no início dos trabalhos da reunião de câmara de ontem, sexta 26 Março de 2010:
1. A viagem a Moçambique foi muito positiva. Foram muito bem recebidos. Local Mágico. Foi pena o atraso nos contentores. Excelente trabalho de todos nomeadamente da Directora da Biblioteca. Participou numa inauguração informal e na segunda-feira foi inaugurada a Biblioteca da Ilha de Moçambique.
Vereador Acácio Barbosa confirmou e deu um voto de congratulação e descreveu a emoção que sentiu.
2. Anunciou 2 boas notícias. Foram assinados os contratos de financiamento dos novos Centros de saúde de São Martinho do Porto e do Vimeiro.
3. Vai ter uma Reunião de Trabalho com o Sr. Secretário de Estado da Cultura.
4. A Câmara está em negociações com o Instituto Portuário e Transportes Marítimos para a transferência de competências.
Vereador Jorge Agostinho recomendou que a câmara assumisse a malha de protecção do morro, para evitar desgraças.
Acho bem que se arrume quem faz. O Vereador Jorge Agostinho já esteve na câmara a tempo inteiro. Esta negociação pode ser uma boa altura para acertar quem faz e o quê!
5. Ministra da Saúde virá à CIMOESTE no dia 6 de Abril. Presidente convidou-a a visitar o terreno de Alfeizerão e tb convidou todos os colegas autarcas.
Constou-me que há vários problemas com o nosso hospital na cidade de Alcobaça. Além das dívidas a fornecedores que não são pagas há problemas recentes na administração do CHON.
Embora não seja competência da autarquia é bom que o Presidente que tem este Pelouro pressione para termos as melhores respostas na saúde para os nossos alcobacenses!
Presidente diz que vai reunir dados e acompanhar.
6. No dia 30 de Maio, Dia do Bombeiro, pela 1ª vez será comemorado no concelho com as 4 corporações. Este ano é em Alcobaça. No próximo será em São Martinho. Depois Benedita e no outro em Pataias.
Muito bem: +1 velha proposta da CDU que se vai concretizar! É preciso valorizar os soldados da paz!!!
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sobre o ponto 4
a cister.fm postou:
2010-03-29 10:27:00
Oeste aguarda intervenções para solucionar problemas nas Arribas
A instabilidade das arribas na costa Oeste de Lisboa, agravada pelo inverno rigoroso, está a preocupar os autarcas da região, que já identificaram pontos críticos e aguardam intervenções do Estado.
“As arribas são uma preocupação permanente”, afirmou à Lusa o presidente da câmara de Peniche, António José Correia (CDU), cuja opinião é partilhada pelos vereadores Carlos Bernardes (Torres Vedras) e Vital Rosário (Lourinhã), numa altura em que se começa a preparar a próxima época balnear.
Em Peniche, onde há um mês houve uma derrocada de parte de uma arriba na praia da Consolação,
António José Correia disse que o local é um dos pontos de grande instabilidade no litoral do concelho, para o qual “foram assegurados meios para uma intervenção de fundo”, que deverá acontecer no “primeiro semestre de 2011”.
As praias de São Bernardino, onde “está mais atrasada uma intervenção para a consolidação das arribas” que se estima que possa ocorrer ainda este ano, e da Almagreira, onde em 2005 morreram dois turistas em resultado de uma derrocada, são outras das preocupações do autarca.
Em Torres Vedras, o vereador Carlos Bernardes (PS) destacou como principal preocupação o troço da arriba entre Gambelas e a praia da Assenta, onde no inverno “caíram rochas” e é uma zona frequentada por pescadores.
Na Lourinhã, “a situação mais preocupante é na praia da Areia Branca na zona do Casal dos Patos [onde o desmoronamento de parte da arriba provocou estragos no jardim de uma habitação aí construída] onde a situação está a degradar-se ”, afirmou o vereador Vital Rosário (PS).
O autarca adiantou que o Ministério do Ambiente tem previstas obras de consolidação no local, a iniciar no “terceiro trimestre de 2010 com a duração de seis meses”, além da delimitação em breve de uma zona de segurança para evitar que os banhistas se aproximem da arriba.
As arribas nas praias de Paimogo, Porto das Barcas, Valmitão e Porto Dinheiro foram também identificadas como críticas, para as quais o vereador espera que sejam calendarizadas intervenções.
Os autarcas admitiram que está a existir uma “melhor articulação” com o Instituto da Água e com a Administração Regional Hidrográfica do Tejo não só na identificação e monitorização de zonas em avançado risco de erosão como também na realização de obras de deslocamento de blocos instáveis e reperfilamento das arribas, no sentido de haver uma maior consolidação dos taludes.
“Quando acontecem desgraças como no Algarve acaba por haver evolução nomeadamente em termos de estudos de estabilização para identificar os pontos críticos e definição de intervenções”, disse Vital Rosário.
“Há um plano de monitorização que está a ser feito e a próxima intervenção, depois de Santa Cruz, será na Praia Azul”, adiantou Carlos Bernardes.
Contactada pela Lusa, a Administração Regional Hidrográfica do Tejo não prestou, até ao momento, esclarecimentos sobre o assunto.
