Gualdim Pais
Nasceu 1118...no Minho...
e morreu a 1195 em Tomar
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Amares não participa nas comemorações Gualdinianas
"A viagem em torno de Gualdim Pais começará no município que reivindica, precisamente, ser o seu berço: Barcelos. Apesar de a naturalidade do cavaleiro do século XII ter sido até agora atribuída a Amares, Barcelos quer agora fazer vingar uma tese alternativa, assente numa investigação de um historiador de Amares, Domingos Maria da Silva, dada a conhecer à Câmara Municipal de Barcelos em 1953. A vereadora barcelense com o pelouro da cultura, Armandina Saleiro, lembrou que a “História não é estática, mas dinâmica” e que a questão deve “voltar ao meio académico”."
Ver notícia do público de 4seTEMbro2018
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4seTEMbro2018
Cavaleiro de D. Afonso Henriques e grão-mestre dos Templários, Gualdim Pais nasceu há 900 anos no Minho. As celebrações da efeméride, marcadas para Setembro e Outubro, alastram-se por cinco concelhos, desde Barcelos, que reivindica ser o seu local de nascimento, até Tomar, onde morreu, em 1195.
Gualdim Pais foi educado no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra. Foi nomeado cavaleiro por D. Afonso Henriques, na sequência da Batalha de Ourique, em 1139. Por ordem do primeiro rei português, rumou depois a Jerusalém, para estudar os castelos aí erigidos pela Ordem Templária. No regresso, tornou-se grão-mestre dos templários em Portugal e transferiu a sede da ordem para Tomar, edificando, aí, a partir de 1160, o complexo que inclui o Convento de Cristo e o Castelo de Tomar. Nos 35 anos que lhe restaram, Gualdim Pais ergueu uma linha de castelos para defender o território, desde Pombal até Idanha-a-Nova.
Estes são alguns dos episódios que as Jornadas Gualdinianas, apresentadas nesta terça-feira em Barcelos, pretendem evocar. De 21 de Setembro até 20 de Outubro, o evento vai assinalar 900 anos do nascimento do monge-cavaleiro, em Barcelos, mas também em Braga, Coimbra, Tomar e Vila Verde, com visitas a alguns dos lugares marcantes da vida do cavaleiro e um ciclo de conferências históricas. Ao longo das jornadas, vão ser também apresentados um romance histórico, escrito pelo barcelense Fernando Pinheiro – O Fronteiro de Deus – A Vida Heróica de D. Gualdim Pais –, e uma peça de teatro baseada nesse livro, da autoria do grupo Nova Comédia Bracarense.
A viagem em torno de Gualdim Pais começará no município que reivindica, precisamente, ser o seu berço: Barcelos. Apesar de a naturalidade do cavaleiro do século XII ter sido até agora atribuída a Amares, Barcelos quer agora fazer vingar uma tese alternativa, assente numa investigação de um historiador de Amares, Domingos Maria da Silva, dada a conhecer à Câmara Municipal de Barcelos em 1953. A vereadora barcelense com o pelouro da cultura, Armandina Saleiro, lembrou que a “História não é estática, mas dinâmica” e que a questão deve “voltar ao meio académico”.
Além da apresentação do romance e da peça de teatro em torno da vida de Gualdim Pais e de duas conferências históricas, as comemorações em Barcelos incluem ainda visitas durante a manhã de 22 de Setembro ao Lugar de Mereces, em Barcelinhos, associado ao nascimento do cavaleiro, em 1118, e às ruínas do Castelo de Faria, que desempenhou um papel na fundação de Portugal.
O programa do fim-de-semana seguinte, em Braga, foca-se na componente assistencialista da Ordem Templária e inclui, por exemplo, uma visita à Igreja de S. Marcos, que guarda ainda marcas da presença dos templários, e uma conferência sobre a história do assistencialismo na cidade, desde a Idade Média até à criação da Santa Casa da Misericórdia, em 1498. Presente na apresentação das Jornadas Gualdinianas, a vereadora da Câmara de Braga para a Cultura, Lídia Dias, enalteceu a capacidade dos cinco municípios para promoverem, em conjunto, um evento que pode “tornar mais marcante” a figura do cavaleiro.
O evento prossegue a 6 de Outubro, em Coimbra, com uma visita guiada ao Mosteiro de Santa Cruz, e passa por Tomar, a 13, dia em que assinalam-se os 823 anos da morte de Gualdim Pais, pelo que está programada romagem pelo túmulo do cavaleiro na Igreja de Santa Maria dos Olivais. Tomar vai acolher também uma conferência sobre a Ordem Templária e um almoço templário. As comemorações encerram uma semana depois, em Vila Verde, com visitas à Igreja Paroquial de Cervães e à Torre de Gomariz, locais onde os cavaleiros templários passaram, e com uma conferência sobre o papel da Arquidiocese de Braga em prol da bula Manifestis Probatum, na qual a Igreja Católica reconheceu o então reino de Portugal, em 1179.
https://www.publico.pt/2018/09/04/culturaipsilon/noticia/barcelos-quer-afirmarse-como-berco-de-gualdim-pais-nos-900-anos-do-seu-nascimento-1843042
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Nasceu 1118...no Minho...
e morreu a 1195 em Tomar
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Amares não participa nas comemorações Gualdinianas
"A viagem em torno de Gualdim Pais começará no município que reivindica, precisamente, ser o seu berço: Barcelos. Apesar de a naturalidade do cavaleiro do século XII ter sido até agora atribuída a Amares, Barcelos quer agora fazer vingar uma tese alternativa, assente numa investigação de um historiador de Amares, Domingos Maria da Silva, dada a conhecer à Câmara Municipal de Barcelos em 1953. A vereadora barcelense com o pelouro da cultura, Armandina Saleiro, lembrou que a “História não é estática, mas dinâmica” e que a questão deve “voltar ao meio académico”."
Ver notícia do público de 4seTEMbro2018
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4seTEMbro2018
Cavaleiro de D. Afonso Henriques e grão-mestre dos Templários, Gualdim Pais nasceu há 900 anos no Minho. As celebrações da efeméride, marcadas para Setembro e Outubro, alastram-se por cinco concelhos, desde Barcelos, que reivindica ser o seu local de nascimento, até Tomar, onde morreu, em 1195.
