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9mar2019
Manif.Mulheres
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22feVER2019
Assembleia Municipal
15mar2012
recomendamos este evento em que se salienta duas alcobacenses republicanas...
***MDM
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9mar2019
Manif.Mulheres
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22feVER2019
Assembleia Municipal
"CDU
ALCOBAÇA
Assembleia
Municipal de Alcobaça, 22.02.2019
A
luta das
mulheres pela igualdade de género tem sido, e é, um processo
cuja eficácia só
será real se o mesmo for coletivo.
É
preciso que
homens e mulheres conjuntamente se empenhem por maior
participação das mulheres
na vida ativa, nas organizações, na sociedade.
Estando
próximo
o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a CDU pensa que
deveremos
manifestar o nosso apoio à Mulher.
MOÇÃO:
A
Assembleia
Municipal de Alcobaça, reunida em 22 de fevereiro de 2019,
saúda as diversas
lutas da Mulher, pela igualdade de direitos, pela igualdade de
género, por uma
maior participação social e política.
Solidariza-se
também pelas ações desenvolvidas contra a violência doméstica
que se tem
agravado, negando às mulheres um direito fundamental, no
limite é proibir o direito
à vida.
Clementina
Henriques
João
Paulo
Raimundo"
*** 15mar2012
recomendamos este evento em que se salienta duas alcobacenses republicanas...
21 de Junho de 1908: "Women's Sunday", Manifestação pelo direito ao voto leva 250 mil mulheres a Hyde Park
No
dia 21 de Junho de 1908, as sufragistas manifestaram-se violentamente
em Hyde Park, em Londres. Apesar da enorme multidão de cerca de 250 mil
pessoas, os manifestantes não conseguiram fazer avançar a sua
reivindicação: o voto das mulheres. A manifestação ficaria conhecida
como "Women's Sunday" — "domingo das mulheres" —, primeira reunião
política em massa das militantes do Women's Social and Political Union
(WSPU) em Inglaterra.
As
militantes, porém, só viriam a obter uma vitória em 28 de Dezembro de
1918 com a concessão do direito de voto às mulheres com mais de 30 anos.
Desde
os primórdios, o movimento feminista propunha uma renovação dos métodos
de acção política que reproduziam pautas patriarcais. Se bem que tenha
havido vozes contemporâneas à Revolução Francesa, como as da inglesa
Mary Wollstoncraft ou da francesa Olimpe de Gouges, o movimento
articulou-se ao longo do século XIX em torno do direito de voto da
mulher.
A
principal campanha de acção directa levada a cabo pelo movimento
sufragista realizou-se no Reino Unido, a partir de 1903 por Emmeline
Pankhurst, pertencente à Liga Fabiana e ao Partido Trabalhista,
fundadora da Liga em Favor do Direito do Voto da Mulher em 1892 e em
1898, da União Política e Social da Mulher (WSPU). As activistas que
acompanharam a sua estratégia ficaram conhecidas como “suffragettes”,
foram aos poucos radicalizando as suas acções e não mantiveram a pauta
de ‘não-resistência’. Tanto Emmeline como as suas filhas foram presas em
várias ocasiões.
Ficaram
famosas as palavras de Emmeline dirigidas aos jurados que a julgavam em
1908: “Estamos aqui não para violar as leis e sim pelo esforço de criar
novas leis.”
Em
21 de Junho de 1908 conseguiram convocar uma manifestação com mais de
250 mil mulheres no Hyde Park, Londres, que acabou com as participantes a
lançar pedras contra a residência do Primeiro-Ministro.
A
partir de 1909 começaram a usar a greve de fome como estratégia, a
violência policial manifestava-se cada vez mais nas ruas. Num célebre
incidente às portas do Parlamento em 18 de Novembro de 1910, conhecido
como Sexta-Feira Negra, 300 mulheres foram maltratadas, vexadas e 100
delas presas quando tratavam de furar o bloqueio policial para terem uma
entrevista com o Primeiro-Ministro Asquith. Entretanto, a consequência
da Sexta-feira Negra foi a aprovação das Conciliation Bills, leis que
possibilitaram o sufrágio às mulheres ricas.
Em
1912, uma segunda lei eleitoral estava a ser discutida quando as
sufragistas faziam uma campanha para partir vidros, o que levou
Emmeline à cadeia. Na prisão, iniciou a sua primeira greve de fome,
negando-se a ser alimentada, procedimento habitual em outras ocasiões.
A
polícia a princípio tratou de todo modo forçar a alimentação das
presas. Depois colocavam as activistas em liberdade quando estavam muito
debilitadas, a fim de evitar danos do governo junto à opinião pública.
Uma vez restabelecida a saúde eram novamente presas quando tentavam
retomar a actividade política.
Nesse
mesmo ano as sufragistas radicalizam e chegam a provocar pequenos
incêndios com coquetéis molotov. Chegaram a por cartazes na carruagem do
Primeiro-ministro com a inscrição “voto para a mulher”. Estas tácticas
foram afastando as sufragistas do apoio da opinião pública, levando até algumas figuras a abandonar o movimento.
