16mar2012
??Porque não concluem a montagem do novo aparelho de raios x.
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via cister.fm
ABAIXO-ASSINADO CONTRA A PERDA DE SERVIÇOS DO HOSPITAL ENTREGUE SEXTA-FEIRA
A comissão dos utentes do Hospital de Alcobaça vai entregar na próxima sexta-feira, às 17:30 na Câmara de Alcobaça, um abaixo-assinado contra a perda de serviços e valências daquela unidade de saúde.
João Araújo, enfermeiro no Bernardino Lopes de Oliveira e membro da comissão, considera que «a reorganização hospitalar, colocada em curso pelo atual governo, parte de critérios economicistas que não podem ser aplicados no sistema de saúde pública, pelo menos sem que haja um retrocesso na qualidade dos serviços prestados».
«Todos os resultados das reformas na saúde apenas surtem efeito a médio e longo prazo, e o que se está a tentar fazer agora é cortar nas despesas, sem olhar às consequências», alertou o enfermeiro ao programa Publicamente, da Rádio Cister.
Desde que foi criado o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), em 2009, o Hospital de Alcobaça foi perdendo serviços e o CHON foi apresentado resultados cada vez mais negativos, registando, atualmente, um défice de 50 milhões de euros, razões que levam o governo a pensar fundir os centros hospitalares do Oeste Norte e Oeste Sul. A medida permitirá poupar mais de 27 milhões de euros às finanças públicas. Todavia, as pequenas unidades de saúde, como são os casos de Alcobaça e Peniche, arriscam-se a perder a maioria das valências ou mesmo a fechar portas.
Os membros da comissão lembram que «antes do CHON, o Hospital de Alcobaça apresentava resultados positivos, e as urgências do Bernardino Lopes de Oliveira foram mesmo consideradas pelo Ministério da Saúde como as melhores da sua categoria (Hospitais da Misericórdia, nível 3)».
Isabel Granada, enfermeira no Hospital de Alcobaça e igualmente membro da comissão de utentes, referiu que «antes da criação do CHON, a centenária unidade de saúde possuía as especialidades de cirurgia de ambulatório e cirurgia convencional, para além de receber as listas de espera dos hospitais de Leiria, da Universidade de Coimbra, de Torres Novas, Figueira da Foz e de Cantanhede».
«O Hospital Bernardino Lopes de Oliveira tinha também muitas especialidades médicas, cirúrgicas, nomeadamente de anestesia, obstetrícia, pediatria, ginecologia, urologia e fisiatria», acrescentou.
Várias destas especialidades acabaram porque os médicos se reformaram e não foram substituídos, motivo pelo qual a qualidade do serviço baixou.
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via correio da manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/peticao-que-defende-ligacao-ao-hospital-de-leiria-entregue
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via correio da manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/peticao-que-defende-ligacao-ao-hospital-de-leiria-entregue
Mais de nove mil assinaturas
Petição que defende ligação ao hospital de Leiria entregue
Mais de nove mil assinaturas a exigir a manutenção da actividade do hospital de Alcobaça e a referenciação dos doentes daquela unidade para o hospital de Leiria são entregues esta sexta-feira na câmara pela comissão de utentes que a lançou.
- 16 Março 2012
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"Queremos sensibilizar a câmara para as nossas pretensões e saber por parte do presidente qual a receptividade que tem tido nas diversas reuniões com a tutela", disse à Lusa Ana Valverde, médica no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira e membro da comissão de utentes de saúde dos concelhos de Alcobaça e Nazaré.
A petição, lançada após uma reunião pública efectuada no início de Março, reúne "cerca de nove mil assinaturas" que deverão ser entregues à autarquia, ao Ministério da Saúde e à Assembleia da República.
Os signatários contestam as medidas que a Administração Regional de Lisboa e vale do Tejo (ARSLVT) pretende implementar no âmbito da reforma dos cuidados hospitalares do Oeste, que prevê a fusão do Centro Hospitalar Oeste Norte (onde se integra o Hospital de Alcobaça) com o Centro Hospitalar Oeste Sul, composto por dois hospitais de Torres Vedras.
"O encerramento total ou parcial desta unidade [Bernardino Lopes] terá um impacto dramático na saúde da população dos concelhos de Alcobaça e Nazaré", sustenta a petição.
Segundo o documento, a medida conduz ao aumento do risco de vida em doentes com AVC, enfartes do miocárdio e poli traumatizados, ao aumento de despesas com deslocações no regresso após alta, em consultas e em exames.
