recebi via Vilarigues e respiguei de
http://www.portugalcentro.com/noticias/ver_noticia.php?id=15485
...assinatura do protocolo foi feita a 29.6.2009, em Lisboa. e o objectivo passa por criar postos de abastecimento para veículos eléctricos(...)a qual prevê a criação de postos de abastecimento, ou, neste caso, de carregamento, para os veículos eléctricos.
eficiência energética...
O acordo assinado na passada segunda-feira insere-se na estratégia portuguesa de implementar uma política integrada para a mobilidade eléctrica e uma rede de carregamento de âmbito nacional. Portugal é mesmo um dos primeiros países a assumir esta política...
“os carros eléctricos serão os carros do futuro e nós estamos na linha da frente dessa revolução que aí vem”...
.O Programa para a Mobilidade Eléctrica em Portugal, anunciado no âmbito da Conferência “Recharging Portugal – A Energia que nos move” prevê a criação de uma rede integrada de âmbito nacional para carregamento de Veículos eléctricos. Segundo apurámos, o objectivo imediato é que em todo o país sejam criados 100 pontos de carregamento já em 2009 e 1300 em 2011, a Rede Piloto para a Mobilidade Eléctrica será compatível com todas as marcas de Veículos Eléctricos e acessível em qualquer ponto do país e em diversos locais, como Parques de estacionamento público; Centros comerciais, Bombas de gasolina, Hotéis, Aeroportos, Garagens particulares e via pública dos municípios.
Postos em 2009
Além de Castelo Branco fazem parte desta fase piloto, que durará até 2011, mais 20 municípios, a saber: Lisboa, Sintra, Porto, Vila Nova de Gaia, Loures, Cascais, Braga, Almada, Guimarães, Coimbra, Leiria, Setúbal, Viana do Castelo, Aveiro, Torres Vedras, Santarém, Faro, Évora, Guarda e Beja. Cidades, que de acordo com os promotores do Programa, apresentam características de densidade populacional, de situação geográfica estratégica, de volume de tráfego automóvel e de proximidade geográfica com eixos viários estruturais, propiciadoras da criação de uma rede homogénea para o lançamento da mobilidade eléctrica em Portugal.Para incentivar a utilização de Veículos Eléctricos, o Governo e os municípios da rede piloto estão a criar um conjunto de benefícios que facilitam a sua aquisição e utilização, como: Isenção de ISV (Impostos sobre Veículos) e IUC (Imposto Único de Circulação);- Deduções fiscais na aquisição de VE (IRS para particulares e IRC para empresas); Incentivos ao abate de veículos em fim de vida quando trocados por VE; Prioridade à circulação de VE nas vias de alta ocupação (VAO); Criação de zonas preferenciais de estacionamento para VE nos centros urbanos; e Criação de zonas de emissão reduzida, facilitando o acesso a VE.A Rede para a Mobilidade Eléctrica, sob a marca Mobi-E, contará com pontos de carregamento lento – com duração de 6 a 8 horas, que permite o aproveitamento da energia eólica produzida durante a noite, e pontos de carregamento rápido - 20 a 30 minutos, para carregamentos feitos durante o dia.A entidade Gestora Mobi-E integrará as várias empresas Comercializadoras da Mobilidade Eléctrica e assegurará que o abastecimento pode ser efectuado em qualquer ponto existente no país, de forma a garantir uma rede aberta, universal e focada no utilizador.Para o Governo, “este salto pioneiro só é possível graças ao Plano Tecnológico para a Energia que conduziu Portugal a uma aposta decisiva nas energias renováveis. Capaz de produzir 43% da electricidade que consome através de energias limpas, Portugal está na vanguarda das renováveis.”Recorde-se que “os veículos eléctricos potenciam as Energias Renováveis porque funcionam como um enorme armazém da energia renovável produzida durante a noite que pode, posteriormente, ser inserida na rede durante o dia nas alturas de maior procura. E ainda contribuem para a redução da nossa dependência energética, para a redução das emissões de CO2 e aumentam a eficiência do sistema eléctrico nacional”.Com a implementação de uma rede de âmbito nacional para o carregamento de Veículos Eléctricos, Portugal assume-se assim como pioneiro na adopção de um novo paradigma de mobilidade sustentável, que permitirá reduzir as emissões de CO2 e a dependência energética do exterior.
Texto de João Carrega