11/02/2010

2.065.(11fev2010.18.33') Mercoalcobaça e Quinta da Conceição...Propriedades Municipais...

***
30jan2017
reunião de câmara
(DIVERSOS) 34.
------ MERCOALCOBAÇA - MERCADO DE ORIGEM DE FRUTAS E LEGUMES DE ALCOBAÇA, COOPERATIVA DE INTERESSE PUBLICO E RESPONSABILIDADE LIMITADA - ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS E DISSOLUÇÃO - APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO--
Desde 2015 que havia a decisão de alterar estatutos...
Votei contra, pela demora que este processo tem, desde 2002, que o Tribunal de Contas recomendou o fecho desta Régie cooperativa...Em 2015 já houve decisão de alterar estatutos e dissolver...+2 anos perdidos...Por outro lado, mais grave, porque não souberam defender os interesses do único trabalhador que ficou até agora no Mercoalcobaça.
Não houve prática semelhante à que se teve com o outro funcionário que foi bem integrado no quadro do município
***
 19nov2011
A reunião de câmara 33.2011, de 18.11, aprovou apoio aos Motards 2,3,e 4 Dez 2011
Extra 3
Limpeza e papel higiénico para os WC's do Mercoalcobaça
***
3jul2011
Há 1 ano começámos a ouvir a história do Hospital Novo na cidade, como nós na CDU defendemos!!! Não gostámos da localização oferecida: consideramos mesmo 1 disparate económico!!!
Agora com 1 governo PSD deve ser para breve!!!
**
RECORDAR É VIVER:  via tinta fresca.net no mês de Julho...e para consumar esta notícia de Set 2010:
No espaço do actual pavilhão MercoAlcobaça