Entre outras queixas contam-se ainda a diminuição da possibilidade de apoio a familiares internados, continuação da inexistência de uma Unidade de Cuidados Intensivos ou Coronários e continuação da inexistência de internamento para a maioria das Especialidades.
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8março2012Entregar os abaixo-assinados até 13março...Entrega e concentração junto da câmara 16março.17h30'
PCP na ARepública 9.3.2012
A deputada Paula Santos fez 1 boa intervenção!
A grave situação dos hospitais fruto da política de direita
Sexta 9 de Março de 2012
Sra. Presidente
Sr. Ministro Srs. Deputados
Hoje os hospitais públicos vivem dias de extremas dificuldades. O funcionamento regular dos hospitais, a qualidade dos cuidados de saúde e a capacidade de resposta estão colocadas em causa.
É urgente que o Governo solucione o problema, mas importa também, analisar as razões que originaram a situação de asfixia financeira, mais que não seja para evitar os mesmos erros no futuro.
Os sucessivos governos são responsáveis pela progressiva desorçamentação nos hospitais, fruto das políticas de desinvestimento na saúde. As imposições do Pacto de Agressão subscrito por PS, PSD e CDS introduziram um novo patamar da ofensiva, assente nos cortes cegos, primeiro pela redução de 11% nos orçamentos dos hospitais em 2011, depois o corte de 7% para 2012.
O elevado endividamento dos hospitais e os progressivos aumentos dos prazos de pagamento aos fornecedores são consequência directa da redução do seu financiamento. No entanto, a designada lei dos compromissos só vem agravar os problemas. A aplicação desta lei conduzirá à paralisação dos hospitais, à semelhança dos restantes serviços públicos, ao limitarem a assumpção de compromissos à disponibilidade de tesouraria. Os hospitais deixarão de conseguir, pura e simplesmente, de prestar os cuidados que os utentes precisam.
Suponhamos que dá entrada no hospital um doente que precisa de um medicamento, que não está disponível no momento e tem de ser administrado urgentemente. Com a aplicação da lei dos compromissos o hospital só poderá adquirir o medicamento se tiver disponibilidade para efectuar o seu pagamento, caso contrário, está impedido de o comprar, prejudicando a saúde do doente. O hospital tem duas hipóteses, ou não trata o doente, assumindo as responsabilidades de negar cuidados de saúde, ou não cumpre a lei, sujeitando-se às penalizações previstas. Perante esta situação, qual é a orientação do Sr. Ministro? Assume que os hospitais deixam de tratar os portugueses, ou assume que os hospitais não cumprem a lei e que é impossível o seu cumprimento? Os próprios administradores hospitalares já ameaçaram demitir-se, caso o Governo persista no cumprimento desta lei nos hospitais.
No dia-a-dia os utentes sentem as consequências do Pacto de Agressão e das políticas de destruição do Serviço Nacional de Saúde. São a falta de medicamentos, a falta de material clínico, o aumento de doentes internados em macas pelos corredores das urgências, os elevados tempos de espera nas urgências hospitalares, a redução do número de trabalhadores e a retirada dos seus direitos, falta de condições de trabalho para os profissionais de saúde ou o aumento das listas de espera para consultas, exames e cirurgias.
Ao PCP chegam inúmeros relatos de utentes e de profissionais de saúde, denunciando as situações confrangedoras em que funcionam muitos hospitais. Não serão só do conhecimento do PCP, certamente o Governo, o PSD e o CDS-PP também os conhecerão. Mas caso queiram aprofundá-los, passamos a descrever alguns exemplos concretos do país real.
É frequente a falta de material clínico diverso, como luvas, seringas, adesivos ou compressas nos hospitais, chegando por vezes mesmo ao ponto de faltarem lençóis e cobertores. A falta de compressas no Hospital Garcia de Orta iam levando ao adiamento de cirurgias e só foi colmatada, porque o Hospital da Amadora dispensou as compressas.
Quanto aos medicamentos, a farmácia do Centro Hospitalar de Coimbra já não disponibiliza um medicamento antiretroviral para os doentes com VIH/SIDA e as rupturas de stock no Hospital do Barlavento Algarvio, obrigam os doentes a deslocarem-se mais vezes ou alteram o antiretroviral que poderá não ser o mais adequado. O Hospital de Faro passou a racionalizar a dispensa dos medicamentos oncológicos mais caros, semanalmente ou bimensalmente, implicando mais deslocações e custos acrescidos aos doentes. O acesso aos medicamentos biológicos ou órfãos é cada vez mais restritivo, havendo hospitais que não fornecem ou reduzem a dosagem. Por vezes os doentes com artrite remautóide percorrem mais de 100 Km para levantarem o medicamento noutro hospital, porque o da sua área de residência não o disponibiliza. Ou ainda os doentes com esclerose múltipla acompanhados no Hospital de Braga, mas poderá estender-se ao Centro Hospitalar de Gaia/espinho, do Nordeste e Trás-os-Montes e Alto Douro, têm acesso a um só medicamento, independentemente do estado de evolução da doença.
