25/11/2011

5.242.(25nov2011.12h24') Turismo...pela comunicação social

Não tive acesso a este evento...Este ano assinala-se o centenário do TURISMO...Pelo que recolhi na comunicação social foi 1 importante evento!

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via http://www.gazetacaldas.com/17005/convencao-do-turismo-do-oeste-mostra-um-sector-pouco-afectado-pela-crise/
Convenção do Turismo do Oeste mostra um sector pouco afectado pela crise Publicado a 25 de Novembro de 2011 .
António Carneiro associou-se ao feito do havaiano Garrett McNamara para projectar o Oeste como estando na “crista da onda”

Até podem os empresário hoteleiros queixar-se de uma quebra nas vendas, mas aquilo a que se assistiu na Convenção do Turismo do Oeste (que se realizou no passado dia 17 de Novembro em Alcobaça) foi a uma demonstração de pujança de um sector que parece estar a resistir muito bem à crise.

Foram apresentados gráficos com indicadores sempre a crescer e houve até uma autêntica procissão de empresários a apresentar à secretária de Estado projectos turísticos no Oeste que, juntos, somavam perto de mil milhões de euros.
Uma convenção de turismo com a presença de uma governante é uma boa ocasião para os empresários mostrarem os seus projectos e foi isso que aconteceu quando a secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, finalizou o seu discurso. À sua frente gerou-se uma fila de promotores, acompanhados dos respectivos autarcas em cujos concelhos se vão realizar os projectos, para, chegada a sua vez, estenderem os cartazes e abrirem os dossiers com projectos de resorts, hotéis, campos de golfe, parques de diversões e marinas.

A soma destes projectos oscila entre os 900 e os mil milhões de euros para uma área que vai de Torres Vedras à Nazaré.
Este foi o aspecto mais relevante da Convenção de Turismo do Oeste, que se repete anualmente e reúne os empresários da região ligados a este sector. Desta vez a reunião teve lugar no Hotel das Termas da Piedade, em Alcobaça, onde se reuniram mais de 140 participantes, sobretudo empresários e autarcas.

António Carneiro, presidente da Turismo do Oeste, foi o anfitrião de festa e apresentou números que mostram um sector em franco crescimento.

A julgar pelos números apresentados, o número de camas não pára de aumentar: de 5.500 em 2007 passou para 6.600 em 2010 e estima-se que chegue às 9.100 em 2015. E o número de dormidas no Oeste passou de 300.500 em 2000 para quase o dobro em 2009, podendo chegar à fasquia de 1 milhão dentro de cinco anos.

O número de estabelecimentos hoteleiros também tem vindo a crescer. Eram 30 em 1984, pouco mais de 50 em 2002 e são hoje 70.

Já as receitas obtidas pelas dormidas na região subiram sempre desde 1984 (ano em que foi criada a então Região de Turismo do Oeste) até 2009, com um pico de facturação de 700 mil euros, tendo descido para 590 mil euros em 2010, valor que se deverá manter, apesar de continuar a aumentar o número de dormidas. Ou seja, os preços médios das estadias em hotéis vão baixar, o que é bom para os clientes e mau para os empresários do sector.
António Carneiro fez questão de sublinhar a importância da marca Oeste, cuja identidade remonta ao séc. XIX com a construção da linha férrea homónima e referiu a quantidade de organismos públicos e privados, bem como empresas de todos os sectores que incorporam a designação “Oeste” no seu nome.

Como não podia deixar de ser, o feito do havaiano Garrett McNamara a surfar a maior onda do mundo numa praia oestina foi abundantemente citado nas várias intervenções como uma oportunidade de ouro para publicitar a região à escala internacional.

Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, felicitou o seu colega da Nazaré, Jorge Barroso, por ter essa onda recorde no seu concelho e pôs a sala a rir dizendo que, pela sua parte, tinha em S. Martinho do Porto a onda mais pequena do mundo.

