16/03/2012

5.564.(16março2012.8.8') Hj é dia de luta pelo nosso Hospital na cidade d' Alcobaça com melhores respostas!

16mar2012

??Porque não concluem a montagem do novo aparelho de raios x.

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via cister.fm

ABAIXO-ASSINADO CONTRA A PERDA DE SERVIÇOS DO HOSPITAL ENTREGUE SEXTA-FEIRA


A comissão dos utentes do Hospital de Alcobaça vai entregar na próxima sexta-feira, às 17:30 na Câmara de Alcobaça, um abaixo-assinado contra a perda de serviços e valências daquela unidade de saúde.  
João Araújo, enfermeiro no Bernardino Lopes de Oliveira e membro da comissão, considera que «a reorganização hospitalar, colocada em curso pelo atual governo, parte de critérios economicistas que não podem ser aplicados no sistema de saúde pública, pelo menos sem que haja um retrocesso na qualidade dos serviços prestados».  
«Todos os resultados das reformas na saúde apenas surtem efeito a médio e longo prazo, e o que se está a tentar fazer agora é cortar nas despesas, sem olhar às consequências», alertou o enfermeiro ao programa Publicamente, da Rádio Cister.  
Desde que foi criado o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), em 2009, o Hospital de Alcobaça foi perdendo serviços e o CHON foi apresentado resultados cada vez mais negativos, registando, atualmente, um défice de 50 milhões de euros, razões que levam o governo a pensar fundir os centros hospitalares do Oeste Norte e Oeste Sul. A medida permitirá poupar mais de 27 milhões de euros às finanças públicas. Todavia, as pequenas unidades de saúde, como são os casos de Alcobaça e Peniche, arriscam-se a perder a maioria das valências ou mesmo a fechar portas. 
Os membros da comissão lembram que «antes do CHON, o Hospital de Alcobaça apresentava resultados positivos, e as urgências do Bernardino Lopes de Oliveira foram mesmo consideradas pelo Ministério da Saúde como as melhores da sua categoria (Hospitais da Misericórdia, nível 3)».  
Isabel Granada, enfermeira no Hospital de Alcobaça e igualmente membro da comissão de utentes, referiu que «antes da criação do CHON, a centenária unidade de saúde possuía as especialidades de cirurgia de ambulatório e cirurgia convencional, para além de receber as listas de espera dos hospitais de Leiria, da Universidade de Coimbra, de Torres Novas, Figueira da Foz e de Cantanhede».  
«O Hospital Bernardino Lopes de Oliveira tinha também muitas especialidades médicas, cirúrgicas, nomeadamente de anestesia, obstetrícia, pediatria, ginecologia, urologia e fisiatria», acrescentou. 
Várias destas especialidades acabaram porque os médicos se reformaram e não foram substituídos, motivo pelo qual a qualidade do serviço baixou.
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via correio da manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/peticao-que-defende-ligacao-ao-hospital-de-leiria-entregue 

Mais de nove mil assinaturas

Petição que defende ligação ao hospital de Leiria entregue

Mais de nove mil assinaturas a exigir a manutenção da actividade do hospital de Alcobaça e a referenciação dos doentes daquela unidade para o hospital de Leiria são entregues esta sexta-feira na câmara pela comissão de utentes que a lançou.


