27/05/2010

2.737.(25maio2010) Conversas Públicas.




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2010-05-26
PCP defende fim da "especulação financeira"
O PCP defende o alargamento do prazo do cumprimento do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Arménio Carlos,

membro do Comité Central, esteve na passada quinta-feira à noite na Biblioteca Municipal de Alcobaça, onde referiu que Portugal irá entrar numa grave recessão "económica e social" se tentar cumprir o PEC até 2013.
Neste sentido, "é fundamental que estas medidas sejam abandonadas", frisou o dirigente comunista.
Para Arménio Carlos, o Plano de Austeridade apresentado pelo Governo vai travar o crescimento económico, quando deveria seguir no sentido oposto, fomentando, nomeadamente, o consumo interno, nomeadamente “através do aumento dos salários e das pensões”.
O membro do PCP defendeu também o fim da "especulação financeira" para a qual contribui o Banco Central Europeu (BCE), explicando que o BCE empresta dinheiro às instituições financeiras internacionais a 0,5 ou a 1 por cento e que estas últimas depois "emprestam aos países com juros na ordem dos 7, 8, 9, 10 e 13%". Isso é "apoiar a especulação financeira" e como tal "tem de acabar".
Por último, Arménio Carlos refere que se deveria assumir o aumento dos salários e das pensões "porque precisamos de dinamizar a economia, nomeadamente no mercado interno".
Essa medida, defendida pelo PCP e em contraponto com as medidas de austeridade, permitiria aumentar o "poder de compra", escoar os "bens e produtos das empresas" portuguesas, algo que se traduziria na "manutenção e criação de novos postos de trabalho.
A moção de censura, apresentada pelo PCP, foi chumbada, com votos contra do PS e as abstenções do PSD e CDS. Apenas votaram a favor os comunistas, o Bloco de Esquerda e os "Os Verdes".
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NÃO AO ROUBO NOS SALÁRIOS...PCP.CDU de Alcobaça, quinta, 20 Maio 2010, às 21h21', debate sobre EMPREGO E CRESCiMENTO ECONÓMICO, com Arménio CarlosHá desemprego no máximo...
Quais são as nossas soluções para o emprego!
Há o PEC do PS e do PSD...
NÃO AO ROUBO NOS SALÁRIOS!
Quais são as nossas propostas para A ESTABILIDADE E O CRESCIMENTO ECONÓMICO?
20 Maio, 21h21', Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça
Arménio Carlos do CC do PCP e dirigente da CGTP estará connosco para intervir e debater...
Passem a Palavra!
Espalhem a notícia...
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PCP vai apresentar Moção de Censura ao Governo


Segunda 17 de Maio de 2010
O país assistiu nestes últimos dias a uma nova escalada na ofensiva que a política de direita tem dirigido contra os trabalhadores e o povo, atingindo os seus direitos e poder de compra, agravando injustiças e desigualdades, comprometendo o país e a sua vida colectiva para o presente e para o futuro.
Os que conduziram o país a uma situação de declínio económico e de retrocesso social – PS e PSD, sempre acompanhados pelo CDS – aí estão prontos a saltar, uma vez mais, em defesa dos interesses do capital para impor mais sacrifícios, agora a pretexto da crise, dos mercados e especuladores que ontem estimularam e apoiaram.
Ao Programa de Estabilidade e Crescimento que conceberam, PS e PSD insatisfeitos ainda com o alcance do ataque dirigido aos trabalhadores e ao país, acrescentam novas e mais gravosas medidas. O roubo nos salários, o aumento do IVA, o corte no subsídio de desemprego, o abandono do investimento público, o corte no apoio às empresas públicas a par das anunciadas privatizações ou a redução das verbas destinadas às autarquias locais, são expressão de uma deliberada opção de classe determinada pelo objectivo de fazer pagar aos trabalhadores e à população os custos de uma política orientada para manter intocáveis os interesses dos grupos económicos, os lucros dos que especulam a partir das dificuldades das famílias e dos Estados ou as grandes fortunas que representam e promovem.