Câmara de Alcobaça anuncia construção de novo hospital na cidade
O concelho de Alcobaça vai ter um novo hospital. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Inácio, após uma reunião dos municípios da CIM Oeste, com a ARSLVT - Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o Ministério da Saúde, que se realizou no dia 7 de Setembro, e que tinha como objectivo o debate sobre “a política de saúde do Oeste”.
Segundo Paulo Inácio, a ministra da Saúde, Ana Jorge, reafirmou que “com os constrangimentos financeiros que o país vive, a opção política é a de não se construir o Hospital Oeste Norte” e que “a opção seria uma ampliação do Hospital de Caldas da Rainha” e no que concerne a Alcobaça, e dado o trabalho efectuado pelo autarca local junto da ARSLVT, que esta localidade “irá ter uma nova unidade hospitalar na cidade”.
Paulo Inácio lembrou que em resultado das conversações que o município alcobacense tem tido com a ARSLVT e dado que foi disponibilizado por parte do município um terreno para a construção da nova unidade, que “foi do agrado da ARS”, existia por parte do município confiança neste fecho, faltando apenas “uma declaração pública efectuada por um responsável máximo”, neste caso, a ministra da Saúde Ana Jorge.
O edil considerou que esta declaração “não foi surpresa”, que era “algo que tinha sido mais ou menos trabalhado nesse sentido”, mas que se “impunha uma declaração pública.” Para o autarca de Alcobaça, esta declaração é “um compromisso por parte do Ministério da Saúde” de que “vai ser efectuado um novo hospital em Alcobaça”, no “espaço do MercoAlcobaça.”
Paulo Inácio lembrou que a opção de não fazer o Hospital Oeste Norte foi do Ministério da Saúde e que, face a essa nova determinação política, “o município respondeu com uma solução”, que foi “aceite perante a CIMOeste” e “assumida por parte do Ministério da Saúde”.
O autarca alcobacense alertou que “este objectivo não é algo para ser conseguido nos próximos meses, nem no próximo ano”, quer seja “a ampliação do Hospital das Caldas da Rainha, quer a nova unidade hospitalar em Alcobaça”, mas que o concelho tem agora “uma grande novidade, que é já um compromisso do Governo”, de que “Alcobaça é detentora deste direito”.
O facto de Alcobaça ser “detentora desse direito abre-nos oportunidades para reforçar cada vez mais os cuidados de saúde no nosso concelho”, referiu Paulo Inácio, frisando que “é importante para o concelho de Alcobaça ter um novo hospital”, porque “conferindo-se esse direito outros patamares de futuro serão possíveis.”
Paulo Inácio salientou que com a actual unidade de saúde, sem possibilidades de ampliação, “é impossível reivindicar mais valências e até estatutos jurídicos”, mas que “a partir do momento em que sejamos detentores de um novo hospital, novos patamares de autonomia e de melhor resposta de cuidados de saúde são possíveis.”
A terminar as suas declarações, Paulo Inácio referiu que “o município de Alcobaça conseguiu o direito conferido pelo Estado de que Alcobaça, num futuro próximo terá uma nova unidade hospitalar” e que esse “era o meu principal objectivo.” Nos próximos meses haverá um diálogo permanente entre o município de Alcobaça e a ARSLVT, no sentido de finalizar os pormenores e formalizar publicamente este compromisso da ministra da Saúde, Ana Jorge.
08-09-2010
***
24ag2011
Intervim na reunião de câmara nº 25.2011,
 questionando sem obter resposta sobre o fim do Merco
e sobre a empresa que ia, em 2009, arrancar com Call Center
***
22maio2011
a CDU critica o tempo que demorou (e demora) a passar o Merco para exclusiva propriedade do município.
Depois discorda que em vez de se restaurar e qualificar se passe o terreno para o Ministério da Saúde para construir o novo Hospital de Alcobaça.
Há muito terreno livre junto a rotundas de vias rápidas...
Não se pode estragar o que já está feito!!!
Sem esquecer o custo do terreno, do que se construiu e do que se tem de indemnizar!!!
O acto de doação ao Ministério da saúde ainda não foi concretizado!!!
Mas este PSD/Paulo Inácio está a ir no mesmo caminho do PSD/Sapinho. Não medem as consequências e não sabem negociar com o Estado...
Por 1 lado o mesmo estado reclama do município 1renda anual de 20 mil euros para o município ter as despesas de manutenção, restauro e fruição do Museu do Vinho.
Para o hospital de Alcobaça é tudo de borla...
PSD/Alcobaça é benemérita para o estado...
Como se não tivesse tanta prioridade do que é sua efectica competência para concretizar!!!
..
cister.fm postou sobre o Merco e sobre o novo hospital:
MercoAlcobaça extinto ao fim de uma década de burocracia

Publicado a 21 de Maio de 2011
A Câmara Municipal aprovou a extinção da Cooperativa do Mercoalcobaça, um processo iniciado pelo anterior executivo, em 1999.
A regularização das dívidas permite, agora, a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para que os cooperantes aprovem a extinção da “Cooperativa do Mercado de Origem de Frutas e Legumes de Alcobaça”.
O processo para a extinção legal da cooperativa foi acompanhado, desde o início, pelo vereador da CDU. Rogério Raimundo diz que “é uma vergonha” o tempo que se demorou para resolver este caso.
O vereador da oposição contesta, também, a decisão da maioria PSD, que escolheu o terreno no Mercoalcobaça para a construção do novo Hospital.
“Agora querem implodir o Merco, algo com o qual não concordo”, referiu Rogério Raimundo, acrescentando que o melhor seria dar-lhe uma utilização como centro de exposições e multiusos.
***
12maio2011
(DIVERSOS) 9.
------ DISSOLUÇÃO DA COOPERATIVA ‘MERCOALCOBAÇA – MERCADO DE
ORIGEM DE FRUTAS E LEGUMES DE ALCOBAÇA, COOPERATIVA DE
INTERESSE PÚBLICO DE RESPONSABILIDADE LIMITADA’ – APRECIAÇÃO E
VOTAÇÃO - presente parecer de António e Inês Montalvo...
Vai haver uma Assembleia Extraordinária para constituir a comissão liquidatária e entregar o bem à câmara...
O tempo que este processo demorou!!!
***
Intervim em reunião de câmara
28set2010
O João Paulo Raimundo interveio na Assembleia Municipal com factos novos e não percebi a resposta do Presidente da Câmara.
Afinal o que se passou entre o mercoalcobaça e dívidas às finanças.
O que se passa afinal sr. Presidente da Direcção do Merco, vereador Hermínio Rodrigues?
Tenho insistido por informação nomeadamente quando há assembleias gerais.
Sempre fui ouvindo; está quase, quase...
Hermínio Rodrigues diz que são dívidas antigas à volta de 100 mil euros...Combinou-se uma forma de pagamento em prestações... Está resolvido o problema com as finanças...
Só falta pagar a 1, não conseguimos entender-nos a bem...
Afinal não se deve ao Eng.º Canha...
Hermínio Rodrigues diz que sim mas está conversado e vai-se pagar.
..
a cister.fm noticiou:
2010-10-01 14:24:00

