01/12/2010

3.793. Programa da Inauguração da sede do PCP e da cand. de Francisco Lopes...O telefone da sede do PCP é 262 598 078

Inauguração da nova sede do PCP em Alcobaça e da sede de campanha do candidato Francisco Lopes: 4.12.2010.16h

17h. Intervenções políticas com Jorge Pires do Comité Central do PCP, Etelvina Rosa Ribeiro e Basílio Martins, respectivamente mandatária distrital e mandatário concelhio da candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República.
segue-se lanche ajantarado
Av. Joaquim Vieira Natividade, Nº 82, R/c, Loja 3,
2460-077 Alcobaça
tel: 262 598 078
Agradecemos que nos confirmem a presença,
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cister.fm publicou em 8.12.2010:
Jorge Pires inaugura sede e garante candidatura de Francisco Lopes até ao fim

A nova sede da CDU de Alcobaça está localizada na Avenida Prof. Joaquim Vieira Natividade. Foi inaugurada no passado sábado.
A cerimónia contou com a presença de vários dirigentes comunistas, nomeadamente Jorge Pires, do Comité Central do PCP, que garantiu que o candidato às presidenciais, Francisco Lopes, irá até ao fim da campanha.
Esta candidatura faz também parte da "luta geral" que visa implementar uma "alternativa política em Portugal".
"Nós estamos nestas presidenciais para obter o melhor resultado possível", frisou o membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, sublinhando ainda que a corrida ao Palácio de Belém serve, também, para "esclarecer o povo português", relativamente aos problemas que Portugal está a enfrentar.
Segundo Jorge Pires, a candidatura a Belém servirá para divulgar as propostas que o PCP tem com o propósito "romper" com a "situação" a que os portugueses "têm sido sujeitos" durante mais de 30 anos.
O comunista garante não ser "inevitável" que se viva "neste clima de alternância", entre PS e PSD, em que apenas mudam os partidos e não a "música" que é tocada aos portugueses.
"Há uma alternativa política em Portugal e isso também se expressa nas eleições presidenciais".
O comunista aproveitou a ocasião para criticar Cavaco Silva, que considera ser "dos principais responsáveis" pelo estado em que se encontra o país, apontando-lhe “o processo das privatizações", no final dos anos 80, e "o processo de destruição do sector industrial do Estado".
Essas decisões fizeram com que Portugal, "passados estes anos" deixasse de ter um "aparelho produtivo" capaz de responder às "necessidades de criação de riqueza que o país precisava de ter para resolver os problemas das pessoas", disse.
Sobre o presente, o membro do Partido Comunista Português referiu que Cavaco não cumpriu, enquanto presidente, a constituição da república, dando como exemplo o facto de ter sido o "principal apoiante da anterior Ministra da Educação, que foi responsável pelo encerramento de "mais de 2500 escolas públicas".
Jorge Pires, da Comissão Política do Comité Central do PCP afirmou, falou, ainda, da candidatura de Manuel Alegre, acusando o socialista de estar "comprometido com a política de direita" e que enquanto deputado do PS votou sempre ao lado do seu partido e das suas políticas.
Quanto a Fernando Nobre, Jorge Pires lembrou que o presidente da AMI tem estado "umas vezes no Bloco, outras no PS", não se "percebendo bem" onde é que o candidato a presidente da república encaixa e que defendeu recentemente um governo de salvação nacional entre PS e PSD.
Já sobre a candidatura do PCP a Belém, Jorge Pires garantiu que a campanha "tem vindo a crescer", reconhecendo, ainda assim, que falta mais divulgação para dar notoriedade ao candidato."Quem vê televisão e lê os jornais nem sabe que o Partido Comunista tem um candidato", uma vez que os órgãos de comunicação social só dão atenção às declarações de Cavaco e também a "uma ou outra" de Manuel Alegre "e pouco mais do que isso", assegurou.
Apesar da desvantagem da mediatização do candidato, o comunista afirmou-se esperançado no bom resultado do seu candidato, avaliar pelo que tem recebido do contacto com a população.
Quem vive da agricultura familiar, de minifúndio, sabe que o país é "deficitário" em termos alimentares, em cerca de oitenta por cento". "Ns temos de importar 80% daquilo que comemos", referiu Jorge Pires, lembrando que "há 20, 30 anos", Portugal importava cerca de 20, 30 por cento. "E já nessa altura o PCP chamava a atenção para a política da PAC" - Política Agrícola Comum.
A presença de Francisco Lopes na abertura da sede de campanha de Alcobaça foi anunciada, mas o candidato não apareceu devido à agenda da campanha às presidenciais de 2011.
A sede do PCP/CDU está localizada na Avenida Prof. Joaquim Vieira Natividade, na mesma zona onde já se encontram as sedes do PSD e do PS de Alcobaça.
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tinta fresca do Prof. Mário Lopes postou assim:
Sede histórica no Rossio já não reunia condições

