09/02/2010

2.051.(9feVER2010).Na reunião de câmara d'ontem (8 Fevereiro) a 4 e a 5ª munícipe que interveio foi


São senhoras de etnia cigana...
Maria do Rosário Marques e outra senhora ...
"O meu neto está todo cortado, quase morria...Casado há 1 mês...Andava a trabalhar na câmara...
Não pagam rendas.
Temos medo de tudo.
Não podemos falar.
Não digam que viemos cá.
Saíram 10 famílias.
Ponham lá pretos grandes com eles...
A polícia tem medo.
Pode ser fora de Alcobaça..."
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a 5ª
foi Maria Luisa tinha o marido detido. Já abandonou o Bairro da Bela vista há 1 ano. Os outros matavam-na e à família.
(Toca o telemóvel dela...Presidente diz-lhe: a Câmara manda cumprimentos...!!!)
Esteve 2 meses escondida.
Quer ir para a casa disponível que está em Alfeizerão, com a saída da idosa que foi para lar.

Presidente da Câmara diz que vai ver, que já reuniu com o Governador Civil e com responsáveis locais e distritais da PSP...É uma questão de competência do Ministério da Administração Interna!

Quero relembrar o histórico...
Registo o facto do Sr. Presidente dizer que foi um erro colocar todas as famílias de etnia cigana no mesmo bairro. Foi a principal crítica que fiz no acto de concepção e durante todo o processo das habitações sociais...Alertei várias vezes antes de instalar...

Depois alertei para o facto de haver sinais de violência e para o facto de haver várias famílias a naõ cumprirem o regulamento e haver desleixo e deixar andar por parte da câmara...

Depois mais recentemente, há meses veio cá a reunião pública uma família denunciar o tiroteio...
Quem fez o tiroteio permaneceu...
Quem sofreu a pressão saiu...

Agora são 10 famílias...

Não é só a Segurança que está em causa! São muitas crianças ao léu, sem escola...
Faço votos de que saibam gerir este processo gravíssimo com firmeza, humanismo e atenção social!

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entretanto respiguei de
2010-02-09 18:42:00
Conflitos no Bairro da Bela Vista levam Câmara a pedir reforço de policiamento
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A segurança da cidade e do Concelho de Alcobaça estão a preocupar a Câmara Municipal.
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Vários casos de desacatos e de violência, que têm ocorrido no bairro social da Bela Vista, em Alcobaça, e onde apenas residem famílias de etnia cigana, vão levar a autarquia a reunir, em breve, com forças policiais e governo civil.
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Alguns agregados familiares desentenderam-se e recorrem, frequentemente, a discussões que, muitas vezes, chegam a envolver violência física e até disparos de armas de fogo.
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Por causa deste clima de confrontação, várias famílias tiveram de abandonar os prédios da Bela Vista. Alguns foram à reunião de Câmara, na passada segunda-feira, para alertarem o executivo sobre a existência destes problemas, que têm resultado no afastamento das famílias ameaçadas.
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A dimensão dos conflitos fez com que apenas 10 das 24 famílias aí realojadas permaneçam no bairro.
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Segundo Maria do Rosário Marques, cujo neto ficou «todo cortado depois de um desentendimento, as pessoas têm medo dos agressores e por isso preferem voltar para as barracas da Cova da Onça». No terreno, propriedade da Câmara, já se encontram instaladas mais de sete famílias que, antes, residiam nos prédios da “Bela Vista”. Outras mudaram-se para Alfeizerão, onde também existem habitações sociais.
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Por sua vez, Maria Luísa, que também abandonou o bairro social há mais de um ano, deu como exemplo do receio de violência e represálias a sua família que «foi ameaçada de morte», razão que a obrigou a estar «escondida durante dois meses».
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Confrontado com estes casos, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Inácio, mostrou-se «preocupado com a falta de segurança» e anunciou que vai falar com os e com responsáveis locais e distritais da PSP e pedir uma reunião com carácter de urgência ao Governador Civil de Leiria, no sentido de este «pedir ao Ministério da Administração Interna o reforço policial da cidade de Alcobaça».
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Paulo Inácio admitiu que «poderá ter sido uma má opção ter colocado apenas elementos de etnia cigana nas habitações sociais da Bela Vista».
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Por seu lado, o vereador da CDU, Rogério Raimundo, lembrou que «as denúncias de tiroteios já tinham sido feitas à Câmara há alguns meses».
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