Acção das Finanças contra MercoAlcobaça por dívidas
Rogério Raimundo questionou a Câmara Municipal sobre uma acção das Finanças sobre o MercoAlcobaça por causa de dívidas.
A suspeição foi levantada na última Assembleia Municipal por um eleito da CDU.
Em causa estará uma dívida de cem mil euros, matéria que o vereador da CDU afirma nunca ter ouvido falar.
Em resposta, o vice-presidente do executivo camarário, Hermínio Rodrigues, garantiu que «a dívida está a ser paga em prestações».
O vereador da CDU mostra-se, ainda assim, preocupado com a situação pois «para além da dívida de cem mil euros às finanças, o MercoAlcobaça tem também outros credores, com os quais ainda não há acordo»
***
Extra 10.
 Dia 26 fev.2011
A reunião de câmara pública d' hoje ratificou a cedência dos trabalhadores do Merco para evento da Associação de artes marciais(Hugo de Matos)
  Perguntei como é que ratifica uma cedência de trabalhadores e de um espaço duma entidade que ainda não é da câmara?
Vereador Hermínio diz que foram trabalhadores da câmara que tiveram que lá estar...
***
17set2010
Dr. Paulo Inácio começou por informar da Declaração da Sr.ª Ministra da Saúde na reunião de 7.9 com a Cim'Oeste.
Não foi surpresa para ele, porque tinha trabalhado com responsáveis do Ministério da Saúde, Presidente e Vice-presidente da ARS. Tinha recebido elogiso pela nossa audácia e visto o entusiasmo deles pelo local que tem vários requisitos:
proximidade da cidade, do nó da A8, da Nazaré.
A nova administração do CHON tb concordou com o local.
Sou 1 homen realista...As declarações políticas são o que são. Ainda faltam muitas vicissitudes a trilhar...Vamos passos- a-passos e alguns passos atrás...
Não quero dizer vitória, quero dizer que é de relevância política esta 1ª declaração de 1 responsável político, assumindo o Novo Hospital para a cidade de Alcobaça.

Vereador Acácio Barbosa só perguntou pelo calendário.

Intervim, salientando:

1. Acho muito grave que todos os presidentes de câmara do Oeste tenham deixado cair o novo Hospital do Oeste Norte, um facto consagrado, por escrito, em Resolução de Conselho de Ministros, no PAO, para compensar a perda do aeroporto da OTA.

O alargamento do Hospital das Caldas não servirá no futuro aos Alcobacenses porque têm de andar, aflitos, nas situações complicadas de saúde, por dentro das ruas da cidade e bem sabemos como 1 minuto pode ser decisivo.

2.  Sim à construção de 1 novo Hospital de Alcobaça e à entrega do actual à Misericórdia para desenvolver respostas necessárias aos idosos do nosso concelho!!!