Gualdim Pais foi educado no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra. Foi nomeado cavaleiro por D. Afonso Henriques, na sequência da Batalha de Ourique, em 1139. Por ordem do primeiro rei português, rumou depois a Jerusalém, para estudar os castelos aí erigidos pela Ordem Templária. No regresso, tornou-se grão-mestre dos templários em Portugal e transferiu a sede da ordem para Tomar, edificando, aí, a partir de 1160, o complexo que inclui o Convento de Cristo e o Castelo de Tomar. Nos 35 anos que lhe restaram, Gualdim Pais ergueu uma linha de castelos para defender o território, desde Pombal até Idanha-a-Nova.
Estes são alguns dos episódios que as Jornadas Gualdinianas, apresentadas nesta terça-feira em Barcelos, pretendem evocar. De 21 de Setembro até 20 de Outubro, o evento vai assinalar 900 anos do nascimento do monge-cavaleiro, em Barcelos, mas também em Braga, Coimbra, Tomar e Vila Verde, com visitas a alguns dos lugares marcantes da vida do cavaleiro e um ciclo de conferências históricas. Ao longo das jornadas, vão ser também apresentados um romance histórico, escrito pelo barcelense Fernando Pinheiro – O Fronteiro de Deus – A Vida Heróica de D. Gualdim Pais –, e uma peça de teatro baseada nesse livro, da autoria do grupo Nova Comédia Bracarense.
A viagem em torno de Gualdim Pais começará no município que reivindica, precisamente, ser o seu berço: Barcelos. Apesar de a naturalidade do cavaleiro do século XII ter sido até agora atribuída a Amares, Barcelos quer agora fazer vingar uma tese alternativa, assente numa investigação de um historiador de Amares, Domingos Maria da Silva, dada a conhecer à Câmara Municipal de Barcelos em 1953. A vereadora barcelense com o pelouro da cultura, Armandina Saleiro, lembrou que a “História não é estática, mas dinâmica” e que a questão deve “voltar ao meio académico”.
Além da apresentação do romance e da peça de teatro em torno da vida de Gualdim Pais e de duas conferências históricas, as comemorações em Barcelos incluem ainda visitas durante a manhã de 22 de Setembro ao Lugar de Mereces, em Barcelinhos, associado ao nascimento do cavaleiro, em 1118, e às ruínas do Castelo de Faria, que desempenhou um papel na fundação de Portugal.
O programa do fim-de-semana seguinte, em Braga, foca-se na componente assistencialista da Ordem Templária e inclui, por exemplo, uma visita à Igreja de S. Marcos, que guarda ainda marcas da presença dos templários, e uma conferência sobre a história do assistencialismo na cidade, desde a Idade Média até à criação da Santa Casa da Misericórdia, em 1498. Presente na apresentação das Jornadas Gualdinianas, a vereadora da Câmara de Braga para a Cultura, Lídia Dias, enalteceu a capacidade dos cinco municípios para promoverem, em conjunto, um evento que pode “tornar mais marcante” a figura do cavaleiro.
O evento prossegue a 6 de Outubro, em Coimbra, com uma visita guiada ao Mosteiro de Santa Cruz, e passa por Tomar, a 13, dia em que assinalam-se os 823 anos da morte de Gualdim Pais, pelo que está programada romagem pelo túmulo do cavaleiro na Igreja de Santa Maria dos Olivais. Tomar vai acolher também uma conferência sobre a Ordem Templária e um almoço templário. As comemorações encerram uma semana depois, em Vila Verde, com visitas à Igreja Paroquial de Cervães e à Torre de Gomariz, locais onde os cavaleiros templários passaram, e com uma conferência sobre o papel da Arquidiocese de Braga em prol da bula Manifestis Probatum, na qual a Igreja Católica reconheceu o então reino de Portugal, em 1179.
https://www.publico.pt/2018/09/04/culturaipsilon/noticia/barcelos-quer-afirmarse-como-berco-de-gualdim-pais-nos-900-anos-do-seu-nascimento-1843042
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22março1312
Extinção da Ordem dos Templários
Extinção da Ordem dos Templários
Em meados do século XII, oito cavaleiros franceses, agrupados em torno de um nobre da Champagne, Hugo de Payns, tomaram a decisão de assegurar a protecção dos peregrinos que se dirigiam a Jerusalém. O rei cristão desta cidade, Balduíno II (1118-1131) doou então a estes cavaleiros uma casa localizada no que fora antigamente o Templo de Salomão - daí a explicação para o nome da ordem então criada, Cavaleiros do Templo ou Pobres Cavaleiros de Cristo e do templo de Salomão. S. Bernardo, monge cisterciense e figura de proa da Cristandade ocidental do século XII, ajudou estes cavaleiros a elaborar a sua própria regra, inspirada assim nos costumes cistercienses, apoiando a sua aprovação no concílio de Troyes de 1128. São Bernardo tornou-se um acérrimo defensor desta "nova milícia", como lhe chamou em um dos seus fervorosos e flamejantes tratados espirituais, De laude novæ militiæ (Em louvor da nova milícia), escrito por volta de 1130. Simultaneamente monges e soldados, estes cavaleiros do Templo conciliavam na sua forma de vida os ideais da cavalaria medieval e os mais exigentes preceitos de vida monástica, ou não tivessem eles sido inspirados por S. Bernardo, príncipe dos monges da Idade Média reputado pelo seu fervor e radicalidade de vida religiosa. O objectivo destes cavaleiros era a protecção, assistência e socorro dos peregrinos que se dirigiam à Terra Santa. A par de outras ordens religiosas militares, os templários participavam também na defesa dos Estados Latinos da Terra Santa e respectivos Lugares Sagrados. No entanto, com o decorrer dos tempos, esta função hospitalária e assistencial, apoiada na acção militar, tendeu cada vez mais para actividades de carácter financeiro, relacionadas com as necessidades dos peregrinos e dos cruzados. Foi esta ligação a actividades bancárias que fez com que se dissipasse a aura mística e fervorosa do início e com que os poderes e a sociedade começassem a ver os Templários como grandes detentores de capitais e de um colossal património imobiliário, pouco condizente com a sua Regra e escopo original.
