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20aGOSTO2018...postei:
Ai Israel...até os judeus religiosos...
"Polícia israelense pulverização "água de skunk" nojenta na cara de manifestantes anti-Rascunho
("Skunk Water" é um líquido que cheira a esgoto cru e foi projetado por químicos para ainda as pessoas por dias após a exposição)
No protesto anti-Draft em bnei brak, [uma cidade perto de Tel Aviv] na segunda-feira, 6 de agosto de 2018, sobre a recente prisão da Nissan rada, um menino judeu religioso que se recusou a servir no exército israelense.
Os judeus religiosos têm vindo a resistir aos recentes esforços do governo israelita para projecto-los, devido à sua firme crença de que a filosofia sionista e o seu movimento é contrário aos fundamentos da religião judaica, que incluem a crença de que os judeus são proibidos de travar guerras contra Qualquer nação.
A Polícia foi vista arrastando os manifestantes brutalmente e dispersar a multidão com cavalos e canhões de água, pulverização de água colorida a alta pressão diretamente sobre a multidão.
Dezenas de pessoas foram supostamente presas, e muitas ficaram feridas e internada.
Um protesto semelhante aconteceu em Jerusalém na quinta-feira, de agosto. 2 quando 46 pessoas foram presas e a polícia usou táticas semelhantes."
("Skunk Water" é um líquido que cheira a esgoto cru e foi projetado por químicos para ainda as pessoas por dias após a exposição)
No protesto anti-Draft em bnei brak, [uma cidade perto de Tel Aviv] na segunda-feira, 6 de agosto de 2018, sobre a recente prisão da Nissan rada, um menino judeu religioso que se recusou a servir no exército israelense.
Os judeus religiosos têm vindo a resistir aos recentes esforços do governo israelita para projecto-los, devido à sua firme crença de que a filosofia sionista e o seu movimento é contrário aos fundamentos da religião judaica, que incluem a crença de que os judeus são proibidos de travar guerras contra Qualquer nação.
A Polícia foi vista arrastando os manifestantes brutalmente e dispersar a multidão com cavalos e canhões de água, pulverização de água colorida a alta pressão diretamente sobre a multidão.
Dezenas de pessoas foram supostamente presas, e muitas ficaram feridas e internada.
Um protesto semelhante aconteceu em Jerusalém na quinta-feira, de agosto. 2 quando 46 pessoas foram presas e a polícia usou táticas semelhantes."
https://www.facebook.com/watch/?v=2228890900728976
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12aGOSTO2018
Cerca de 30 mil israelitas participaram numa marcha no centro da
capital, Telavive, convocada pela comunidade árabe em protesto
contra a chamada Lei do Estado-nação do povo judeu.
A
acção encheu a Praça Rabin, onde terminou a acção que juntou cerca de
30 mil israelitas que responderam ao apela do Alto Comité de
Acompanhamento dos Cidadãos Árabes de Israel, «organismo que inclui
representantes de todos os partidos e movimentos políticos dos
palestinos cidadãos de Israel», informa o Movimento pelos Direitos do
Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
Foi o segundo protesto em cerca de uma semana, depois de a comunidade drusa ter realizado um protesto no mesmo local. A lei, de carácter constitucional, visa «garantir o carácter de Israel como Estado nacional dos judeus, para definir na Lei Fundamental os valores de Israel como Estado democrático judaico, no espírito dos princípios da Declaração de Independência», a lei declara que «Israel é a pátria histórica do povo judeu» e que só este tem o «direito exclusivo à autodeterminação».
O presidente do Alto Comité de Acompanhamento dos Cidadãos Árabes de Israel, o antigo deputado Mohammad Barakeh, afirmou que «a lei contém muitos perigos, mas temos grandes esperanças». «Vamos superar o racismo e começar um futuro promissor para os nossos filhos e as nossas casas aqui. Estamos aqui para dizer que não aceitaremos o apartheid. Estamos aqui para dizer que não aceitamos menos do que a igualdade», acrescentou, de acordo com uma nota do MPPM.
A chamada Lei do Estado-nação do povo judeu, promovida pelo governo de Benjamin Netanyahu, apoiado pela direita e extrema-direita israelitas, foi aprovada a 19 de Julho com 62 votos a favor, 55 contra e duas abstenções.
Foi o segundo protesto em cerca de uma semana, depois de a comunidade drusa ter realizado um protesto no mesmo local. A lei, de carácter constitucional, visa «garantir o carácter de Israel como Estado nacional dos judeus, para definir na Lei Fundamental os valores de Israel como Estado democrático judaico, no espírito dos princípios da Declaração de Independência», a lei declara que «Israel é a pátria histórica do povo judeu» e que só este tem o «direito exclusivo à autodeterminação».
O presidente do Alto Comité de Acompanhamento dos Cidadãos Árabes de Israel, o antigo deputado Mohammad Barakeh, afirmou que «a lei contém muitos perigos, mas temos grandes esperanças». «Vamos superar o racismo e começar um futuro promissor para os nossos filhos e as nossas casas aqui. Estamos aqui para dizer que não aceitaremos o apartheid. Estamos aqui para dizer que não aceitamos menos do que a igualdade», acrescentou, de acordo com uma nota do MPPM.
