Nesta postagem vou colocar questões nacionais e episódios que me vão contando da assistência hospitalar para os alcobacenses:
(a sensação que tenho é que a urgência do Hospital de Alcobaça e as Unidades de Saúde estão melhores... Acabaram as bichas de madrugada... O que falta é as grandes respostas que deveriam ser encontradas no nosso Hospital ou no das Caldas ou no novo HON e que não existem no Oeste Norte...)
1. Um amigo foi recambiado do Hospital de Alcobaça para o Hospital StMaria por 1 corte num dedo e esteve lá 7h à espera de ser atendido...Viagens à conta dele porque só lhe garantiam muito mais horas depois... (29.10.2010: teve que voltar ao Hospital St Maria 3x...+650km,portagens...)
2. EngºM...deram-lhe alta...foi ao cardiologista meados de Set 2010...teve que ir ao Hospital ... Limparam-lhe 2 artérias entupidas...vai ser acompanhado em relação a 1 3ª...
3. Prof H...deram-lhe alta 25.10.2010...não era nada, nem electrocardiograma fizeram...cardiologista cruzou-se por acaso nas urgências...avaliou e foi para o Hospital Polido Valente...Limpeza de artérias....pacemaker...sai 29.10.2010 do hospital Polido valente...
4. Hoje 29.10.2010...vai a enterrar 1 criança de 7 anos...Teve alta anteontem e morreu nessa mesma noite em casa com a mãe...
5. Na terça-feira 26 Out, 6 pessoas estavam para ser operadas, pelo Dr. Óscar, como não havia anestesista foram para casa reclamando..........................
6. A consulta de especialidade de diabetes, com tantos doentes, deixou de ter resposta com a aposentação, há 1 mês, do Dr. Raposo...
7. Quem está nas urgências são médicos pagos via empresa intermediária que ganha balúrdios (deixou de haver médicos de alcobaça, com rosto...)
assinei esta petição em 29.10.2010
Acabei de ler e assinar esta petição online:
«- Medicamentos sem preço põem em causa o direito à informação dos consumidores»
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3355
Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.
Subscreve a petição aqui
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3355
e divulga-a pelos teus contactos.
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Temos que ver as experiências de organizações de utentes...
A.Há 1 Grupo Permanente do MUSP
(Movimento de Utentes dos Serviços Públicos)
o último comunicado deles:
ASSUNTO: Proposta de Reunião Nacional (ou regionais) das Comissões de Utentes da Saúde
As medidas do Ministério da Saúde que dificultam o acesso aos medicamentos, o encerramento de serviços e a diminuição de horários noutros, a falta (em número e qualidade) de recursos humanos, a detrioração de instalações e o atraso na conclusão de obras sucessivamente anunciadas, o perigoso agravamento de défices financeiros em alguns serviços... no sector da saúde, leva a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo a sugerir uma reunião nacional (ou várias regionais) de Comissões e Utentes da Saúde, para análise da situação e programação de acções, que impeçam o avolumar das dificuldades de acesso a cuidados de saúde.
Acresce que a opinião pública vem sendo progressivamente intoxicada (e preparada) pelos governantes e outras entidades com interesses políticos e financeiros no sector da saúde para a inevitabilidade de destruir os princípios constitucionais e do SNS de acesso a cuidados de saúde. A título de exemplo, ler as recentes declarações da M Saúde ao DN e as do M Finanças sobre o próximo orçamento.
Para além da respostas locais e regionais que vão surgindo aqui e ali por parte de algumas estruturas de utentes, é urgente e importante o debate colectivo e aprofundado e a coordenação a nível nacional. Como exemplo, temos as Comissões Contra as Portagens que, segundo é público, vão reunir dia 25 próximo. Estamos todos de acordo que a prestação de cuidados de saúde é mais importante e abrange muito mais gente!
Certos de que a nossa proposta merecerá a devida atenção e será em breve concretizada, enviamos as nossas cordiais saudações.
A Comissão de Utentes da Saúde
Médio Tejo, 18.09.2010
B. aqui perto há a CUSMÉDIO coordenada pelo Manuel Soares que tem muita experiência para transmitir e que está disposto a vir-nos ajudar...
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Via Manuel Soares da CUSMEDIA TEJO:
1. Falta de pediatras nos centros de saúde afecta "cuidados mais adequados à criança"
10h23m (JN)
A Sociedade Portuguesa de Pediatria lamenta a falta de pediatras nos centros de saúde, o que diz levar a que só as crianças mais favorecidas tenham acesso a médicos especialistas, através do sistema privado.
Em entrevista à agência Lusa, Inês Azevedo, da direcção da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), lembra que no Serviço Nacional de Saúde o seguimento de crianças saudáveis é da responsabilidade de médicos de medicina geral e familiar.
"Como a formação da maioria destes profissionais em pediatria é de muita curta duração, nem sempre são prestados os cuidados mais adequados à criança, situação percepcionada por muitos pais e profissionais de saúde. Isso conduz a injustiça social", refere a pediatra.
Em Portugal existem cerca de mil pediatras, mas a sua distribuição pelo país não é homogénea, o que também leva a desigualdades no acesso a cuidados especializados, lembra ainda a SPP.
"Todas as crianças deveriam poder ter acesso a cuidados regulares prestados pelo seu pediatra assistente", defende Inês Azevedo.
A falta de reconhecimento da maioria das sub-especialidades pediátricas é outro dos problemas da medicina dedicada às crianças em Portugal, tema que será debatido no Congresso de Pediatria que começa na quarta feira no Funchal.
"O problema mais grave no nosso país é o não reconhecimento por parte da Ordem dos Médicos da maioria das sub-especialidades pediátricas já há muito aprovadas em países desenvolvidos", salienta Inês Azevedo.
Isto leva a "situações delicadas", em que muitas crianças são acompanhadas e tratadas por médicos especialistas de adultos, o que vai contra as directrizes da União Europeia.
Pneumologia, reumatologia ou imunoalergologia são algumas das sub-especialidades pediátricas que ainda não se encontram oficialmente reconhecidas em Portugal.
Recentemente, o campo de trabalho da pediatria estendeu-se até aos 18 anos, o que levou à necessidade de formar os pediatras para técnicas de entrevista com adolescentes, por exemplo.
O acompanhamento e referenciação de perturbações comportamentais, alcoolismo e toxicodependência, tratamento anticoncepcional ou doenças sexualmente transmissíveis são algumas das novas situações para as quais os pediatras têm de estar formados, refere a SPP.
2.Novas regras para a política do medicamento
1.ª Redução em 6% do preço de todos os Medicamentos a partir de 1 Out 2010.
2.ª Obrigatoriedade de Prescrição Electrónica a partir de 1 de Março de 2011
3.ª Redução da comparticipação dos medicamentos (Escalões A,B,C,D), comparticipados a 100% a idosos de baixos recursos, para 95%.
4.ª Alteração da percentagem de comparticipação do escalão mais alto (Escalão A) de 95% para 90%.
5.ª Cálculo do Preço de Referência através da Média do Preço de Venda ao Público dos cinco medicamentos mais baratos do mesmo grupo homogéneo.
6.ª Descida de escalão dos Antiácidos, antiulcerosos e anti-inflamatórios não esteróides, do Escalão B (69%) para o Escalão C (37%); Antidepressores simples para administração oral e intramuscular mantêm-se no Escalão C, mas deixa de ser possível invocar o regime especial que permitia, em determinadas circunstâncias, a comparticipação pelo Escalão B (69%).
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a experiência da Inglaterra em contradição com os EUA
http://www.youtube.com/watch?v=dgQ_kGZeTcM