Muito hierarquizados, os Templários compreendiam nas suas fileiras cavaleiros e capelães nobres, bem como irmãos laicos e "sargentos". Esta divisão radicava também no modelo cisterciense, que separava os monges de origem nobre (sacerdotes) dos de origem plebeia (irmãos conversos). À cabeça da ordem, figurava o grão-mestre, eleito pelos cavaleiros, grupo a que pertencia, aliás. Era, todavia, obrigado a consultar o capítulo geral da ordem para as decisões mais importantes. Os Templários não deixaram de ter uma aura de prestígio e reputação de grande coragem, o que fez com formassem um autêntico Estado soberano, tais eram as mercês e privilégios com que foram, principalmente no seu primeiro século de existência, cumulados pelo papado. Este estado de graça fez com que prosperassem imensamente e atingissem um efectivo de cerca de 15 000 religiosos em fins do século XIII. Por outro lado, ainda durante esta sua fase de crescimento e popularidade, os Templários, graças à sua actividade assistencial e gestão rigorosa do seu património, puderam organizar o primeiro banco internacional, usando os seus lucros para acções de generosidade e auxílio, como o resgate de cativos reduzidos à escravidão entre os muçulmanos, por exemplo, outra das suas aplicações foi a construção de fortificações em rotas de peregrinos ou pontos de defesa na Terra Santa, como o célebre Krak dos Cavaleiros, na actual Síria, monumento da arquitectura militar por excelência e modelo de protecção e defesa de caminhos e de peregrinos. Em 1291, com a queda de Jerusalém e a retirada das ordens militares da Terra Santa, perde-se a sua razão de existir. Ignorando as pressões e conselhos de soberanos europeus e dos próprios Papas, o então grão-mestre dos Templários, Jacques de Molay, recusou toda e qualquer fusão da sua ordem com os Hospitalários, outra ordem religiosa militar de cariz assistencial e com forte implantação no Levante mediterrânico. Em meados do século XIV, perante este impasse, o rei de França Filipe, o Belo, suprime a ordem em França e congela o seu gigantesco património. A 13 de maio de 1307 Jacques de Molay é mesmo preso. Em 1312, sob pressão de Filipe, o Belo, o papa Clemente V, na segunda sessão do concílio de Vienne (1311-1312), pronuncia a dissolução da Ordem do Templo a 22 de Março, confirmada em bula de 3 de Abril desse ano. Os bens dos Templários são também transferidos para os Hospitalários. Num ambiente de perseguição e acusações, os Templários são perseguidos por toda a Cristandade, principalmente em França, assistindo-se a atos brutais de crueldade. Recorde-se, por exemplo, que a 19 de Março de 1314, Jacques de Molay e Geoffrey de Charnay, figuras cimeiras dos Templários, irredutíveis na defesa intransigente da ordem, foram queimados vivos depois de terem recusado comprovar as acusações - um tanto absurdas e infundadas - levantadas contra eles.
O processo de extinção dos Templários constitui um dos "casos por resolver" da História e envolto em brumas e enigmas que, muitas vezes conduzem à ideia, por provar, de que os Templários terão sido ou alvo de cobiça devido ao seu espantoso património, ou "bodes expiatórios" de uma certa decadência da Cristandade e da luta entre o seu poder e o dos Estados em fase de afirmação política. Actualmente alguns grupos de cidadãos reclamam a herança espiritual e mística dos Templários, tentando um ressurgimento da Ordem.
Em Portugal, a primeira notícia referente aos Templários é uma doação feita por D. Teresa em 19 de Março de 1128. Trata-se do castelo e terras de Soure. Esta doação é a primeira de muitas com os reis portugueses brindaram os Templários, muito importantes no apoio à Reconquista Cristã e formação do reino de Portugal. Estabeleceram-se em Tomar em 1160, aí iniciando a construção de um castelo e respectivas dependências conventuais. Os Templários eram detentores de um vasto senhorio com inúmeros benefícios e terras na região entre Tomar e o Tejo, em cujo rio construíram o Castelo de Almourol, outro dos seus emblemas no nosso País. Até à sua extinção em Portugal, em 1312, em pleno reinado de D. Dinis. No entanto, ao contrário de além-Pirenéus, os bens dos Templários na Península Ibérica - graças às pressões dos monarcas peninsulares - não estavam abrangidos pela imposição papal de serem transferidos para os Hospitalários. D. Dinis conseguiu, depois de sete anos de negociações com a Santa Sé que esta autorizasse a fundação de uma milícia portuguesa a partir dos bens dos extintos Templários. Foi esta milícia denominada Ordem de Cristo, tendo sido confirmada pela bula Ad ea ex quibus, de 14 de Março de 1319, emitida em Avinhão por João XXII. Muitos dos Templários portugueses, segundo a tradição, terão passado para a Ordem de Cristo, que a partir de 1356 teve como sede a antiga fortificação-convento templária de Tomar. A mais conhecida das figuras da ordem de Cristo em Portugal foi o Infante D. Henrique.