Em muitos hospitais regressaram os internamentos de doentes em macas nos corredores, como ocorre no Hospital de Santa Maria e deixaram de garantir o transporte após atribuição de alta, mesmo para doentes amputados, como no Hospital Garcia de Orta. Este hospital decidiu criar um sistema de quotas para a atribuição de 17 altas diárias, embora tenha vindo apressadamente a público justificar que tinha sido um lapso! Estranhamos que um desta natureza tenha circulado para todos os trabalhadores!
Dada a carência de pessoal, o Hospital de Faro suspendeu a realização de mamografias e de ecografias mamárias, substituindo as últimas por consultas.
A falta de médicos nas urgências do Hospital de Guimarães, tem reflexos nos elevados tempos de espera, que podem atingir as 15h.
O Hospital do Barreiro/Montijo retirou a ceia aos auxiliares, aos enfermeiros e aos médicos, deteriorando as suas condições de trabalho. Está marcado para hoje, uma acção de luta dos trabalhadores para defenderem os seus direitos.
Estas denúncias evidenciam o fracasso da política do Governo, também, em matéria de saúde. A manter-se o actual rumo, os hospitais deixarão de tratar os utentes.
A cada dia que passa o Governo afasta-se dos princípios constitucionais, do direito à saúde.
E mais uma vez, o Governo demonstra que a questão central são os números e não as pessoas!
O Sr. Ministro e o Governo não podem continuar a fingir que não se passa nada. Empurrar os problemas para a frente só os agudizará.
O PCP não se resignará e continuará a dar voz ao povo na AR, assim como os utentes e os profissionais de saúde continuarão a lutar por um Serviço Nacional de Saúde, universal, de qualidade e gratuito.
Disse!
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via regiao de cister de 8.3.2012
Comissão de utentes do Hospital reforça luta
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O Hospital Bernardino Lopes de Oliveira fecha ou não fecha? Será que vai passar para Leiria? Ou manter-se-á nas Caldas da Rainha? E Torres Vedras? Há hipótese de passar para a Misericórdia? Está o presidente da Câmara verdadeiramente empenhado na luta pela continuidade do Hospital? Estão os políticos unidos nesta causa? E a população vai mobilizar-se? Por que não regressar a Leiria? Foram estas e tantas outras perguntas/dúvidas que se ouviram, na noite da passada quinta-feira, no Cine-teatro de Alcobaça.
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A promessa de luta contra o encerramento ficou garantida com a criação da Comissão de Utentes do Hospital de Alcobaça, que até ao momento é constituída por Isabel Granada (enfermeira), João Araújo (enfermeiro) Ana Valverde (médica), José António Nabais (bancário aposentado), Rosa Domingues (presidente da Junta da Maiorga), Manuela Pombo (presidente da Junta de Alcobaça) e Carlos Mendonça (médico). "Representamos todos os utentes sem exceção. Vamos lutar e acreditar que o nosso Hospital vai continuar a servir a população", referiu Isabel Granada, mentora da Comissão de Utentes.
Na mesma noite, foi lida a ‘Petição para manutenção da unidade de Alcobaça e para restruturação dos cuidados de saúde dos concelhos de Alcobaça e Nazaré’, que, neste momento, está espalhada pela região. Para a semana, em princípio, será entregue na Assembleia da República. Pode ler-se que "as medidas que pretendem implementar, encerramento total ou parcial, terão um impacto dramático na saúde da população: aumento do risco de vida e diminuição da sua qualidade, em doentes de AVC, enfartes do miocárdio e doentes politraumatizados; aumento de despesas com deslocações (...); diminuição da possibilidade de apoio a familiares internados; continuação da inexistência de uma Unidade de Cuidados Intensivos ou Coronários no CHO [Centro Hospital Oeste, que resultará da fusão do CHON com Torres Vedras]; continuação da inexistência de internamento para a maioria das especialidades no CHO agora previsto". Frisam também que esta "incapacidade de resposta do setor público abre um caminho apetecível ao setor privado, o que implicará uma "discriminação no acesso à saúde por parte da população mais carenciada". Lembram que a "prestação de cuidados de saúde na região, até à criação do CHON, foi reconhecida como de excelência e um modelo a seguir". Acreditam que é possível o retorno a essa condição de excelência aproveitando os recursos ainda existentes a nível de instalações, equipamentos e humanos.