3. Não à doação e localização no mercoalcobaça. O objectivo é fundamental e importante, mas temos de ter a clara certeza de que não tínhamos uma solução melhor e mais barata ao município.
Todos me dizem que os hospitais novos devem ser construídos junto de vias rápidas. Em Alcobaça temos a VCI. Vimos todas as hipóteses? Está em construção a IC9... Foi vista alguma das saídas junto à cidade?
Quanto custa o metro quadrado daquela propriedade do Mercoalcobaça? Quanto custa a indemnização à Pizzaria Cister e o encontrar de novas salas para as associações que lá estão? Quanto custa o encontrar imediato da solução para as grandes feiras municipais da criança, da Feira de São Bernardo, de São Simão? Presidente vai-me dizer que venha esse problema...Mas quanto custam as tendas provisórias e as logísticas anexas e as soluções novas fixas, infraestruturadas?
Ainda ontem estive com 1 dos construtores do merco que me contou das condutas enormes de drenagem pluvial, das sapatas de dezenas de metros de profundidade e as características dos pilares...Quanto custará a a perda e a demolição de todo esse investimento?
Quanto vale a doação do merco (terreno, indemnizações, investimento perdido no construído)?
Quanto vale a alternativa provisória e a construir para Feiras?

Presidente da Câmara criticou a minha intervenção, como sendo blá-blá, porque por 1 lado estava de acordo com o grande objectivo da construção do novo hospital, mas depois colocava 1 série de pequenas questões.
Ele sabe das dificuldades financeiras mas também sabe da sua ambição. Está contente com as máquinas de novo a infraestruturarem a "Nova'Alcobaça". Já solicitou tb á "ECOPARQUE" que faça a restante ligação à propriedade municipal "Quinta das Freiras". Queremos a ligação da VCI à Quinta das Freiras onde daqui a 1 ano...Será aí que faremos o investimento no novo espaço feiras e a GNR terá o seu espaço...
......................
Via Manuel Soares que respigou do blog saude sa
do planeamento estratégico do sistema de saúde…

A Ministra da Saúde Ana Jorge confirmou ao JORNAL das CALDAS, à margem da inauguração do Jardim de Infância da Atalaia na Lourinhã, que a opção de construir um Hospital nas Caldas e manter as unidades de Peniche e uma nova em Alcobaça servirá melhor as populações.
“Construir um Hospital novo é mais caro hoje do que recuperar aqueles que já temos. Por outro lado, se investíssemos numa só unidade não poderíamos manter as outras unidades em aberto. Teríamos de fechar Peniche e Alcobaça. Em termos de distância e naquilo que defendemos que são os cuidados de proximidade, a população fica bem servida, deixando de facto as áreas das cirurgias pesadas, das doenças mais graves ou mais diferenciadas para as Caldas, e atendimento para a grande maioria da população em Peniche e Alcobaça”, anunciou Ana Jorge.
“Em Peniche será de manter a unidade existente com alguns melhoramentos, nomeadamente numa unidade de convalescença, serviço de urgência básico, consultas externas e serviço de ambulatório. Alcobaça terá uma pequena unidade semelhante à de Peniche, com consultas, cirurgia de ambulatório e com internamento de convalescença. A unidade hospitalar mais diferenciada é o novo Hospital, que vai nascer onde está o velho Hospital Distrital das Caldas. Vai ser construída uma nova unidade de raiz e depois recuperamos profundamente a parte mais antiga do Hospital”, anunciou a ministra.
Ana Jorge confessou que o projecto das Caldas está mais avançado porque já havia um projecto da segunda fase de ampliação. Para Torres Vedras a Ministra assegurou que ainda está em estudo a construção de uma nova unidade ou a recuperação da actual.
“A unidade de Torres Vedras tem uma equipa a trabalhar naquilo que será o Hospital. O Hospital de Torres tem de estar articulado e concentrar os recursos. A complementaridade entre Caldas e Torres tem de existir, mas ambos terão as áreas básicas que são as medicinas, cirurgias e a ortopedia. Depois está a ser falada a maternidade e terá de ser bem pensada, porque não justifica esta zona ter duas maternidades, até porque há muita gente que já vai nascer em outros hospitais. Isto não significa que não hajam os serviços de consulta e vigilância”, disse a Ministra.
“A sul ainda não está decidido se vamos ter um novo hospital ou se vamos ter o mesmo hospital. Em Torres temos um problema em que a unidade é da Misericórdia e a Câmara tem um terreno identificado e merece uma reflexão”, disse.
Quanto aos projectos de arquitectura, só Caldas está mais avançado, uma vez que Alcobaça ainda não tem qualquer programa e terá de começar tudo do início, para instalar o hospital na zona do Mercoalcobaça. “Caldas tem um projecto que agora está a ser readaptado de acordo com as regras de hoje”, disse referindo que estão garantidas as questões do ponto de vista ambiental e termal na eventual ocupação da Mata.
“É evidente que aquilo que for feito ali terá o cuidado de salvaguardar o aquífero termal. Hoje em dia há hipótese de estudar bem e não acontecer desastre nenhum do ponto de vista ecológico para a água termal. Eu acho que há espaço para que isso aconteça”, garantiu Ana Jorge.
in BLOG saude sa
***
5set2010
Continuamos a recolher opiniões sobre "Dei o merco para construir Hospital novo em Alcobaça"

