08/03/2010

2.231.(8mar2010.22.22') Os direitos das mulheres...

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MDM
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9mar2019
Manif.Mulheres
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22feVER2019
Assembleia Municipal

"CDU ALCOBAÇA
Assembleia Municipal de Alcobaça, 22.02.2019

A luta das mulheres pela igualdade de género tem sido, e é, um processo cuja eficácia só será real se o mesmo for coletivo.
É preciso que homens e mulheres conjuntamente se empenhem por maior participação das mulheres na vida ativa, nas organizações, na sociedade.
Estando próximo o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a CDU pensa que deveremos manifestar o nosso apoio à Mulher.
MOÇÃO:
A Assembleia Municipal de Alcobaça, reunida em 22 de fevereiro de 2019, saúda as diversas lutas da Mulher, pela igualdade de direitos, pela igualdade de género, por uma maior participação social e política.
Solidariza-se também pelas ações desenvolvidas contra a violência doméstica que se tem agravado, negando às mulheres um direito fundamental, no limite é proibir o direito à vida.  


Os eleitos da CDU
Clementina Henriques
João Paulo Raimundo"
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15mar2012
recomendamos este evento em que se salienta duas alcobacenses republicanas...
Este sábado, dia 15 de Março, às 15h00:
apresentação do livro "Republicanas quase desconhecidas" de Fina D' Armada no Armazém Das Artes com a presença da autora.
Apresentação de Tânia Camilo, directora da Biblioteca Municipal do Cadaval. Com intervenções de Lúcia Serralheiro e Alberto Serrano.

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21 de Junho de 1908: "Women's Sunday", Manifestação pelo direito ao voto leva 250 mil mulheres a Hyde Park



No dia 21 de Junho de 1908, as sufragistas manifestaram-se violentamente em Hyde Park, em Londres. Apesar da enorme multidão de cerca de 250 mil pessoas, os manifestantes não conseguiram fazer avançar a sua reivindicação: o voto das mulheres. A manifestação ficaria conhecida como "Women's Sunday" — "domingo das mulheres" —, primeira reunião política em massa das militantes do Women's Social and Political Union (WSPU) em Inglaterra.

As militantes, porém, só viriam a obter uma vitória em 28 de Dezembro de 1918 com a concessão do direito de voto às mulheres com mais de 30 anos.

Desde os primórdios, o movimento feminista propunha uma renovação dos métodos de acção política que reproduziam pautas patriarcais. Se bem que tenha havido vozes contemporâneas à Revolução Francesa, como as da inglesa Mary Wollstoncraft ou da francesa Olimpe de Gouges, o movimento articulou-se ao longo do século XIX em torno do direito de voto da mulher.

A principal campanha de acção directa levada a cabo pelo movimento sufragista  realizou-se no Reino Unido, a partir de 1903 por Emmeline Pankhurst, pertencente à Liga Fabiana e ao Partido Trabalhista, fundadora da Liga em Favor do Direito do Voto da Mulher em 1892 e em 1898, da União Política e Social da Mulher (WSPU). As activistas que acompanharam a sua estratégia ficaram conhecidas como “suffragettes”, foram aos poucos radicalizando as suas acções e não mantiveram a pauta de ‘não-resistência’. Tanto Emmeline como as suas filhas foram presas em várias ocasiões.

Ficaram famosas as palavras de Emmeline dirigidas aos jurados que a julgavam em 1908: “Estamos aqui não para violar as leis e sim pelo esforço de criar novas leis.”

Em 21 de Junho de 1908 conseguiram convocar uma manifestação com mais de 250 mil mulheres no Hyde Park, Londres, que acabou com as participantes a lançar pedras contra a residência do Primeiro-Ministro.

A partir de 1909 começaram a usar a greve de fome como estratégia, a violência policial manifestava-se cada vez mais nas ruas. Num célebre incidente às portas do Parlamento em 18 de Novembro de 1910, conhecido como Sexta-Feira Negra, 300 mulheres foram maltratadas, vexadas e 100 delas presas quando tratavam de furar o bloqueio policial para terem uma entrevista com o Primeiro-Ministro Asquith. Entretanto, a consequência da Sexta-feira Negra foi a aprovação das Conciliation Bills, leis que possibilitaram o sufrágio às mulheres ricas.

Em 1912, uma segunda lei eleitoral estava a ser discutida quando as sufragistas  faziam uma campanha para partir vidros, o que levou Emmeline à cadeia. Na prisão, iniciou a sua primeira greve de fome, negando-se a ser alimentada, procedimento habitual em outras ocasiões.

A polícia a princípio tratou de todo modo forçar a alimentação das presas. Depois colocavam as activistas em liberdade quando estavam muito debilitadas, a fim de evitar danos do governo junto à opinião pública. Uma vez restabelecida a saúde eram novamente presas quando tentavam retomar a actividade política.

Nesse mesmo ano as sufragistas radicalizam e chegam a provocar pequenos incêndios com coquetéis molotov. Chegaram a por cartazes na carruagem do Primeiro-ministro com a inscrição “voto para a mulher”. Estas tácticas foram afastando as sufragistas do apoio da opinião pública, levando até algumas figuras a abandonar o movimento.