Os signatários exigem a manutenção em atividade plena da Unidade, a possibilidade de referenciação dos doentes para o Hospital especializado mais próximo, o de Leiria, e o envolvimento dos Cuidados de Saúde Primários da região na definição e implementação de medidas que possibilitem a rentabilização dos recursos instalados e simultaneamente aumentem a qualidade do serviço prestado aos utentes, através da coordenação e de troca de informação de uma forma integral e vertical.
Foram várias as queixas que se ouviram na noite da passada quinta-feira. Margarida Bigotte, médica, referiu que desde que se criou o CHON "tudo mudou. Perdeu-se". Frisou que "não se pode ter um bloco a funcionar sem anestesista. Além disso, não é possível com pouca gente, dar respostas a todas as solicitações".
Isabel Granada referiu que o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira "está a ser esvaziado de técnicos e de material". "Há três anos que não me canso de referir isto, mas parece que andámos a dormir. Agora temos, urgentemente, de dormir menos", sublinhou a enfermeira, também deputada pela CDU na Assembleia Municipal de Alcobaça.
No início da próxima semana, a Comissão de Utentes do Hospital de Alcobaça vai reunir com objetivo de delinear estratégias, tal como se propuseram no dia da sua criação. Têm como missão a organização de iniciativas de sensibilização; participar em reuniões com os diversos decisores; apresentar uma contraproposta fundamentando os ganhos em saúde associados à manutenção do Hospital em Alcobaça, com valências adequadas às necessidades de saúde da população abrangente.
Luci Pais
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via cister.fm
PROPOSTA DE FUSÃO DE HOSPITALAR APRESENTADA ÀS CÂMARAS ATÉ FINAL DO MÊS
A proposta definitiva para a criação do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que juntará os hospitais do norte e sul da região, deverá ser conhecida até final de Março, segundo os autarcas que esta terça-feira reuniram com a tutela, avança a agência Lusa.
“Temos o compromisso de que irão ser analisados os argumentos apresentados pelas câmaras antes de ser tomada a decisão final, que deverá ser conhecida até ao fim do mês”, disse à Lusa o presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Miguel (PS), após uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa.
O governante reuniu esta terça-feira com os presidentes das 12 câmaras da OesteCim (Comunidade Intermunicipal do Oeste) para discutir a proposta de fusão dos centros hospitalares Oeste Norte (que integra os hospitais das Caldas da Rainha, Alcobaça e Peniche) e Sul (composto por hospital distrital e José Maria Antunes, em Torres Vedras).
Fernando Leal da Costa “não foi conclusivo em relação a nenhuma das propostas, limitando-se a garantir que nenhuma decisão será tomada antes de voltarmos a reunir”, afirmou o presidente de Torres e vice-presidente da OesteCim.
Uma garantia que não descansou Carlos Miguel, que esperava ouvir a confirmação de que o hospital local “iria manter as urgências médico-cirúrgicas” e saiu do encontro desiludido com a resposta que “não foi sim, nem não”.
A mesma resposta receberam os presidentes de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche que, só na próxima reunião, ainda sem data agendada, saberão se serão consideradas as propostas para os seus concelhos.
A proposta de que o Hospital de Alcobaça “passe a reportar para o Hospital de Leiria” teve, segundo o presidente da câmara, Paulo Inácio (PSD), “boa receptividade” e da sua aceitação dependerá, também a distribuição de valências e especialidades pelos hospitais das Caldas e Torres Vedras.
As pretensões de Caldas da Rainha “manter alguma cirurgia programada” e Peniche, “a urgência básica a funcionar 24 horas”, são outras as hipóteses que os autarcas dizem “ter ficado em aberto” para serem incluídas no documento final.
A reorganização hospitalar no Oeste tem sido contestada por partidos e movimentos cívicos, mas os autarcas asseguraram esta terça-feira à Lusa que irão aguardar pela próxima reunião para avaliarem a proposta do Ministério e se a mesma “garante a qualidade dos serviços de saúde para as populações”, disse Fernando Costa.
O compasso de espera não impede, contudo, Carlos Miguel de deixar o aviso de que “Torres Vedras não irá recuar na exigência de manter urgências médico-cirúrgicas” no hospital local, sustentando que “nem Caldas nem Torres Vedras tem capacidade para receber todos os doentes”.
A região Oeste de Lisboa é servida pelo Centro Hospitalar Oeste Norte (Caldas da Rainha), que abrange os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, e pelo Centro Hospitalar de Torres Vedras que serve Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e parte do concelho de Mafra.