A ideia de que com estas medidas se repartem e distribuem os sacrifícios é uma redonda mentira. São os trabalhadores, os reformados e a larga maioria da população que vão pagar uma vez mais os custos de uma política ruinosa. É aos salários, às pensões de reforma, aos bens de primeira necessidade, ao subsídio de desemprego e aos medicamentos dos idosos mais carenciados, que PS e PSD vão sacar o que não querem retirar aos que nadam nos lucros e na opulência.
É do IRS e não do IRC que sai a parte de leão. É ao IVA, suportado pela população e que mais pesa no orçamento dos que menos têm, e não aos rendimentos do capital, que PS e PSD decidiram dirigir o assalto. Para os que continuam a acumular lucros obscenos, como os da banca ou da especulação financeira, é o paraíso: taxas de tributação que são uma ofensa aos pequenos e médios empresários, ausência de tributação nas transacções bolsistas, protecção absoluta aos benefícios instalados nos off-shores. Ao contrário do que dizem PS e PSD, estas medidas não servem ao país nem se destinam a dar solução aos problemas nacionais. Em si mesmas, são medidas que só agravam a exploração de quem trabalha, que aumentam as injustiças sociais atirando para a pobreza milhares de portugueses, que hipotecam a produção nacional e a dinamização económica. Medidas que só servem à banca, ao grande capital, aos que especulam com a economia e vivem da exploração.
Por mais que o procurem iludir, a mais crua das verdades é que há muito que PS e PSD desistiram de um país desenvolvido e soberano. O vergar de cerviz perante os interesses das grandes potências e a subordinação às orientações do capital financeiro não dão resposta aos problemas, nem asseguram o desenvolvimento económico e o progresso social. Há um outro rumo e uma outra política. Um outro rumo assente na produção nacional, no investimento público, na defesa dos serviços públicos, na valorização dos rendimentos dos trabalhadores, na promoção do emprego, no controlo público dos sectores básicos estratégicos, no combate à evasão fiscal e na imposição de uma justa tributação, na defesa intransigente dos interesses nacionais e na afirmação da nossa soberania perante a União Europeia.
Podem contar com o PCP, com a sua acção e iniciativa na mobilização e esclarecimento. Nesse sentido, o PCP decidiu promover na próxima quinta-feira, dia 20, uma Acção Nacional de contacto com os trabalhadores e a população, a concretizar em todo o país sob o lema “Não ao roubo nos salários” e realizar no mesmo dia um comício em Lisboa, a par do desfile Avante pelos direitos da juventude que a Juventude Comunista Portuguesa promove no próximo sábado, dia 22. Iniciativas programadas no âmbito da campanha das 500 acções (comícios, tribunas públicas, desfiles), que são parte de uma dinâmica iniciativa política de resposta a esta nova ofensiva.
Ao contrário do que PS e PSD ambicionam - e das proclamações do exército de seguidores, defensores e antigos responsáveis pela situação a que se chegou - ganha campo a consciência da marca de classe das medidas agora impostas, cresce o protesto e a indignação, alarga-se a corrente dos que vêem na luta o caminho para impedir novos e mais gravosos ataques. A manifestação nacional de dia 29, convocada pela CGTP, constitui um momento central na resposta que é preciso dar. Uma resposta que deve constituir um sério sinal para os que, como PS e PSD, conspiram já para levar mais longe esta ofensiva se a isso a luta não os demover e obrigar a recuar.
A actual ofensiva só pode ter como resposta a mais veemente condenação.
O PCP, dando resposta ao alargado sentimento de protesto e acompanhando a corrente de luta que desaguará na acção nacional da CGTP do próximo dia 29, apresentará na Assembleia da República uma Moção de Censura.
Uma Moção de Censura que, para lá da expressão institucional, se assume essencialmente pela sua dimensão política. Uma censura ao Governo, como institucionalmente é assumida, mas sobretudo uma censura dirigida ao PS e ao PSD. Uma censura que encerra um juízo sobre o rumo de desastre nacional imposto ao país nos últimos anos pela política de direita, e aos seus principais promotores. Uma inequívoca censura e condenação às medidas agora impostas e às acrescidas injustiças e desigualdades a que se prestam. Uma censura que é expressão clara de rejeição de um caminho de estagnação económica, retrocesso social e de liquidação da soberania nacional. Uma censura que é expressão da necessidade de ruptura e mudança, de exigência inadiável de uma política assente na produção nacional, na criação de emprego, no desenvolvimento, na justiça social, nos direitos e em melhores salários, na soberania nacional. Uma censura que é a afirmação de exigência de um país mais desenvolvido e mais justo, de um Portugal com futuro.
Sim é possível um outro rumo. Aos trabalhadores, ao povo e ao país dirigimos uma palavra de confiança. Confiança de que é possível resistir e impedir um caminho que só conduzirá a mais sacrifícios, que há uma outra politica alternativa, de esquerda e patriótica, capaz de responder aos problemas do país e rasgar uma janela de esperança num futuro melhor.
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http://resistir.info/portugal/resolucao_15mai10.html
CGTP
.......Os momentos de crise revelam não só a qualidade da governação de um país, como também o carácter das pessoas que a ocupam, bem como a capacidade dos dirigentes para responder aos problemas que se colocam a uma sociedade.


