a Assembleia da Republica e para as Autarquias. Porque é o reforço da CDU, no conjunto das eleições, que vai contribuir para criar as condições para promover a ruptura com as actuais políticas e ajudar a apressar a construção de uma alternativa política e uma política alternativa à actual política de direita em Portugal. Na qualidade de candidata, permitam-me umas breves palavras sobre a importância da participação neste primeiro acto eleitoral e do voto na CDU, voto que faz toda a diferença, não apenas nas Autarquias, como tem estado bem evidente com a nossa intervenção no concelho de Alcobaça, mas também na Assembleia da República e no PE. Estas eleições para o Parlamento Europeu são importantes, primeiro, porque muito do que se decide na União Europeia tem consequências em Portugal. Há uma estreita articulação entre as políticas comunitárias e as políticas nacionais. Segundo, porque as actuais orientações políticas dos que dominam as instituições europeias e a própria construção da União Europeia, de matriz neoliberal, federalista e militarista, são penalizadoras do mundo do trabalho e estão a concretizar-se contra os interesses dos povos. Não é indiferente, por isso, ter gente no Parlamento Europeu que assuma o combate contra estas políticas, ou ter gente que se entregue, como tem acontecido, não só à aceitação passiva das actuais regras de integração e actuais políticas, mas até a agir para as concretizar, como se verifica, por exemplo, com os partidos que têm estado no poder em Portugal. A convergência na ractificação do malfadado e rejeitado pelos povos “Tratado de Lisboa” é o exemplo mais recente. Quanto mais força, quanto mais deputados e mais peso tiver a CDU, melhor estarão defendidos os interesses dos trabalhadores, das populações e os interesses nacionais. Há muito afirmamos que é preciso um outro rumo para o país e para a Europa. Outro rumo para Portugal; uma outra Europa, uma Europa dos trabalhadores e dos povos. Estamos já no terreno com propostas que são o nosso compromisso solene para com os trabalhadores, o povo português e o país. Propostas que assumem um particular significado e importância num momento de grave e profunda crise em Portugal e na União Europeia, porque ela é a prova de que o actual rumo da União Europeia não é uma inevitabilidade, que há outras propostas e que outra União Europeia é possível. Esta é uma campanha muito exigente que vai precisar do contributo e da disponibilidade de todos e de cada um e de muito esclarecimento, mostrando as razões, a justeza e a importância do voto na CDU. O voto que defende os interesses nacionais, que não abdica de uma posição soberana dos portugueses, não se submete a ser governado a partir de Bruxelas, nem às suas imposições em prejuízo do país, da vida dos trabalhadores e do povo português. O voto na recusa de benefícios pessoais e em gente que honra os seus compromissos e a palavra dada. O voto na CDU é o voto para abrir um caminho de esperança numa vida melhor – voto mais seguro e consequente para derrotar a política de direita. Na campanha eleitoral que agora com mais intensidade vamos travar, seremos confrontados com as mais ardilosas manobras e mistificações dos que têm graves responsabilidades pela situação de crise no país e na Europa. Vimos já as ilusórias viragens à esquerda, em palavras, da parte do PS. Tentativas de demarcação sem vergonha e até de ruptura com as suas próprias políticas, da parte do PSD e do CDS. Perante o fracasso do neoliberalismo dominante, todos disfarçam as suas responsabilidades e ensaiam diferenças inexistentes como se não fosse evidente a sua convergência de posições e orientações estruturantes das políticas europeias e nacionais. Foi assim na ratificação do tratado de Lisboa e tem sido assim na condução de todas as fases da integração europeia. A nossa Europa, a Europa pela qual lutamos, não é a União Europeia de Sócrates, nem a de Durão Barroso e Ferreira Leite. A nossa Europa, não é sua União Europeia do directório das grandes potências, da “Estratégia de Lisboa”, da liberalização e privatização dos serviços públicos, do Pacto de Estabilidade e da financeirização da economia. A nossa Europa não é a sua União Europeia da liberalização selvagem dos mercados, da regulação por baixo dos direitos laborais e sociais, da flexigurança, das ruinosas e destruidoras políticas agrícola e de pesca comuns. A nossa Europa não é tão pouco a de uma certa esquerda federalista que entrega alegre e despreocupadamente ao desbarato aspectos essenciais da soberania para reforçar o projecto de integração europeia capitalista e do directório dos grandes potências, como o faz o Bloco de Esquerda. A nossa Europa, a outra Europa porque lutamos é a Europa dos trabalhadores e dos povos. Uma União Europeia que parta da cooperação de Estados soberanos e iguais em direitos para concretizar o que são os objectivos assumidos nos seus Tratados: a coesão económica e social e a convergência real das economias. Uma União Europeia assente numa Europa plural capaz de atacar o grande problema do desemprego e o grave problema das desigualdades sociais e regionais. Uma União Europeia que reforce a cooperação e promova