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15ouTUbro2009
REcebi via António Vilarigues
que me fez chegar do http://www.portugalcentro.pt
Vila Nova de Paiva
Museu Rural de Pendilhe abre com acervo dos séculos XIX e XX Salvaguardar, estudar e divulgar "a memória das alfaias agrícolas e das técnicas e paisagem rurais da sub-região altopaivense" são os objectivos do novo Museu Rural de Pendilhe, situado no concelho de Vila Nova de Paiva.A nova infra-estrutura museológica foi inaugurada no dia 5 de Outubro. O Museu Rural de Pendilhe surge através de um programa da autarquia de recuperação dos equipamentos rurais colectivos e espaços públicos do casco histórico de Pendilhe. Um trabalho que abrangeu a recaracterização do casario típico, o calcetamento das vias, a construção do edifício sede do Museu e o restauro do conjunto monumental de espigueiros e lajeádo da eira.O projecto faz parte da "embrionária rede museológica municipal".O museu, enquanto centro interpretativo, dispõe de sala de exposições, biblioteca e sala de Internet, reservas e laboratório. O acervo é, segundo um comunicado da autarquia de Vila Nova de Paiva, dos séculos XIX e XX e incorpora colecções locais de alfaias agrícolas, cerâmica, têxtil, artes plásticas e decorativas.O equipamento integra seis freguesias Pendilhe, Touro, Vila Cova à Coelheira, do concelho de Vila Nova de Paiva, Almofala, Cujó e São Joaninho, do concelho de Castro Daire
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entretanto recebi uma dica
que agradeço
do Turquelense Acácio Ribeiro:
A
peça / figura pré-histórica referente a Alcobaça que é uma das 27
Maravilhas do Museu Geodésico de Portugal (está em exposição e... é de
ir!) foi encontrada numa gruta do Carvalhal de... Turquel (e não
Aljubarrota como mencionou). É alias o símbolo / logotipo da ADEPART -
Associação para a Defesa do Património de Turquel.
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2noVEMbro2011
notícia do jornalista Francisco Gomes: património...gruta do carvalhal d'aljubarrotahttp://www.oesteonline.pt/franciscogomes/
Em exposição
Maravilhas do Museu Geológico com peças encontradas na regiãoDivulgado/publicado no(a)
Ossos da Bacia de Dinosaurus Omosaurus lennieri Nopcsa descobertos na Foz do Arelho
A
exposição “As 27 primeiras maravilhas do Museu Geológico de Portugal”
está patente ao público, de 27 de Outubro a 30 de Abril de 2010, em
Lisboa, no Museu Geológico de Portugal, pertencente ao Laboratório
Nacional de Energia e Geologia (LNEG).Esta exposição reflecte a escolha
de algumas peças notáveis das Colecções de paleontologia, de Arqueologia
pré-histórica e de Mineralogia. Ao longo da mostra, os visitantes
poderão encontrar testemunhos excepcionais da história do nosso
território e dos animais e plantas que aqui viveram ao longo de milhões
de anos, bem como da presença dos nossos antepassados. O Meteorito do
Monte das Fortes (caído em Portugal em 1950); a Bacia de um Omosaurus
lennieri (dinossauro herbívoro encontrado na zona de
Lourinhã-Peniche-Caldas da Rainha); o crânio de um super-crocodilo que
viveu há cerca de 12 milhões de anos na actual zona de Chelas; uma
árvore com cerca de 5 milhões de anos; as primeiras flores de Portugal;
uma flor com cerca de 470 milhões de anos; um cão de há cerca de 6.000
anos e objectos de há 5.000 anos a.C, são algumas das 27 maravilhas que
fazem parte desta exposição. Entre as peças da região, destaque para a
Bacia de um Omosaurus lennieri Nopcsa (Dacentrurus lennieri), um
dinossáurio pacífico mas com armadura. O conjunto dos ossos da bacia
deste Dinossáurio herbívoro é notável por estar quase completo. Na Sala
de Paleontologia existem numerosos ossos pertencentes a esta espécie e
que permitem a reconstituição de grande parte do seu esqueleto que
atingia 7 m de comprimento. Esta espécie viveu no Jurássico Superior (há
cerca de 150 milhões de anos) na zona da Lourinhã-Peniche-Caldas da
Rainha.Este exemplar foi encontrado em 1945, junto à Foz do Arelho,
estando o seu estudo publicado no vol.2 (1957) das Memórias dos Serviços
Geológicos de Portugal.Um fémur de Apatosaurus alenquerensis
Lapp.& Zby. (Lourinhasaurus alenquerensis), um gigante que era
vegetariano, é também possível de observar.O comprimento deste osso
atinge 1,6m. O animal, quando vivo, media mais de 20 m da cabeça à
cauda. Era um herbívoro quadrúpede gigantesco que vivia em manadas, há
cerca de 150 milhões de anos (Jurássico Superior) na região da Lourinhã –