Em 1918, no final da Primeira Guerra Mundial, uma lei permitiu o voto a mulheres com mais de 30 anos. Um novo cisma surgiu no movimento sufragista ante as divergências de se criar organizações mistas. Emmeline optou por continuar em organizações só de mulheres e fundou o Women Party, ainda activo nos nossos dias.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imangens)




Manifestação de 21 de Junho de 1908

Emmeline Pankhurst a ser detida perto do Palácio de Buckingham em 1914 quando tentava entregar uma petição ao rei Jorge V.
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/06/21-de-junho-de-1908-womens-sunday.html
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30mAIo2009
Como o tempo passa e como lendo os jornais ditos de referência
não vi uma notícia a puxar para esta grande iniciativa da CGTP...
 














Há que ler o estudo do camarada Eugénio Rosa
"Cresce a contribuição das mulheres para a criação da riqueza, mas as desigualdades de género não diminuem"
em
Vamos agir pela Igualdade
Vamos lutar para transformar!!!
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16 de Abril de 1878: Nasce a médica e sufragista Carolina Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal, por ocasião das eleições da Assembleia Constituinte, em 1911.

Médica, republicana e feminista, (Carolina) Beatriz Ângelo nasceu em 1878, na Guarda, cidade onde realizou os seus estudos liceais. Já em Lisboa, ingressou nas Escolas Politécnica e Médico-Cirúrgica, tendo terminando o curso no ano de 1902.
Na sua carreira médica destaca-se o facto de ter sido a primeira mulher portuguesa a operar no Hospital de São José, sob a direcção de Sabino Maria Teixeira Coelho. Trabalhou ainda no Hospital de Rilhafoles, sob a orientação de Miguel Bombarda, e dedicou-se à Ginecologia, com consultório na baixa lisboeta. A atividade profissional de Beatriz Ângelo foi conciliada com uma intervenção política e social intensa e marcante. Foi uma das principais ativistas da sua época, defensora dos direitos das mulheres, tendo lutado por causas como a emancipação das mulheres e o sufrágio feminino. 

A sua militância em organizações defensoras dos direitos das mulheres iniciou-se em 1906 no Comité Português da agremiação francesa La Paix et le Désarmement par les Femmes. Em 1907 foi iniciada na Maçonaria, ano em que esteve também envolvida no Grupo Português de Estudos Feministas. Em 1909 fez parte do grupo de mulheres que fundou a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, defensora dos ideais republicanos, do sufrágio feminino, do direito ao divórcio, da instrução das crianças e de direitos e deveres iguais para homens e mulheres. 

Na revolução de 5 de Outubro de 1910 tem associado à sua pessoa o simbolismo de ter participado na confeção das bandeiras hasteadas, obra de que foi encarregada por Miguel Bombarda. Já depois da implantação da república, esteve envolvida na fundação da Associação de Propaganda Feminista, em Maio de 1911. Esta associação, que chegou a dirigir, teve origem na cisão da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas por questões relacionadas com a tolerância religiosa e o sufrágio feminino. No âmbito da Associação de Propaganda Feminista projetou a criação de uma escola de enfermeiras, o que é referido como mais uma manifestação da sua preocupação com a emancipação das mulheres. 
Beatriz Ângelo foi também a primeira mulher a votar em Portugal. Numa altura em que o direito de voto era concedido aos cidadãos portugueses, maiores de 21 anos, sabendo ler e escrever e chefes de família, a persistência de Beatriz Ângelo, a ambiguidade da lei e facto de trabalhar, ser viúva e ter a seu cargo uma filha, permitiram-se lutar pela defesa do seu direito. Votou em Lisboa, em 28 de Maio de 1911, para eleição dos deputados da Assembleia Constituinte, ato amplamente noticiado em Portugal e felicitado em diversos países do mundo pelas associações feministas. Em 1913, a lei eleitoral portuguesa foi alterada, consagrando o direito de voto a cidadãos portugueses do sexo masculino.
Beatriz Ângelo foi sem dúvida uma mulher marcante na história portuguesa, com um percurso interrompido pela sua morte prematura. Morreu aos 33 anos, em 3 de Outubro de 1911.

Fontes: www.arquivo.guarda
wikipedia (Imagens)

Resultado de imagem para carolina beatriz ângelo
Ficheiro:Carolina Beatriz Ângelo.jpg
Carolina Beatriz Ângelo

Ficheiro:Carolina Beatriz Ângelo e Ana de Castro Osório.jpg
Carolina Beatriz Ângelo e Ana de Castro Osório (esquerda), primeira eleitora portuguesa e presidente da Liga das Sufragistas Portuguesas 

 

Ficheiro:Carolina Beatriz Ângelo - Illustração Portugueza N276 P0012.jpg
Segunda página do Artigo "Estão eleitas as constintuintes: A eleição em Lisboa", na revista semanal "Illustração Portugueza" (com o Jornal O Século), N.º 276, página 12 (714),Lisboa, 5 de Junho de 1911
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/04/16-de-abril-de-1878-nasce-medica-e_16.html?spref=fb&fbclid=IwAR3umltW06EQ-jqsfN4QyRbbkUqTRgo3uWUW51e15rO5lHpe78YwofAea84
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 8mar2010
realizado pela DORL
aquando do encontro sobre os Direitos das Mulheres