Mercoalcobaça...Paulo Inácio, com apoio dos vereadores do PS, doou ao ministério da saúde...
mas é 1 dos assuntos por resolver desde que estou na câmara...
Se o Ministério da Saúde aceitasse a oferta, eu queria ver como dirimiam os impasses que ali reinam!!!
Nem os trabalhadores, nem os sócios cooperantes, têm as suas questões resolvidas...
Houve relatório do Tribunal de Contas, em 2002, mas os erros repetem-se em todos os anos a seguir...
As informações que reclamo das Assembleias Gerais não me entregam e há 1 claro esconder do que se passa...
+1 responsabilidade do PSD/Hermínio Rodrigues!

Aqui é +1 exemplo da gestão danosa do PSD/Sapinho!

Depois só a verdade é revolucionária e aqui há mentira!!!
*
Felisberto Matos in http://o-melro.blogspot.com/
Sexta-feira, 13 de Agosto de 2010


Ao Presidente da Câmara de Alcobaça

A propósito de um hospital novo
Foi com alguma surpresa que ouvi noticiar que o sr.Presidente se propôs oferecer ao Ministério da Saúde, o terreno onde está implantado o Mercoalcobaça,para um hospital novo,isto é,a construir de raiz.
A surpresa não foi só minha pois, ao que me é dado saber,os vereadores da oposição -PCP e PS- também vieram a conhecer tal proposição, primeiro pela rádio local e só depois em reunião de câmara.

Logo por aqui se vê, quanto as decisões políticas da câmara padecem de falta de diálogo e práticas democráticas.É que, tendo V.E. sido eleito por maioria absoluta, nem por isso os vereadores da oposição deixam de representar quarenta e tal por cento dos eleitores. V.E. e o seu partido ganharam é certo, mas os que ficaram em minoria não deixaram de ser alcobacenses e cidadãos tão legítimos e com tantos direitos,quanto aqueles.A menos que V.E. se julgue e actue apenas como presidente dos que o elegeram. Pessoalmente,não acredito, isto é, não quero acreditar.

As questões aqui que me proponho expôr interrogativamente, são muito simples, já que um hospital melhor que o que temos, todos os alcobacenses o desejam e quanto a isso não parece haver discórdia. Embora eu não acredite que venha a ser uma realidade nos próximos 10,15 ou 20 anos, por razões que ultrapassam o âmbito local. Vamos às questões:

Primeiro:
de que hospital estamos a falar? Com que valências? que cuidados de saúde vai prestar? os mesmos, que são já tão poucos e com tendência a ser cada vez menos? Ou um hospital com mais especialidades, mais profissionais e mais apetrechado técnicamente?
Esta é a verdadeira questão, o edifício em si, sendo relevante, não é o fundamental.
Segundo:
V.E. propõe-se doar o terreno.
Se essa é ou vier a ser uma condição decisiva para a construção dum novo hospital, que não seja apenas mais um edifício novo, estamos de acordo. Parece-me no entanto, que V.E. cedeu antes de a batalha começar, com a ansiedade de mostrar serviço, obra feita, betão à vista. Esqueceu-se das contrapartidas prometidas pelo anterior governo, por o novo aeroporto deixar de vir a localizar-se na OTA, como durante muitos anos esteve previsto?
Esqueceu-se de que o actual governo, via Ministério da Agricultura, para ceder o Museu do Vinho à câmara, está a a exigir que esta lho compre? No mínimo, tentou uma permuta?

