via cister.fm
TERMINOU A PASSAGEM DE VANDA FURTADO MARQUES DA CDU NA CÂMARA DE ALCOBAÇA
Terminou na passada terça-feira a experiência de Vanda Furtado Marques como vereadora da CDU do executivo camarário de Alcobaça.
Durante um mês, a escritora e professora participou em duas reuniões de câmara, que ficaram marcadas por três posições políticas, a primeira das quais sobre a gestão biblioteca municipal.
Segundo a eleita pela Coligação Democrática Unitária, «quando a biblioteca de Alcobaça abriu, a comunidade local sentiu o dinamismo das suas atividades e depressa começou a participar, mas hoje em dia tal já não acontece, devido ao facto da mesma se encontrar moribunda, sem dinamismo».
Para a escritora «deve-se mudar a programação e criar atividades que chamem mais pessoas, principalmente aquelas que não têm possibilidades de adquirir livros».
Enquanto vereadora da CDU, a escritora alcobacense também se insurgiu contra o aumento da taxa sobre os Resíduos Sólidos Urbanos, ainda sobre o caso da investigação da Polícia Judiciária à Parceria Público-Privada (PPP) com a empresa que construiu os centros escolares de Alcobaça e Benedita.
Sobre os aumentos das taxas, Vanda Marques lembrou que «as famílias já estão a pagar o preço da crise e das medidas de austeridade, pelo que não havia necessidade de onerar ainda mais os alcobacenses».
Quanto ao caso que envolve a empresa municipal “Terra de Paixão” e o privado MRG, Vanda Marques argumenta que o «presidente, Paulo Inácio, não se pode dar ao luxo de sacudir a água do capote, tendo em conta que na altura da formalização da PPP era presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça».
Vanda Marques gostou da experiência como vereadora, mas sobre se gostaria de repetir o cargo remeteu para mais tarde uma resposta, tendo em conta que as suas outras atividades profissionais teriam de sofrer ajustamentos.