A chamada Lei do Estado-nação do povo judeu, promovida pelo governo de Benjamin Netanyahu, apoiado pela direita e extrema-direita israelitas, foi aprovada a 19 de Julho com 62 votos a favor, 55 contra e duas abstenções.
https://www.abrilabril.pt/internacional/arabes-israelitas-exigem-justica-e-igualdade
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18mAIo2018...postei no facebook:
70 anos de guerra.colonatos.ocupação.agressão.mortos.feridos...O verde
(Palestina) e o amarelo(Israel)...Uma vergonha internacional para a ONU
para os democráticos estados... Israel sempre apoiado pela mais poderosa
força de guerra...
https://www.facebook.com/watch/?v=1554216324658550
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via AVANTE:
NATO em exercícios e perigosa expansão
Edição: 2324, 14-06-2018
Edição: 2324, 14-06-2018
Cerca
de 18 mil militares e inúmeros meios participam, por estes dias, nas
manobras anuais da NATO nos três países do Báltico (Estónia, Lituânia e
Letónia) e na Polónia. Os exercícios são participados por 19 países,
incluindo Portugal. O facto de serem vistos pela Federação Russa como
uma provocação, na medida em que simulam acções ofensivas junto às suas
fronteiras, não é novidade. Mas o facto de,
pela primeira vez, Israel
participar nos «jogos de guerra» na Europa já constituiu uma preocupante
novidade.
Entretanto,
no passado dia 31 de Maio o presidente cessante Juan Manuel Santos
formalizou o acordo de cooperação com a NATO, fazendo da Colômbia o
primeiro «parceiro global» da Aliança Atlântica na América Latina e
Caribe, o que levantou sérias preocupações da parte da vizinha
Venezuela.
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Israel em exercícios nos GolãEdição: 2324, 14-06-2018
As forças armadas israelitas convocaram
milhares de reservistas para os exercícios militares que decorrem esta
semana nos Montes Golã, território da Síria ocupado por Israel desde
1967. As manobras sucedem a iniciativas da força aérea realizadas entre o
final de Maio e o início de Junho, e no momento em que a tensão entre
Telavive e Damasco é máxima devido a uma série de bombardeamentos
israelitas contra alvos militares sírios.
**Prognóstico
Edição: 2324, 14-06-2018
opinião de Anabela Fino
O
clima está a mudar e não apenas no que ao frio e ao calor diz respeito.
Com um presidente norte-americano mais errático do que o anticiclone
dos Açores, as previsões para o tempo político que nos espera são feitas
à vista, tipo ir à janela tentar adivinhar o que nos reservam os
desígnios atmosféricos, só que agora na versão Twitter, que com a
entrada de Trump na Casa Branca se transformou numa espécie de extensão
da sala oval, quando não mesmo no seu avatar.
Se
é um facto que o encontro de Kim Jong-un e Trump em Singapura é um
acontecimento histórico, simplesmente por ter ocorrido malgrado todas as
peripécias que o antecederam, o que daí advirá, seja o que for que
ficar escrito e assinado no papel, pertence ao domínio do insondável.
Basta ter presente a displicência com que Trump rasgou no mês passado o
acordo nuclear com o Irão, ou a leviandade, para não lhe chamar outro
nome, com que no sábado «desassinou» o acordo que horas antes havia
assinado na cimeira do G7, para perceber que com Trump tudo pode
acontecer.
Se
o presidente dos EUA já habituou o mundo a decidir uma coisa e o seu
contrário, invocando para o efeito a mesma «riqueza» de argumentos que
caracteriza as suas mensagens no Twitter, pela parte que me toca
confesso que não me consigo habituar (melhor dizendo, recuso-me mesmo a
fazê-lo) à forma como os dirigentes das nações mais industrializadas no
mundo, secundados pela comunicação social dominante, tratam a
imprevisível governação da criatura e a política dos EUA em geral.
É
certo que Merkel classificou de «deprimente» a atitude de Trump no G7 e
Macron lamentou a «incoerência» e «inconsistência» do presidente
norte-americano, só para citar os mais badalados, mas nem a chanceler
alemã nem o presidente francês – tão prontos a lançar anátemas sobre os
dirigentes menos alinhados com os ditos «valores» ocidentais – se
atreveram a ir mais longe na crítica. Quanto aos media,
que não perdem uma oportunidade de se referir ao «regime» quando se
trata do Irão, da Síria ou da Venezuela, por exemplo, assim instilando a
ideia da ilegitimidade dos respectivos governos, bem podemos esperar
sentados que ponham em causa a «democracia» norte-americana.
Da
pena de morte às intervenções armadas unilaterais em todo o mundo, das
políticas anti-sociais à corrida ao armamento, do desrespeito das
decisões da ONU (como no caso do apoio incondicional a Israel na sua
tentativa de inviabilizar um Estado da Palestina ou do embargo a Cuba) à
admissão de recurso a armas nucleares, os EUA podem fazer tudo que a
sua condição de «democracia» nunca é beliscada nem os seus presidentes
acusados de ditadores.
Feito
o diagnóstico, o prognóstico, como diria o outro, só pode ser: é o
capital, estúpido. A democracia não é para aqui chamada.
**
FrasesEdição: 2323, 07-06-2018
“Não
será de espantar, por isso, que quando Israel celebra o seu momento
fundador os palestinianos se mobilizem para lembrar o lado sombrio desse
processo e o esquecimento ou marginalização a que ele tem sido votado
por boa parte da comunidade internacional.”
(João Arriscado Nunes, Público, 1.6.18)
**
Terça-feiraEdição: 2323, 07-06-2018
• Selecção argentina de futebol cancela jogo particular com homóloga de Israel, respondendo aos apelos de solidariedade para com a Palestina.
