07/02/2010

2009.(7fev2010.14.33') A estratégica pedra... deve merecer uma análise especial...








Amanhã
8fev2010
na reunião vai haver pontos sobre as pedreiras...O potencial pedra deve merecer uma análise especial...


2009
Vou solicitar presença dos Técnicos da Divisão do Ambiente.
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O que dizia a Saer em 2004,pág 183:

Extracção e transformação de rochas ornamentaisO sector nacional das rochas ornamentais (todas as pedras susceptíveis de adquirir
brilho ou outro acabamento especial que permite a sua utilização à vista em edifícios ou
arranjos urbanísticos, escultura, etc.), trabalha especialmente mármores, granitos,
ardósias e respectivas rochas afins. Tem cerca de 1.600 empresas e emprega cerca de
20.000 pessoas. A maior parte destas unidades produtivas são pequenas oficinas de
canteiro que apenas fazem corte e acabamento de chapa serrada. O núcleo empresarial
de extracção e transformação propriamente ditas é de cerca de 500 unidades a nível
nacional.
O sector nacional tem um valor bruto de produção de cerca de 650 milhões de euros,
sendo quase 60% para exportação.
Alcobaça tem peso neste sector, a nível extractivo, num segmento específico das pedras
calcárias sedimentares (da família dos “mármores”) que abundam na serra dos
Candeeiros e se divulgaram nas últimas décadas sob as designações comerciais de
“moleanos”, “semi-rijos”, “vidraços”, “moca-creme” e outras. Existem no Concelho de
Alcobaça 28 pedreiras em exploração, sendo a maior parte delas unidades de extracção

SaeR - Março 2004 - 187
deste tipo de rochas ornamentais, que o concelho partilha com os de Porto de Mós (zona
de maior concentração), Santarém (Alcanede) e Alcanena.
O ficheiro de empresas do MSST, referente a 2000, refere 61 empresas neste ramo de
actividade. A maior parte localiza-se na zona das pedreiras ou perto delas com maior
incidência nas freguesias de Aljubarrota (Prazeres e S. Vicente), Turquel e Benedita.
A matéria prima predominante no Concelho de Alcobaça é constituída por um tipo de
pedra geologicamente caracterizada por calcário sedimentar, muito mais abundante e
mais fácil de trabalhar do que os calcários cristalinos (os verdadeiros mármores) do
triângulo Borba – Estremoz - Vila Viçosa. Por serem também mais baratos, o seu
crescimento na estrutura interna da produção e da exportação tem sido muito acentuado.
Por tudo isto, as pedras de uso ornamental que já se tornaram conhecidas interna e
internacionalmente pelas marcas regionais já referidas, têm boas perspectivas de
evolução nos próximos anos, assim o permita o seu principal sector utilizador, a
construção civil e obras públicas.