A CDU entendia que o parque de subterrâneo explorado por um privado ia matar o comércio que funciona na cidade. Daí que tenhamos ficado satisfeitos com o recuo da câmara em relação ao projecto anunciado.
A CDU está d' acordo com o recuo apresentado numa das últimas reuniões de câmara, ao decidirem não intervir no parque junto ao estádio.
Concordamos com o ligar dos jardins do tribunal retirando uma parte da rua, melhorando e renovando, sem destruir árvores. Também achamos bem que se aproveite para infraestruturar e separar saneamento da drenagem pluvial.O passeio alargado e renovado na Praça João de Deus era uma necessidade perante tantas quedas de munícipes.
Achamos bem que não haja a construção de 2 rotundas anunciadas (BES e junto à praça de táxis) e o fecho de parte das Av. Manuel Silva Carolino e Dr. Lameiras Figueiredo.
Já alertámos para o erro da nova localização do quiosque dos jornais.
Continuamos a achar que falta a representação das freguesias na praça do Município, em conjunto com o que está anunciado para a Cooperativa Agrícola, CEERIA e ACSIA.
Voltamos a reafirmar que não se podem cometer os erros de não se proteger comerciantes e clientes enquanto decorrem as obras. O acelerar do ritmo de obra é fundamental.
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(3Março.9h9') região de cister, na edição de 3.3.2011 fez reportagem assim:
Câmara deixa cair parque subterrâneo na cidade |
Depois de várias alterações no projecto de regeneração urbana de Alcobaça, a intervenção não incluirá, afinal, um parque de estacionamento subterrâneo na cidade. |
O presidente da Câmara confessou algum alívio no abandono daquele empreendimento, uma vez que, sendo uma exigência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo para obter financiamento, poderia comprometer a execução do projecto. Paulo Inácio, que diz não ser "fã do parque subterrâneo", mostrou algum descontentamento com o facto de a CCDR ter exigido o estacionamento incluído no projecto "mesmo que não houvesse concorrentes privados" para o explorar. "Facilmente se percebe que os tempos não são os apropriados para surgirem entidades privadas interessadas num parque subterrâneo", considerou o autarca, que entende ainda que um parque prejudicaria o estacionamento na superfície. "Para um subterrâneo dar lucro, teriam de tarifar 300 a 400 metros à volta e isso só se justifica em cidades com mais de 20 mil habitantes", defende. Sem parque subterrâneo, a autarquia mantém preocupações quanto ao estacionamento no local. A Câmara pretende aumentar a capacidade de estacionamento de autocarros e manter os lugares de automóveis. Serão intervencionados os jardins junto ao tribunal, obra entretanto lançada a concurso e que deverá começar nos próximos meses, a junção desses jardins com a praça de táxis, os passeios e piso junto à rotunda. A par destas intervenções serão efectuados trabalhos de profundidade para separar condutas pluviais das de saneamento. Será também lançado concurso para requalificar o mercado e dotá-lo de condições para receber serviços públicos no piso superior. Ana Ferraz Pereira |