Alenquer e de que foram encontrados numerosos ossos, parte dos quais se
encontra em exibição na Sala de Paleontologia.Outras relíquias são
crânios com trepanações e marcas de pancadas, testemunhos da violência
dos nossos antepassados. Têm sido encontrados em diversas jazidas
portuguesas crânios humanos com marcas de trepanação, nestes casos
incompletas, pois o osso não chegou a ser perfurado. Em vários casos, o
paciente conseguiu sobreviver à intervenção. Estes exemplares provêm da
gruta da Casa da Moura (Peniche), Gruta da Furninha (Peniche), Gruta das
Fontainhas (Cadaval) e do Concheiro da Moita do Sebastião (Muge).Nestes
exemplares observam-se, também, marcas de fortes pancadas que
provocaram deformações nos ossos cranianos, provavelmente resultado de
combates entre grupos.Outros crânios apresentam marcas de arranque do
couro cabeludo e da ablação da língua.Também é possível encontrar uma
Juniperoxylon pachiderma (Göppert) Krausel, uma árvore do passado que
chegou até hoje. Era uma árvore de tronco volumoso, que vivia em zonas
pantanosas, como os actuais Everglades (Flórida) há cerca de 5 milhões
de anos (Pliocénico). Devia ser bastante comum nesta altura no nosso
país, porque foram encontrados fósseis desta espécie em vários locais -
Barracão, Rio Maior, Alenquer, Óbidos, Leiria, entre outros - mas também
frequente no resto da Europa e na Ásia.A partir da contagem dos anéis
conclui-se que este exemplar tenha vivido mais de 250 anos. O tronco
encontra-se lenhitificado, não mineralizado. Esta espécie, que pertence à
ordem das Coníferas, tem como equivalentes actuais os zimbros.Outra
atracção da região é um vaso da Furninha, um caso de “mão de artista”.
Belíssimo e quase completo vaso de cerâmica, para ser colocado suspenso,
foi encontrado nos níveis do Neolítico antigo, da Gruta da Furninha
(Peniche). Esta célebre jazida foi escavada por Nery Delgado, em
trabalho que foi pioneiro na Arqueologia por ter sido feito com métodos
estratigráficos. Este vaso foi moldado à mão, sendo a pasta de barro
grosseira e mal cozida.Existe também um vaso em forma de suíno, um
“bibelot” neolítico que não passou de moda.
Este curioso vaso em barro é proveniente das Grutas do Carvalhal de Alcobaça e data do Neolítico final (5 000 a.C.). Deste género é o melhor conservado que se encontrou em Portugal, não havendo certeza do fim a que se destinava.
O Museu Geológico situa-se na Rua Academia das Ciências 19 – 2º, em Lisboa.
Francisco Gomes
Breve Historial do Museu
A
história do Museu do Instituto Geológico e Mineiro está intimamente
ligada à criação da Comissão Geológica presidida por Carlos Ribeiro,
Pereira da Costa e Nery Delgado, que foi instalada em meados de 1859, no
actual edifício, onde já funcionava a Real Academia das
Ciências.Iniciou-se então um período de intensa actividade que conduziu,
em 1876, à publicação da primeira Carta Geológica de Portugal, uma das
primeiras a nível mundial.A actividade das Comissões que lhe sucederam,
dos "Serviços Geológicos de Portugal" criados em 1918 e do Instituto
Geológico Mineiro, levou à colheita de milhares de amostras, parte das
quais foram constituindo o maior arquivo geológico português, ferramenta
indispensável aos trabalhos do Instituto e utilizadas por outros
investigadores nacionais e estrangeiros.Actualmente, além da sua
importância científica, o museu reveste-se de excepcional interesse
expositivo, por ser dos raros existentes ainda com a influência do
século XIX, bem como histórico, por se situar nas instalações onde
nasceram a Geologia e a Arqueologia portuguesas.
Tutela:Instituto
Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação. I.P. (Ministério da
Economia e Inovação)Endereço:Rua Academia das Ciências, 19-2.º 1249-280
LisboaTelefone:213 463 915Fax:213 424 609
E-Mail:museugeol@ineti.pt Sítio na Internethttp://e-geo.ineti.pt/museugeologico
Acessibilidades:Autocarros
92 (R. do Século) 58, 100 (Príncipe Real) 6, 49, 100 (S.
Bento/Assembleia)Eléctrico 28 (Cç. do Combro)Estacionamento local:
difícil, com parquímetrosHorário:3.ª Feira a Sábado:
10.00h-17.00hEncerrado ao público Domingo, 2.ª Feira e
feriadosIngresso:Bilhete Normal: 2,50 €Descontos:Estudantes e
reformados: 1,25€
Visitas de grupos escolares: 1,25€ (professores com entrada gratuita)
Isenções:Menores de 10 anos
Director/Responsável técnico:Miguel Magalhães Ramalho (coordenador)
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26ouTUbro2011
11º anivº da ADEPART
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