mas o Jerónimo de Sousa ainda esteve numa arruada impressioante na Marinha Grande e depois do jantar no concelho de Alcobaça ainda esteve na escadaria monumental em Coimbra!!!
A dureza e a beleza de estar em campanha!!!
CDU em Coimbra: Recados na Educação e uma canção para Josézito
17.09.2009 - 02h55 Maria Lopes
E se um cabeça-de-lista por um distrito de repente cantasse, em pleno comício, uma canção infantil dedicada a José Sócrates? Poderia ser visto como uma homenagem se se pensar que foi cantada à noite ao fundo da escadaria monumental da universidade de Coimbra, local privilegiado para dedicar serenatas.Mas não foi em jeito de homenagem, antes de crítica, que o primeiro candidato da CDU por Coimbra trauteou na noite de quarta-feira, “Josézito, já te tenho dito que não é bonito andares-me a enganar! Chora agora, Josézito, chora, que te vais embora para não mais voltar”. Nos dois os apoiantes riram e aplaudiram.Manuel Pires da Rocha queria assim deixar um recado de despedida ao primeiro-ministro, depois de afirmar que a sua política tem sido “um embuste” por ter “prometido o contrário do que acabou por fazer” durante o mandato.Também a ministra da Saúde, Ana Jorge, que é cabeça-de-lista do PS por Coimbra, não escapou à chuva de críticas do seu homólogo da CDU, que lembrou os casos dos bebés nascidos na ambulância na Figueira da Foz depois de o Governo ter mandado encerrar o bloco de partos do hospital daquela cidade, e a “trapalhada” da construção do novo hospital pediátrico de Coimbra. Neste caso houve um alegado desrespeito pelo projecto e regras de construção do edifício. Quanto aos bebés, esses episódios poderão " ser quando muito um acidente, mas nunca o resultado de uma medida política de um governo responsável", apontou. Mário Nogueira enervadoA educação ainda não tinha entrado na campanha de Jerónimo de Sousa e quem lhe abriu a porta, no comício da cidade dos estudantes, foi Mário Nogueira, o líder da Fenprof e mandatário da candidatura da CDU por Coimbra.Com críticas contundentes à estratégia socialista para a Educação, Mário Nogueira realçou que a “educação não se esgota nos professoresLembrou os resultados dos recentes estudos da OCDE – “os de sua iniciativa, não os outros encomendados pelo Governo” - para dizer que Portugal, no século XXI, ainda tem quase um milhão de analfabetos, que os alunos do superior pagam as mais altas propinas da União Europeia mas depois de licenciados ficam cada vez mais no desemprego, e que pelo menos 40 mil crianças deixaram de ter acesso à aprendizagem especial no último mandato.Mário Nogueira fez um discurso aceso, em que defendeu os professores como “pilares fundamentais de uma escola pública de qualidade” e que as políticas do PS foram “o mais violento ataque à escola pública, à democracia, à escola democrática pública”. E de tal modo se exaltou que deixou escapar um “até m’enerva!” a meio.O mandatário da CDU avisou também para os perigos dos “cantos das sereias”: a ministra da Educação e Manuela Ferreira Leite. Se a primeira há muito deixou de conseguir enganar os professores, a segunda anda a tentar enganar toda a gente com as suas pretensões a subir à principal cadeira do executivo.O líder da Fenprof diz não compreender por que razão o Governo não quer ver o que milhares de professores lhe tentaram dizer estes anos, através de manifestações gigantescas em Lisboa. E o mal não está na falta de entendimento dos professores em relação às directrizes do Governo. "Nenhum dos mais de 100 mil professores que por duas vezes vieram para a rua e desceram Avenida de Liberdade se queixou de ter compreendido mal a política educativa”. Na verdade "todos eles a rejeitavam", reforçou.A culpa, acusou, é da “teimosa dupla Sócrates-Lurdes Rodrigues”, que não deixaram passar nenhuma das muitas propostas da CDU no parlamento sobre Educação, contou Mário Nogueira. Para estas eleições, o PCP reforçou os trabalhos de casa e propõe, entre outras matérias, a universalização do pré-escolar, a obrigatoriedade de frequência de um ano propedêutico antes do primeiro ciclo, uma rede pública de escolas em todo o país, a revogação do estatuto da carreira docente, da lei do financiamento, um reforço da acção social escolar e a valorização do estatuto profissional do pessoal não docente e docente.Um deputado por CoimbraCoube, como sempre, a Jerónimo de Sousa encerrar o comício da CDU em Coimbra, que juntou cerca de 700 pessoas nas escadarias monumentais. “Sentimos que isto vai, camaradas, isto vai”, arrancou, entusiasmado o líder perante a recepção na cidade do Mondego. No final, acabaria a dizer que “olhando para estas escadarias [estavam cheias até ao segundo patamar] penso: porque não eleger um deputado por Coimbra?”.Percorrendo os temas que lhe têm sido caros nesta campanha, com especial empenho em mostrar que as políticas de Sócrates neste mandato foram tudo menos de esquerda, Jerónimo acusou desta vez o primeiro-ministro de ter “transformado no Alfa e no Ómega o défice das contas públicas”. Mas sem grande sucesso, afirma: “Sócrates vai chegar ao final do mandato com um défice mais alto do que o encontrou. Era de 6,8 por cento, agora será de sete.”Esta quinta-feira Jerónimo de Sousa está em campanha no concelho de Cascais, onde visita e almoça com micro e pequenos empresários, faz uma arruada em Lisboa e termina com um comício, à noite, na Amadora.
