Criatividade e planeamento precisam-se para melhorar saúde da região
O Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita, foi o palco onde foram apresentados projectos que estão a ser desenvolvidos nos vários municípios e que abordam a saúde num todo, e não apenas na sua vertente humana. Trata-se de trabalhos em áreas tão distintas como a saúde pública, ambiental e veterinária, as acessibilidades, a promoção da saúde na população, de uma alimentação saudável e da prática desportiva, e a importância da saúde e dos cuidados relacionados com esta na captação do turismo.
No final do dia, Cristina António, veterinária da Câmara de Alcobaça e uma das responsáveis pela organização do encontro, garantiu à Gazeta das Caldas que as cerca de 230 pessoas que por ali passaram excederam todas as expectativas.“Está a ser realizado um trabalho excepcional por parte dos municípios do Oeste na promoção da saúde nas várias áreas de intervenção”, apontou a veterinária em jeito de balanço de um seminário onde“foi bem patente nos trabalhos apresentados o verdadeiro e real valor dos técnicos existentes nos municípios que trabalham em prol da saúde das populações”.Para Cristina António, há ainda a realçar que “muitos dos projectos implementados nos municípios têm na sua base uma criatividade na redução dos custos e na rentabilização dos recursos técnicos existentes”.
No final do dia, Cristina António, veterinária da Câmara de Alcobaça e uma das responsáveis pela organização do encontro, garantiu à Gazeta das Caldas que as cerca de 230 pessoas que por ali passaram excederam todas as expectativas.“Está a ser realizado um trabalho excepcional por parte dos municípios do Oeste na promoção da saúde nas várias áreas de intervenção”, apontou a veterinária em jeito de balanço de um seminário onde“foi bem patente nos trabalhos apresentados o verdadeiro e real valor dos técnicos existentes nos municípios que trabalham em prol da saúde das populações”.Para Cristina António, há ainda a realçar que “muitos dos projectos implementados nos municípios têm na sua base uma criatividade na redução dos custos e na rentabilização dos recursos técnicos existentes”.
Um aspecto também salientado pelo secretário executivo da OesteCIM, André Macedo, para quem “a saúde deve ser um tema prioritário não só na discussão, mas também na acção”.
Lembrando que o acesso aos cuidados de saúde e o investimento assente em princípios de universalidade e equidade estão constitucionalmente consagrados, André Macedo referiu que “as últimas décadas em Portugal foram de significativos ganhos em saúde e de investimentos, mas também se acentuaram os problemas associados à pobreza, à exclusão social, ao isolamento das populações, sem haver no passado, por parte do SNS, a agilidade necessária para se adaptar aos novos desafios que emergem”. E são precisamente as fragilidades e os problemas que ainda subsistem que obrigam a que se atribua à saúde uma importância prioritária.
Deixando a promessa de empenho da OesteCIM para que a saúde seja realmente uma prioridade na região, André Macedo apelou a “uma só saúde para um Oeste mais saudável e mais competitivo”.
Lembrando que o acesso aos cuidados de saúde e o investimento assente em princípios de universalidade e equidade estão constitucionalmente consagrados, André Macedo referiu que “as últimas décadas em Portugal foram de significativos ganhos em saúde e de investimentos, mas também se acentuaram os problemas associados à pobreza, à exclusão social, ao isolamento das populações, sem haver no passado, por parte do SNS, a agilidade necessária para se adaptar aos novos desafios que emergem”. E são precisamente as fragilidades e os problemas que ainda subsistem que obrigam a que se atribua à saúde uma importância prioritária.
Deixando a promessa de empenho da OesteCIM para que a saúde seja realmente uma prioridade na região, André Macedo apelou a “uma só saúde para um Oeste mais saudável e mais competitivo”.
Partilha é “preciosa”
Já Paulo Inácio, presidente da Câmaral de Alcobaça, deixou um outro pedido: que se recupere a simplicidade da vida em prol da felicidade das populações. E para que isso aconteça, há que ter “bons cuidados de saúde, com projectos que nos acalmem o espírito, que nos dêem felicidade e em que haja uma interacção com a natureza”.
Sendo a saúde um tema verdadeiramente transversal, o edil acredita que a partilha feita entre os técnicos no decorrer do seminário “é preciosa, se lhe dermos utilidade” e se cada autarquia souber aproveitar as boas práticas já existentes e adaptá-las à sua realidade.
Também a presidente do Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, Clara Abrantes, considerou que a partilha possibilitada pelo encontro “faz com que se capacitem ainda mais todos os municípios” em matéria de saúde, e essa é a grande mais-valia de reuniões deste género.