Esta crise poderia e deveria servir para inverter o caminho de declínio económico, de crescentes desigualdades sociais, de pessimismo sobre o nosso futuro colectivo e de perda de valores. Mas não é este o caminho que o Governo está a seguir.
Existem e exigem-se políticas alternativas
É possível e indispensável dinamizar o sector produtivo, fazer a reindustrialização do país e dar combate firme à economia paralela, à corrupção e à ilegalidade.
É preciso o crescimento dos salários e das pensões, para estimular a economia nacional interna, para promover o emprego e dar combate às políticas geradoras da pobreza.
É imperiosa uma resposta adequada às prioridades sociais, principalmente ao flagelo do desemprego, reforçando a protecção social.
É necessário o acesso universal aos serviços públicos e a sua melhoria.
É indispensável a melhoria da qualificação, incentivando a formação profissional e a investigação, num contexto geral de afirmação da qualidade de emprego.
É possível e necessário cortar desperdícios e gastos desnecessários.
É imperioso alargar a tributação das mais valias às SPGS e aos Fundos de Investimento. Suspender os benefícios fiscais em IRS, tributar os dividendos de capital em 30%, e tributar as grandes fortunas.
É possível e necessário aumentar as receitas do Estado, fazendo pagar quem não paga impostos, o que exige o combate à fraude e evasão fiscal e contributiva e a eliminação de benefícios fiscais socialmente injustos.
É preciso pôr fim aos offshores, implementar medidas de taxação fiscal sobre as transacções financeiras internacionais, regular seriamente o sistema financeiro e acelerar radicais mudanças no seu funcionamento...
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3abril2010
33ª conversa pública

Bruno Dias vai levar à AR a vergonha do processo Museu do Vinho, encerrado há anos...Vejam algumas das frases da sua intervenção...
É POSSÍVEL UMA POLÍTICA DIFERENTE!!!
No jantar do dia 1.4., na 33ª Conversas Públicas da CDU referi:
1. Não temos deputado eleito pelo distrito de Leiria mas temos levado as grandes questões à Assembleia da República... O problema é que os outros partidos dizem uma coisa aqui e votam ao contrário na AR...
2. A Câmara tem de ser exemplo na criação de emprego com estabilidade. Deve ser motor, deve mobilizar instituições e empresas de forma a reduzirmos os números do flagelo do desemprego. Desde 30 de Outubro ainda não vimos 1 único sinal concreto da maioria PSD, com novo Presidente de Câmara...