Zulmiro
A dureza e a beleza de estar em campanha!!!
CDU em Coimbra: Recados na Educação e uma canção para Josézito
17.09.2009 - 02h55 Maria Lopes
E se um cabeça-de-lista por um distrito de repente cantasse, em pleno comício, uma canção infantil dedicada a José Sócrates? Poderia ser visto como uma homenagem se se pensar que foi cantada à noite ao fundo da escadaria monumental da universidade de Coimbra, local privilegiado para dedicar serenatas.Mas não foi em jeito de homenagem, antes de crítica, que o primeiro candidato da CDU por Coimbra trauteou na noite de quarta-feira, “Josézito, já te tenho dito que não é bonito andares-me a enganar! Chora agora, Josézito, chora, que te vais embora para não mais voltar”. Nos dois os apoiantes riram e aplaudiram.Manuel Pires da Rocha queria assim deixar um recado de despedida ao primeiro-ministro, depois de afirmar que a sua política tem sido “um embuste” por ter “prometido o contrário do que acabou por fazer” durante o mandato.Também a ministra da Saúde, Ana Jorge, que é cabeça-de-lista do PS por Coimbra, não escapou à chuva de críticas do seu homólogo da CDU, que lembrou os casos dos bebés nascidos na ambulância na Figueira da Foz depois de o Governo ter mandado encerrar o bloco de partos do hospital daquela cidade, e a “trapalhada” da construção do novo hospital pediátrico de Coimbra. Neste caso houve um alegado desrespeito pelo projecto e regras de construção do edifício. Quanto aos bebés, esses episódios poderão " ser quando muito um acidente, mas nunca o resultado de uma medida política de um governo responsável", apontou. Mário Nogueira enervadoA educação ainda não tinha entrado na campanha de Jerónimo de Sousa e quem lhe abriu a porta, no comício da cidade dos estudantes, foi Mário Nogueira, o líder da Fenprof e mandatário da candidatura da CDU por Coimbra.Com críticas contundentes à estratégia socialista para a Educação, Mário Nogueira realçou que a “educação não se esgota nos professoresLembrou os resultados dos recentes estudos da OCDE – “os de sua iniciativa, não os outros encomendados pelo Governo” - para dizer que Portugal, no século XXI, ainda tem quase um milhão de analfabetos, que os alunos do superior pagam as mais altas propinas da União Europeia mas depois de licenciados ficam cada vez mais no desemprego, e que pelo menos 40 mil crianças deixaram de ter acesso à aprendizagem especial no último mandato.Mário Nogueira fez um discurso aceso, em que defendeu os professores como “pilares fundamentais de uma escola pública de qualidade” e que as políticas do PS foram “o mais violento ataque à escola pública, à democracia, à escola democrática pública”. E de tal modo se exaltou que deixou escapar um “até m’enerva!” a meio.O mandatário da CDU avisou também para os perigos dos “cantos das sereias”: a ministra da Educação e Manuela Ferreira Leite. Se a primeira há muito deixou de conseguir enganar os professores, a segunda anda a tentar enganar toda a gente com as suas pretensões a subir à principal cadeira do executivo.O líder da Fenprof diz não compreender por que razão o Governo não quer ver o que milhares de professores lhe tentaram dizer estes anos, através de manifestações gigantescas em Lisboa. E o mal não está na falta de entendimento dos professores em relação às directrizes do Governo. "Nenhum dos mais de 100 mil professores que por duas vezes vieram para a rua e desceram Avenida de Liberdade se queixou de ter compreendido mal a política educativa”. Na verdade "todos eles a rejeitavam", reforçou.A culpa, acusou, é da “teimosa dupla Sócrates-Lurdes Rodrigues”, que não deixaram passar nenhuma das muitas propostas da CDU no parlamento sobre Educação, contou Mário Nogueira. Para estas eleições, o PCP reforçou os trabalhos de casa e propõe, entre outras matérias, a universalização do pré-escolar, a obrigatoriedade de frequência de um ano propedêutico antes do primeiro ciclo, uma rede pública de escolas em todo o país, a revogação do estatuto da carreira docente, da lei do financiamento, um reforço da acção social escolar e a valorização do estatuto profissional do pessoal não docente e docente.Um deputado por CoimbraCoube, como sempre, a Jerónimo de Sousa encerrar o comício da CDU em Coimbra, que juntou cerca de 700 pessoas nas escadarias monumentais. “Sentimos que isto vai, camaradas, isto vai”, arrancou, entusiasmado o líder perante a recepção na cidade do Mondego. No final, acabaria a dizer que “olhando para estas escadarias [estavam cheias até ao segundo patamar] penso: porque não eleger um deputado por Coimbra?”.Percorrendo os temas que lhe têm sido caros nesta campanha, com especial empenho em mostrar que as políticas de Sócrates neste mandato foram tudo menos de esquerda, Jerónimo acusou desta vez o primeiro-ministro de ter “transformado no Alfa e no Ómega o défice das contas públicas”. Mas sem grande sucesso, afirma: “Sócrates vai chegar ao final do mandato com um défice mais alto do que o encontrou. Era de 6,8 por cento, agora será de sete.”Esta quinta-feira Jerónimo de Sousa está em campanha no concelho de Cascais, onde visita e almoça com micro e pequenos empresários, faz uma arruada em Lisboa e termina com um comício, à noite, na Amadora.
Zulmiro