Ordem dos Templários. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
Muito hierarquizados, os Templários compreendiam nas suas fileiras cavaleiros e capelães nobres, bem como irmãos laicos e "sargentos". Esta divisão radicava também no modelo cisterciense, que separava os monges de origem nobre (sacerdotes) dos de origem plebeia (irmãos conversos). À cabeça da ordem, figurava o grão-mestre, eleito pelos cavaleiros, grupo a que pertencia, aliás. Era, todavia, obrigado a consultar o capítulo geral da ordem para as decisões mais importantes. Os Templários não deixaram de ter uma aura de prestígio e reputação de grande coragem, o que fez com formassem um autêntico Estado soberano, tais eram as mercês e privilégios com que foram, principalmente no seu primeiro século de existência, cumulados pelo papado. Este estado de graça fez com que prosperassem imensamente e atingissem um efectivo de cerca de 15 000 religiosos em fins do século XIII. Por outro lado, ainda durante esta sua fase de crescimento e popularidade, os Templários, graças à sua actividade assistencial e gestão rigorosa do seu património, puderam organizar o primeiro banco internacional, usando os seus lucros para acções de generosidade e auxílio, como o resgate de cativos reduzidos à escravidão entre os muçulmanos, por exemplo, outra das suas aplicações foi a construção de fortificações em rotas de peregrinos ou pontos de defesa na Terra Santa, como o célebre Krak dos Cavaleiros, na actual Síria, monumento da arquitectura militar por excelência e modelo de protecção e defesa de caminhos e de peregrinos. Em 1291, com a queda de Jerusalém e a retirada das ordens militares da Terra Santa, perde-se a sua razão de existir. Ignorando as pressões e conselhos de soberanos europeus e dos próprios Papas, o então grão-mestre dos Templários, Jacques de Molay, recusou toda e qualquer fusão da sua ordem com os Hospitalários, outra ordem religiosa militar de cariz assistencial e com forte implantação no Levante mediterrânico. Em meados do século XIV, perante este impasse, o rei de França Filipe, o Belo, suprime a ordem em França e congela o seu gigantesco património. A 13 de maio de 1307 Jacques de Molay é mesmo preso. Em 1312, sob pressão de Filipe, o Belo, o papa Clemente V, na segunda sessão do concílio de Vienne (1311-1312), pronuncia a dissolução da Ordem do Templo a 22 de Março, confirmada em bula de 3 de Abril desse ano. Os bens dos Templários são também transferidos para os Hospitalários. Num ambiente de perseguição e acusações, os Templários são perseguidos por toda a Cristandade, principalmente em França, assistindo-se a atos brutais de crueldade. Recorde-se, por exemplo, que a 19 de Março de 1314, Jacques de Molay e Geoffrey de Charnay, figuras cimeiras dos Templários, irredutíveis na defesa intransigente da ordem, foram queimados vivos depois de terem recusado comprovar as acusações - um tanto absurdas e infundadas - levantadas contra eles.
O processo de extinção dos Templários constitui um dos "casos por resolver" da História e envolto em brumas e enigmas que, muitas vezes conduzem à ideia, por provar, de que os Templários terão sido ou alvo de cobiça devido ao seu espantoso património, ou "bodes expiatórios" de uma certa decadência da Cristandade e da luta entre o seu poder e o dos Estados em fase de afirmação política. Actualmente alguns grupos de cidadãos reclamam a herança espiritual e mística dos Templários, tentando um ressurgimento da Ordem.
Em Portugal, a primeira notícia referente aos Templários é uma doação feita por D. Teresa em 19 de Março de 1128. Trata-se do castelo e terras de Soure. Esta doação é a primeira de muitas com os reis portugueses brindaram os Templários, muito importantes no apoio à Reconquista Cristã e formação do reino de Portugal. Estabeleceram-se em Tomar em 1160, aí iniciando a construção de um castelo e respectivas dependências conventuais. Os Templários eram detentores de um vasto senhorio com inúmeros benefícios e terras na região entre Tomar e o Tejo, em cujo rio construíram o Castelo de Almourol, outro dos seus emblemas no nosso País. Até à sua extinção em Portugal, em 1312, em pleno reinado de D. Dinis. No entanto, ao contrário de além-Pirenéus, os bens dos Templários na Península Ibérica - graças às pressões dos monarcas peninsulares - não estavam abrangidos pela imposição papal de serem transferidos para os Hospitalários. D. Dinis conseguiu, depois de sete anos de negociações com a Santa Sé que esta autorizasse a fundação de uma milícia portuguesa a partir dos bens dos extintos Templários. Foi esta milícia denominada Ordem de Cristo, tendo sido confirmada pela bula Ad ea ex quibus, de 14 de Março de 1319, emitida em Avinhão por João XXII. Muitos dos Templários portugueses, segundo a tradição, terão passado para a Ordem de Cristo, que a partir de 1356 teve como sede a antiga fortificação-convento templária de Tomar. A mais conhecida das figuras da ordem de Cristo em Portugal foi o Infante D. Henrique.
Ordem dos Templários. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2018/03/22-de-marco-de-1312-extincao-da-ordem.html
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A sensação primeira que tive nesta apresentação na Abadia é que Alcobaça estava a ser "comida"...
Nas 5 edições Alcobaça e Cister ficaram claramente para 2º plano...
Tomar tem a parte de leão:
Os templários tiveram 1 das edições e a demanda do graal tb leva metade doutra edição..
N' os 4 elementos, vá lá, há 9 em 39 sítios do nosso concelho.
Numa das edições, "No coração de Portugal", há 30 de Alcobaça em 250 sítios...
Não conseguimos ler grande parte das edições por ter letra miudinha ou pela côr muito difícil para leitura...
As capas e as 1ªs páginas foram para outros...
Quem fez tem os seus saberes e os seus critérios...Centro nacional da Cultura, IGESPAR...Quem esteve de Alcobaça???
Muito pouca gente de Alcobaça a assistir...
Descansei a tensão sentida com a Bela interpretação do Luís Peças
http://www.luispecas.com/Main.html
neste espaço cisterciense "Capítulo"
contraditando o habitual de Alcobaça: não ter agentes, lobbies...
Tb registo o desagrado público do "patrão" do Turismo de Portugal, na intervenção, a reclamar o acesso à frente ao Mosteiro..."Hoje pela sinalética fui ter às traseiras do Mosteiro! Sr. Presidente da Câmara tem de corrigir..."
respiguei em http://www.cister.fm/
2009-07-29 21:19:00
Roteiros Turísticos do Património Mundial apresentados em Alcobaça
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi o local escolhido pelo Turismo de Portugal para apresentar esta sexta-feira, 31 de Julho, pelas 16h00, um conjunto de itinerários temáticos – Roteiros Turísticos do Património Mundial, concebidos em torno de três monumentos classificados pela UNESCO como Património Mundial no triângulo Batalha-Alcobaça-Tomar.
O Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, presidirá a esta apresentação, que contará com as presenças do presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, do presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, José Gonçalves Sapinho, do presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’ Oliveira Martins, da vice-presidente do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, Andreia Galvão, para além de representantes das Autarquias e Entidades Regionais de Turismo.
