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Alcobaça
Câmara quer manter estacionamento na Ala Sul, mas menor e taxado
O estacionamento e iluminação junto ao Mosteiro de Alcobaça, a nomeação da nova direcção da Fundação Maria e Oliveira, a entrega para breve de 19 fogos de habitação social, a construção dos centros escolares e a precariedade das instalações das escolas do 1º Ciclo de Aljubarrota e Casal da Lagoa, em Turquel, o leilão dos bens da fábrica Raul da Bernarda e as dificuldades de tesouraria por que passa a autarquia foram alguns dos principais temas abordados durante a sessão da Câmara Municipal de Alcobaça, ocorrida no dia 14 de Dezembro, nos Paços do Concelho. O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça informou que o leilão realizado no dia 11 de Dezembro, com os bens da fábrica de cerâmica Raul da Bernarda, se destinaram, sobretudo, à venda de maquinaria, estando o espólio artístico a ser negociado directamente com a família.Paulo Inácio referiu-se também à iluminação exterior do Mosteiro de Alcobaça, considerando-a insuficiente, mas adiantou que já obteve do novo presidente do IGESPAR a garantia de melhorias substanciais na iluminação do monumento Património da Humanidade.Outro dos assuntos abordados foi o estacionamento junto ao Mosteiro de Alcobaça, tendo Paulo Inácio lembrado que a existência de estacionamento no centro histórico de Alcobaça foi uma exigência dos comerciantes que contou sempre com o seu apoio, apesar de não o ter dito de forma expressa durante a campanha eleitoral autárquica. O edil reconheceu que o comércio da cidade enfrenta dificuldades extremas, sendo, por isso, perfeitamente justificável a conversão do espaço em frente à Ala Sul do Mosteiro de Alcobaça em local de estacionamento provisório, sobretudo, porque a medida não tem quaisquer custos. Apesar dos benefícios, Paulo Inácio considera a actual situação do estacionamento como “anárquica”, pelo que “não pode prolongar-se por mais tempo.” O autarca ressalvou que a abertura da Ala Sul aos automóveis é uma medida provisória, a que se seguirá a criação de uma bolsa de estacionamento, mais limitada e sujeita a pagamento, embora na primeira hora o valor seja simbólico para não dissuadir os consumidores de comprarem no Rossio. A pedido do vereador Rogério Raimundo, foi agendado para a próxima reunião de Câmara, 28 de Dezembro, a discussão sobre a construção dos novos centros escolares. Ainda no sector educativo, Paulo Inácio anunciou que as obras de recuperação da escola do 1º Ciclo de Aljubarrota irão começar no mês de Janeiro, devendo estar concluídas antes do início do próximo ano lectivo. As aulas irão prosseguir enquanto decorrem as obras, pelo que o presidente da Câmara de Alcobaça pede paciência tanto aos pais como às crianças. A segurança dos alunos está assegurada, tendo já sido demolida a parede que oferecia maior risco de derrocada. Também a escola do 1º Ciclo de Casal da Lagoa, em Turquel, vai ser alvo de intervenção, dada a exiguidade do espaço que não permite o serviço de refeições. A solução encontrada passa pela transferência de um contentor de Alcobaça para Turquel, ressalvando Paulo Inácio que, apesar de não ser a solução ideal, se trata de um contentor moderno, com todas as condições de conforto. Rogério Raimundo voltou a intervir para questionar a nomeação os novos órgãos sociais da Fundação Maria e Oliveira, tendo Paulo Inácio informado que os dois representantes da Câmara Municipal de Alcobaça na direcção (o terceiro elemento é indicado pela Misericórdia de Alcobaça) serão designados durante o mês de Janeiro. O presidente informou ainda que os 19 fogos de habitação social junto ao Centro de Saúde estão prontos para ser inaugurados, estando-se neste momento a proceder a convites às entidades oficiais para estarem presentes na cerimónia, que poderá ocorrer ainda durante o mês de Dezembro. A finalizar esta reunião que decorreu de forma pacífica, Paulo Inácio reconheceu que a Câmara Municipal está a passar por dificuldades de tesouraria, remetendo mais detalhes sobre o assunto para a próxima Assembleia Municipal. No entanto, deu a entender que a solução para este problema poderá passar pela contracção de um empréstimo de tesouraria junto da banca. Mário Lopes
