Belo concerto no CTAlcobaça, quase cheio.
Shostakovich, Philip Sparke, Brian Balmages e
a surpresa d'imagens no tema do John Williams na Guerra das Estrelas.
Canção de Alcobaça.
Direcção do Maestro Rui Carreira
Música como forma de união de Palestinianos, Israelitas, árabes...
Presidente da Assembleia Geral, Rui Serafim lembrou Daniel Barenboim que conseguiu o que políticos e militares não conseguiram...
Dia do Pai esteve presente com alguma emoção...
Presidente da Direcção, Rui Morais solicitando sucessores para os 10 anos de Presidente...
O programa dos 90 anos vai estender-se até 30 Nov, data em que se assinala o renascimento em 1985, depois de 28 anos de interregno... Pretendem trazer antigos músicos, antigos Corpos Gerentes.
Lembrou que a Banda deu sequência à "Fanfarra Alcobacense" que chegou a "Real Fanfarra Alcobacense", título concedido pelo Rei D. Carlos e rainha Dona Amélia.
Rui Morais referiu que desde 2000 deu-se o salto para Academia de Música de Alcobaça (400 alunos e 46 professores) e que em 2004 avançou para a Dança (80 alunas).
A partir de 2002 assumiram o Cistermúsica.
Desde 2006/7 está responsável epla formação musical de todas as crianças do 1º ciclo.
Cooperam no ensino da música com a USALCOA.
Estranhei que a Vereadora ou o Chefe de Gabinete do Presidente não usassem da palavra.
Esta maioria PSD, continua como a liderada por Gonçalves Sapinho/Alcina Gonçalves, sem oferecer uma lembrança de aniversário...
Em 1999 foi inaugurada a sede, construída totalmente pelas verbas da CMA.
Além dos subsídios que recebe como as outras Bandas tem o apoio de ter sede (água, luz?).
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entretanto JERO fez uma nota no Alcoa com este meu registo
e o Prof Mário Lopes fez a seguinte postagem em tintafresca.net:
"Academia de Música conta já com 400 alunos
Banda de Alcobaça comemora 90 anos
com brilho e festa no Cine-Teatro
(Rui Carreira dirigiu a Banda de Alcobaça)
Cerca de três centenas de pessoas assistiram, no dia 19 de Março, no Cine-Teatro de Alcobaça, ao concerto comemorativo dos 90 anos da Banda de Alcobaça. Uma casa cheia para celebrar a digna sucessora da Real Fanfarra Alcobacense, título atribuído pelo Rei D. Carlos no início do século XX e que cumpre este ano os 25 anos do seu renascimento da Banda, após um interregno entre 1957 e 1985. Fundamental para a consolidação do projecto foi a fundação, em 2002, da Academia de Música de Alcobaça, que conta hoje já com cerca de 400 alunos e 46 professores. Rui Carreira dirigiu a Banda de Alcobaça que terminou com a interpretação de “Star Wars”, com imagens do filme a passar em fundo.
A noite no Cine-Teatro foi de festa, tendo todos os músicos da banda recebido no final uma lembrança pela sua dedicação e empenho ao serviço da Banda de Alcobaça. Rui Serafim, presidente da assembleia-geral, subiu ao palco para homenagear o seu antecessor, António Sanches Branco e lembrar o papel ímpar da música na vida das pessoas, dando como exemplo o facto de anualmente se realizar uma Orquestra de Verão juntando israelitas e palestinianos.
Um concerto onde se ouviram obras de Shostakovich (Jazz Suite nº2), Philippe Sparke (To a New Dawn), Brian Balmages (Fusion)e John Williams (Star Wars)que contou com a presença da vereadora da Cultura, Mónica Baptista, e que terminou com um jantar volante no bar do Cine-Teatro de Alcobaça que juntou músicos e convidados.
Rui Morais, que preside à direcção da Banda há 10 anos, realçou ao Tinta Fresca a importância da constituição da Academia, uma vez que “é uma escola oficial e isso acabou por se reflectir na própria banda de música, que é hoje uma mescla entre alguns músicos amadores que ainda vêm de 1985, alunos e ex-alunos que já são professores.
Pelo tipo de música que fazemos, pela nossa formação é realmente uma banda de concerto na melhor tradição europeia, que impressiona. Esperemos que nos próximos 90 anos outros peguem na batuta e consigam fazer desta instituição cada vez mais uma instituição de referência nacional”, sublinhou.
O dirigente reconhece que os alcobacenses corresponderam às expectativas da direcção da Banda de Alcobaça, apesar da concorrência da oferta formativa das várias filarmónicas do concelho. “Temos hoje 400 alunos nos cursos vocacionais que antigamente se chamavam conservatórios, portanto, melhor não poderia ser, pois a Academia só foi autorizada pelo Ministério da Educação há sete anos lectivos”, adiantou.
Rui Morais explicou que “muitos destes alunos estão a aprender ao abrigo do Regime Articulado. Para além do tronco comum, a partir do 2º Ciclo do Ensino Básico têm uma componente vocacional que é ministrada por escolas como a nossa. Os alcobacenses têm aderido quer às actividades pedagógicas, quer aos concertos da banda quer aos grandes eventos, como o Cistermúsica ou o Concurso Internacional de Música de Câmara e reconhecem que esta é uma grande instituição e que quando vêm assistir quer a uma audição por mais simples que seja da Academia quer a um grande evento internacional já sabem que contam com determinado nível de qualidade.”
O presidente da direcção reconhece que “as sete salas de aula do 1º piso do edifício municipal estão completamente esgotadas. A situação só não é mais grave porque muitas das aulas são nas próprias escolas do ensino básico. As centenas de alunos que temos na Academia não conseguem ter aulas normais, temos de estar sempre a improvisar, não temos uma sala para os pais esperarem, sala de professores ou um recreio e já informámos a Câmara Municipal que temos de encontrar uma solução conjuntamente o mais depressa possível, de preferência já no próximo ano lectivo. Uma escola com 400 alunos não pode ter apenas sete salas, temos de encontrar uma solução para que o nosso crescimento, que é o crescimento da Cultura em Alcobaça, possa ter sustentabilidade.”
Rui Morais admite que a ocupação de todo o edifício resolveria o problema de falta de espaço da Academia, mas ressalva que qualquer decisão terá de ser tomada pela autarquia, que cedeu o piso térreo aos Escuteiros de Alcobaça. O músico explicou que o rés-do-chão tem uma área mesmo superior à do 1º piso, além de um anexo onde é possível as crianças brincarem e onde existem mais salas de aulas, pelo que esta solução seria a ideal, embora tenha de passar por um acordo com os Escuteiros.
Sobre o XVIII Cistermúsica, de que a Academia de Música de Alcobaça é co-organizadora, a par da Câmara Municipal de Alcobaça, Rui Morais garantiu que “o festival vai continuar a não desiludir, apesar dos condicionalismos financeiros.” A programação está ainda a ser fechada e será oportunamente apresentada pelo director artístico, Alexandre Delgado, mas já é certo que esta edição começará e terminará mais tarde, começando no final de Maio e encerrando em meados de Julho. Rui Morais garantiu que, nesta 18ªedição do Festival de Música de Alcobaça, a organização continuará a trazer alguns dos melhores intérpretes nacionais e internacionais na área da música clássica. “Os alcobacenses podem ficar tranquilos que o Festival de Música de Alcobaça vai continuar a crescer em quantidade e qualidade”, concluiu.
Mário Lopes