Terceiro:
independentemente da questões anteriores, o sr.Presidente parece ter-se precipitado ao oferecer o terreno do Mercoalcobaça.Senão vejamos: tirando o parque automóvel e ajardinado que estão livres, no resto do terreno estão construidos os edifícios do Merco,com uma área coberta de três ou quatro mil metros quadrados (cálculo a olho e à distância, penso que peca por defeito). Construção recente, vinte anos no máximo.Entre área coberta e descoberta, rondará um hectare.Tudo no valor de alguns milhões de euros. O edifício do Merco, a seguir ao mosteiro, é a maior área construida na freguesia de Alcobaça. A única que acolhe eventos com milhares de pessoas. Destruí-lo, afigura-se uma má ou mesmo muito má solução.Terá a câmara alternativa disponível para substituir o Merco? Onde, quando e quanto lhe custará consegui-la? Não está a câmara financeiramente no fio da navalha? Caso o hospital venha a ser uma realidade naquele local,não será também necessário deslocalizar a feira? Para onde, quando e a que custo?

Finalmente, mas não menos importante:
será o melhor local para um hospital? Está em construção a estrada que ligará, a Nazaré à estrada nacional nº1, que passa pela Fervença,Boavista com variante a sair dentro de Alcobaça, junto à Assessor (a duzentos ou trezentos metros do actual hospital). Não haverá próximos dessa via rápida, terrenos camarários ou particulares convenientes ao hospital e muito mais baratos? Não será inclusivé, de repensar a hipótese de fazer obras de remodelação no actual hospital?

Sr. Presidente da Câmara de Alcobaça:
Não duvido da sua boa vontade para resolver situações que tirem Alcobaça deste aparente beco bem estreito, em que se encontra. Alcobaça está económica e socialmente sem vitalidade, envelhecida, quase moribunda. Mais parece, desde há anos, um velho carro sem motor e sem condutor. O sr. Presidente ainda é jovem e espera-se de si algum arejamento de ideias e sadio relacionamento com os munícipes. A princípio revelou alguma abertura. Actualmente (e decorreram apenas alguns meses sobre a sua eleição) começa a parecer-se com o seu antecessor, fechado na sua concha partidária, egocentrista, alheio às opiniões e contactos com a população, avesso à discussão democrática com os representantes da oposição no executivo camarário e assembleia municipal.

O hospital já levou o seu antecessor, a fazer a compra do terreno em Alfeizerão, previsivelmente ruinosa para as finanças de Alcobaça, como veio a acontecer, não obstante ter sido repetidamente alertado.

O sr. ainda está a tempo de não trilhar o mesmo caminho e é bem fácil: basta convencer-se de que não é o único dono da verdade, de que não é dono de Alcobaça e que os bens, dinheiro e interesses públicos devem ser geridos com muita prudência e ponderação.
***
4mar2010
Extra 4...Cento e vinte e cinco  mil euros para dissolver o Mercoalcobaça até Abril de 2010
Falta pagar ao IFAP, ex-IFADAP ( cerca de 82 mil euros) e ao Engº José Canha (8.900€)...
Aumenta-se o capital social.
Vereador Hermínio Rodrigues acha que dos 100 accionistas que faltam só aparecerão 10...
O título é de 75€...
Perguntei pela integração dos trabalhadores.
Vereador Hermínio diz que já está resolvido com o Álvaro ao ser integrado nos quadros do cineteatro.
Quanto ao Vasco vai ser agora integrado nos quadros da câmara.
***
11fev2010
o planear com todos deve ter em conta o todo.
Não se pode planear sobre o Merco
sem pensar a Quinta da Conceição
a Av.Joaquim Vieira Natividade
o beira-rio
o ex-mercado semanal
a ex-crisal
as soluções de estacionamento