Exmos. Srs.
Mais uma vez, os Amigos de São Martinho do Porto trazem a “lume” novas informações da terra que tanto estimam: São Martinho do Porto.
Desde Setembro de 2009, ou seja, desde o início do ano lectivo, que pais e alunos da Escola Básica do 1.º Ciclo de São Martinho do Porto deparam-se com um grande problema, as actividades extra-curriculares.
Com esta nova medida, implementada pelo Governo, as escolas que antes funcionavam só a meio tempo e os alunos no restante tempo frequentavam os ATL’s, actualmente funcionam a tempo inteiro, com as aulas habituais e as actividades extra-curriculares.
Neste sentido, os alunos da Escola Básica do 1.º Ciclo de São Martinho do Porto deixaram de frequentar o ATL na Fundação Manuel Francisco Clérigo, onde almoçavam todos os dias e faziam os trabalhos de casa, e passaram a estar todo o dia na escola.
A Escola Básica do 1.º Ciclo de São Martinho do Porto não tem condições físicas para acolher cerca de 140 alunos. As salas de aulas são insuficientes, não dispõe de um gimnodesportivo em condições e ainda mais grave, não dispõe de um refeitório digno para acolher os seus alunos.
Sendo a Câmara Municipal de Alcobaça o órgão responsável pelo fornecimento das refeições na referida escola, é público que os responsáveis recorreram, antes do início do ano lectivo, à Fundação Manuel Francisco Clérigo para que esta Instituição acolhesse os alunos nos almoços a troco de pagamento.
O Sr. Presidente e a Directora Técnica da Instituição não aceitaram esta solução alegando não terem condições para o fazer. Facto que é mentira pois os alunos, em anos anteriores, quando frequentavam o ATL, já faziam lá as refeições.
A solução encontrada pela Câmara não foi a ideal, nem a mais adequada, mas pelo menos não deixaram pais e alunos sem alternativa.
Os alunos como não têm refeitório na escola, têm que almoçar numa sala adaptada, nos apartamentos turísticos, ou seja, fora da escola. Os alunos vão almoçar em 2 grupos de cerca de 70 alunos cada, conduzidos só por 2 funcionárias, atravessando a pé (“quer chova, quer faça sol”), duas ruas abertas ao trânsito automóvel. Este trajecto é bastante perigoso, pois só 2 funcionárias não conseguem controlar todos os alunos. Já aconteceu alguns alunos não chegarem ao destino e voltarem para a escola, sozinhos, correndo o risco de serem atropelados por um automóvel ou até mesmo fugirem… As crianças são obrigadas a fazer todos os dias o percurso a pé, em dias de chuva ou tempestade, adoecendo algumas delas por falta de resguardo.
Acresce ainda o facto de ser uma empresa de fornecimento de comida de Lisboa, a fornecer as refeições, que só entrega a comida duas vezes por semana, para todos os alunos, ficando a mesma depositada nos frigoríficos para diversos dias.
As refeições são péssimas, as crianças na sua maioria não comem aquele tipo de comida, ficando assim mal alimentadas, o que tem levado consecutivamente, os encarregados de educação a desistir do seu pagamento. Note-se que até a Directora Técnica da Fundação Manuel Francisco Clérigo (Dr.ª Teresa Costa) já retirou o seu filho, que frequenta a Escola do 1.º Ciclo, deste tipo de refeições.
A população não compreende como é que uma Instituição tão bem equipada como a Fundação Manuel Francisco Clérigo não pode receber a troco de pagamento os alunos da Escola do 1.º Ciclo, tal como a uma das instituições vizinhas, o Centro Social e Paroquial de Alfeizerão, que como todos sabem não têm metade das condições da Fundação.
Os alunos comendo na Fundação já se deslocariam de autocarro, tal como em Alfeizerão, e não correriam os riscos que correm actualmente.
A população está indignada como é que passados já quase três anos ainda não resolveram o problema da Administração ilegal da Fundação Manuel Francisco Clérigo, tendo já o Conselho Fiscal se demitido assim como faleceu à cerca de um mês o Sr. Marques da Silva, Tesoureiro desta Instituição, não se avistando até à data qualquer solução.
Esta situação é deveras estranha, não se compreende como é que três órgãos do Estado (Governo Civil, Câmara Municipal e Junta de Freguesia) ainda não resolveram este problema… Não haverá ninguém competente na Vila de São Martinho do Porto à altura para organizar uma nova Administração?
O Sr. Presidente ainda a exercer funções, ilegalmente, no início do ano lectivo não distribuiu aos encarregados de educação a circular habitual com o horário de funcionamento e o período de encerramento da Instituição, mas fê-lo agora, mais precisamente a 25-01-2010 (conforme se pode verificar em anexo), voltando a encerrar a mesma durante o polémico mês de Agosto…
É óbvio que com esta atitude os pais vão deparar-se novamente, mais um ano, com um sério problema: Onde deixar os seus filhos?
Não se compreende como é que numa zona turística, como é o caso da Vila de São Martinho, se encerra a única Instituição que acolhe alunos em idade pré-escolar e até ao 1.º Ciclo. É precisamente durante o Verão, e sobretudo no mês de Agosto, que a população trabalha para garantir o seu sustento durante o resto do ano…
Esta decisão actual do Sr. Presidente da Fundação é no mínimo uma provocação, o que se leva a crer que este senhor esteve a aguardar as eleições para agora poder “manobrar” as suas estratégias…
Os amigos de São Martinho sabem que a população não ficará indiferente a estes actos e que brevemente haverá novas notícias…
Cumprimentos,
Os Amigos de São Martinho do Porto
Mais uma vez, os Amigos de São Martinho do Porto trazem a “lume” novas informações da terra que tanto estimam: São Martinho do Porto.