"Queremos sensibilizar a câmara para as nossas pretensões e saber por parte do presidente qual a receptividade que tem tido nas diversas reuniões com a tutela", disse à Lusa Ana Valverde, médica no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira e membro da comissão de utentes de saúde dos concelhos de Alcobaça e Nazaré.
A petição, lançada após uma reunião pública efectuada no início de Março, reúne "cerca de nove mil assinaturas" que deverão ser entregues à autarquia, ao Ministério da Saúde e à Assembleia da República.
Os signatários contestam as medidas que a Administração Regional de Lisboa e vale do Tejo (ARSLVT) pretende implementar no âmbito da reforma dos cuidados hospitalares do Oeste, que prevê a fusão do Centro Hospitalar Oeste Norte (onde se integra o Hospital de Alcobaça) com o Centro Hospitalar Oeste Sul, composto por dois hospitais de Torres Vedras.
"O encerramento total ou parcial desta unidade [Bernardino Lopes] terá um impacto dramático na saúde da população dos concelhos de Alcobaça e Nazaré", sustenta a petição.
Segundo o documento, a medida conduz ao aumento do risco de vida em doentes com AVC, enfartes do miocárdio e poli traumatizados, ao aumento de despesas com deslocações no regresso após alta, em consultas e em exames.
Entre outras queixas contam-se ainda a diminuição da possibilidade de apoio a familiares internados, continuação da inexistência de uma Unidade de Cuidados Intensivos ou Coronários e continuação da inexistência de internamento para a maioria das Especialidades.
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8março2012
 Entregar os abaixo-assinados até 13março...Entrega e concentração junto da câmara 16março.17h30'
PCP na ARepública 9.3.2012
A deputada Paula Santos fez 1 boa intervenção!