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Palestina na ONU denuncia crimes de IsraelEdição: 2323, 07-06-2018
Palestina na ONU denuncia crimes de Israel
OCUPAÇÃO O
representante da Palestina nas Nações Unidas defendeu a criação de um
mecanismo internacional para proteger o seu povo, que sofre há décadas a
violenta ocupação de Israel.
Lusa
O
embaixador da Palestina, Riad Mansur, ao dirigir-se ao Conselho de
Segurança, na sexta-feira, 1, depois do veto dos Estados Unidos ao
projecto de resolução que pedia protecção para os palestinianos,
denunciou os abusos de Telavive e pediu acções urgentes para lhes pôr
termo.
A
faixa de Gaza e Jerusalém Oriental enfrentam uma grave crise com a
continuação do uso letal da força por Israel contra a população
palestiniana, realçou o diplomata. Reclamou medidas urgentes para pôr
fim ao bloqueio israelita e levantar as restrições de movimentos em
Gaza, tendo em vista restabelecer a circulação de pessoas e mercadorias.
E insistiu que Israel, apesar da impunidade de que goza há demasiado
tempo, deve prestar contas pelos seus crimes na Palestina.
Os
EUA vetaram no Conselho de Segurança uma resolução apresentada pelo
Kuwait pedindo medidas para proteger os palestinianos, após semanas de
violência em Gaza das forças israelitas, fortemente armadas, contra
manifestantes civis, incluindo mulheres e crianças. Dez dos 15 membros
votaram a favor da proposta e quatro abstiveram-se. Os EUA, com direito a
veto, foram o único país a votar contra.
O
texto proposto pelo Kuwait lamentava o «excessivo, desproporcionado e
indiscriminado» uso de força pelas tropas de Israel contra os
palestinianos dos territórios ocupados. Pedia a adopção de medidas para
garantir a segurança e protecção dos palestinianos e para pôr fim às
restrições impostas ao acesso à faixa de Gaza. Na versão inicial, depois
alterada, apelava ao «envio de uma missão internacional e protecção»
para aquele território.
Solução de dois estados
No
debate que precedeu a votação da proposta kuwaitiana, a maioria dos
membros do Conselho de Segurança defendeu a solução de dois estados, de
acordo com as fronteiras estabelecidas antes de 1967 e com Jerusalém
Oriental como capital da Palestina.
Aliás,
a recente decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de
Israel e transferir para a cidade a embaixada gerou mais instabilidade
na zona e desencadeou uma onda de protestos dos palestinianos em Gaza.
A
repressão das forças militares causou 118 mortos e milhares de feridos
civis desde 30 de Março, quando começaram os protestos palestinianos da
«Grande Marcha de Retorno». Só a 14 de Maio, aniversário dos 70 anos de
Israel, as tropas ocupantes massacraram 55 civis. Depois disso, a 29 de
Maio e a 3 de Junho, a força aérea israelita bombardeou diversos alvos
em Gaza, alegadamente instalações militares do Hamas.
Em
Nova Iorque, o representante permanente russo na ONU, Vassily Nebenzia,
considerou que uma alternativa pacífica para Israel e Palestina pode
ser a chave para resolver outros conflitos no Médio Oriente.
O
embaixador da Rússia – país que em Junho preside ao Conselho de
Segurança – reafirmou a solução de dois estados como «a única possível» e
esclareceu que Moscovo mantém relações com Telavive mas apoia o fim da
ocupação da Palestina por Israel.
No
Cairo, o enviado especial da China para o Médio Oriente, Gong
Xiaosheng, declarou que um acordo político é a única solução para o
conflito israelo-palestiniano. Manifestou-se preocupado com a grave
situação na Palestina, sublinhando que Pequim defende a solução de dois
estados e um acordo entre as duas partes através de negociações
pacíficas.
Gong
realizou uma viagem pela Palestina, Israel e Egipto e manteve
conversações com responsáveis dos três países sobre a escalada de tensão
na região
**
Sexta-feiraEdição: 2321, 24-05-2018
AR aprova voto do PCP que «insta o Governo português a tomar medidas diplomáticas de condenação de Israel pela repressão do povo palestiniano»
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Tiago Rodrigues adere a boicote cultural a Israel
Edição: 2321, 24-05-2018
Edição: 2321, 24-05-2018
O director
artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Tiago Rodrigues, cancelou a
sua participação num festival em Jerusalém, em Junho, e decidiu aderir
ao boicote cultural a Israel.
Num
comunicado divulgado dia 17, o actor e encenador explica que decidiu não
apresentar os seu espectáculo «porque acredito que é a única forma de
garantir que o meu trabalho artístico não servirá para justificar ou
apoiar um governo que comete deliberadas violações dos direitos humanos e
está actualmente a atacar violentamente o povo palestiniano».
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Lisboa e Porto solidários com a PalestinaEdição: 2320, 17-05-2018
SOLIDARIEDADE As
concentrações realizadas ao final da tarde de segunda e terça-feiras em
Lisboa e no Porto foram momentos altos na condenação da política
criminosa que Israel e os EUA intensificam contra o povo palestiniano, e
na defesa do direito deste à sua emancipação nacional.
