22/03/2010

2.306. Dia Mundial da Água

Pelo direito à água!


Por uma gestão pública de qualidade!
Exija:
A propriedade comum da água e o seu usufruto por todas as pessoas.
A garantia do acesso de todos à água como serviço público.
Serviços de água sob propriedade e gestão pública e sem fins lucrativos.
O enquadramento político e económico que garanta a todos o acesso à água e à natureza.
Serviços públicos competentes, transparentes e funcionais dotados dos recursos necessários.
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA!

respiguei da manchete d'hoje do site 

Origem da Água que abastece Alcobaça estudada


A CDU pediu acesso ao estudo sobre a qualidade das águas de Alcobaça.

.Os comunistas querem obter dados sobre as características termais da água que os alcobacenses andam a beber.

.O vereador Rogério Raimundo justificou o pedido com um artigo que leu sobre as Termas da Piedade.

Segundo o vereador, «há estudos sobre a matéria, mas em doze anos de vereação nunca conseguiu ter acesso a nenhum documento».

.De acordo com alguns estudos efectuados, a Serra dos Candeeiros é uma grande esponja onde se concentram todos os rios subterrâneos. Essa água explode no Poço Suão, onde Alcobaça retira a água que abastece cerca de metade do concelho.

.A origem e quantidade da água que chega ao ponto de captação em Alcobaça, em Chiqueda, sempre foi motivo de curiosidade.
A Serra dos Candeeiros desde sempre foi apontada como a origem, mas a quantidade do reservatório continua desconhecida, devido à complexidade geológica daquele local e, sobretudo, aos muitos algares aí existentes, por onde se esconde uma grande quantidade da água potável.
............
Entretanto do "Sapinho Gelásio" há que retirar boas sugestões:
Também seria interessante um estudo às nascentes do Vale das Paredes. Abastecem as freguesias de Pataias e Martingança, debitando um caudal relativamente constante ao longo do ano.


Interessante também, seria um estudo de impacto ambiental sobre o campo de golfe e os lençóis freáticos da zona. Serão lançados para estes terrenos, altamente permeáveis e à superfície constituídos por areias, milhões de litros de água que regarão jardins e relvados altamente adubados.

Ou, em alternativa, os efluentes das ETAR’s da Pedra do Ouro e das Paredes, lançados para o pinhal. Quem garante o efectivo tratamento terciário dos mesmos? A história diz-nos que estes “acidentes” estão sempre a acontecer.

Quer umas (águas de rega infiltradas no subsolo), quer outras (efluentes das ETAR’s), podem ter elevados teores de nitratos. Que impacto terá sobre as nascentes do Vale das Paredes, mesmo ali ao lado?

Aí está uma questão que eu gostaria de ver respondida.