“Tesouro dos Templários”, “Caminhos da Fé”, “Os 4 Elementos” e “A Demanda do Graal” são os temas dos quatro itinerários temáticos, que partem dos monumentos: Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha e Convento de Cristo e dos recursos turísticos deste triângulo, que aborda ainda as influências da presença da Ordem dos Templários na região.
Os Roteiros Turístico do Património Mundial são um projecto do Turismo de Portugal, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura, IGESPAR, Municípios e Entidades Regionais de Turismo.
respiguei do tinta fresca:
A pensar na fidelização dos turistas
Roteiros Turísticos do Património Mundial apresentados no Mosteiro de Alcobaça
Andreia Galvão, Gonçalves Sapinho, Bernardo Trindade e Guilherme d’ Oliveira Martins
“Tesouro dos Templários”, “Caminhos da Fé”, “Os 4 Elementos” e “A Demanda do Graal” são os temas dos roteiros turísticos que partem dos monumentos Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha e Convento de Cristo e que foram apresentados no dia 31 de Julho, no Mosteiro de Alcobaça. Os Roteiros Turísticos do Património Mundial estão divididos em cinco volumes e propõem a visita a cerca de 250 lugares diferentes dos 17 concelhos que fazem parte destes roteiros: Alcobaça, Batalha, Tomar, Peniche, Óbidos, Caldas da Rainha, Rio Maior, Nazaré, Leiria, Porto de Mós, Ourém, Alcanena, Ferreira do Zêzere, Constância, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha e Golegã, sendo apontados 75 diferentes destinos, desde montanha a praia e monumentos. A apresentação dos Roteiros Turísticos realizou-se na Sala do Capítulo, do Mosteiro de Alcobaça, e estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, o presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’ Oliveira Martins, a vice-presidente do IGESPAR, Andreia Galvão; os presidentes da Câmaras Municipais de Alcobaça e Tomar, Gonçalves Sapinho e Corvelo de Sousa, respectivamente; o vice-presidente da Câmara Municipal da Batalha; os directores dos Mosteiros da Alcobaça, Batalha e Convento de Cristo; os presidentes dos Pólos de Desenvolvimento Turístico de Leiria-Fátima e do Oeste, entre outros.
Gonçalves SapinhoOs Roteiros Turístico do Património Mundial são um projecto do Turismo de Portugal, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura, IGESPAR, Municípios e Entidades Regionais de Turismo, e foram editados em Português, Inglês e Espanhol, com uma edição de 100 mil exemplares. Os “Roteiros Turísticos do Património Mundial”, com um total de 700 páginas e 500 fotografias, distribuídos por 5 volumes, estarão à venda ao público em geral nos monumentos abrangidos pelos itinerários, nos Postos de Turismo das regiões correspondentes e através do Turismo de Portugal, Centro Nacional de Cultura e IGESPAR, sendo que o preço de venda ao público de cada volume é de cinco euros. Além dos quatro temas já referidos, foi editado um quinto volume, “No Coração de Portugal – de A a Z”, que apresenta 250 sítios e recursos patrimoniais distribuídos pelo território de 17 concelhos que fazem parte destes roteiros, a saber: Alcobaça, Batalha, Tomar, Peniche, Óbidos, Caldas da Rainha, Rio Maior, Nazaré, Leiria, Porto de Mós, Ourém, Alcanena, Ferreira do Zêzere, Constância, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha e Golegã, sendo apontados nos roteiros 75 diferentes destinos, desde montanha, praia e monumentos.
Luís PatrãoGonçalves Sapinho destacou no seu discurso a importância de o Mosteiro de Alcobaça e a cidade estarem conjunta-mente no plano cultural e turístico com figuras muito importantes para a história de Portugal, como são estes monumentos, classificando este momento como “feliz” para a cidade e para o monumento. Já Guilherme de Oliveira Martins referiu que as imagens utilizadas nos roteiros levam o leitor a desafiar-se a nível do conhecimento e da descoberta dos lugares, aqui destacados, e da sua riqueza. Por sua vez, Luís Patrão referiu que o turismo cultural é um produto turístico do PENT que “só resulta se for acolhido e desenvolvido por todos”, porque se “não houver animação, as rotas são por si um produto seco.” Para o responsável do Turismo de Portugal, é necessário criar “produtos que permitam a repetição das viagens e a fidelização da procura”. Luís Patrão referiu ainda a possibilidade de outros monumentos portugueses classificados como Património Mundial fazerem parte deste projecto, no sentido de promover Portugal como destino cultural.