Em
1918, no final da Primeira Guerra Mundial, uma lei permitiu o voto a
mulheres com mais de 30 anos. Um novo cisma surgiu no movimento
sufragista ante as divergências de se criar organizações mistas.
Emmeline optou por continuar em organizações só de mulheres e fundou o
Women Party, ainda activo nos nossos dias.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imangens)
Manifestação de 21 de Junho de 1908
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30mAIo2009
Como o tempo passa e como lendo os jornais ditos de referência
Há que ler o estudo do camarada Eugénio Rosa
"Cresce a contribuição das mulheres para a criação da riqueza, mas as desigualdades de género não diminuem"
em
Vamos agir pela Igualdade
Vamos lutar para transformar!!!***
16 de Abril de 1878: Nasce a médica e sufragista Carolina Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal, por ocasião das eleições da Assembleia Constituinte, em 1911.
Médica,
republicana e feminista, (Carolina) Beatriz Ângelo nasceu em 1878, na
Guarda, cidade onde realizou os seus estudos liceais. Já em Lisboa,
ingressou nas Escolas Politécnica e Médico-Cirúrgica, tendo terminando o
curso no ano de 1902.
Na
sua carreira médica destaca-se o facto de ter sido a primeira mulher
portuguesa a operar no Hospital de São José, sob a direcção de Sabino
Maria Teixeira Coelho. Trabalhou ainda no Hospital de Rilhafoles, sob a
orientação de Miguel Bombarda, e dedicou-se à Ginecologia, com
consultório na baixa lisboeta. A atividade profissional de Beatriz
Ângelo foi conciliada com uma intervenção política e social intensa e
marcante. Foi uma das principais ativistas da sua época, defensora dos
direitos das mulheres, tendo lutado por causas como a emancipação das
mulheres e o sufrágio feminino.
A
sua militância em organizações defensoras dos direitos das mulheres
iniciou-se em 1906 no Comité Português da agremiação francesa La Paix et
le Désarmement par les Femmes. Em 1907 foi iniciada na Maçonaria, ano
em que esteve também envolvida no Grupo Português de Estudos Feministas.
Em 1909 fez parte do grupo de mulheres que fundou a Liga Republicana
das Mulheres Portuguesas, defensora dos ideais republicanos, do sufrágio
feminino, do direito ao divórcio, da instrução das crianças e de
direitos e deveres iguais para homens e mulheres.
Na revolução de 5 de Outubro de 1910
tem associado à sua pessoa o simbolismo de ter participado na confeção
das bandeiras hasteadas, obra de que foi encarregada por Miguel
Bombarda. Já depois da implantação da república, esteve envolvida na
fundação da Associação de Propaganda Feminista, em Maio de 1911. Esta
associação, que chegou a dirigir, teve origem na cisão da Liga
Republicana das Mulheres Portuguesas por questões relacionadas com a
tolerância religiosa e o sufrágio feminino. No âmbito da Associação de
Propaganda Feminista projetou a criação de uma escola de enfermeiras, o
que é referido como mais uma manifestação da sua preocupação com a
emancipação das mulheres.
Beatriz Ângelo foi também a primeira
mulher a votar em Portugal. Numa altura em que o direito de voto era
concedido aos cidadãos portugueses, maiores de 21 anos, sabendo ler e
escrever e chefes de família, a persistência de Beatriz Ângelo, a
ambiguidade da lei e facto de trabalhar, ser viúva e ter a seu cargo uma
filha, permitiram-se lutar pela defesa do seu direito. Votou em Lisboa,
em 28 de Maio de 1911, para eleição dos deputados da Assembleia
Constituinte, ato amplamente noticiado em Portugal e felicitado em
diversos países do mundo pelas associações feministas. Em 1913, a lei
eleitoral portuguesa foi alterada, consagrando o direito de voto a
cidadãos portugueses do sexo masculino.
Beatriz Ângelo foi sem dúvida uma
mulher marcante na história portuguesa, com um percurso interrompido
pela sua morte prematura. Morreu aos 33 anos, em 3 de Outubro de 1911.
Carolina Beatriz Ângelo e Ana de Castro Osório (esquerda), primeira eleitora portuguesa e presidente da Liga das Sufragistas Portuguesas
Segunda página do Artigo "Estão eleitas as constintuintes: A eleição em Lisboa", na revista semanal "Illustração Portugueza" (com o Jornal O Século), N.º 276, página 12 (714),Lisboa, 5 de Junho de 1911
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/04/16-de-abril-de-1878-nasce-medica-e_16.html?spref=fb&fbclid=IwAR3umltW06EQ-jqsfN4QyRbbkUqTRgo3uWUW51e15rO5lHpe78YwofAea84***
8mar2010
realizado pela DORL
aquando do encontro sobre os Direitos das Mulheres