Entre
quinta-feira, 10, e anteontem, a solidariedade para com o povo
palestiniano assumiu relevo em Portugal e no mundo. Por cá, antecipando
as ondas de choque que a concretização da transferência da embaixada dos
EUA para Jerusalém, justamente quando se assinala 70 anos sobre a
criação do Estado de Israel e a catástrofe (Nakba) da expulsão
de centenas de milhares de palestinianos dos seus territórios (15 de
Maio de 1948), e rejeitando tal decisão unilateral e provocatória da
administração norte-americana e do sionismo, o Conselho Português para a
Paz e a Cooperação (CPPC), a Confederação Geral dos Trabalhadores
Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), o Movimento Democrático
de Mulheres (MDM) e o Movimento pelos direitos do Povo Palestino e pela
Paz no Médio Oriente – MPPM, convocaram protestos em Lisboa e no Porto,
segunda e terça-feira, respectivamente.
Antes,
estas organizações entregaram na embaixada dos EUA uma carta aberta. Na
Assembleia da República (AR), sexta-feira, 11, o PCP levou a votos um
texto de condenação, e no mesmo dia a JCP promoveu uma concentração
frente à representação diplomática de Israel em Lisboa. O Partido
difundiu dois comunicados (ver caixas).
Às
iniciativas do CPPC, CGTP-IN, MDM e MPPM juntaram-se mais de meia
centena de organizações políticas, sindicais e sociais portuguesas, bem
como dezenas de personalidades nacionais de várias áreas, subscrevendo
um apelo para a acção pública intitulado «Basta de crimes! Não à
provocação de Trump! Liberdade para a Palestina! Paz no Médio Oriente!».
A
pertinência das acções de solidariedade nunca estaria em causa. Contudo
ela acabou sublinhada pelos dramáticos acontecimentos ocorridos na
Faixa de Gaza na segunda-feira. Enquanto em Jerusalém os governos de EUA
e Israel (acompanhados por outros homólogos, pese a não comparência de
dezenas de países, incluindo Portugal) inauguravam a nova embaixada
norte-americana, a alguns quilómetros, na Faixa de Gaza, milhares de
palestinianos eram alvo de um massacre que só não é inaudito porque a
história regista outras vagas de assassinatos sionistas na Palestina.
À hora em que começou a iniciativa em Lisboa,
no Largo Camões, na qual participaram pelo menos 300 pessoas, o número
de assassinados por Israel junto ao muro que confina a Faixa de Gaza –
fazendo dela a maior prisão do mundo – superava os 50. No dia seguinte,
quando a concentração de solidariedade ocorreu na Praça da Palestina, no
Porto, o número de vítimas mortais aproximava-se já das 70.
Só
na segunda-feira, 14, foram 60 os palestinianos executados, sendo o
mais novo uma bebé de oito meses. Os mais velhos tinham 39 anos. A média
etária dos mortos está entre os 23 e os 24 anos. Quase três mil
manifestantes pacíficos resultaram feridos, a maioria dos quais por fogo
real disparado pelas forças ocupantes, as quais, disse anteontem Rupert
Colville, porta-voz do alto comissariado das Nações Unidas para os
Direitos Humanos, têm a obrigação de proteger os civis e apenas usar
força letal em caso de perigo para a própria vida, o que, sublinhou o
responsável, não foi de todo o caso. «Basta é basta!», concluiu.
Não
é por isso de estranhar que na iniciativa em Lisboa (na qual esteve uma
delegação do PCP composta por Ângelo Alves, da Comissão Política, e
Bruno Dias, do Comité Central), apresentada pelo músico Tiago Santos, e
na qual intervieram Filipe Ferreira, em nome do CPPC, Ana Souto, em
representação do MDM, Carlos Almeida, pelo MPPM, e Arménio Carlos, da
parte da CGTP-IN, para além da denúncia da criminosa política sionista,
dos seus objectivos e aliados; para além dos perigos de uma escalada de
violência de proporções incalculáveis no Médio Oriente; para além do
direito inalienável dos palestinianos à paz e ao progresso num Estado
próprio, nos termos internacionalmente reconhecidos, tenha sobressaído a
determinação em prosseguir e reforçar a solidariedade para com a justa
luta daquele povo. E duas certezas inabaláveis: a de que o que está a
suceder «não é guerra, não é conflito, mas um genocídio», mas que porém o
futuro pertence aos justos e, por isso, a «Palestina vencerá!».
No Porto,
os participantes na concentração apresentada por Sara Alves e em que
usaram da palavra Olga Dias, do MDM, Nuno Coelho, da CGTP-IN, o escritor
José António Gomes e Ilda Figueiredo, presidente do CPPC, evidenciaram a
mesma determinação, o mesmo choque e idêntica esperança. Como em
Lisboa, aprovaram o já referido apelo proposto pelas organizações
promotoras, o qual é um grito de revolta, um instrumento contra a
revisão da história, para o esclarecimento e mobilização solidária para
com os palestinianos, que se quer livres na sua Palestina e num Médio
Oriente em paz.
PCP manifesta repúdio
Reagindo
à consumação da transferência da representação diplomática
norte-americana para Jerusalém e ao massacre perpetrado por Israel
contra os palestinianos que protestaram, segunda-feira, na Faixa de
Gaza, o Partido emitiu duas notas de imprensa.
A
última, anteontem, terça-feira, «condena da forma mais veemente o
bárbaro massacre cometido desde há semanas por Israel contra os
manifestantes da “Grande Marcha do Retorno”» e denuncia que a «natureza
criminosa dos dirigentes de Israel fica patente na sua premeditada opção
de assinalar o 70.º aniversário da criação do seu Estado com um novo
massacre do povo palestiniano, confirmando que a Catástrofe (Nakba) de há 70 anos – que expulsou das suas casas e terras mais de 750 mil palestinianos –, prossegue até aos nossos dias».