A grave situação dos hospitais fruto da política de direita

Sra. Presidente
Sr. Ministro
Srs. Deputados
Hoje os hospitais públicos vivem dias de extremas dificuldades. O funcionamento regular dos hospitais, a qualidade dos cuidados de saúde e a capacidade de resposta estão colocadas em causa.
É urgente que o Governo solucione o problema, mas importa também, analisar as razões que originaram a situação de asfixia financeira, mais que não seja para evitar os mesmos erros no futuro.
Os sucessivos governos são responsáveis pela progressiva desorçamentação nos hospitais, fruto das políticas de desinvestimento na saúde. As imposições do Pacto de Agressão subscrito por PS, PSD e CDS introduziram um novo patamar da ofensiva, assente nos cortes cegos, primeiro pela redução de 11% nos orçamentos dos hospitais em 2011, depois o corte de 7% para 2012.
O elevado endividamento dos hospitais e os progressivos aumentos dos prazos de pagamento aos fornecedores são consequência directa da redução do seu financiamento. No entanto, a designada lei dos compromissos só vem agravar os problemas. A aplicação desta lei conduzirá à paralisação dos hospitais, à semelhança dos restantes serviços públicos, ao limitarem a assumpção de compromissos à disponibilidade de tesouraria. Os hospitais deixarão de conseguir, pura e simplesmente, de prestar os cuidados que os utentes precisam.
Suponhamos que dá entrada no hospital um doente que precisa de um medicamento, que não está disponível no momento e tem de ser administrado urgentemente. Com a aplicação da lei dos compromissos o hospital só poderá adquirir o medicamento se tiver disponibilidade para efectuar o seu pagamento, caso contrário, está impedido de o comprar, prejudicando a saúde do doente. O hospital tem duas hipóteses, ou não trata o doente, assumindo as responsabilidades de negar cuidados de saúde, ou não cumpre a lei, sujeitando-se às penalizações previstas. Perante esta situação, qual é a orientação do Sr. Ministro? Assume que os hospitais deixam de tratar os portugueses, ou assume que os hospitais não cumprem a lei e que é impossível o seu cumprimento? Os próprios administradores hospitalares já ameaçaram demitir-se, caso o Governo persista no cumprimento desta lei nos hospitais.
No dia-a-dia os utentes sentem as consequências do Pacto de Agressão e das políticas de destruição do Serviço Nacional de Saúde. São a falta de medicamentos, a falta de material clínico, o aumento de doentes internados em macas pelos corredores das urgências, os elevados tempos de espera nas urgências hospitalares, a redução do número de trabalhadores e a retirada dos seus direitos, falta de condições de trabalho para os profissionais de saúde ou o aumento das listas de espera para consultas, exames e cirurgias.
Ao PCP chegam inúmeros relatos de utentes e de profissionais de saúde, denunciando as situações confrangedoras em que funcionam muitos hospitais. Não serão só do conhecimento do PCP, certamente o Governo, o PSD e o CDS-PP também os conhecerão. Mas caso queiram aprofundá-los, passamos a descrever alguns exemplos concretos do país real.
É frequente a falta de material clínico diverso, como luvas, seringas, adesivos ou compressas nos hospitais, chegando por vezes mesmo ao ponto de faltarem lençóis e cobertores. A falta de compressas no Hospital Garcia de Orta iam levando ao adiamento de cirurgias e só foi colmatada, porque o Hospital da Amadora dispensou as compressas.
Quanto aos medicamentos, a farmácia do Centro Hospitalar de Coimbra já não disponibiliza um medicamento antiretroviral para os doentes com VIH/SIDA e as rupturas de stock no Hospital do Barlavento Algarvio, obrigam os doentes a deslocarem-se mais vezes ou alteram o antiretroviral que poderá não ser o mais adequado. O Hospital de Faro passou a racionalizar a dispensa dos medicamentos oncológicos mais caros, semanalmente ou bimensalmente, implicando mais deslocações e custos acrescidos aos doentes. O acesso aos medicamentos biológicos ou órfãos é cada vez mais restritivo, havendo hospitais que não fornecem ou reduzem a dosagem. Por vezes os doentes com artrite remautóide percorrem mais de 100 Km para levantarem o medicamento noutro hospital, porque o da sua área de residência não o disponibiliza. Ou ainda os doentes com esclerose múltipla acompanhados no Hospital de Braga, mas poderá estender-se ao Centro Hospitalar de Gaia/espinho, do Nordeste e Trás-os-Montes e Alto Douro, têm acesso a um só medicamento, independentemente do estado de evolução da doença.
Em muitos hospitais regressaram os internamentos de doentes em macas nos corredores, como ocorre no Hospital de Santa Maria e deixaram de garantir o transporte após atribuição de alta, mesmo para doentes amputados, como no Hospital Garcia de Orta. Este hospital decidiu criar um sistema de quotas para a atribuição de 17 altas diárias, embora tenha vindo apressadamente a público justificar que tinha sido um lapso! Estranhamos que um desta natureza tenha circulado para todos os trabalhadores!
Dada a carência de pessoal, o Hospital de Faro suspendeu a realização de mamografias e de ecografias mamárias, substituindo as últimas por consultas.
A falta de médicos nas urgências do Hospital de Guimarães, tem reflexos nos elevados tempos de espera, que podem atingir as 15h.
O Hospital do Barreiro/Montijo retirou a ceia aos auxiliares, aos enfermeiros e aos médicos, deteriorando as suas condições de trabalho. Está marcado para hoje, uma acção de luta dos trabalhadores para defenderem os seus direitos.
Estas denúncias evidenciam o fracasso da política do Governo, também, em matéria de saúde. A manter-se o actual rumo, os hospitais deixarão de tratar os utentes.
A cada dia que passa o Governo afasta-se dos princípios constitucionais, do direito à saúde.
E mais uma vez, o Governo demonstra que a questão central são os números e não as pessoas!
O Sr. Ministro e o Governo não podem continuar a fingir que não se passa nada. Empurrar os problemas para a frente só os agudizará.
O PCP não se resignará e continuará a dar voz ao povo na AR, assim como os utentes e os profissionais de saúde continuarão a lutar por um Serviço Nacional de Saúde, universal, de qualidade e gratuito.
Disse!

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via regiao de cister de 8.3.2012
Comissão de utentes do Hospital reforça luta


O Hospital Bernardino Lopes de Oliveira fecha ou não fecha? Será que vai passar para Leiria? Ou manter-se-á nas Caldas da Rainha? E Torres Vedras? Há hipótese de passar para a Misericórdia? Está o presidente da Câmara verdadeiramente empenhado na luta pela continuidade do Hospital? Estão os políticos unidos nesta causa? E a população vai mobilizar-se? Por que não regressar a Leiria? Foram estas e tantas outras perguntas/dúvidas que se ouviram, na noite da passada quinta-feira, no Cine-teatro de Alcobaça.