A nossa candidata a vereadora do Desenvolvimento Económico, Clementina Henriques, renovou as nossas soluções...


O deputado do PCP, Bruno Dias fez uma importante intervenção:
"Cada Povo, cada país tem de lutar e ter coragem para enfrentar os poderes instalados...

Acabar com as politicas que visam apenas o enriquecimento do grande capital...
Lutar por um desenvolvimento sustentável. Lutar por uma vida melhor...
Lutar pelo apoio às nossas pescas, à nossa agricultura, à nossa indústria, desenvolver a economia baseada numa política defesa da produção nacional e de incremento ao consumo interno...
Só se pode vender o que os salários podem comprar...
Os aumentos dos salários, das pensões e reformas, mais emprego com qualidade são factores essenciais para o desenvolvimento do nosso país...

O PCP apresentou propostas concretas no Orçamento geral do Estado para a modernização e dinamização da economia portuguesa e todas foram chumbadas pelo PS e com abstenção PSD e CDS – Estes partidos ofereceram ao PS a maioria absoluta que não obteve nas eleições...
Propostas concretas para o distrito de Leiria: modernização da linha do Oeste, da rede viária (as nossas EN8.5 e 8.6), de obras públicas concretas em beneficio da população do distrito, isto propostas que significavam investimentos de proximidade e que iriam dinamizar as economias locais. – todos de acordo que é necessário, prometeram uma coisa perante as populações e fizeram o contrário na hora de votar. O PCP orgulha-se de cumprir no parlamento o que se compromete perante o Povo...
O governo do PS com a política de saírem 2 funcionários públicos e entrar apenas 1 tem sido o maior destruidor de postos de trabalho em Portugal. Nos últimos 5 anos mais 72.000 funcionários públicos foram para o desemprego...
A Administração pública não tem gente a mais. Faltam trabalhadores nos Centros de Saúde, nos Hospitais, nas Escolas, nas forças de segurança e em muitos organismos do Estado...
A obsessão pelo deficit de 3% está a levar o país ao descalabro económico...
A privatização dos CTT está na calha e a Mota Engil, está na corrida para a compra...
A EDP foi privatizada. É a empresa que mais lucros apresenta e, em tempo de crise e quando a inflação é negativa, aumentaram a tarifa...assim é fácil obter lucros, sempre à custa dos consumidores...
Os lucros que a EDP arrecadou já ultrapassaram o valor que foi pago ao Estado pela privatização...
O PEC está a aprovado mas não pode ser um dado adquirido. Há que lutar contra a sua implantação..."
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Campanha eleitoral CDU2009
VIIª edição do CONVERSAS PÚBLICAS
A CDU agradece a melhor divulgação da VIIª edição das CONVERSAS PÚBLICAS:
14 JUlHO 2009 . 21.21.Na sala de reuniões, na sede da Junta/Assembleia de Freguesia
de São Martinho do Porto
O VIIº "conversas é com o Antº José Correia, Presidente da Câmara de Peniche e é em SMPorto
Temática: PROMOÇÃO DO CONCELHO.TURISMO.ÉPOCA BALNEAR.SITE.NOVAS TECNOLOGIAS AO SERVIÇO DOS MUNÍCIPES.

Convidado especial: ANTÓNIO JOSÉ CORREIA – Presidente da Câmara Municipal de Peniche.

Começaremos o "Conversas" indicando sumariamente o que temos defendido nesta temática. Depois conversaremos abertamente com o nosso convidado especial.

Anunciaremos mais elementos para a equipa autárquica da CDU 2009/2013.

Agradecemos que espalhem a notícia!!!


Alcobaça, 7 de Julho de 2009
A Comissão Coordenadora Concelhia de Alcobaça da CDU
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