Responsabilizando
os EUA e «as provocações do seu presidente, Donald Trump», mas também
«todos quantos têm sistematicamente dado cobertura à política sionista
de Israel, convivido com a sua afronta permanente à legalidade
internacional e garantido a impunidade dos seus crimes», o Partido
«sublinha que os graves acontecimentos de ontem [dia 14] não foram "um
confronto" entre "duas partes", como alguns procuram fazer crer, mas sim
um massacre deliberado, em que manifestantes palestinianos desarmados
foram friamente alvejados a tiro pelas forças israelitas».
O
PCP insiste que «a gravidade do momento não se compadece» com
declarações que escamoteiem e encubram os responsáveis e coniventes,
considerando que «o Governo português tem a obrigação de erguer a voz de
Portugal na denúncia e condenação frontal desta inadmissível situação».
Já
no comunicado divulgado na segunda-feira, os comunistas realçam que
«após sete décadas de incumprimento das resoluções da ONU de criação de
um Estado Palestiniano em território da Palestina, com capital em
Jerusalém; após anos de falsas e vãs negociações de soluções políticas
que assegurassem os direitos nacionais do povo Palestiniano – a
concretização desta iníqua decisão confirma que os EUA desrespeitam de
forma clara o direito internacional e as resoluções das Nações Unidas e
que não assumem uma posição séria em processos negociais nem na busca de
caminhos para a paz».
«Estamos
perante uma premeditada operação de afronta aos princípios da Carta da
ONU, em que os EUA tentam impor, em articulação com Israel e com a
conivência de outras potências da NATO, a lei do mais forte, do arbítrio
e da violência nas relações internacionais», acrescenta o PCP, para
quem «os repetidos bombardeamentos israelitas sobre a Síria –
nomeadamente os da semana passada – e o contínuo massacre de pacíficos
manifestantes palestinianos por parte de Israel, que acompanham a
escalada de provocações da administração norte-americana, avolumam o
perigo de que a tragédia de um quarto de século de guerras dos EUA, NATO
e seus aliados contra os povos do Médio Oriente se transforme numa
catástrofe de ainda mais dramáticas proporções».
Neste
âmbito, reclama-se ainda que o Governo português assuma «uma posição
clara de demarcação das ilegalidades e da estratégia belicista dos EUA e
da NATO, bloco político-militar do qual a União Europeia se proclama
“pilar europeu”. No mesmo sentido, o Partido recorda que, de acordo com
os princípios de relacionamento internacional definidos na Constituição
da República Portuguesa, nomeadamente no seu Artigo 7.º, Portugal deve
condenar, de forma inequívoca e soberana as políticas de agressão e
guerra da administração norte-americana e a impune, criminosa e ilegal
política de Israel», bem como «defender intransigentemente a paz
mundial, nomeadamente os inalienáveis direitos nacionais do povo
palestiniano».
Num e noutro texto o PCP reafirma a sua solidariedade de sempre para com o povo palestiniano e a sua luta.
Juventude na primeira linha
Ao final da tarde de sexta-feira, 11, a
Juventude Comunista Portuguesa promoveu uma concentração frente à
representação diplomática de Israel em Portugal. O objectivo foi alertar
para a criminosa política sionista, a qual, desde o início do ano,
havia já assassinado 71 palestinianos com idades entre os 16 e os 46
anos, sendo que a larga maioria tinha menos de 30 anos.
A cifra duplicou desde segunda-feira em resultado da violência com que Israel respondeu aos protestos pacíficos massivos na Faixa de Gaza, mas na ocasião da iniciativa da JCP aquele era o número de vítimas confirmado. Em sua memória, a organização revolucionária da juventude portuguesa levou até à embaixada de Israel em Lisboa um cravo e um pequeno cartaz com o nome e a idade de cada um dos mortos.
No acto público que reuniu dezenas de jovens, usou da palavra Luís Encarnação, membro da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP. Sublinhou a corajosa resistência do povo palestiniano e denunciou a imposição, por parte de Israel, de «humilhações quotidianas» e de «uma repressão brutal» a todo um povo, destacando, ainda, «as repetidas agressões contra a população da Faixa de Gaza, submetida desde 2007 a um criminoso bloqueio», e as «centenas de crianças e jovens que se encontram detidas, muitos dos quais sem qualquer acusação ou direito de defesa».
A cifra duplicou desde segunda-feira em resultado da violência com que Israel respondeu aos protestos pacíficos massivos na Faixa de Gaza, mas na ocasião da iniciativa da JCP aquele era o número de vítimas confirmado. Em sua memória, a organização revolucionária da juventude portuguesa levou até à embaixada de Israel em Lisboa um cravo e um pequeno cartaz com o nome e a idade de cada um dos mortos.
No acto público que reuniu dezenas de jovens, usou da palavra Luís Encarnação, membro da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP. Sublinhou a corajosa resistência do povo palestiniano e denunciou a imposição, por parte de Israel, de «humilhações quotidianas» e de «uma repressão brutal» a todo um povo, destacando, ainda, «as repetidas agressões contra a população da Faixa de Gaza, submetida desde 2007 a um criminoso bloqueio», e as «centenas de crianças e jovens que se encontram detidas, muitos dos quais sem qualquer acusação ou direito de defesa».
Carta aberta
Na quinta-feira, 10, ao início da tarde, representantes das quatro organizações que encabeçaram as concentrações de protesto e solidariedade ocorridas em Lisboa e no Porto deslocaram-se à representação diplomática norte-americana no nosso País para entregar uma carta aberta dirigida ao presidente da administração norte-americana.
