1 ano voou e tanto que já podia estar feito
se houvesse vontade política
e abertura às propostas da CDU...
2010-10-25 12:08:00
Paulo Inácio faz balanço positivo de um ano de mandato. Oposição contesta.
Paulo Inácio completou um ano como presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA), afirmando que o balanço é "bastante positivo".
O autarca admite que muitos dos assuntos tratados pelo seu executivo ainda não são visíveis para os alcobacenses.
"Nós fizemos aquisições importantíssimas para aquilo que tínhamos e temos planeado", refere o autarca, lembrando, também, que o seu executivo tem "um rumo traçado" para cumprir "metas ambiciosas".
O edil afirma-se "feliz" por, no espaço de um ano, ter conseguido estabelecer "uma estratégia e um rumo próprio para o concelho", embora também reconheça a existência de "dificuldades", em que "todos vivem", e que são um obstáculo para "atingir a visão que temos, para muitos anos, para o concelho" de Alcobaça.
O projecto do Parque Verde "Vieira Natividade"; o hotel para o Mosteiro; o Parque de Negócios; as várias requalificações das sedes de freguesia do concelho e ainda os Centros Escolares, são alguns dos exemplos dados pelo autarca relativos a trabalho desenvolvido.
"Em tempos de dificuldades financeiras, impõe-se aos políticos a definição de uma estratégia e esse trabalho já está feito", salienta o autarca.
Nas reacções ao balanço de um ano de mandato, a CDU desconhece onde está a "nova dinâmica" anunciada há cerca de um ano pela maioria PSD no executivo de Alcobaça.
Para o vereador Rogério Raimundo, o actual presidente da Câmara Municipal, apesar de ser diferente do anterior, tem feito "basicamente o mesmo".
"O endividamento está hoje no mesmo nível", em relação ao ano passado, quando Paulo Inácio tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, sublinha o eleito pela Coligação Unitária Democrática, do PCP.
Rogério Raimundo refere, também, que em termos de obras, esta maioria PSD "nada fez" e que, por isso, não há diferenças em relação ao seu antecessor.
Já o PS, que remete para depois do dia 30 um balanço mais detalhado, lembra que existem promessas que não foram cumpridas e que são importantes para o concelho, nomeadamente a descentralização de competências para as juntas de freguesia. O socialista considera que um ano é tempo suficiente para aplicar essa medida e por isso refere que Inácio "se ficou pelas promessas".
Sobre o "grave estado financeiro" da autarquia, Acácio Barbosa afirma que continua tudo na mesma e com "tendência para piorar".