A promessa de luta contra o encerramento ficou garantida com a criação da Comissão de Utentes do Hospital de Alcobaça, que até ao momento é constituída por Isabel Granada (enfermeira), João Araújo (enfermeiro) Ana Valverde (médica), José António Nabais (bancário aposentado), Rosa Domingues (presidente da Junta da Maiorga), Manuela Pombo (presidente da Junta de Alcobaça) e Carlos Mendonça (médico). "Representamos todos os utentes sem exceção. Vamos lutar e acreditar que o nosso Hospital vai continuar a servir a população", referiu Isabel Granada, mentora da Comissão de Utentes.
Na mesma noite, foi lida a ‘Petição para manutenção da unidade de Alcobaça e para restruturação dos cuidados de saúde dos concelhos de Alcobaça e Nazaré’, que, neste momento, está espalhada pela região. Para a semana, em princípio, será entregue na Assembleia da República. Pode ler-se que "as medidas que pretendem implementar, encerramento total ou parcial, terão um impacto dramático na saúde da população: aumento do risco de vida e diminuição da sua qualidade, em doentes de AVC, enfartes do miocárdio e doentes politraumatizados; aumento de despesas com deslocações (...); diminuição da possibilidade de apoio a familiares internados; continuação da inexistência de uma Unidade de Cuidados Intensivos ou Coronários no CHO [Centro Hospital Oeste, que resultará da fusão do CHON com Torres Vedras]; continuação da inexistência de internamento para a maioria das especialidades no CHO agora previsto". Frisam também que esta "incapacidade de resposta do setor público abre um caminho apetecível ao setor privado, o que implicará uma "discriminação no acesso à saúde por parte da população mais carenciada". Lembram que a "prestação de cuidados de saúde na região, até à criação do CHON, foi reconhecida como de excelência e um modelo a seguir". Acreditam que é possível o retorno a essa condição de excelência aproveitando os recursos ainda existentes a nível de instalações, equipamentos e humanos.
Os signatários exigem a manutenção em atividade plena da Unidade, a possibilidade de referenciação dos doentes para o Hospital especializado mais próximo, o de Leiria, e o envolvimento dos Cuidados de Saúde Primários da região na definição e implementação de medidas que possibilitem a rentabilização dos recursos instalados e simultaneamente aumentem a qualidade do serviço prestado aos utentes, através da coordenação e de troca de informação de uma forma integral e vertical.
Foram várias as queixas que se ouviram na noite da passada quinta-feira. Margarida Bigotte, médica, referiu que desde que se criou o CHON "tudo mudou. Perdeu-se". Frisou que "não se pode ter um bloco a funcionar sem anestesista. Além disso, não é possível com pouca gente, dar respostas a todas as solicitações".
Isabel Granada referiu que o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira "está a ser esvaziado de técnicos e de material". "Há três anos que não me canso de referir isto, mas parece que andámos a dormir. Agora temos, urgentemente, de dormir menos", sublinhou a enfermeira, também deputada pela CDU na Assembleia Municipal de Alcobaça.
No início da próxima semana, a Comissão de Utentes do Hospital de Alcobaça vai reunir com objetivo de delinear estratégias, tal como se propuseram no dia da sua criação. Têm como missão a organização de iniciativas de sensibilização; participar em reuniões com os diversos decisores; apresentar uma contraproposta fundamentando os ganhos em saúde associados à manutenção do Hospital em Alcobaça, com valências adequadas às necessidades de saúde da população abrangente.