Na carta, Filipe Ferreira, João Barreiros, Ana Souto e Vítor Pinto expressam «repúdio pela decisão [dos EUA]», e notam que tal «viola de forma particularmente grave o direito internacional e coloca em causa numerosas resoluções da ONU, incluindo a Resolução 478 do Conselho de Segurança, de Agosto de 1980, que apelou aos estados-membro para que retirassem as suas missões diplomáticas de Jerusalém, e a Resolução 2334 do CS, de 2016, que explicitamente menciona Jerusalém Oriental como «território palestino ocupado».
As três organizações consideram, ainda, que com este acto «os EUA comprometem e colocam-se à margem do consenso internacional», reafirmado em 2012, de uma «solução de dois estados, com um Estado da Palestina independente, soberano, democrático, viável e contíguo, lado a lado com Israel, em paz e segurança, com base nas fronteiras anteriores a 1967». Washington também «renega o papel de “mediador” que cultivam», acusam.
CPPC, CGTP-IN, MDM e MPPM concluem a carta aberta reafirmando «a sua mais veemente condenação à decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel» e reiteram «a sua solidariedade com o povo palestino na sua justa luta pelos seus inalienáveis direitos nacionais».
Na quinta-feira, 10, ao início da tarde, representantes das quatro organizações que encabeçaram as concentrações de protesto e solidariedade ocorridas em Lisboa e no Porto deslocaram-se à representação diplomática norte-americana no nosso País para entregar uma carta aberta dirigida ao presidente da administração norte-americana.
Na carta, Filipe Ferreira, João Barreiros, Ana Souto e Vítor Pinto expressam «repúdio pela decisão [dos EUA]», e notam que tal «viola de forma particularmente grave o direito internacional e coloca em causa numerosas resoluções da ONU, incluindo a Resolução 478 do Conselho de Segurança, de Agosto de 1980, que apelou aos estados-membro para que retirassem as suas missões diplomáticas de Jerusalém, e a Resolução 2334 do CS, de 2016, que explicitamente menciona Jerusalém Oriental como «território palestino ocupado».
As três organizações consideram, ainda, que com este acto «os EUA comprometem e colocam-se à margem do consenso internacional», reafirmado em 2012, de uma «solução de dois estados, com um Estado da Palestina independente, soberano, democrático, viável e contíguo, lado a lado com Israel, em paz e segurança, com base nas fronteiras anteriores a 1967». Washington também «renega o papel de “mediador” que cultivam», acusam.
CPPC, CGTP-IN, MDM e MPPM concluem a carta aberta reafirmando «a sua mais veemente condenação à decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel» e reiteram «a sua solidariedade com o povo palestino na sua justa luta pelos seus inalienáveis direitos nacionais».
PSD, CDS, PS e PAN inviabilizam condenação
Foi a votos na Assembleia da República na sexta-feira, 11, um voto de condenação da decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, apresentado pelo PCP, no qual se salientava que a transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém coincidente com «os 70 anos da criação do Estado de Israel e da NAKBA, que marca a expulsão da população palestiniana das suas terras», «constitui uma clara afronta ao direito internacional e às Nações Unidas» e representa «um apoio explícito à política de colonização de Israel» e «uma agressão frontal aos direitos do povo palestino». A iniciativa comunista acabou inviabilizada pelos votos contra das bancadas do PSD e CDS e a abstenção da maioria dos deputados do PS e do deputado do PAN.
Para além dos deputados do PCP, também o BE, PEV e 17 eleitos pelo PS votaram favoravelmente o texto que condenava a decisão dos EUA; manifestava a sua solidariedade com o povo palestiniano, afirmava o direito deste «ao reconhecimento do seu próprio Estado, nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Leste, assim como o direito de retorno dos refugiados», e instava o «governo português, no respeito pela Constituição da República, a condenar a decisão dos EUA».
Foi a votos na Assembleia da República na sexta-feira, 11, um voto de condenação da decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, apresentado pelo PCP, no qual se salientava que a transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém coincidente com «os 70 anos da criação do Estado de Israel e da NAKBA, que marca a expulsão da população palestiniana das suas terras», «constitui uma clara afronta ao direito internacional e às Nações Unidas» e representa «um apoio explícito à política de colonização de Israel» e «uma agressão frontal aos direitos do povo palestino». A iniciativa comunista acabou inviabilizada pelos votos contra das bancadas do PSD e CDS e a abstenção da maioria dos deputados do PS e do deputado do PAN.
Para além dos deputados do PCP, também o BE, PEV e 17 eleitos pelo PS votaram favoravelmente o texto que condenava a decisão dos EUA; manifestava a sua solidariedade com o povo palestiniano, afirmava o direito deste «ao reconhecimento do seu próprio Estado, nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Leste, assim como o direito de retorno dos refugiados», e instava o «governo português, no respeito pela Constituição da República, a condenar a decisão dos EUA».
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16mAIo2018
postei:
70 anos de massacres!!! Há tanta gente que não sabe a história!!!
https://www.facebook.com/watch/?v=10155432189491179
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14mAIo2018
Síria atacada por Israel...EUA/“coligação internacional “...mataram vários civis
17 CIVIS MORTOS EM ATAQUE DA COLIGAÇÃO DOS EUA CONTRA ALDEIAS SÍRIAS
Aviões da coligação internacional terrorista liderada pelos EUA bombardearam duas aldeias no sul da província síria de Al Hasakah matando pelo menos 8 civis, informou a televisão nacional síria no dia 12 de Maio.