Desde Setembro de 2009, ou seja, desde o início do ano lectivo, que pais e alunos da Escola Básica do 1.º Ciclo de São Martinho do Porto deparam-se com um grande problema, as actividades extra-curriculares.
Com esta nova medida, implementada pelo Governo, as escolas que antes funcionavam só a meio tempo e os alunos no restante tempo frequentavam os ATL’s, actualmente funcionam a tempo inteiro, com as aulas habituais e as actividades extra-curriculares.
Neste sentido, os alunos da Escola Básica do 1.º Ciclo de São Martinho do Porto deixaram de frequentar o ATL na Fundação Manuel Francisco Clérigo, onde almoçavam todos os dias e faziam os trabalhos de casa, e passaram a estar todo o dia na escola.
A Escola Básica do 1.º Ciclo de São Martinho do Porto não tem condições físicas para acolher cerca de 140 alunos. As salas de aulas são insuficientes, não dispõe de um gimnodesportivo em condições e ainda mais grave, não dispõe de um refeitório digno para acolher os seus alunos.
Sendo a Câmara Municipal de Alcobaça o órgão responsável pelo fornecimento das refeições na referida escola, é público que os responsáveis recorreram, antes do início do ano lectivo, à Fundação Manuel Francisco Clérigo para que esta Instituição acolhesse os alunos nos almoços a troco de pagamento.
O Sr. Presidente e a Directora Técnica da Instituição não aceitaram esta solução alegando não terem condições para o fazer. Facto que é mentira pois os alunos, em anos anteriores, quando frequentavam o ATL, já faziam lá as refeições.
A solução encontrada pela Câmara não foi a ideal, nem a mais adequada, mas pelo menos não deixaram pais e alunos sem alternativa.
Os alunos como não têm refeitório na escola, têm que almoçar numa sala adaptada, nos apartamentos turísticos, ou seja, fora da escola. Os alunos vão almoçar em 2 grupos de cerca de 70 alunos cada, conduzidos só por 2 funcionárias, atravessando a pé (“quer chova, quer faça sol”), duas ruas abertas ao trânsito automóvel. Este trajecto é bastante perigoso, pois só 2 funcionárias não conseguem controlar todos os alunos. Já aconteceu alguns alunos não chegarem ao destino e voltarem para a escola, sozinhos, correndo o risco de serem atropelados por um automóvel ou até mesmo fugirem… As crianças são obrigadas a fazer todos os dias o percurso a pé, em dias de chuva ou tempestade, adoecendo algumas delas por falta de resguardo.
Acresce ainda o facto de ser uma empresa de fornecimento de comida de Lisboa, a fornecer as refeições, que só entrega a comida duas vezes por semana, para todos os alunos, ficando a mesma depositada nos frigoríficos para diversos dias.
As refeições são péssimas, as crianças na sua maioria não comem aquele tipo de comida, ficando assim mal alimentadas, o que tem levado consecutivamente, os encarregados de educação a desistir do seu pagamento. Note-se que até a Directora Técnica da Fundação Manuel Francisco Clérigo (Dr.ª Teresa Costa) já retirou o seu filho, que frequenta a Escola do 1.º Ciclo, deste tipo de refeições.
A população não compreende como é que uma Instituição tão bem equipada como a Fundação Manuel Francisco Clérigo não pode receber a troco de pagamento os alunos da Escola do 1.º Ciclo, tal como a uma das instituições vizinhas, o Centro Social e Paroquial de Alfeizerão, que como todos sabem não têm metade das condições da Fundação.
Os alunos comendo na Fundação já se deslocariam de autocarro, tal como em Alfeizerão, e não correriam os riscos que correm actualmente.
A população está indignada como é que passados já quase três anos ainda não resolveram o problema da Administração ilegal da Fundação Manuel Francisco Clérigo, tendo já o Conselho Fiscal se demitido assim como faleceu à cerca de um mês o Sr. Marques da Silva, Tesoureiro desta Instituição, não se avistando até à data qualquer solução.
Esta situação é deveras estranha, não se compreende como é que três órgãos do Estado (Governo Civil, Câmara Municipal e Junta de Freguesia) ainda não resolveram este problema… Não haverá ninguém competente na Vila de São Martinho do Porto à altura para organizar uma nova Administração?
O Sr. Presidente ainda a exercer funções, ilegalmente, no início do ano lectivo não distribuiu aos encarregados de educação a circular habitual com o horário de funcionamento e o período de encerramento da Instituição, mas fê-lo agora, mais precisamente a 25-01-2010 (conforme se pode verificar em anexo), voltando a encerrar a mesma durante o polémico mês de Agosto…
É óbvio que com esta atitude os pais vão deparar-se novamente, mais um ano, com um sério problema: Onde deixar os seus filhos?
Não se compreende como é que numa zona turística, como é o caso da Vila de São Martinho, se encerra a única Instituição que acolhe alunos em idade pré-escolar e até ao 1.º Ciclo. É precisamente durante o Verão, e sobretudo no mês de Agosto, que a população trabalha para garantir o seu sustento durante o resto do ano…
Esta decisão actual do Sr. Presidente da Fundação é no mínimo uma provocação, o que se leva a crer que este senhor esteve a aguardar as eleições para agora poder “manobrar” as suas estratégias…
Os amigos de São Martinho sabem que a população não ficará indiferente a estes actos e que brevemente haverá novas notícias…
Cumprimentos,
Os Amigos de São Martinho do Porto