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http://www.youtube.com/watch?v=lp83Svym3KE&feature=related
Não te peço que me contes tudo,
tens direito a guardar os teus segredos,
com uma única excepção,
aqueles dos quais depende a tua vida, o teu futuro, a tua felicidade,
esses quero saber, tenho direito, e tu não me podes negá-lo.
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Dentro de nós existe algo que não tem nome
e isso é o que realmente somos.
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A derrota tem algo de positivo
nunca é definitiva.
Pelo contrário, a vitória tem algo de negativo,
jamais é definitiva.
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É hora de uivar, porque se nos deixamos levar pelos governos que nos governam
e não fizermos anda para os contestar,
pode-se dizer que merecemos o que temos.
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o tempo não é uma corda que se pode medir de nó a nó.
O tempo é uma superfície oblíqua e ondulante,
que só a memória é capaz de fazer que se mova
e aproxima.
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No matrimónio há 3 pessoas:
o homem, a mulher e a 3ª pessoa
formada pelos 2.
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As 3 doenças do homem actual
são a incomunicabilidade,
a revolução tecnológica
e a sua vida centrada no seu triunfo pessoal.
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Eu não invento
só olho por detrás do que já existe.
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O poder real é económico,
então não tem sentido falar em democracia.
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Penso que estamos todos cegos.
Somos cegos que podem ver, mas que não olham.
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Os únicos interessados em mudar o mundo são os pessimistas,
porque os optimistas estão encantados com o que há.
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Que classe de mundo é este, que pode mandar máquinas a Marte
e não faz nada para deter o assassinato de um ser humano.
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Existem 2 superpotências;
uma é os EUA;
a outra és tu.
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http://caderno.josesaramago.org/
Cadernos de José saraMAGO, hoje relevam: "Quem pensa sabe dizer não e essa palavra constitui uma revolução, mas esse não tem um sentido quando se trata de um não colectivo, de uma vontade colectiva. Não obstante, todos sabemos que também o não se corrompe, se acomoda e se converte pouco a pouco num sim. Quando isso ocorre, não há mais remédio que não seja voltar a dizer outra vez não."
“El pensamiento correcto es un veneno social”, Gara, San Sebastián, 22 de Novembro de 2001
e por lá encontramos muitos + belos pensamentos...
Um não
Outubro 19, 2010 por Fundação José Saramago
Embora não sejamos possuidores da verdade, porque isto não existe, somos os que dizemos a palavra não. O sim é rotineiro, está sempre ali. Há que introduzir um não para enfrentar o sim, que é o consenso hipócrita em que mais ou menos estamos a viver.
“Saramago según Saramago”, Revista Tres, Montevideo, 18 de Setembro de 1998
In José Saramago nas Suas Palavras