o diálogo de culturas e a paz. Vamos para estas eleições com a confiança e a convicção de que somos a grande força de esquerda, cujo reforço eleitoral e político pode pôr fim ao círculo vicioso do rotativismo da alternância sem alternativa, aqui, em Portugal e na Europa. As batalhas eleitorais que se avizinham são a grande oportunidade para os portugueses expressarem através do voto uma clara condenação da política de direita e da acção do governo do PS e dar mais força à CDU. Esta é a grande oportunidade em relação à qual não se pode perder um voto sequer em nenhuma das batalhas eleitorais! Camaradas, com mais votos na CDU, mais mandatos, melhores condições teremos para continuar o combate firme às políticas de direita e iniciar um outro rumo alternativo para o país e para a Europa. Estamos a menos de um mês das eleições. Esta é agora a tarefa prioritária no plano eleitoral que coloca a imperiosa necessidade de pôr em marcha uma grande campanha de esclarecimento e de massas que apresente as vantagens e as acertadas razões do voto na CDU. Esta semana, apresentámos a Declaração Programática - o nosso compromisso solene para com os trabalhadores, o povo português e o país. Os candidatos da CDU assumem a responsabilidade de defender no Parlamento Europeu os interesses nacionais numa Europa que desejamos de cooperação, solidária, de progresso social e de paz, no respeito pela vontade dos povos. Uma Declaração Programática que pela natureza das propostas que comporta e pela concepção de Europa que explicita se afirma em ruptura com o actual modelo de construção europeia neoliberal, federalista e militarista ao serviço dos grandes interesses e das grandes potências. A candidatura da CDU apresenta-se perante o povo português com uma clara proposta política alternativa aos que em Portugal concretizam uma política de direita e de integração europeia contrária aos interesses dos trabalhadores e do povo. Uma proposta que assume um particular significado e importância num momento de grave e profunda crise em Portugal e na União Europeia, porque ela é a prova de que o actual rumo da União Europeia não é uma inevitabilidade, que há outras propostas e que outra União Europeia é possível. Na campanha eleitoral que agora com mais intensidade vamos travar, seremos confrontados com as mais ardilosas manobras e mistificações dos que têm graves responsabilidades pela situação de crise no país e na Europa. Vimos já as ilusórias viragens à esquerda, em palavras, da parte do PS. Tentativas de demarcação sem vergonha e até de ruptura com as suas próprias políticas, da parte do PSD e do CDS. Tentativas de apresentar meras operações de cosmética como mudanças de fundo quer na construção europeia, quer na solução dos problemas da crise, de uns e de outros. Perante o fracasso do neoliberalismo dominante, todos disfarçam as suas responsabilidades e ensaiam diferenças inexistentes como se não fosse evidente a sua convergência de posições e orientações estruturantes das políticas europeias e nacionais, assumidas pelos seus governos em Portugal e pelos seus representantes nas instituições europeias. Foi assim na ratificação do tratado de Lisboa e tem sido assim na condução de todas as fases da integração europeia.
Esta é uma campanha muito exigente que vai precisar do contributo e da disponibilidade de todos e de cada um e de muito esclarecimento, mostrando as razões, a justeza e a importância do voto na CDU. O voto que defende os interesses nacionais, que não abdica de uma posição soberana dos portugueses, não se submete a ser governado a partir de Bruxelas, nem às suas imposições em prejuízo do país, da vida dos trabalhadores e do povo português. O voto que defende uma Europa de cooperação entre Estados iguais e soberanos e não aceita o papel de país subalterno face às grandes potências. O voto que dá coerência ao protesto e condena a política de direita do governo do PS e que este mais teme, porque o voto da CDU é o voto que se projecta para lá das eleições, que conta para as lutas futuras contra as injustiças e que dá força à exigência da ruptura com a política de direita e por uma nova alternativa. O voto na recusa de benefícios pessoais e em gente que honra os seus compromissos e a palavra dada. O voto na CDU é o voto para abrir um caminho de esperança numa vida melhor – voto mais seguro e consequente para derrotar a política de direita. O voto em quem fez um trabalho sem paralelo no Parlamento Europeu e em Portugal. Mais de 2000 intervenções, declarações de voto e perguntas e dezenas de Resoluções, relatórios e pareceres em estreita articulação com o país e as aspirações dos trabalhadores e do povo. Os trabalhadores do sector privado, da Administração Pública, os micro, pequenos e médios empresários, os reformados, os jovens, vítimas das políticas desastrosas, cujos responsáveis são, no plano nacional, o PS, PSD e CDS que alternadamente e em alternância têm zelosamente cumprido as políticas comunitárias, têm razões acrescidas para dar o seu voto de confiança à CDU, a força de esquerda que conta com os mais firmes combatentes por uma outra Europa ao serviço dos trabalhadores e dos povos, da paz e da cooperação.