Luci Pais
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via cister.fm

PROPOSTA DE FUSÃO DE HOSPITALAR APRESENTADA ÀS CÂMARAS ATÉ FINAL DO MÊS


A proposta definitiva para a criação do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que juntará os hospitais do norte e sul da região, deverá ser conhecida até final de Março, segundo os autarcas que esta terça-feira reuniram com a tutela, avança a agência Lusa.
“Temos o compromisso de que irão ser analisados os argumentos apresentados pelas câmaras antes de ser tomada a decisão final, que deverá ser conhecida até ao fim do mês”, disse à Lusa o presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Miguel (PS), após uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa.
O governante reuniu esta terça-feira com os presidentes das 12 câmaras da OesteCim (Comunidade Intermunicipal do Oeste) para discutir a proposta de fusão dos centros hospitalares Oeste Norte (que integra os hospitais das Caldas da Rainha, Alcobaça e Peniche) e Sul (composto por hospital distrital e José Maria Antunes, em Torres Vedras). 
Fernando Leal da Costa “não foi conclusivo em relação a nenhuma das propostas, limitando-se a garantir que nenhuma decisão será tomada antes de voltarmos a reunir”, afirmou o presidente de Torres e vice-presidente da OesteCim. 
Uma garantia que não descansou Carlos Miguel, que esperava ouvir a confirmação de que o hospital local “iria manter as urgências médico-cirúrgicas” e saiu do encontro desiludido com a resposta que “não foi sim, nem não”.
A mesma resposta receberam os presidentes de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche que, só na próxima reunião, ainda sem data agendada, saberão se serão consideradas as propostas para os seus concelhos.
A proposta de que o Hospital de Alcobaça “passe a reportar para o Hospital de Leiria” teve, segundo o presidente da câmara, Paulo Inácio (PSD), “boa receptividade” e da sua aceitação dependerá, também a distribuição de valências e especialidades pelos hospitais das Caldas e Torres Vedras. 
As pretensões de Caldas da Rainha “manter alguma cirurgia programada” e Peniche, “a urgência básica a funcionar 24 horas”, são outras as hipóteses que os autarcas dizem “ter ficado em aberto” para serem incluídas no documento final.
A reorganização hospitalar no Oeste tem sido contestada por partidos e movimentos cívicos, mas os autarcas asseguraram esta terça-feira à Lusa que irão aguardar pela próxima reunião para avaliarem a proposta do Ministério e se a mesma “garante a qualidade dos serviços de saúde para as populações”, disse Fernando Costa.
O compasso de espera não impede, contudo, Carlos Miguel de deixar o aviso de que “Torres Vedras não irá recuar na exigência de manter urgências médico-cirúrgicas” no hospital local, sustentando que “nem Caldas nem Torres Vedras tem capacidade para receber todos os doentes”. 
A região Oeste de Lisboa é servida pelo Centro Hospitalar Oeste Norte (Caldas da Rainha), que abrange os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, e pelo Centro Hospitalar de Torres Vedras que serve Cadaval, Lourinhã, Torres Vedras e parte do concelho de Mafra. 
Fonte:Lusa
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via cister fm 14.3.2012
Abaixo-assinado contra a perda de serviços do Hospital entregue sexta-feira


Publicado a 14 de Março de 2012

A comissão dos utentes do Hospital de Alcobaça vai entregar na próxima sexta-feira, às 17:30 na Câmara de Alcobaça, um abaixo-assinado contra a perda de serviços e valências daquela unidade de saúde.



João Araújo, enfermeiro no Bernardino Lopes de Oliveira e membro da comissão, considera que «a reorganização hospitalar, colocada em curso pelo atual governo, parte de critérios economicistas que não podem ser aplicados no sistema de saúde pública, pelo menos sem que haja um retrocesso na qualidade dos serviços prestados».



«Todos os resultados das reformas na saúde apenas surtem efeito a médio e longo prazo, e o que se está a tentar fazer agora é cortar nas despesas, sem olhar às consequências», alertou o enfermeiro ao programa Publicamente, da Rádio Cister.



Desde que foi criado o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), em 2009, o Hospital de Alcobaça foi perdendo serviços e o CHON foi apresentado resultados cada vez mais negativos, registando, atualmente, um défice de 50 milhões de euros, razões que levam o governo a pensar fundir os centros hospitalares do Oeste Norte e Oeste Sul. A medida permitirá poupar mais de 27 milhões de euros às finanças públicas. Todavia, as pequenas unidades de saúde, como são os casos de Alcobaça e Peniche, arriscam-se a perder a maioria das valências ou mesmo a fechar portas.



Os membros da comissão lembram que «antes do CHON, o Hospital de Alcobaça apresentava resultados positivos, e as urgências do Bernardino Lopes de Oliveira foram mesmo consideradas pelo Ministério da Saúde como as melhores da sua categoria (Hospitais da Misericórdia, nível 3)».



