hoje faz 25 anos da escritura...
recordei a 1ª reunião havida no nosso concelho, no Hotel das Termas da Piedade. 208 municípios presentes em 16.set.1983. Rui Coelho e Monterroso estavam na comissão organizadora da ANMP...
Dei dormida em minha casa ao meu camarada Presidente de Câmara de VRSAntónio
respiguei da Lusa:
ANMP/25 anos: Municípios têm pouca força política - sociólogo
19 de Maio de 2009, 08:33
Coimbra, 19 Mar (Lusa) - A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), fundada há 25 anos, não tem conseguido obter a força política para impor as suas reivindicações, mas dispõe de um poder simbólico muito forte, considera o sociólogo Fernando Ruivo.
Para o coordenador do Observatório dos Poderes Locais, criado em 2002 no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, no entanto a ANMP é "uma entidade extremamente importante".
"Infelizmente para as autarquias, tem um poder simbólico muito forte, mas materialmente algo reduzido", considera o docente da Faculdade de Economia de Coimbra, que se doutorou com uma tese intitulada "Um Estado Labiríntico: O Poder Relacional nas Relações entre Poderes Local e Central em Portugal".
do Dviseu
Quarta-feira, 20 de Maio 2009
Caminho de 25 anos é "curto" mas ANMP é um órgão respeitado O autarca, embora consciente de que 25 anos são ainda "um caminho curto", defende que a ANMP já conseguiu quatro conquistas: a notoriedade além fronteiras, a congregação dos interesses das autarquias, a sua afirmação junto de outros poderes públicos e a proximidade com os cidadãos. O caminho que tem sido trilhado pela Associação, leva o seu presidente a afirmar que estão criadas as condições para uma "defesa intransigente" do poder local. A propósito, lembrou que "se não houvesse municípios, o país era muito mais injusto, muito mais assimétrico. Nunca nos assumimos como contrapoder, somos uma face legítima do poder, portanto queremos o melhor para os cidadãos".Com a actual conjuntura e para o futuro, o líder da ANMP acredita que a Associação pode "fazer muito mais", de forma a reanimar a actividade económica e a relançar o emprego, no que os municípios estão "disponíveis"."Contributo" para o desenvolvimento do paísTodos são unânimes em reconhecer na ANMP e nos seus associados, os municípios, um incontornável contributo ao desenvolvimento do país, além de serem os interlocutores nas mais diversas dinâmicas sociais. Mas falta ainda um caminho a trilhar.A Associação foi ao longo destes anos uma das grandes dinamizadoras do desenvolvimento de Portugal, apoiando as autarquias no cumprimento dessa missão, considerou um dos fundadores. Para Barbosa de Melo, um dos obreiros da sua fundação, apesar de se ter "assumido como contra-poder" em determinados momentos, "não se pode deixar de fazer um juízo positivo" ao seu percurso de um quarto de século de existência.Almeida Henriques, presidente do Conselho Empresarial do Centro, realça, por seu lado, que a ANMP é um dos poucos serviços de dimensão nacional que tem a sua sede na região centro de Portugal.Numa perspectiva de equilíbrio, a região centro, com o seu contribuito de 21 por cento para o PIB, deveria ter instalado um quinto dos serviços, refere o dirigente empresarial, frisando que se assim fosse talvez o contributo da região para o PIB aumentasse para 25 por cento, pelo efeito dinamizador do desenvolvimento que a localizaçao das instituções representa.Na visão de Almeida Henriques, a ANMP "é um parceiro incontornável na sociedade portuguesa"; um interlocutor, quer do governo, quer dos parceiros sociais."Tem sido um motor para boas práticas das autarquias", adaptando os melhores modelos extraídos do mundo das empresas, acrescenta. Já o sociólogo Fernando Ruivo considera que a ANMP "não tem conseguido obter a força política para impor as suas reivindicações, mas dispõe de um poder simbólico muito forte".“Infelizmente para as autarquias, tem um poder simbólico muito forte, mas materialmente algo reduzido”, considera o docente da Faculdade de Economia de Coimbra