Lusa
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sobre o ponto 5...respiguei do tintafresca.net
Ana Jorge visita sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste
Ministra da Saúde pode anunciar localização do Hospital Oeste Norte no dia 6 de Abril
A ministra da Saúde visita a sede da OesteCIM, nas Caldas da Rainha, no dia 6 de Abril pelas 10 horas da manhã e deverá anunciar a localização do futuro Hospital Oeste Norte e apresentar soluções para a resolução de problemas da saúde nos Municípios do Oeste. O Tinta Fresca contactou os autarcas de Alcobaça, Caldas, Óbidos, Peniche, Nazaré e Bombarral, tendo em conta que será essa a área influência do Hospital Oeste Norte, embora a localização do hospital seja disputada apenas pelos municípios de Alcobaça e Caldas da Rainha. Porém, apenas o presidente da Câmara de Alcobaça respondeu às questões, comuns a todos, já que todos os restantes se remeteram ao silêncio.
Apesar de se aproximar do dia da chegada da ministra da Saúde, nem mesmo o autarca das Caldas da Rainha, que foi alertado pessoalmente para responder às questões do Hospital Oeste Norte, se quis pronunciar, numa altura em que estava em polvorosa com as eleições do seu partido.
Já da parte de Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça as expectativas e o compromisso são de que a ministra venha anunciar a concretização do Hospital Oeste Norte e a sua localização. “Eu venho com o desejo, sustentado por alguma informação, de que a senhora ministra no dia 6 de Abril vai informar do parecer definitivo da comissão técnica e vai-nos apresentar o estudo científico. A decisão política deverá estar em consonância com esse estudo técnico”, declarou.
Paulo Inácio sentir-se-á defraudado se a ministra não apresentar a localização, seja em Alcobaça ou nas Caldas. “A ascensão clara do Hospital Oeste Norte passa pela localização do futuro novo Hospital. Não se compreende qualquer outro adiamento ou protelamento da decisão. O senhor primeiro-ministro, aquando da visita à Batalha, afirmou de uma forma inequívoca que o Hospital Oeste Norte era uma certeza futura e que a breve trecho seria designada a sua localização”, lembrou.
O presidente da Câmara de Alcobaça não aceita que seja posta como hipótese a segunda fase da ampliação do Hospital Distrital das Caldas da Rainha. “O compromisso que foi feito pelo mais alto político do poder executivo, o senhor primeiro-ministro, é que será um novo Hospital. Os oestinos não aceitam outra decisão que não seja um novo edifício”, declara, descrevendo que “mesmo com a crise económica não é razão para adiar ou não apresentar outra solução que não seja a construção de um novo hospital.”
Por outro lado circulam boatos que indicam que o Município das Caldas da Rainha não tem qualquer terreno disponível para implantar o Hospital Oeste Norte, havendo mesmo quem diga que “ao dizer que tem muitos, não tem nenhum”. Há também quem se interrogue que dos muitos locais possíveis falados pelo presidente da Câmara das Caldas até agora, “quais destes são camarários?” e “porque é que Fernando Costa não diz exactamente qual é o terreno, tal como fez Alcobaça?”. Estes factores de incerteza também deverão ter pesado na decisão da comissão técnica que fez um relatório para a localização do Hospital Oeste Norte.
Há quem fale também que se a localização for num dos quaisquer sítios imaginados por Fernando Costa, a edilidade das Caldas, que tem estado a passar por dificuldades de tesouraria, não terá dinheiro para comprar os terrenos que a comissão indique serem os ideais porque não houve vontade política para os adquirir nas muitas visitas da comissão de acompanhamento, que terá dado indicações de qual seria o melhor local. Certo é que a decisão poderá não acontecer com a vinda da ministra às Caldas e e que é que os políticos oestinos se poderão contentar, se não tiverem um Hospital Novo, em receber uma segunda fase do Hospital das Caldas como prenda.
Este assunto agrada a alguns políticos caldenses, que têm visto este assunto apenas para dentro, esquecendo-se que os médicos não querem a segunda fase do Hospital das Caldas e que uma decisão destas poderá inclusive motivar reformas antecipadas de mais clínicos, demissões de cargos administrativos e clínicos, entre outros factores, onde existe muita saturação e estrangulamento. Fala-se pelos corredores da saúde do Oeste Norte que se houver uma segunda fase de ampliação do Hospital das Caldas em vez da construção de novo Hospital, a culpa será dos políticos caldenses que não ouviram os clínicos, que entraram numa guerra muito séria e com consequências dramáticas para os utentes do Oeste, uma vez que a actual situação nos edifícios e no acesso aos mesmos está completamente estrangulada.
À margem de tudo isto e lutando só, tem estado José Marques Serralheiro, o primeiro mentor do Hospital Oeste Norte, que foi rapidamente esquecido depois dos políticos locais perceberem que o hospital poderia finalmente ser uma oportunidade. Contudo, mesmo só, o administrador hospitalar tem andado pelos corredores do Ministério a defender a sua ideia, ainda que os políticos locais pouco ou nada conversem com ele
Carlos Barroso