Isabel Granada, enfermeira no Hospital de Alcobaça e igualmente membro da comissão de utentes, referiu que «antes da criação do CHON, a centenária unidade de saúde possuía as especialidades de cirurgia de ambulatório e cirurgia convencional, para além de receber as listas de espera dos hospitais de Leiria, da Universidade de Coimbra, de Torres Novas, Figueira da Foz e de Cantanhede».



«O Hospital Bernardino Lopes de Oliveira tinha também muitas especialidades médicas, cirúrgicas, nomeadamente de anestesia, obstetrícia, pediatria, ginecologia, urologia e fisiatria», acrescentou.



Várias destas especialidades acabaram porque os médicos se reformaram e não foram substituídos, motivo pelo qual a qualidade do serviço baixou.
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27fev2012
 quinta1.3.2012.21h.peq.auditório Cine-teatro.Reunião Aberta à população  para constituir Comissão de Utentes da Saúde d' AlcobaçaNo seguimento do apelo de vários autarcas na última Assembleia Municipal, nomeadamente, Isabel Granada, Orlando Pereira...
É preciso que para além dos autarcas a população esteja atenta e mobilizada em defesa da qualdiade das respostas do nosso Hospital...
Vai haver reunião aberta à população para criar uma Comissão de Utentes da Saúde do nosso concelho.
21h. 1 março.2012
pequeno auditório do cine-teatro...
se houver enchente vão para o Grande Auditório!

SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE NO FUTURO....
Por: Pedro Giro

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nas Caldas houve 1 abRRaço em defesa do seu Hospital...

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via cister.fm

ALCOBACENSES CRIAM COMISSÃO DE LUTA PELO HOSPITAL


Um grupo de alcobacenses decidiu criar uma Comissão de Utentes da Saúde. O encontro, para a formalização desta equipa de trabalho, está marcado para as 21h00, de quinta-feira, 1 de Março, no pequeno auditório do cineteatro de Alcobaça. 
A criar desta estrutura ficou decidida na passada sexta-feira, durante a Assembleia Municipal de Alcobaça, com todos os partidos políticos a aprovar a moção que propôs este grupo de trabalho. 
De acordo com Isabel Granada, enfermeira no Hospital de Alcobaça e também deputada da CDU, «o propósito da é constituir uma comissão que englobe toda a sociedade civil, para que a mesma não fique no seio dos partidos políticos». 
«Lutar contra a possível extinção do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira» é a principal razão de ser desta comissão. 
Questionada sobre a recente proposta do presidente do executivo camarário, que pediu que os casos de urgência de Alcobaça passem a reportar diretamente para Leiria, Isabel Granada diz que «as palavras de Paulo Inácio chegam com três anos de atraso», pois foi em 2009 que se criou o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), «altura em começaram as dificuldades na prestação de cuidados hospitalares».
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via região de cister de 1.3.2012

Alcobaça deverá regressar ao Hospital de Leiria


É um regresso ao passado. Alcobaça deverá voltar a ter o Hospital de Leiria como referência, abandonando o Centro Hospitalar Oeste Norte e a ligação ao Hospital de Caldas da Rainha. A ideia consta na proposta que a Câmara de Alcobaça já fez chegar ao Ministério da Saúde e que tem como objetivo melhorar os cuidados de saúde dos utentes do município.

