16/04/2010

2.462- Ministra aceitou a demissão do Conselho de Administração do CHON

respiguei do site:

http://www.gazetacaldas.com/Desenvol.asp?NID=29969

O presidente demissionário, Manuel Nobre, disse que aquela decisão foi unânime e que a razão para o fazer tem a ver “com a disfuncionalidade, ou seja, com o facto deste grupo não ter funcionado”. O responsável diz que “foram feitas várias tentativas para ultrapassar as questões” mas entre os elementos – e o presidente não quis personalizar - “houve uma disfuncionalidade reiterada, mais ou menos constante e também existiram sempre diferentes interpretações sobre as decisões”. Diz que as questões que faziam surgir os diferendos se prendiam “não só com o património, mas com tudo”, disse.

A ministra da Saúde aceitou o pedido de demissão colectivo do Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Oeste-Norte (CHON) , que vai manter-se em gestão corrente até à nomeação de nova administração, tal como foi confirmado junto do Ministério da Saúde.
O pedido de demissão - assinado pelos cinco elementos - foi entregue na quinta-feira, 8 de Abril, no Ministério da Saúde, que afirma que este “decorreu do entendimento dos membros do Conselho de Administração de não terem condições, por razões de funcionamento interno deste órgão, para prosseguir a missão que lhes tinha sido confiada”.
Recorde-se que Gazeta das Caldas, foi um dos órgãos de comunicação social que deu em primeira mão, no dia 1 de Abril, a notícia de que havia divisões no seio do Conselho de Administração, tendo dois administradores colocado o seu lugar à disposição numa reunião realizada na sexta-feira anterior.
O presidente do CA, Manuel Nobre, falou à Gazeta das Caldas explicando que a decisão de cessação de funções foi “unânime” e a razão para o fazer tem a ver “com a disfuncionalidade, ou seja, com o facto deste grupo não ter funcionado”. O responsável diz que “foram feitas várias tentativas para ultrapassar as questões” mas entre os elementos – e o presidente não quis personalizar - “houve uma disfuncionalidade reiterada, mais ou menos constante e também existiram sempre diferentes interpretações sobre as decisões”. Diz que as questões que faziam surgir os diferendos se prendiam “não só com o património, mas com tudo”, disse.

Este CA, que tinha iniciado funções em Fevereiro de 2009, era constituído por Manuel Nobre (presidente), Maria do Rosário Sabino (vogal executiva que tinha transitado da anterior administração do CHCR), Alexandre Farinha (vogal executivo oriundo do Hospital de Peniche), Maria Adelaide Afonso (directora clínica e antiga presidente do Conselho de Administração do Hospital de Alcobaça) e Manuel Ferreira (enfermeiro-director).
Manuel Nobre diz que a acção deste CA foi “globalmente positiva no que diz respeito à integração dos três hospitais”. Tratava-se de um processo difícil mas segundo este responsável foram “dados passos importantes no estudo do que é necessário para informatizar as três unidades hospitalares e também no que diz respeito aos recursos humanos”. Nobre referiu ainda que foram feitas e conseguidos financiamentos para obras nos três hospitais.
“O CHON precisa de criar uma identidade pois integra três unidades com personalidade própria e diferentes formas de actuação e é preciso continuar a trabalhar nessa área”, disse.

Natacha Narciso