Bernardo TrindadeJá Bernardo Trindade destacou o facto do turismo cultural ser “um produto estratégico que precisa de ser desenvolvido”, e para o qual tem vindo a ser desenvolvidas por parte do Governo várias estratégias, nesse sentido. Nesse sentido, “é essencial o envolvimento das comunidades no processo de conservação e valorização do seu património natural e cultural, despertando o conhecimento e a formação local no sentido de tornar as culturas regionais mais conhecidas, preservar as suas características intrínsecas, desenvolver riqueza e a criatividade que mantêm viva a diversidade cultural e as experiências únicas que esta pode proporcionar a quem as visita”, justificou. O objectivo destes roteiros é permitir aos visitantes a descoberta de novos motivos de atracção a esta região já de si tão rica do ponto de vista natural, patrimonial, artístico e cultural, convidando-os a fazer parte da História e a vivê-la nos seus percursos. A criação deste tipo de produtos multiplica as viagens, atrai mais turistas, reparte-os melhor no tempo e no espaço e fideliza a procura. Abordando o património do ponto de vista turístico, proporciona ainda aos agentes do sector a criação de produtos e circuitos alternativos, acompanhando o turista na descoberta do Coração de Portugal e na visita a locais incontornáveis na história da fundação do País. Os quatro roteiros turísticosO Tesouro dos TempláriosPercurso que põe em evidência os locais mais marcantes da presença no território dos Templários e da Ordem de Cristo, bem como as lendas e a mitologia associadas a estas Ordens de vocação guerreira. A riqueza artística dos monumentos templários como o Convento de Cristo encontra-se com o mistério, a magia e os enigmas deixados nestas terras por cavaleiros e cruzados ao longo de séculos.- Locais: Tomar, Vila Nova da Barquinha, Pereiro, Ferreira do Zêzere, Rio Nabão.Caminhos da FéAs relatadas aparições de Fátima marcam o último século da história religiosa do País e deram-lhe a condição de um dos maiores sítios mundiais de peregrinação. Uma vida espiritual e devoção mariana que, naquela região, já atravessaram séculos e atingiram grande relevância durante a Idade Média. Os milagres, as rotas dos peregrinos, as fontes outrora com virtudes curativas e os monumentos religiosos mais simbólicos (Santuário de Fátima, Mosteiro de Alcobaça ou Ermida da Memória, na Nazaré) podem ser visitados através deste itinerário.- Locais: Peniche, Óbidos, Caldas da Rainha, Nazaré, Alcobaça, Aljubarrota, Ourém, Fátima e Batalha.Os Quatro ElementosAs lagoas gélidas e os rios subterrâneos guardados pelas serras; o céu que se abre num amplo azul durante o dia e deixa revelar à noite a abóbada estrelada; a omnipresença das rochas geradas no magma do coração da Terra; e os solos, moldados ao longo dos milénios pela natureza rude, limite ou sustento do Homem. Água, Ar, Fogo e Terra, os quatro elementos reunidos à sombra das serras, das grutas, das paisagens, que revelam testemunhos do passado - eras geológicas, fragas, tômbolos, vestígios de dinossáurios e monumentos megalíticos.- Locais: Peniche, Rio Maior, Porto de Mós, Benedita, Serra d’Aire e Candeeiros, Alcobaça, Golegã, Nazaré, Tomar, Aljubarrota.A Demanda do GraalA descoberta deste “triângulo mágico” não pode esquecer a ligação aos relatos e lendas em que foi fértil a era medieval. Nem o facto de cavaleiros e cruzados terem passado por estas terras, trazendo consigo segredos e mistérios de outras paragens, onde se sobrepunham os contos da procura do Sagrado Graal, a taça que recolhera o sangue de Cristo depois da crucifixão. Entre o pagão e a realidade, numa atmosfera mítica e envolta em bruma, conseguirá a demanda interior e o percurso íntimo levar o visitante a descobrir o verdadeiro Portugal, Porto de Graal?...- Locais: Tomar, Ferreira do Zêzere, Golegã, Dornes, Alcobaça, Batalha, Serra d’Aire e Candeeiros.
05-08-2009
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13 de Janeiro de 1128: O Papa Honório II reconhece os cavaleiros da Ordem dos Templários
O papa
Honório II concedeu em 13 de Janeiro de 1128 uma autorização papal à
ordem militar conhecida como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do
Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi
Templique Salominici"), ou mais popularmente, Ordem dos Templários,
declarando-a um Exército de Deus. Esta é uma das mais famosas Ordens
Militares de Cavalaria. A organização existiu durante cerca de dois
séculos na Idade Média, fundada na esteira da Primeira Cruzada de 1096. Liderada
pelo francês Hughes de Payens, a Ordem dos Templários foi fundada em
1118. Os Templários impuseram-se a missão de proteger os peregrinos
cristãos no seu caminho para a Terra Santa durante as Cruzadas, uma
série de expedições militares com o objectivo de derrotar os muçulmanos
habitantes da antiga Palestina.
Além da origem familiar nobre, os cavaleiros tinham de se submeter a estritos votos de pobreza, obediência e caridade. Em 1127, esforços para promover a Ordem tiveram como consequência a atracção de mais e mais nobres, o que fez aumentar o seu número e influência.
Enquanto não se permitia que o cavaleiro individualmente pudesse ter qualquer propriedade, para a Ordem como um todo não havia qualquer restrição. Ao longo dos anos, muitos cristãos ricos doaram terras e objectos valiosos a fim de sustentar a Ordem. No começo do século XIV, terminaram as Cruzadas sem ter atingido o seu desiderato. Não obstante, a riqueza material da Ordem cresceu extraordinariamente, a ponto de provocar ciúmes tanto no poder religioso quanto no secular.
Em 1307, o rei Felipe IV da França e o papa Clemente V combinaram dissolver a Ordem dos Templários, prendendo o grão-mestre, Jacques de Molay, acusando-o de heresia, sacrilégio e satanismo. Sob tortura, Molay e outros dirigentes dos Templários confessaram para finalmente serem queimados na fogueira. Clemente dissolveu a Ordem em 1312, destinando as suas propriedades e activos financeiros a uma ordem rival, os Cavaleiros Hospitalares da Ordem Hospitalária. Na verdade tanto o rei Felipe quanto o rei Eduardo II queriam mais a riqueza do que o banimento da organização dos seus respectivos países.
A Igreja Católica admitiu que a perseguição aos Templários foi injustificada e declarou que o papa Clemente foi pressionado pelos governantes seculares a dissolver a Ordem.
Ao longo dos séculos mitos e lendas acerca dos Templários só fizeram crescer, inclusive a crença de que eles teriam descoberto as relíquias sagradas no Monte do Templo, o Santo Graal, a Arca da Aliança e ainda partes da cruz da crucificação de Cristo. Os segredos imaginários dos Templários têm inspirado, romances e filmes de grande repercussão como o Código da Vinci de Dan Brown.
Além da origem familiar nobre, os cavaleiros tinham de se submeter a estritos votos de pobreza, obediência e caridade. Em 1127, esforços para promover a Ordem tiveram como consequência a atracção de mais e mais nobres, o que fez aumentar o seu número e influência.
Enquanto não se permitia que o cavaleiro individualmente pudesse ter qualquer propriedade, para a Ordem como um todo não havia qualquer restrição. Ao longo dos anos, muitos cristãos ricos doaram terras e objectos valiosos a fim de sustentar a Ordem. No começo do século XIV, terminaram as Cruzadas sem ter atingido o seu desiderato. Não obstante, a riqueza material da Ordem cresceu extraordinariamente, a ponto de provocar ciúmes tanto no poder religioso quanto no secular.
