01/11/2009

a tomada de posse na comunicação social e nos blogues...






Novo Executivo Camarário de Alcobaça começou a trabalhar
Já entraram ao serviço os novos eleitos dos alcobacenses nas eleições autárquicas de Outubro.
Paulo Inácio tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Alcobaça na passada sexta-feira e afirmou que pretende contribuir com «novas ideias e projectos para o concelho».
«Iremos alterar aquilo que achamos que deve mudar e manter aquilo que está bem», adiantou durante o seu discurso de tomada de posse.
O presidente do Município prometeu que os erros cometidos com a inexperiência dos primeiros meses de governação serão rapidamente ultrapassados com a força de vontade em fazer o melhor para o concelho.
Gonçalves Sapinho, presidente cessante, referiu, por sua vez, que sai «orgulhoso pelo trabalho feito», que gostou de desempenhar.
Sobre o futuro, o ex-autarca disse que encara os próximos tempos como «uma fase de descompressão, mas não de alívio», deixando em aberto a possibilidade de uma participação mais activa na vida política e social.
Para além do presidente da Câmara, tomaram, também, posse todos os novos elementos do executivo eleito no passado dia onze de Outubro.
Rogério Raimundo, o único representante da CDU, prometeu manter os princípios da CDU, afirmando, ainda, que «espera que o novo executivo consiga fazer mais e melhor que o anterior».
Por seu lado, Acácio Barbosa, vereador do PS, afirmou estar «consciente da responsabilidade que a eleição de dois vereadores socialistas representa para Alcobaça» e prometeu «apresentar soluções e propostas alternativas às do PSD», por entender que representa a única alternativa de poder no município.
Por fim, Jorge Esteves de Carvalho, que embora não tivesse sido eleito para a autarquia pelo CDS-PP esteve presente na cerimónia de tomada de posse, afirmou que a duplicação de votos em relação a 2005 no partido «irá obrigar a comissão política local a estar ainda mais atenta ao concelho de Alcobaça».


1) no blogue do José Eduardo Oliveira




Perante cerca de 500 convidados membros da Autarquia e Assembleia tomaram posse em 30 de Outubro últimoO local escolhido para a tomada de posse foi a Sala do Refeitório do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça -..Nunca vimos num acto deste tipo – Instalação do Executivo da Câmara Municipal de Alcobaça e respectiva Assembleia Municipal – com a presença de tanta gente.A imponente Sala do Refeitório estava cheia ate à porta. A leitura que fazemos desta extraordinária afluência de público terá tido a ver com a despedida do Gonçalves Sapinho e dos elementos do seu executivo ,que não transitaram para o novo elenco governativo, bem com a expectativa criada com eleição de Paulo Inácio e sua equipa.O Presidente Sapinho surpreendeu tudo e todos ao aparecer com o Colar da Torre Espada, 90 anos depois de esta alta condecoração ter sido atribuído à vila de Alcobaça.No uso da palavra explicou o simbolismo da condecoração com que pretendia dignificar este acto de transição dos poderes de Presidente da Câmara .Conseguiu transmitir a maior solenidade ao acto aproveitando também, para no seu discurso, saudar todas as forças políticas presentes:«Estão todos de parabéns e também a Democracia».Cumprimentou Paulo Inácio, a quem transmitiu um abraço amigo e solidário.Homenageou emotivamente todos os colegas que com ele colaboraram em 3 mandatos., recordando que o trabalho sério é sempre compensado. Foi cuidada e criteriosa a transferência em todos os departamentos, pensando no novo executivo que vai ter a responsabilidade de governar.«Doze anos não são doze dias. Criaram-se afectos, muitos afectos com vereadores, membros do gabinete e funcionários. Gente que nunca recusou qualquer repto ao longo dos anos».Quando passou a nomes Gonçalves Sapinho revelou-se extremamente comovido. Quando referiu Fernando Malhó teve que parar alguns momentos. Seguiu-se Eduardo Nogueira, a Nélia,a Acácia e muitos nomes dos funcionários mais próximos.«Saio de cena disponível para tudo e para todos.»«Um última palavra para minha Mulher. Ao longo dos anos fartei-me de lhe prometer sem nunca cumprir. Desta vez vou mesmo sair. Vou cumprir…sem prometer!»Seguiram-se os aplausos, o abraço a Paulo Inácio e a anunciada transferência do Colar da Torre Espada.Assinaturas, posse do novo Presidente da Assembleia Municipal, Luís Castelhano, chamada do Presidente Paulo Inácio, dos novos vereadores Hermínio Rodrigues, Mónica Baptista e José Vinagre, pelo PSD; de Acácio Barbosa e Jorge Agostinho, pelo PS; e de Rogério Raimundo, pela CDU.(chamar “novo” a Rogério Raimundo como vereador tem alguma coisa de redundante mas assumimos – é vereador desde 14 de Dezembro de 1997).Instalado o novo executivo seguiu-se o esperado discurso de Paulo Inácio.O novo Presidente, que começou por referir o palco singular onde se encontrava –no Mosteiro de Alcobaça, Património da Humanidade – assumiu que tinha consciência das dificuldades do momento presente. Iria seguir na sua actuação políticas humanizadoras , de rigor. «Da minha parte tudo farei para pôr acima de tudo os interesses de Alcobaça. Respeitarei os direitos da Oposição. Serei dialogante. Pedirei a colaboração de todos.»Recordou a importância dos Presidentes de Junta, que tem um papel vital por estarem próximos das populações.«Peço a vossa ajuda nessa política de proximidade. É preciso aguçar o engenho. Conto convosco».«É tempo de unirmos os nossos esforços. Vamos a isto».«Terei em especial atenção os problemas da 3ª.idade. O desporto. O associativismo. A cultura. A política ambiental. Vamos procurar novos caminhos. Tenho orgulho pelo nosso passado. O futuro está nas nossas mãos. Viva Alcobaça.»Seguiram-se aplausos, cumprimentos, fotografias e a (longa) chamada e tomada de posse dos 38 elementos da Assembleia Municipal.Mais discursos dos representantes de cada força política na Assembleia Municipal. A noite de 30,6ª. Feira, foi longa…mas importante. Pelo reconhecimento e pela esperança nos novos dias.Vai seguir-se um novo ciclo.«Viva Alcobaça».JERO

