07/02/2010

2007.Temos de ver o que já foi posto no Claustro do Rachadouro.Hoje na Rádio Cister ouvi o ex-director do Mosteiro sobre o que eu levantei...







2007ª postagem...


(fotos tiradas por mim, de telemóvel, dos parques "provisórios" da Cova da onça e de junto ao Rio Alcoa em 15.7.2009)
Amanhã vou sugerir que façamos uma visita ao Claustro do Rachador...Ver para crer...
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O que disse Rui Rasquilho:

Compreendo que o Presidente da Câmara não pode assumir a luta contra porque tem outros dossiês importantes a negociar com o Governo...

Havia interessado em fazer das partes não medievais um Hotel de charme, mas o IGESPAR não abriu concurso.

Eu se fosse Director do Mosteiro estaria aqui a falar com a carta de demissão já apresentada!
Vão fazer o Museu dos Coches na Cordoaria e no ex-Instituto Português da Arqueologia e por isso é que se diz que veio do Museu dos Coches...
Vieram 100 palettes...mais arcas de pedras

Claustro do Rachadouro, de racha, de abertura...Foi construído no final do séc. XVIII e princípio do séc. XIX

Historiou a ocupação sucessiva do Claustro do Rachadouro...
Boers que perderam na África do Sul vieram para a Biblioteca em...
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a história da ocupação é bom recordar:
http://209.85.229.132/search?q=cache:jTj2eh5oUXcJ:ml.ci.uc.pt/mhonarchive/museum/docnk1ZnlN26i.doc+ocupa%C3%A7%C3%A3o+do+Claustro+do+Rachadoiro+Mosteiro+de+Santa+Maria+de+Alcoba%C3%A7a+ao+longo+dos+anos&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&lr=lang_pt
o Mosteiro de Alcobaça sob a tutela jurídica do Estado, o que determinou a afectação dos espaços desocupados para instalação de diversos organismos de tutela estatal, tal como aconteceu com muito outros mosteiros em todo o país.
Em 1836 iniciou-se a ocupação militar do edifício, com a afectação de parte das instalações ao Regimento de Artilharia 10. Em 1837, o Ministério da Fazenda e a Junta do Crédito Público, através, respectivamente, das Portarias de 04 de Agosto e de 29 de Agosto, afectam à “Câmara Municipal do concelho de Alcobaça (uma) parte do edifício e suas pertenças do extinto mosteiro de S. Bernardo daquela vila, de que se lhe deu posse em 10 de Fevereiro de 1838, para nela se estabelecerem o Tribunal Judicial, paços do Concelho, Aulas de Ensino primário e secundário, Administração do Concelho e Cadeia Pública.”
A instituição militar tutelou os espaços que lhe foram afectados até 1928, altura em que o Decreto nº 15:146, de 9 de Março, estabeleceu um novo protocolo de cedência para instalação definitiva do Asilo de Mendicidade de Lisboa no Mosteiro de Alcobaça. Em 1973, o Decreto-lei nº 1/73, de 3 de Janeiro, criou o Lar Residencial de Alcobaça, extinguindo o Asilo de Mendicidade. A nova instituição permaneceu instalada no Mosteiro de Alcobaça até 2002, data da sua transferência definitiva para o novo edifício de Évora de Alcobaça. Em Abril do mesmo ano, um Acordo assinado entre o Ministério da Cultura e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade celebrava a futura afectação definitiva dos espaços ao Mosteiro de Alcobaça/IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), integrando-os definitivamente no Programa de Reabilitação dos Conjuntos Monásticos.
As entidades identificadas nos parágrafos supra ocuparam a totalidade do conjunto monástico até 1928, data em que a Administração Central iniciou um amplo programa de obras de conservação e reabilitação do património identitário nacional, programa que, no Mosteiro de Alcobaça, levaria a uma intervenção profunda visando a restituição do núcleo medieval à traça original. A sua boa execução pressupõe espaços libertos, o que determina o arranque de um programa paralelo de resgate dos direitos de propriedade a favor do Estado. Este seria finalmente concluído no final da década de 1990, com a aquisição pelo IPPAR dos prédios rústicos que permitiram fechar a Cerca nos limites actuais, definidos, a nascente, pelo Rio Alcoa, e a sul, pela Levada e pelos muros de delimitação de propriedade.
Aquando do lançamento do programa de resgate, na década de 1930, os Claustros do Cardeal e do Rachadoiro ficam excluídos, sendo progressivamente ocupados pelo Asilo de Mendicidade de Lisboa, em resultado, precisamente, da obrigatoriedade de desocupação do Dormitório medieval no quadro do Programa de conservação e restauro a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Subsequentemente, os dois claustros vão ser objecto de um segundo programa de transformação, para adaptação dos espaços às novas realidades funcionais. O primeiro, que fora da responsabilidade da instituição militar, visara fundamentalmente a adaptação dos pisos térreos às especificidades das armas instaladas: artilharia e cavalaria.
Desta história de ocupações e transformações, o que importa verdadeiramente ressalvar é que, mesmo com as obras de adaptação para adequação às missões das novas entidades que nele se foram sucedendo, o mosteiro que chegou até nós é um edifício que, arquitectonicamente, não perdeu a “memória” da sua existência como espaço conventual, antes a conserva, no que ela tem de fundamentalmente identificador.
...quartel...Lar Residencial...