5 coreografias:
Before Dream, Deve um Sorriso, Pão de Brites (com a nossa padeira d'aljubarrota e castelhanos...), Amanhã e Pedra filosofal...
Terminou com "eles não sabem que o sonho comanda a vida..."
No final houve 1 silêncio, daqueles mui ruidoso... Ninguém da maioria PSD da Câmara para dar 1 palavra ou ter 1 gesto de agradecimento destes anos de parceria...Maria Bessa e António Rodrigues, bailarinos e restante equipa da Companhia de Dança Contemporânea mereciam 1 gesto simpático...
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gazetacaldas.com deu a notícia assim:
CeDeCe encheu Cine-Teatro na despedida a Alcobaça Publicado a 5 de Novembro de 2010
No seu último espectáculo como companhia residente em Alcobaça, a CeDeCe recuperou bailados dos seus 18 anos de existência
Uma sala cheia e uma plateia que não poupou aplausos. Foi assim que a CeDeCe – Companhia de Dança Contemporânea apresentou no passado sábado, 30 de Outubro, o seu último espectáculo como companhia residente de Alcobaça. No próximo dia 31 de Dezembro, termina o protocolo entre a Câmara Municipal de Alcobaça e a companhia de dança, nascida em Setúbal em 1992.
Há seis anos, com o executivo camarário liderado por Gonçalves Sapinho, a companhia de dança fixou residência no celeiro do Mosteiro de Alcobaça, apresentando-se regularmente no Cine-Teatro da cidade. Com a subida de Paulo Inácio ao poder, a continuação da CeDeCe em Alcobaça foi posta em causa.
À Gazeta das Caldas a directora artística e mentora da companhia, Maria Bessa, diz que a rescisão de contrato já tinha sido proposta à companhia pela Câmara Municipal em Novembro do ano passado, pouco tempo depois da tomada de posse do actual presidente. “Eu entendi que este seria um bom ano para a autarquia avaliar a manutenção, ou não, da companhia em Alcobaça”, diz a directora, acrescentando que “a avaliação que a Câmara terá ou não feito, nunca nos foi comunicada”. Mas este ano a autarquia voltou a manifestar a sua intenção de rescindir o protocolo.
Apontando que “é muito difícil trabalhar fora de Lisboa”, Maria Bessa diz que foi “com muito gosto” que a companhia trabalhou em Alcobaça nos últimos seis anos. E garante que “até aqui o protocolo tem sido cumprido” por ambas as partes. Mais do que isso: “a companhia tem feito em Alcobaça muito mais do que está acordado”.
Contactada pela Gazeta das Caldas, a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Alcobaça, Mónica Baptista, apresenta uma versão diferente para a saída da CeDeCe de Alcobaça, referindo que foi uma decisão tomada por mútuo acordo. “A própria CeDeCe manifestou-nos o desejo de voltar a Setúbal”, diz a vereadora, ao mesmo tempo que não esconde que a necessidade de contenção orçamental por parte da autarquia foi também determinante para a rescisão do protocolo. Mas acrescenta: “algumas questões protocolares não têm estado a ser respeitadas, nomeadamente as estreias anuais, que a companhia não tem conseguido fazer, também por falta de meios”.
O financiamento da Câmara de Alcobaça era feito anualmente por duodécimos, numa média de cerca de 38 mil euros por ano. Já da Direcção-Geral das Artes a CeDeCe recebia anualmente 130 mil euros. Ao montante junta-se ainda a receita de bilheteira dos diversos espectáculos que apresenta por todo o país. “É preciso dinheiro para trabalhar, mas não é o dinheiro que nos prende”, garante Maria Bessa. E acrescenta: “temos ideias muito claras do que deve ser uma programação cultural. Não somos de nenhum partido político”.
Ainda que em Alcobaça muita gente continue, ao fim de seis anos, a não saber o que é a CeDeCe, muitos são também aqueles que acompanharam o trabalho da companhia desde que esta fixou residência na cidade. E assim que se soube do fim do protocolo com a autarquia, não faltaram manifestações de apoio aos bailarinos, e críticas ao executivo camarário eleito há um ano e às suas opções em termos de programação cultural, divulgadas sobretudo através da Internet.
No ano em que comemora o seu 18º aniversário, a CeDeCe tem um futuro incerto. “Vamos suspender a actividade da companhia, avaliarmos e ponderarmos o nosso futuro”, aponta Maria Bessa. Mas a directora artística não está preocupada com o futuro dos oito bailarinos que neste momento integram a CeDeCe. “Todos os bailarinos desta companhia têm prática e talento suficiente para continuarem se esta companhia não continuar. O futuro deles não me preocupa”, garante.
Joana Fialho
jfialho@gazetacaldas.com
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cister.fm postou assim:
2010-11-04 23:40:00
Cêdêcê despede-se do mundo do espectáculo com saída de Alcobaça
A Companhia de Dança CêDêCê despediu-se de Alcobaça, mas também, talvez, do mundo do espectáculo, numa exibição que apresentou, no cine-teatro de Alcobaça, no passado dia 29 de Outubro.
Numa peça composta por 5 actos, esta Companhia de Dança Contemporânea, fundada em 1992 por Maria Bessa e António Rodrigues, em Setúbal, despediu-se dos palcos, talvez para sempre.
Foi um dos espectáculos prometidos de despedida da Companhia de Alcobaça, cidade onde esteve sediada nos últimos anos, no âmbito de um protocolo com a Câmara Municipal, que obrigava o Grupo de Maria Bessa, vindo de Setúbal, a apresentar espectáculos regulares e a participar na formação, na área da dança.
Vanessa Vieira, bailarina da Companhia há 5 anos, disse que "gostava que fosse um Até já” da equipa que representa, mas sentiu que o espectáculo foi mais um “Adeus".
Sobre o seu futuro enquanto bailarina, Vanessa Vieira reconheceu que "em Portugal é difícil” sobreviver nesta profissão, mas prometeu empenho na sua dedicação à arte, afirmando que “não ia parar de procurar e tentar audições, nem que tivesse que sair do país".
Com o espectáculo do passado dia 29, despediu-se, de Alcobaça, e talvez dos palcos, a Companhia de Dança que se estabeleceu em Alcobaça desde 1994, e que passou o seu dia-a-dia de trabalho no Celeiro do Mosteiro de Santa Maria.
Durante este espaço temporal levou à população local e visitante inúmeros espectáculos de dança contemporânea, que preencheram uma lacuna nas artes em Alcobaça.