excerto da r.12.3.2012
Vereadora Mónica Baptista fez uma intervenção comovida com a Intervenção precoce. 174 crianças de Alcobaça e Nazaré a precisarem de apoio. Há crianças escondidas em casa!!!Conheceu pais que têm crianças a precisarem de apoio especial no pré-escolar...Existe apoio público para o 1º ciclo. Os pais solicitaram Centro de Recursos e a câmara concede 1 das salas da ex-EB1 da Boavista...CEERIA e a EPADRCISTER estão a apoiar...
Subscrevo a importância na intervenção precoce e nas melhorias de respostas para a Saúde Mental de tds as idades!!!
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via cister.fm
“INTERVENÇÃO PRECOCE: O INÍCIO DE UM CAMINHO DE ESPERANÇA”
Realizou-se na sexta-feira, 9 de março, na Biblioteca Municipal da Nazaré uma sessão de esclarecimento sobre “Intervenção Precoce”, organizada pelo grupo de pais das crianças acompanhadas pela Equipa Local de Intervenção Precoce de Alcobaça / Nazaré (ELI).
A sessão, que contou com vários técnicos, visou esclarecer pais, educadores e técnicos sobre o funcionamento da intervenção precoce em Portugal; o funcionamento das instituições da Região que prestam apoio aos pais e às crianças com necessidades educativas especiais; e estabelecer parcerias com vista à melhoria da integração das crianças com necessidades educativas especiais.
Teresa Nunes (Coordenadora da Subcomissão Regional de Lisboa e Vale do Tejo e do Serviço Nacional de Intervenção Precoce para a Infância) esclareceu que a «intervenção precoce junto de crianças com alterações ou em risco de apresentar alterações nas estruturas ou funções do corpo, tendo em linha de conta o seu normal desenvolvimento, constitui um instrumento do maior alcance na concretização do direito à participação social dessas crianças e dos jovens e adultos em que se irão tornar».
«As políticas de promoção de inclusão social, conduzidas ao nível da vida privada, ao nível comunitário e ao nível da ordem institucional mais geral, constituem vectores de qualidade de vida de uma sociedade» acrescentou.
Já Maria do Carmo Vale (Administração Regional de Saúde) afirmou que «quanto mais precocemente forem accionadas as intervenções e as políticas que afectam o crescimento e o desenvolvimento das capacidades humanas, mais capazes se tornam as pessoas de participar autonomamente na vida social».
As Equipas Locais de Intervenção Precoce consistem num conjunto organizado de entidades institucionais e de natureza familiar, que têm em vista garantir condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas actividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento.
Helena Rolim, do grupo de pais que organizou a sessão de esclarecimento, frisou que este procurou ser um espaço de informação sobre os recursos existentes na região para o apoio dos pais e crianças (entre os 0 e os 6 anos), que apresentem alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a sua participação nas actividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias.
A organização do evento adiantou que pretende criar um Centro de Recursos, que gostaria de ver a funcionar num próximo ano lectivo, para desenvolver o seu trabalho, no âmbito do que está a ser desenvolvido pela Equipa Local de Intervenção Precoce de Alcobaça / Nazaré (ELI).
Mafalda Tavares, vice-presidente da Câmara da Nazaré, outra das oradoras desta sessão, destacou a importância da «partilha de experiências, e a conjugação de esforços de todos os agentes da sociedade civil, para o desenvolvimento do trabalho da inclusão de pessoas com necessidades especiais», felicitando a organização por ter levado até à Biblioteca Municipal da Nazaré um conjunto de instituições e projectos já disponíveis, na região e no país, para o apoio gratuito estas famílias.
Já Mónica Batista, vereadora com a acção social na Câmara de Alcobaça, que também salientou a importância deste grupo de trabalho de Alcobaça/Nazaré, disponibilizou a antiga Escola Primária da Boavista para acolher o futuro Centro de Recursos deste grupo de pais.
Ao longo do dia foram sendo apresentados os projectos e meios de apoio a pais com filhos deficientes.
O Movimento Cívico “Pais em Rede” (grupo de apoio e formação gratuito de pais de filhos com deficiência); o Centro de Recursos para a Inclusão Digital do Instituto Politécnico de Leiria (CRID), com vários projectos em curso destinados a pessoas com deficiência, nomeadamente “Mil brinquedos, mil sorrisos” que adapta gratuitamente brinquedos para crianças com necessidades especiais; a Academia de Música de Alcobaça com o projecto ”Sons de Encantar”, que visa promover o bem-estar de crianças e adultos, aumentar a sensibilidade ao estímulo sonoro, promover da auto-estima e a fruição do belo; e a Biblioteca Municipal da Nazaré, onde os utilizadores com necessidades têm, ao dispor, uma área de trabalho equipada com computadores adaptados e um fundo documental de leitura especial, nomeadamente obras em Braille, são alguns dos recursos existentes na Região e no país, que promovem a inclusão, que foram apresentados nesta sessão de esclarecimento.
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via região de cister de 15.3.2012
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via região de cister de 15.3.2012
Crianças especiais ganham Centro de Recursos | |
O grupo de pais da Equipa Local de Intervenção Precoce de Alcobaça e Nazaré está empenhado em melhorar as condições de vida das crianças com necessidades educativas especiais. A organização da sessão de esclarecimento sobre "Intervenção Precoce - O início de um caminho de esperança", na passada sexta-feira, na Nazaré, foi o primeiro sinal visível e o próximo passa pela criação de um Centro de Recursos, que poderá vir a ser instalado na antiga Escola Primária da Boavista.
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Helena Rolim, do grupo de pais responsável pela sessão de esclarecimento, deixou uma mensagem de esperança aos presentes. "É importante percebermos que não estamos sozinhos", salientou a professora perante uma plateia de pais, educadores e técnicos.
Teresa Nunes, coordenadora do Serviço Nacional de Intervenção Precoce para a Infância, admitiu que o conceito de intervenção precoce, destinado a crianças dos 0 aos 6 anos, "é muito difícil de pôr no terreno, porque toda a gente pensa na reabilitação da criança". "Na intervenção precoce não se dissocia a família e a criança e todos nós somos terapeutas, porque estamos a ajudar aquela criança a desenvolver-se", salientou a dirigente da Subcomissão Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
"Não queremos intervir apenas nas crianças prejudicadas pela sua estrutura física, mas também intervir nas crianças mais desfavorecidas", sublinhou Teresa Nunes.
As Equipas Locais de Intervenção Precoce consistem num conjunto organizado de entidades institucionais e de natureza familiar, que têm em vista garantir condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal e social.
Joaquim Paulo
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