Em 1307, o rei Felipe IV da França e o papa Clemente V combinaram dissolver a Ordem dos Templários, prendendo o grão-mestre, Jacques de Molay, acusando-o de heresia, sacrilégio e satanismo. Sob tortura, Molay e outros dirigentes dos Templários confessaram para finalmente serem queimados na fogueira. Clemente dissolveu a Ordem em 1312, destinando as suas propriedades e activos financeiros a uma ordem rival, os Cavaleiros Hospitalares da Ordem Hospitalária. Na verdade tanto o rei Felipe quanto o rei Eduardo II queriam mais a riqueza do que o banimento da organização dos seus respectivos países.
A Igreja Católica admitiu que a perseguição aos Templários foi injustificada e declarou que o papa Clemente foi pressionado pelos governantes seculares a dissolver a Ordem.
Ao longo dos séculos mitos e lendas acerca dos Templários só fizeram crescer, inclusive a crença de que eles teriam descoberto as relíquias sagradas no Monte do Templo, o Santo Graal, a Arca da Aliança e ainda partes da cruz da crucificação de Cristo. Os segredos imaginários dos Templários têm inspirado, romances e filmes de grande repercussão como o Código da Vinci de Dan Brown.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
Representação de um cavaleiro templário
Hugo de Payens
Templários condenados à fogueira pela Santa Inquisição
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/01/13-de-janeiro-de-1128-o-papa-honorio-ii.html?fbclid=IwAR1isSJ7kp17NQQj8bsvdQ7hZRt8AFheLSPrD10gUouQkBut6qfKrNWcVb8
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1aGOSTO2009
Soube-me a pouco...Alcobaça perdeu em toda a linha nestas 5 edições do Turismo de Portugal!1aGOSTO2009
A sensação primeira que tive nesta apresentação na Abadia é que Alcobaça estava a ser "comida"...
Nas 5 edições Alcobaça e Cister ficaram claramente para 2º plano...
Tomar tem a parte de leão:
Os templários tiveram 1 das edições e a demanda do graal tb leva metade doutra edição..
N' os 4 elementos, vá lá, há 9 em 39 sítios do nosso concelho.
Numa das edições, "No coração de Portugal", há 30 de Alcobaça em 250 sítios...
Não conseguimos ler grande parte das edições por ter letra miudinha ou pela côr muito difícil para leitura...
As capas e as 1ªs páginas foram para outros...
Quem fez tem os seus saberes e os seus critérios...Centro nacional da Cultura, IGESPAR...Quem esteve de Alcobaça???
Muito pouca gente de Alcobaça a assistir...
Descansei a tensão sentida com a Bela interpretação do Luís Peças
http://www.luispecas.com/Main.html
neste espaço cisterciense "Capítulo"
contraditando o habitual de Alcobaça: não ter agentes, lobbies...
Tb registo o desagrado público do "patrão" do Turismo de Portugal, na intervenção, a reclamar o acesso à frente ao Mosteiro..."Hoje pela sinalética fui ter às traseiras do Mosteiro! Sr. Presidente da Câmara tem de corrigir..."
respiguei em http://www.cister.fm/
2009-07-29 21:19:00
Roteiros Turísticos do Património Mundial apresentados em Alcobaça
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi o local escolhido pelo Turismo de Portugal para apresentar esta sexta-feira, 31 de Julho, pelas 16h00, um conjunto de itinerários temáticos – Roteiros Turísticos do Património Mundial, concebidos em torno de três monumentos classificados pela UNESCO como Património Mundial no triângulo Batalha-Alcobaça-Tomar.
O Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, presidirá a esta apresentação, que contará com as presenças do presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, do presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, José Gonçalves Sapinho, do presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’ Oliveira Martins, da vice-presidente do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, Andreia Galvão, para além de representantes das Autarquias e Entidades Regionais de Turismo.
“Tesouro dos Templários”, “Caminhos da Fé”, “Os 4 Elementos” e “A Demanda do Graal” são os temas dos quatro itinerários temáticos, que partem dos monumentos: Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha e Convento de Cristo e dos recursos turísticos deste triângulo, que aborda ainda as influências da presença da Ordem dos Templários na região.
Os Roteiros Turístico do Património Mundial são um projecto do Turismo de Portugal, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura, IGESPAR, Municípios e Entidades Regionais de Turismo.
respiguei do tinta fresca:
A pensar na fidelização dos turistas
Roteiros Turísticos do Património Mundial apresentados no Mosteiro de Alcobaça
Andreia Galvão, Gonçalves Sapinho, Bernardo Trindade e Guilherme d’ Oliveira Martins
“Tesouro dos Templários”, “Caminhos da Fé”, “Os 4 Elementos” e “A Demanda do Graal” são os temas dos roteiros turísticos que partem dos monumentos Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha e Convento de Cristo e que foram apresentados no dia 31 de Julho, no Mosteiro de Alcobaça. Os Roteiros Turísticos do Património Mundial estão divididos em cinco volumes e propõem a visita a cerca de 250 lugares diferentes dos 17 concelhos que fazem parte destes roteiros: Alcobaça, Batalha, Tomar, Peniche, Óbidos, Caldas da Rainha, Rio Maior, Nazaré, Leiria, Porto de Mós, Ourém, Alcanena, Ferreira do Zêzere, Constância, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha e Golegã, sendo apontados 75 diferentes destinos, desde montanha a praia e monumentos. A apresentação dos Roteiros Turísticos realizou-se na Sala do Capítulo, do Mosteiro de Alcobaça, e estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, o presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’ Oliveira Martins, a vice-presidente do IGESPAR, Andreia Galvão; os presidentes da Câmaras Municipais de Alcobaça e Tomar, Gonçalves Sapinho e Corvelo de Sousa, respectivamente; o vice-presidente da Câmara Municipal da Batalha; os directores dos Mosteiros da Alcobaça, Batalha e Convento de Cristo; os presidentes dos Pólos de Desenvolvimento Turístico de Leiria-Fátima e do Oeste, entre outros.