De fora da proposta ficam as freguesias da Benedita, São Martinho do Porto e Alfeizerão, que, desta forma, permanecem ligadas a Caldas da Rainha.
"Este hospital é centenário. Estivemos bem durante mais de 100 anos e estamos mal há quatro anos", referiu o presidente da Câmara, criticando o momento a partir do qual Alcobaça passou a estar unida a Caldas da Rainha e deixou a sua ligação a Leiria.
A proposta de Paulo Inácio mereceu unanimidade no executivo e na Assembleia Municipal, órgãos que fizeram chegar as suas deliberações para vários organismos, entre os quais o Governo e a Assembleia da República.
A mudança, ou regresso, a Leiria é válida para 15 das 18 freguesias do município. Benedita, São Martinho do Porto e Alfeizerão manter-se-ão, dada a proximidade geográfica, ligadas a Caldas da Rainha.
A ideia da Câmara passa por manter o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira com todas as valências, incluindo o serviço de urgência. A uma só voz, Alcobaça pretende que "as respostas que não possam ser dadas no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira sejam reportadas a Leiria".
Ainda não era presidente da Câmara e Paulo Inácio já era contra a administração única dos hospitais de Alcobaça, Caldas e Peniche.
"Só faria sentido com um hospital de raiz, comum ao Oeste Norte, que não foi construído", refere o autarca de Alcobaça, que já conversou sobre a nova proposta com a administração do Centro Hospitalar Leiria-Pombal.
Paulo Inácio diz agora aguardar uma posição do Ministério da Saúde, em relação à qual o presidente da Câmara diz estar confiante, depois de ter dialogado com responsáveis do sector.
No que diz respeito aos cuidados primários de saúde, tudo se manterá, o que significa que os centros de saúde do município permanecem na tutela do Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte.
Ana Ferraz Pereira
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Via cister.fm



PAULO INÁCIO DEFENDE HOSPITAL DE ALCOBAÇA LIGADO AO HOSPITAL DE LEIRIA

A Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) quer passar a ser servida pelo Hospital de Santo André, em Leiria, saindo do Centro Hospitalar do Oeste. 
A posição assumida pelo líder da CMA, Paulo Inácio, já foi transmitida à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que não mostrou objeções à pretensão de Alcobaça. 
Todavia, a decisão caberá sempre ao Ministro da Saúde, que deverá debruçar-se esta semana sobre o assunto. 
Todavia, esta proposta tem algumas nuances. As freguesias do sul do concelho de Alcobaça, Benedita, Alfeizerão e São Martinho do Porto irão continuar a ser servidas, como até agora, pelo Centro Hospitalar do Oeste Norte (CHON), sediado em Caldas da Rainha, por uma questão de proximidade. Entretanto, o CHON juntou-se ao Centro Hospitalar Oeste Sul (CHOS), sediado em Torres Vedras, criando-se o Centro Hospitalar do Oeste (CHO). Falta apenas definir quais as especialidades em cada hospital e também onde ficará o centro de decisão do novo centro. 
Todas as restantes 14 freguesias passarão para o Centro Hospitalar Leiria-Pombal, de acordo com a proposta apresentada por Paulo Inácio, que para além da ARSLVT, também já as deu a conhecer aos Conselhos de Administração de ambos os centros hospitalares. 
Outro dos pormenores refere-se ao facto dos Centros e Extensões de Saúde do Concelho de Alcobaça manterem-se agregados ao Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) Oeste Norte, igualmente sediado em Caldas da Rainha. 
Na conferência de imprensa onde deu a conhecer aos jornalistas a proposta de Alcobaça, Paulo Inácio sublinhou que sempre contou com o “know-how” e a competência do Oeste e que por isso não há qualquer motivo para mudar. 
Só não explicou é se esta manutenção no ACES Oeste Norte está também relacionada com o facto de Alcobaça estar a ser alvo, indiretamente, de candidaturas aos Fundos Comunitários, por parte da ARSLVT, para a construção da Unidade de Saúde Familiar da Benedita e da Extensão de Saúde de São Martinho do Porto. Ao contrário das obras já aprovadas para o Vimeiro, estes dois projetos ainda não têm assegurados os respetivos financiamentos. 
A questão faz sentido porque os utentes dos serviços hospitalares que passarem para Leiria, passarão também para a ARS do Centro – com exceção para os residentes em Benedita, Alfeizerão e São Martinho do Porto.
O facto do concelho de Alcobaça passar a estar sob a tutela de duas ARS poderá dificultar a pretensão de Alcobaça, mas o executivo camarário tem como argumento a incapacidade de resposta que o CHON demonstrou nos últimos três anos, algo que se refletiu na “degradação” da qualidade dos cuidados de saúde prestados aos utentes do concelho.
Na comunicação da passada sexta-feira, o presidente do executivo camarário lembrou ainda que nunca acreditou no Centro Hospitalar do Oeste Norte, em parte porque nunca se chegou a construir o Hospital Oeste Norte, cuja localização era pretendida por Alcobaça, em Alfeizerão, e por Caldas da Rainha, autarquia que ofereceu vários terrenos, um dos quais em Tornada. 
Caso o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, aceite esta pretensão de Alcobaça, os utentes da maioria das freguesias passariam a ser encaminhados para Leiria, depois de passarem pelo Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, enquanto os habitantes de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto continuariam a ser encaminhados para Caldas da Rainha.
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Via site da CM Peniche:
27-02-2012
PELA NOSSA SAÚDE! Em defesa do Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo - MOÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PENICHE, EM 24 DE FEVEREIRO
    A defesa de boas condições de prestação de cuidados de saúde em Peniche não é um capricho de circunstância: é um imperativo que tem a ver com as condições particulares do nosso território e das pessoas que o procuram ou nele vivem. Isso mesmo foi dito de forma clara e inequívoca, quer de modo livre e espontâneo pelos muitos milhares de pessoas que encheram por completo a praça do Município, quer pelos decisores políticos, quando voltaram atrás com a decisão de encerrar o Serviço de Urgência. Refira-se que a anterior Ministra reiterou, pouco antes das últimas eleições, a decisão de manter no Hospital de Peniche um Serviço de Urgência Básica.