Fonte:Lusa
** via cister fm 14.3.2012 Abaixo-assinado contra a perda de serviços do Hospital entregue sexta-feira Publicado a 14 de Março de 2012 A comissão dos utentes do Hospital de Alcobaça vai entregar na próxima sexta-feira, às 17:30 na Câmara de Alcobaça, um abaixo-assinado contra a perda de serviços e valências daquela unidade de saúde. João Araújo, enfermeiro no Bernardino Lopes de Oliveira e membro da comissão, considera que «a reorganização hospitalar, colocada em curso pelo atual governo, parte de critérios economicistas que não podem ser aplicados no sistema de saúde pública, pelo menos sem que haja um retrocesso na qualidade dos serviços prestados». «Todos os resultados das reformas na saúde apenas surtem efeito a médio e longo prazo, e o que se está a tentar fazer agora é cortar nas despesas, sem olhar às consequências», alertou o enfermeiro ao programa Publicamente, da Rádio Cister. Desde que foi criado o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), em 2009, o Hospital de Alcobaça foi perdendo serviços e o CHON foi apresentado resultados cada vez mais negativos, registando, atualmente, um défice de 50 milhões de euros, razões que levam o governo a pensar fundir os centros hospitalares do Oeste Norte e Oeste Sul. A medida permitirá poupar mais de 27 milhões de euros às finanças públicas. Todavia, as pequenas unidades de saúde, como são os casos de Alcobaça e Peniche, arriscam-se a perder a maioria das valências ou mesmo a fechar portas. Os membros da comissão lembram que «antes do CHON, o Hospital de Alcobaça apresentava resultados positivos, e as urgências do Bernardino Lopes de Oliveira foram mesmo consideradas pelo Ministério da Saúde como as melhores da sua categoria (Hospitais da Misericórdia, nível 3)». Isabel Granada, enfermeira no Hospital de Alcobaça e igualmente membro da comissão de utentes, referiu que «antes da criação do CHON, a centenária unidade de saúde possuía as especialidades de cirurgia de ambulatório e cirurgia convencional, para além de receber as listas de espera dos hospitais de Leiria, da Universidade de Coimbra, de Torres Novas, Figueira da Foz e de Cantanhede». «O Hospital Bernardino Lopes de Oliveira tinha também muitas especialidades médicas, cirúrgicas, nomeadamente de anestesia, obstetrícia, pediatria, ginecologia, urologia e fisiatria», acrescentou. Várias destas especialidades acabaram porque os médicos se reformaram e não foram substituídos, motivo pelo qual a qualidade do serviço baixou. *** 27fev2012 quinta1.3.2012.21h.peq.auditório Cine-teatro.Reunião Aberta à população para constituir Comissão de Utentes da Saúde d' AlcobaçaNo seguimento do apelo de vários autarcas na última Assembleia Municipal, nomeadamente, Isabel Granada, Orlando Pereira... É preciso que para além dos autarcas a população esteja atenta e mobilizada em defesa da qualdiade das respostas do nosso Hospital... Vai haver reunião aberta à população para criar uma Comissão de Utentes da Saúde do nosso concelho. 21h. 1 março.2012 pequeno auditório do cine-teatro... se houver enchente vão para o Grande Auditório! *** nas Caldas houve 1 abRRaço em defesa do seu Hospital... *** via cister.fm ALCOBACENSES CRIAM COMISSÃO DE LUTA PELO HOSPITAL
Um grupo de alcobacenses decidiu criar uma Comissão de Utentes da Saúde. O encontro, para a formalização desta equipa de trabalho, está marcado para as 21h00, de quinta-feira, 1 de Março, no pequeno auditório do cineteatro de Alcobaça.
A criar desta estrutura ficou decidida na passada sexta-feira, durante a Assembleia Municipal de Alcobaça, com todos os partidos políticos a aprovar a moção que propôs este grupo de trabalho.
De acordo com Isabel Granada, enfermeira no Hospital de Alcobaça e também deputada da CDU, «o propósito da é constituir uma comissão que englobe toda a sociedade civil, para que a mesma não fique no seio dos partidos políticos».
«Lutar contra a possível extinção do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira» é a principal razão de ser desta comissão.
Questionada sobre a recente proposta do presidente do executivo camarário, que pediu que os casos de urgência de Alcobaça passem a reportar diretamente para Leiria, Isabel Granada diz que «as palavras de Paulo Inácio chegam com três anos de atraso», pois foi em 2009 que se criou o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), «altura em começaram as dificuldades na prestação de cuidados hospitalares».
*** via região de cister de 1.3.2012
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