06/12/2009

Plano de Acção do Oeste na opinião do PC de Torres Vedras...

Paulo Pinto // Edição de 03-12-2009Torres VedrasPlano de Acção do Oeste atolado em burocracia
O "Plano de Acção do Oeste" continua a andar “muito devagar, em muitos aspectos”, considera Carlos Miguel, presidente da Câmara de Torres Vedras, reeleito para a “comissão de acompanhamento”, na passada semana, após as eleições autárquicas.Hospitais, Linha do Oeste e Instituto do Vinho e da Vinha são algumas áreas em que o atraso começa a ser demais neste plano assinado pelo governo de José Sócrates em Setembro de 2008.
“Há matérias que podiam estar perfeitamente resolvidas, até porque são meras nomeações ou decisões, que nem implicam obra”, considera o autarca socialista de Torres Vedras.
Carlos Miguel pediu uma clarificação à ministra da Saúde, Ana Jorge, e “já lá vão três meses sem resposta”. “Se compreendemos que estudar é preciso, já é difícil perceber como não se decide quem vai estudar ao fim de um ano”, adiantou.O tempo passa e “não sabemos quem vai estudar, se é preciso e se vai ser novo ou vai ser feito ajuste”, no antigo Hospital de Torres Vedras.
Quanto a Caldas da Rainha a comissão ainda não está completa, e começa a haver algum descontentamento no seio da classe médica com as mudanças, com a criação do Hospital Oeste Norte, sem se definir se vai haver ou não novo hospital, e se se vai conjugar com as unidades de saúde familiar.
Também a passagem das instalações do Instituto do Vinho e da Vinha para as autarquias parece aguardar um despacho que teima em não sair de uma qualquer gaveta das finanças.Por isso, considera o autarca de Torres Vedras, “é mais fácil chegar aos governantes que a algumas instituições para desbloquear algumas situações”.
É o caso da REFER, que o autarca aponta como “impossível”. “Ao fim de um ano nem resposta deram se sabem onde pára o estudo do tempo do engenheiro Ferreira do Amaral para uma nova ligação a Lisboa”, por Odivelas, da Linha do Oeste.Muitas perguntas e poucas respostas para o Plano de Acção do Oeste atolado nas malhas da burocracia e a precisar de um novo alento, que pode acontecer ainda este ano, com uma reunião que já está prometida com o novo ministro das Obras Públicas.