A jovem secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, fez um discurso de circunstância, dizendo, no fundo, que não tinha nada para apresentar, mas que queria ouvir as opiniões dos vários agentes do sector. Sobre a reorganização em curso na Secretaria de Estado do Turismo, referiu apenas que haverá seguramente “uma redução das estruturas e dos seus dirigentes” e falou na necessidade de “racionalizar” e “reorganizar” os serviços, nada dizendo sobre se isso afectará a actual geografia das regiões de turismo.
Cinco dias depois desta convenção, a governante exonerava o presidente do Instituto do Turismo de Portugal, Luís Patrão, que também esteve presente na convenção oestina.
Carlos Cipriano
cc@gazetacaldas.com

Os hotéis do futuro serão um laboratório vivo de contactos, experiências e inovação

Os hotéis não devem servir só para vender apenas dormidas, mas sim para proporcionar vivências e experiências a uma clientela cada vez mais exigente e bem informada. Esta a tese de Armando Rocha, consultor da empresa Neoturis, que apresentou um estudo denominado “As actuais tendências da hotelaria em tempos de crise”.



Este especialista diz que os hotéis devem ser “reinventados” e saltar para um novo paradigma no qual o crescimento do número de quartos vendidos já não seja o objectivo, mas sim o aumento das receitas através da diferenciação e inovação dos serviços a oferecer.



Os clientes actuais viajam pelo mundo e são cada vez mais sofisticados. Têm acesso fácil à informação nas redes sociais e pesquisam informação sobre os hotéis. Procuram períodos curtos de descanso, mas intensos. E gostam de coleccionar experiências.



Os hotéis têm de saber responder-lhes “e vender-lhes inovação, paixão e dedicação”, disse Armando Rocha. Daí que as “novas aventuras do bem-estar” propostas pelos hotéis incluam SPAs (de vinhos, chocolate, azeite e até de água), ginásios, evolução tecnológica, serviços de escritório, contactos com a Natureza, desportos radicais, turismo industrial, etc.



As próprias unidades tenderão a especializar-se. Hoje em dia já há hotéis do vinho, hotéis para gays, para casais, para famílias, hotéis eco, de design e até de moda.



“Os hotéis do futuro serão um laboratório vivo de contactos, experiências e inovação”, disse.



O consultor criticou o facto de haver hotéis que ainda cobram o acesso à Internet, que deveria ser um produto naturalmente gratuito. “Infelizmente isso acontece até em hotéis de cinco estrelas, o que é um contra-senso”, disse.



Uma das tendências mais recentes é a aposta nos restaurantes dos hotéis. Até há pouco tempo não se ia almoçar ou jantar ao hotel, mas Armando Rocha regista que tem havido uma preocupação em contratar bons chefs e apresentar refeições de qualidade e inovadoras por forma a tornar os bares e os restaurantes do hotéis mais atractivos e abertos para o exterior.



E voltado ainda para o futuro, Armando Rocha anunciou que em 2020 a classe média da Ásia fornecerá a maior quantidade de viajantes do mundo, que a experiência média de vida está a aumentar e que as redes sociais terão um papel cada vez mais determinante nas decisões dos consumidores em escolherem um hotel ou uma região.



C.C.







Turismo Leiria/Fátima quer associar-se com o Oeste

Numa tertúlia que decorreu em Leiria no final do mês passado, no NERLEI, integrada no ciclo “Diálogos com a Região”, com o tema “O Turismo e a Região – Ao Encontro de Novas Respostas”, foi reforçada a ideia de o Turismo de Leiria/Fátima “ganhar escala e dimensão”.



Para atingir esse objectivo, segundo os participantes na tertúlia, “deve unir-se a outras regiões adjacentes ou até mesmo fundir-se com o Turismo do Oeste”. Terá sido esta a mensagem deixada nas intervenções por alguns oradores, que recolheram a concordância da quase toda a gente.



O ex-presidente do Turismo Leiria/Fátima, Francisco Vieira, foi o grande defensor duma “fusão com o Oeste, para ganharmos dimensão e massa crítica”.



Contudo, Miguel Sousinha, que foi presidente da Associação Nacional de Regiões de Turismo e também do Turismo Leiria/Fátima, considerou fundamental apoiarem-se “na marca Fátima” como marca de promoção internacional.



Este ciclo de tertúlias é realizado no quadro do projecto Leiria Região de Excelência, promovido pela NERLEI, em conjunto com a ADLEI (Associação de Desenvolvimento de Leiria), a CIMPL (Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral) e o IPL (Instituto Politécnico de Leiria).