PCP inaugura nova sede em Alcobaça
Basílio Martins, Rogério Coelho, Etelvina Rosa Ribeiro e Jorge Pires
A Comissão Concelhia de Alcobaça do PCP inaugurou, no dia 4 de Dezembro, a sua nova sede, na Av. Prof. Joaquim Vieira Natividade. Para trás ficou a histórica sede no Rossio, mas a necessidade de obras e as dificuldades de mobilidade de muitos militantes para acederem ao 2º andar do prédio, sem elevador, levaram a direcção a optar por uma nova sede. Presentes estiveram Jorge Pires, membro do Comité Central do PCP, o vereador Rogério Raimundo, Rogério Coelho, líder da Concelhia de Alcobaça, Etelvina Rosa Ribeiro, mandatária distrital, Basílio Martins, mandatário concelhio da candidatura de Francisco Lopes à presidência da República e duas dezenas de militantes e simpatizantes.
Rogério Coelho justificou a mudança das instalações com a degradação da sede histórica, arrendada logo após o 25 de Abril de 1974, adiantando que o PCP irá pagar uma renda idêntica nas novas instalações e realçando também o trabalho voluntário dos militantes de Alcobaça no arranjo da nova sede.
O dirigente classificou a antiga sede como um “laboratório de sonhos e uma fábrica de estratégia” e recordou o assalto à sede em 1975, por forças anti-comunistas, defendida “com coragem e integridade” por um pequeno grupo de militantes, entre os quais Américo Areias, recentemente falecido, a quem prestou homenagem.
Rogério Coelho congratulou-se com os resultados da greve geral de 24 de Novembro no concelho de Alcobaça, destacando, nomeadamente, as adesões elevadas na Atlantis, nas Finanças, do pessoal de enfermagem e dos professores e auxiliares de educação, que fizeram com que encerasse maioria das escolas do concelho.
Jorge Pires recordou também “a resistência heróica dos companheiros do PCP” em 1975, antes de abordar a agenda política da actualidade. O dirigente do PCP lembrou que a questão central da actual crise económica portuguesa é que o País não está a criar riqueza porque o aparelho produtivo foi destruído.
Por outro lado, a percentagem dos rendimentos do trabalho estão a diminuir nas últimas décadas face aos rendimentos do capital. Em 1975, 55% dos rendimentos iam para o trabalho, mas hoje essa percentagem está reduzida a 38%
Jorge Pires criticou a decisão da Portugal Telecom de distribuir dividendos este ano, evitando assim pagar impostos, bem como o PS e PSD por terem rejeitado a proposta do PCP de taxar esses rendimentos já este ano. Para o PCP; a proposta de antecipar dividendos é ” profundamente injusta e desumana”, já que ao mesmo tempo são eliminados os abonos de família para as famílias situadas nos 4º e 5º escalão do IRS.
O dirigente do PCP saudou a luta dos controladores aéreos espanhóis, por deixaram de trabalhar todos ao mesmo tempo, revelando assim uma grande determinação na sua luta.
Relativamente às eleições presidenciais, Jorge Pires adiantou que a meta é obter o melhor resultado possível e também esclarecer os militantes e eleitores. O dirigente do PCP criticou Cavaco Silva por vir reclamar créditos quanto à previsão da crise, lembrando que já muito antes, em 1985, o PCP defendera que a política do seu governo ria dar cabo do aparelho produtivo, acusando-o assim de ser um dos políticos mais responsáveis pela situação do País.
Também os outros candidatos não escaparam às críticas de Jorge Pires, para quem Manuel Alegre está igualmente comprometido com a política de direita, tendo votado na Assembleia da República a maioria das propostas do Governo Sócrates. Por sua vez, Fernando Nobre foi criticado por defender um governo de salvação nacional entre o PS e PSD.
Mário Lopes 13-12-2010