15-12-2009
Alcobaça
Câmara quer manter estacionamento na Ala Sul, mas menor e taxado
O estacionamento e iluminação junto ao Mosteiro de Alcobaça, a nomeação da nova direcção da Fundação Maria e Oliveira, a entrega para breve de 19 fogos de habitação social, a construção dos centros escolares e a precariedade das instalações das escolas do 1º Ciclo de Aljubarrota e Casal da Lagoa, em Turquel, o leilão dos bens da fábrica Raul da Bernarda e as dificuldades de tesouraria por que passa a autarquia foram alguns dos principais temas abordados durante a sessão da Câmara Municipal de Alcobaça, ocorrida no dia 14 de Dezembro, nos Paços do Concelho. O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça informou que o leilão realizado no dia 11 de Dezembro, com os bens da fábrica de cerâmica Raul da Bernarda, se destinaram, sobretudo, à venda de maquinaria, estando o espólio artístico a ser negociado directamente com a família.Paulo Inácio referiu-se também à iluminação exterior do Mosteiro de Alcobaça, considerando-a insuficiente, mas adiantou que já obteve do novo presidente do IGESPAR a garantia de melhorias substanciais na iluminação do monumento Património da Humanidade.Outro dos assuntos abordados foi o estacionamento junto ao Mosteiro de Alcobaça, tendo Paulo Inácio lembrado que a existência de estacionamento no centro histórico de Alcobaça foi uma exigência dos comerciantes que contou sempre com o seu apoio, apesar de não o ter dito de forma expressa durante a campanha eleitoral autárquica. O edil reconheceu que o comércio da cidade enfrenta dificuldades extremas, sendo, por isso, perfeitamente justificável a conversão do espaço em frente à Ala Sul do Mosteiro de Alcobaça em local de estacionamento provisório, sobretudo, porque a medida não tem quaisquer custos. Apesar dos benefícios, Paulo Inácio considera a actual situação do estacionamento como “anárquica”, pelo que “não pode prolongar-se por mais tempo.” O autarca ressalvou que a abertura da Ala Sul aos automóveis é uma medida provisória, a que se seguirá a criação de uma bolsa de estacionamento, mais limitada e sujeita a pagamento, embora na primeira hora o valor seja simbólico para não dissuadir os consumidores de comprarem no Rossio. A pedido do vereador Rogério Raimundo, foi agendado para a próxima reunião de Câmara, 28 de Dezembro, a discussão sobre a construção dos novos centros escolares. Ainda no sector educativo, Paulo Inácio anunciou que as obras de recuperação da escola do 1º Ciclo de Aljubarrota irão começar no mês de Janeiro, devendo estar concluídas antes do início do próximo ano lectivo. As aulas irão prosseguir enquanto decorrem as obras, pelo que o presidente da Câmara de Alcobaça pede paciência tanto aos pais como às crianças. A segurança dos alunos está assegurada, tendo já sido demolida a parede que oferecia maior risco de derrocada. Também a escola do 1º Ciclo de Casal da Lagoa, em Turquel, vai ser alvo de intervenção, dada a exiguidade do espaço que não permite o serviço de refeições. A solução encontrada passa pela transferência de um contentor de Alcobaça para Turquel, ressalvando Paulo Inácio que, apesar de não ser a solução ideal, se trata de um contentor moderno, com todas as condições de conforto. Rogério Raimundo voltou a intervir para questionar a nomeação os novos órgãos sociais da Fundação Maria e Oliveira, tendo Paulo Inácio informado que os dois representantes da Câmara Municipal de Alcobaça na direcção (o terceiro elemento é indicado pela Misericórdia de Alcobaça) serão designados durante o mês de Janeiro. O presidente informou ainda que os 19 fogos de habitação social junto ao Centro de Saúde estão prontos para ser inaugurados, estando-se neste momento a proceder a convites às entidades oficiais para estarem presentes na cerimónia, que poderá ocorrer ainda durante o mês de Dezembro. A finalizar esta reunião que decorreu de forma pacífica, Paulo Inácio reconheceu que a Câmara Municipal está a passar por dificuldades de tesouraria, remetendo mais detalhes sobre o assunto para a próxima Assembleia Municipal. No entanto, deu a entender que a solução para este problema poderá passar pela contracção de um empréstimo de tesouraria junto da banca. Mário Lopes
15-12-2009