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2.


Ontem assisti à tomada de posse do novo Presidente, Vereadores e membros da Assembleia Municipal.
Foi uma cerimónia bonita e com muita gente a assistir.
Não é novidade para ninguém que eu considerei que tanto a candidatura de Paulo Inácio, quer a de Rogério Raimundo, tinham uma aposta muito forte na cultura e, em especial, na utilização da "prata da casa".
Continuo a pensar o mesmo!
Aposto forte na mulher que Paulo Inácio escolheu para dirigir a nossa cultura nos próximos 4 anos.
Ela é uma mulher do povo, simples, ligada às artes e com uma grande abertura ao diálogo. Não é pretenciosa, nem considera que conhece tudo.
Foi a mulher escolhida para a lista de José Lourenço e isso é, desde já, uma garantia de qualidade.
A forma como passa para a lista de Paulo Inácio, de forma transparente e honesta foi mais uma prova do bom carácter de Mónica Baptista.
Foi por isso que senti uma enorme satisfação ao vê-la tomar posse. Acredito que escolha uma boa equipa para lhe dar assessoria e que permita unir as freguesias pela cultura.
Tenho pena que Vanda Marques não tenha sido eleita porque seria uma mais-valia para Mónica Baptista e para o projecto de Paulo Inácio.
Mas, também tenho consciência que, o único caminho possível (dado a crise que atravessamos e a divida que o antigo elenco deixou como herança) é a real e efectiva aposta nos nossos agentes de cultura, sejam eles de carácter elitista ou popular - há que contentar todos!
Também tem de haver um cuidado especial na escolha de quem vai dirigir o cine-teatro. Talvez fosse bom manter quem lá está, pessoa que conhece a casa por dentro e orientá-lo para um novo estilo de administração.
Colocar gente que nada tem a ver com cultura apenas por ser da cor, não será um bom caminho.
Ouvi Paulo Inácio dizer que contava com todos. Espero que ele tenha abertura para ouvir quem lhe leve ideias, venham elas de que bandeira vierem.
Os políticos têm de ter a noção que o povo votou nas cores todas (ou quase) e que quer ver representatividade efectiva de todos.
esqueçam bandeiras, arranjem consensos e trabalhem em prol de Alcobaça, dos que cá vivem e dos que podem cá vir a morar.
É por isso que estranhei a não presença de algumas pessoas que não conseguiram ser eleitas - falta de cultura democrática (ou como vulgarmente o povo chama de "dor de cotovelo"). Isto mostrou, apenas, que, se não têm abertura para ir a uma tomada de posse apenas porque o povo considerou que eles não os deveriam representar em nada, então, ficámos a saber que eles não teriam abertura para ouvir o povo e a oposição se tivessem ganho.
Deveriam ter ido, nem que fosse pelas pessoas que neles votaram, para mostrarem que tinham concorrido por amor a Alcobaça e não por vaidade pessoal. Ficámos a conhecer melhor estas gentes.
Um dia, um amigo disse-me: "Pode enganar-se as pessoas durante um certo tempo mas não se pode enganar o tempo todo" - como ele tinha razão!....