Camaradas:
O PS e o PSD pedem os votos dos portugueses para eleger deputados ao Parlamento Europeu. Lembra-nos também agora o PS e o seu candidato, em cartazes por aí espalhados, que nós somos europeus. Pedem agora aos portugueses que votem neles, porque querem eleger deputados. Mas só se lembram dos portugueses europeus em certas ocasiões. Só se lembram que somos europeus, porque precisam dos votos. Quando os portugueses quiseram votar em referendo sobre o Tratado de Lisboa e decidir sobre a União Europeia e das suas políticas, os deputados do PS e do PSD proibiram-nos de o fazer, depois de o terem prometido antes das eleições. E não deixa de ser estranho que aquele que mais se destacou no combate ao referendo ao Tratado de Lisboa, precisamente o candidato do PS, nos venha lembrar agora que somos europeus. É por isso que é muito justo dizer: - aqueles que não escutam os portugueses, que atacam os seus direitos, que sistematicamente não os deixam pronunciar-se sobre o futuro de Portugal e o modo como se insere na Europa, não merecem o voto dos portugueses. Aqueles que não confiaram nos portugueses para dizerem que Europa querem, querem agora que os portugueses confiem neles. Não merecem essa confiança! E já agora, não precisavam de lembrar que nós somos europeus. Sabemo-lo desde sempre. Mas há coisa que não esquecemos, nem aceitamos que tentem fazer-nos esquecer - que somos portugueses com os nossos próprios problemas e interesses nacionais a defender. Falam de nós simplesmente europeus, mas a sua Europa, a União Europeia que estão a pensar não é a dos trabalhadores e dos povos. A sua Europa, a que defendem e desejam é a Europa do grande capital e dos grandes monopólios. A sua Europa é a do directório das grandes potências. A União Europeia da “Estratégia de Lisboa”, da liberalização e privatização dos serviços públicos, do colete-de-forças do Pacto de Estabilidade, do fundamentalismo monetarista do BCE e da financeirização da economia, da liberalização selvagem dos mercados, da flexigurança e das ruinosas e destruidoras políticas agrícola e de pesca comuns. Essa não é a nossa Europa, porque a nossa Europa nunca poderá ser construída contra os trabalhadores e os povos. A nossa Europa, não é a União Europeia de Sócrates, nem a de Durão Barroso e Ferreira Leite, nem tão pouco de uma certa esquerda federalista que entrega alegre e despreocupadamente ao desbarato aspectos essenciais da soberania para reforçar o projecto de integração europeia capitalista e do directório dos grandes potências, como o faz o Bloco de Esquerda.
Com razão podemos dizer:
- Em Portugal e na Europa, a CDU faz toda a diferença! Vamos para estas eleições com a confiança e a convicção de que somos a grande força de esquerda que se afirma como o grande espaço de convergência democrática e a única força cujo reforço eleitoral e político pode pôr fim ao círculo vicioso do rotativismo da alternância sem alternativa, aqui, em Portugal e na Europa.
As batalhas eleitorais que se avizinham são a grande oportunidade para os portugueses expressarem através do voto uma clara condenação da política de direita e da acção do governo do PS e dar mais força à CDU. Esta é a grande oportunidade em relação à qual não se pode perder um voto sequer!
Camaradas, com mais votos na CDU, mais mandatos, melhores condições teremos para continuar o combate firme às políticas de direita e iniciar um outro rumo alternativo para o país e para a Europa. Vamos ao trabalho com confiança! VIVA O PCP! VIVA A CDU!
Ana Rita Carvalhais
Candidata ao Parlamento Europeu