Além do conhecimento que agora fica ao dispor dos técnicos dos 12 municípios que compõem a OesteCIM, outra grande vantagem do seminário é o facto de ter provado que muitos dos projectos em vigor assentam sobretudo na criatividade e na iniciativa dos técnicos que os promovem, e não na disponibilidade de dinheiro das autarquias. Um aspecto que Clara Abrantes, tal como a maioria dos intervenientes do dia, considerou fundamental.
“Se nós, municípios, temos uma intervenção na qualidade de vida das pessoas, e essa qualidade também é bem-estar, então somos promotores de saúde, não tenhamos dúvidas disso”, realçou Clara Abrantes. Para a também vereadora na Câmara de Peniche, o dia de debate incutiu nos presentes “mais vontade de voltar aos locais de trabalho e fazer coisas que são importantes para a qualidade de vida dos munícipes, na qual os municípios têm responsabilidades”. Um trabalho que deve ser pensado e planeado para que depois se possam medir os ganhos em saúde, defendeu.
Num dia inteiramente dedicado à saúde, os bons hábitos não foram esquecidos nem à hora de almoço. A refeição, a cargo do Pólo das Caldas da Rainha da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, privilegiou os produtos produzidos na região, como a maçã de Alcobaça.
O seminário “Uma Só Saúde” foi o primeiro de um ciclo de encontros promovidos pela OesteCIM, que vai percorrer os diversos municípios que integram esta estrutura intermunicipal e abordar diversos temas.
Sendo a saúde um tema verdadeiramente transversal, o edil acredita que a partilha feita entre os técnicos no decorrer do seminário “é preciosa, se lhe dermos utilidade” e se cada autarquia souber aproveitar as boas práticas já existentes e adaptá-las à sua realidade.
Também a presidente do Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, Clara Abrantes, considerou que a partilha possibilitada pelo encontro “faz com que se capacitem ainda mais todos os municípios” em matéria de saúde, e essa é a grande mais-valia de reuniões deste género.
Além do conhecimento que agora fica ao dispor dos técnicos dos 12 municípios que compõem a OesteCIM, outra grande vantagem do seminário é o facto de ter provado que muitos dos projectos em vigor assentam sobretudo na criatividade e na iniciativa dos técnicos que os promovem, e não na disponibilidade de dinheiro das autarquias. Um aspecto que Clara Abrantes, tal como a maioria dos intervenientes do dia, considerou fundamental.
“Se nós, municípios, temos uma intervenção na qualidade de vida das pessoas, e essa qualidade também é bem-estar, então somos promotores de saúde, não tenhamos dúvidas disso”, realçou Clara Abrantes. Para a também vereadora na Câmara de Peniche, o dia de debate incutiu nos presentes “mais vontade de voltar aos locais de trabalho e fazer coisas que são importantes para a qualidade de vida dos munícipes, na qual os municípios têm responsabilidades”. Um trabalho que deve ser pensado e planeado para que depois se possam medir os ganhos em saúde, defendeu.
Num dia inteiramente dedicado à saúde, os bons hábitos não foram esquecidos nem à hora de almoço. A refeição, a cargo do Pólo das Caldas da Rainha da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, privilegiou os produtos produzidos na região, como a maçã de Alcobaça.
O seminário “Uma Só Saúde” foi o primeiro de um ciclo de encontros promovidos pela OesteCIM, que vai percorrer os diversos municípios que integram esta estrutura intermunicipal e abordar diversos temas.
Necessidades estão a ser estudadas
De acordo com Clara Abrantes, presidente do Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte, está a ser feito um levantamento dos problemas e necessidades em matéria de saúde na área de abrangência do Agrupamento. Um trabalho desenvolvido nos últimos meses e em colaboração com municípios e outras entidades regionais.
As primeiras conclusões apontam para a existência de problemas para os quais ainda não existe uma resposta eficaz, como o envelhecimento da população e o aumento da incidência da doença mental, entre outras questões, “que têm que ter uma intervenção diferente e mais multidisciplinar”.
O resultado deste estudo será brevemente conhecido e vai chegar a todas as entidades competentes em matéria de saúde nos municípios de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche.
As primeiras conclusões apontam para a existência de problemas para os quais ainda não existe uma resposta eficaz, como o envelhecimento da população e o aumento da incidência da doença mental, entre outras questões, “que têm que ter uma intervenção diferente e mais multidisciplinar”.
O resultado deste estudo será brevemente conhecido e vai chegar a todas as entidades competentes em matéria de saúde nos municípios de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche.
Joana Fialho
jfialho@gazetacaldas.com
jfialho@gazetacaldas.com