Gonçalves SapinhoOs Roteiros Turístico do Património Mundial são um projecto do Turismo de Portugal, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura, IGESPAR, Municípios e Entidades Regionais de Turismo, e foram editados em Português, Inglês e Espanhol, com uma edição de 100 mil exemplares. Os “Roteiros Turísticos do Património Mundial”, com um total de 700 páginas e 500 fotografias, distribuídos por 5 volumes, estarão à venda ao público em geral nos monumentos abrangidos pelos itinerários, nos Postos de Turismo das regiões correspondentes e através do Turismo de Portugal, Centro Nacional de Cultura e IGESPAR, sendo que o preço de venda ao público de cada volume é de cinco euros. Além dos quatro temas já referidos, foi editado um quinto volume, “No Coração de Portugal – de A a Z”, que apresenta 250 sítios e recursos patrimoniais distribuídos pelo território de 17 concelhos que fazem parte destes roteiros, a saber: Alcobaça, Batalha, Tomar, Peniche, Óbidos, Caldas da Rainha, Rio Maior, Nazaré, Leiria, Porto de Mós, Ourém, Alcanena, Ferreira do Zêzere, Constância, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha e Golegã, sendo apontados nos roteiros 75 diferentes destinos, desde montanha, praia e monumentos.
Luís PatrãoGonçalves Sapinho destacou no seu discurso a importância de o Mosteiro de Alcobaça e a cidade estarem conjunta-mente no plano cultural e turístico com figuras muito importantes para a história de Portugal, como são estes monumentos, classificando este momento como “feliz” para a cidade e para o monumento. Já Guilherme de Oliveira Martins referiu que as imagens utilizadas nos roteiros levam o leitor a desafiar-se a nível do conhecimento e da descoberta dos lugares, aqui destacados, e da sua riqueza. Por sua vez, Luís Patrão referiu que o turismo cultural é um produto turístico do PENT que “só resulta se for acolhido e desenvolvido por todos”, porque se “não houver animação, as rotas são por si um produto seco.” Para o responsável do Turismo de Portugal, é necessário criar “produtos que permitam a repetição das viagens e a fidelização da procura”. Luís Patrão referiu ainda a possibilidade de outros monumentos portugueses classificados como Património Mundial fazerem parte deste projecto, no sentido de promover Portugal como destino cultural.
Bernardo TrindadeJá Bernardo Trindade destacou o facto do turismo cultural ser “um produto estratégico que precisa de ser desenvolvido”, e para o qual tem vindo a ser desenvolvidas por parte do Governo várias estratégias, nesse sentido. Nesse sentido, “é essencial o envolvimento das comunidades no processo de conservação e valorização do seu património natural e cultural, despertando o conhecimento e a formação local no sentido de tornar as culturas regionais mais conhecidas, preservar as suas características intrínsecas, desenvolver riqueza e a criatividade que mantêm viva a diversidade cultural e as experiências únicas que esta pode proporcionar a quem as visita”, justificou. O objectivo destes roteiros é permitir aos visitantes a descoberta de novos motivos de atracção a esta região já de si tão rica do ponto de vista natural, patrimonial, artístico e cultural, convidando-os a fazer parte da História e a vivê-la nos seus percursos. A criação deste tipo de produtos multiplica as viagens, atrai mais turistas, reparte-os melhor no tempo e no espaço e fideliza a procura. Abordando o património do ponto de vista turístico, proporciona ainda aos agentes do sector a criação de produtos e circuitos alternativos, acompanhando o turista na descoberta do Coração de Portugal e na visita a locais incontornáveis na história da fundação do País. Os quatro roteiros turísticosO Tesouro dos TempláriosPercurso que põe em evidência os locais mais marcantes da presença no território dos Templários e da Ordem de Cristo, bem como as lendas e a mitologia associadas a estas Ordens de vocação guerreira. A riqueza artística dos monumentos templários como o Convento de Cristo encontra-se com o mistério, a magia e os enigmas deixados nestas terras por cavaleiros e cruzados ao longo de séculos.- Locais: Tomar, Vila Nova da Barquinha, Pereiro, Ferreira do Zêzere, Rio Nabão.Caminhos da FéAs relatadas aparições de Fátima marcam o último século da história religiosa do País e deram-lhe a condição de um dos maiores sítios mundiais de peregrinação. Uma vida espiritual e devoção mariana que, naquela região, já atravessaram séculos e atingiram grande relevância durante a Idade Média. Os milagres, as rotas dos peregrinos, as fontes outrora com virtudes curativas e os monumentos religiosos mais simbólicos (Santuário de Fátima, Mosteiro de Alcobaça ou Ermida da Memória, na Nazaré) podem ser visitados através deste itinerário.- Locais: Peniche, Óbidos, Caldas da Rainha, Nazaré, Alcobaça, Aljubarrota, Ourém, Fátima e Batalha.Os Quatro ElementosAs lagoas gélidas e os rios subterrâneos guardados pelas serras; o céu que se abre num amplo azul durante o dia e deixa revelar à noite a abóbada estrelada; a omnipresença das rochas geradas no magma do coração da Terra; e os solos, moldados ao longo dos milénios pela natureza rude, limite ou sustento do Homem. Água, Ar, Fogo e Terra, os quatro elementos reunidos à sombra das serras, das grutas, das paisagens, que revelam testemunhos do passado - eras geológicas, fragas, tômbolos, vestígios de dinossáurios e monumentos megalíticos.- Locais: Peniche, Rio Maior, Porto de Mós, Benedita, Serra d’Aire e Candeeiros, Alcobaça, Golegã, Nazaré, Tomar, Aljubarrota.A Demanda do GraalA descoberta deste “triângulo mágico” não pode esquecer a ligação aos relatos e lendas em que foi fértil a era medieval. Nem o facto de cavaleiros e cruzados terem passado por estas terras, trazendo consigo segredos e mistérios de outras paragens, onde se sobrepunham os contos da procura do Sagrado Graal, a taça que recolhera o sangue de Cristo depois da crucifixão. Entre o pagão e a realidade, numa atmosfera mítica e envolta em bruma, conseguirá a demanda interior e o percurso íntimo levar o visitante a descobrir o verdadeiro Portugal, Porto de Graal?...- Locais: Tomar, Ferreira do Zêzere, Golegã, Dornes, Alcobaça, Batalha, Serra d’Aire e Candeeiros.
05-08-2009