Segundo a estação, trata-se das aldeias de Hidaj e Hamadi, nas imediações de Abu Hamid, sem consentimento de Damasco e sem mandato do Conselho de Segurança da ONU.
Ainda este mês, 25 civis foram mortos e mais de 100 feridos por ataques aéreos liderados pelos EUA, que visavam a vila de Al-Fadel, perto da cidade de al-Shaddadi, também na região de Al-Hasakah.
Moscovo considera ilegal a presença norte-americana em território sírio, especialmente desde que o objectivo declarado da coligação - a derrota do Daesh - foi alcançado, e qualifica de absolutamente insustentáveis os pretextos expostos pelos EUA para permanecer na Síria.
Fonte: Sputnik
Aviões da coligação internacional terrorista liderada pelos EUA bombardearam duas aldeias no sul da província síria de Al Hasakah matando pelo menos 8 civis, informou a televisão nacional síria no dia 12 de Maio.
Segundo a estação, trata-se das aldeias de Hidaj e Hamadi, nas imediações de Abu Hamid, sem consentimento de Damasco e sem mandato do Conselho de Segurança da ONU.
Ainda este mês, 25 civis foram mortos e mais de 100 feridos por ataques aéreos liderados pelos EUA, que visavam a vila de Al-Fadel, perto da cidade de al-Shaddadi, também na região de Al-Hasakah.
Moscovo considera ilegal a presença norte-americana em território sírio, especialmente desde que o objectivo declarado da coligação - a derrota do Daesh - foi alcançado, e qualifica de absolutamente insustentáveis os pretextos expostos pelos EUA para permanecer na Síria.
Fonte: Sputnik
https://www.facebook.com/960198530674380/photos/a.960209104006656/2084739501553605/?type=3&theater
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ONU" Matança chocante de dezenas, lesão de centenas por israelitas ao vivo em #Gaza tem que parar agora. O direito à vida deve ser respeitado. Os responsáveis por violações de direitos humanos ultrajante devem ser mantidos em conta. A Comunidade Internacional precisa de garantir a justiça para as vítimas," o chefe de direitos humanos da ONU, zeid, diz.
https://www.facebook.com/unitednationshumanrights/photos/a.209013462448802/2204881769528618/?type=3&theater
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2jun2010
Cartoon de Carlos Latuff
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14 de Maio de 1948: É constituído o Estado de Israel
No dia 14 de
Maio de 1948, o presidente da Agência Judaica David Ben-Gurion proclama
em Tel Aviv o Estado de Israel, estabelecendo o primeiro Estado judeu em
2 mil anos. “Nós proclamamos por este acto o estabelecimento do Estado
Judeu na Palestina, que se chamará Israel”, disse numa cerimónia no
Museu de Arte, Ben-Gurion, que se tornou o primeiro chefe do governo do
novo Estado.
À distância, o ruído dos tiros podiam ser ouvidos do conflito que imediatamente eclodiu entre judeus e árabes, assim que o exército britânico se retirou mais cedo naquele dia. No dia seguinte, forças do Egipto, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram por terra, enquanto o Egipto lançou um ataque aéreo.
Israel tem as suas origens no movimento sionista, criado no final do século XIX pelos judeus que viviam no Império Russo e que reclamavam o estabelecimento de um espaço territorial judaico após séculos de perseguição. Em 1896, o jornalista judio-austríaco Theodor Herzl publicou um panfleto político chamado ‘O Estado Judeu’, que sustentava que a criação de um Estado judeu era o único meio de proteger os judeus contra o anti-semitismo. Herzl tornou-se o líder do sionismo, reunindo o primeiro congresso sionista na Suíça em 1897. A Palestina, controlada então pelo Império Otomano, foi escolhida como o lugar mais desejável para a sua localização por ser o lar bíblico do povo judeu.
Após a Revolução Russa de Fevereiro de 1905, crescentes contingentes de judeus russos e da Europa Oriental começaram a imigrar para a Palestina, juntando-se aos poucos milhares que haviam chegado antes. Os colonos judeus insistiam no uso do idioma hebraico em vez do idisch, a língua dos judeus ashkenazi da Europa. Com o colapso do Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial, os britânicos tomaram a Palestina como protectorado. Em 1917, Londres publicou a “Declaração Balfour”, que afirmava a intenção de estabelecer um ‘lar judeu’ na Palestina. Apesar do protesto dos Estados árabes, a declaração foi incluída no mandato britânico sobre a região, autorizada pela Sociedade das Nações em 1922.
Com isso, árabes e judeus deram início em 1929 a um enfrentamento aberto na Palestina. A Grã-Bretanha, na tentativa de apaziguar os árabes, tentou limitar a imigração judaica. Como resultado do Holocausto, muitos judeus entraram ilegalmente na Palestina durante a Segunda Guerra Mundial. Grupos judaicos radicais passaram a empregar o terrorismo contra as forças britânicas, sob a alegação de estarem a trair a causa sionista. Após o término da Segunda Guerra Mundial, diante das atrocidades nazis contra os judeus vindas a público em 1945, a União Soviética e os Estados Unidos aceitaram adoptar a causa sionista. A Grã-Bretanha, incapaz de encontrar uma solução, transferiu o problema para as Nações Unidas, que em Novembro de 1947 aprovou a Partilha da Palestina.
Os sionistas tomaram posse de mais da metade da Palestina embora englobassem menos da metade da população local. Os árabes enfrentaram as forças sionistas, contudo em 14 de Maio de 1948, os judeus já tinham garantido o controle da sua área da Partilha e também da parte árabe.
Assim, os israelitas conseguiram derrotar os árabes e ocuparam territórios chave como a Galileia, a costa palestina e uma faixa que ligava a região costeira com Jerusalém. Em 1949, um cessar-fogo patrocinado pela ONU propiciou a Israel o controle permanente das áreas conquistadas. A expulsão pela força de centenas de milhares de palestinianos dos seus lares durante a Guerra deixou o país com uma substancial maioria populacional judaica.
Durante a Guerra dos Seis Dias, mais uma vez Israel aumentou as suas fronteiras, ficando com territórios da Jordânia, Egipto e Síria, a cidade velha de Jerusalém, a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Montes Golã. Em 1979, Israel e Egipto assinaram um acordo de paz pelo qual Israel devolveu o Sinai em troca do reconhecimento egípcio. Israel e a Organização pela Libertação da Palestina assinaram um acordo de paz em 1993, visando a implementação do Estado palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. O processo de paz não avançou e a partir de 2000 o conflito entre israelitas e palestinianos acirrou-se em Israel e, principalmente, nos territórios ocupados.
À distância, o ruído dos tiros podiam ser ouvidos do conflito que imediatamente eclodiu entre judeus e árabes, assim que o exército britânico se retirou mais cedo naquele dia. No dia seguinte, forças do Egipto, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram por terra, enquanto o Egipto lançou um ataque aéreo.
Israel tem as suas origens no movimento sionista, criado no final do século XIX pelos judeus que viviam no Império Russo e que reclamavam o estabelecimento de um espaço territorial judaico após séculos de perseguição. Em 1896, o jornalista judio-austríaco Theodor Herzl publicou um panfleto político chamado ‘O Estado Judeu’, que sustentava que a criação de um Estado judeu era o único meio de proteger os judeus contra o anti-semitismo. Herzl tornou-se o líder do sionismo, reunindo o primeiro congresso sionista na Suíça em 1897. A Palestina, controlada então pelo Império Otomano, foi escolhida como o lugar mais desejável para a sua localização por ser o lar bíblico do povo judeu.
Após a Revolução Russa de Fevereiro de 1905, crescentes contingentes de judeus russos e da Europa Oriental começaram a imigrar para a Palestina, juntando-se aos poucos milhares que haviam chegado antes. Os colonos judeus insistiam no uso do idioma hebraico em vez do idisch, a língua dos judeus ashkenazi da Europa. Com o colapso do Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial, os britânicos tomaram a Palestina como protectorado. Em 1917, Londres publicou a “Declaração Balfour”, que afirmava a intenção de estabelecer um ‘lar judeu’ na Palestina. Apesar do protesto dos Estados árabes, a declaração foi incluída no mandato britânico sobre a região, autorizada pela Sociedade das Nações em 1922.
Com isso, árabes e judeus deram início em 1929 a um enfrentamento aberto na Palestina. A Grã-Bretanha, na tentativa de apaziguar os árabes, tentou limitar a imigração judaica. Como resultado do Holocausto, muitos judeus entraram ilegalmente na Palestina durante a Segunda Guerra Mundial. Grupos judaicos radicais passaram a empregar o terrorismo contra as forças britânicas, sob a alegação de estarem a trair a causa sionista. Após o término da Segunda Guerra Mundial, diante das atrocidades nazis contra os judeus vindas a público em 1945, a União Soviética e os Estados Unidos aceitaram adoptar a causa sionista. A Grã-Bretanha, incapaz de encontrar uma solução, transferiu o problema para as Nações Unidas, que em Novembro de 1947 aprovou a Partilha da Palestina.
Os sionistas tomaram posse de mais da metade da Palestina embora englobassem menos da metade da população local. Os árabes enfrentaram as forças sionistas, contudo em 14 de Maio de 1948, os judeus já tinham garantido o controle da sua área da Partilha e também da parte árabe.
Assim, os israelitas conseguiram derrotar os árabes e ocuparam territórios chave como a Galileia, a costa palestina e uma faixa que ligava a região costeira com Jerusalém. Em 1949, um cessar-fogo patrocinado pela ONU propiciou a Israel o controle permanente das áreas conquistadas. A expulsão pela força de centenas de milhares de palestinianos dos seus lares durante a Guerra deixou o país com uma substancial maioria populacional judaica.
Durante a Guerra dos Seis Dias, mais uma vez Israel aumentou as suas fronteiras, ficando com territórios da Jordânia, Egipto e Síria, a cidade velha de Jerusalém, a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Montes Golã. Em 1979, Israel e Egipto assinaram um acordo de paz pelo qual Israel devolveu o Sinai em troca do reconhecimento egípcio. Israel e a Organização pela Libertação da Palestina assinaram um acordo de paz em 1993, visando a implementação do Estado palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. O processo de paz não avançou e a partir de 2000 o conflito entre israelitas e palestinianos acirrou-se em Israel e, principalmente, nos territórios ocupados.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
David Ben-Gurion proclama o estado de Israel no dia 14 de Maio de 1948
Theodor Herzl, visionário do Estado judeu, em 1901
Theodor Herzl, visionário do Estado judeu, em 1901
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/05/14-de-maio-de-1948-e-constituido-o.html?spref=fb&fbclid=IwAR1loHq73URSV57MggSLvjN-hSt35B0tIby8VmSZwiJQHjypQQjtIWm_cuU
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