    Aos receios e preocupações que foram manifestados ao longo dos tempos por alguns munícipes, fomos respondendo com a ideia de que, sendo o Estado uma pessoa de bem, havia um conjunto de compromissos que nunca poderia ser posto em causa, reconhecidas que eram as razões que legitimavam esse tratamento diferenciado. Isso mesmo foi aliás sempre reafirmado nos contactos que fizemos com o Ministério da Saúde e com as estruturas descentralizadas da administração hospitalar. No entanto, sem que se tivesse verificado qualquer alteração do nosso contexto territorial e social que o justifique e na ausência de qualquer consulta aos órgãos autárquicos ou aviso prévio, soubemos que o objetivo da administração, afinal, é acabar com o Hospital de Peniche. Esta é uma decisão que não podemos aceitar, e por um conjunto de razões que certamente merecem um amplo consenso e que, pelo menos até agora, colhiam fundamento também junto da Administração:
    a. Peniche é um dos principais portos de pesca do país, uma autêntica porta de entrada e saída, vinte e quatro horas por dia, para esse mar imenso que traz e leva anualmente milhares de pessoas. O mar faz parte do nosso território natural e, enquanto contexto de riscos, tem que ser considerado em qualquer mapeamento das estruturas da saúde que se leve a cabo.

    b. A nossa vocação turística, que quase faz triplicar a população residente em certas alturas do ano, também é um fator a levar em conta, não só ao nível das necessidades de atendimento hospitalar da população local, como ao nível do impacto negativo que a inexistência de estruturas de atendimento hospitalar teria na escolha do nosso Concelho como destino turístico.

    c. O forte pendor agrícola da zona rural do Concelho e a existência de unidades industriais com centenas de operários e operárias, como, por exemplo, uma das maiores fábricas de conservas do país, com mais de 800 trabalhadores a laborar em regime contínuo, é igualmente um fator que não pode ser descurado, quando se aduzem razões para a manutenção ou extinção de um serviço de saúde.

    d. Relevante é ainda o facto de termos instalada em Peniche uma Escola Superior, com mais de 1300 alunos oriundos de todas as partes do país, que aqui fazem a sua vida diária, com as expetativas de qualidade que temos obrigação de lhes garantir.

    e. Todas estas razões, devidamente fundamentadas, foram validadas em sede das estruturas decisórias do Estado, reafirmadas em sede de reuniões com dirigentes políticos e responsáveis da administração hospitalar, e objeto de cabimentação de verbas e processos de lançamento de concurso para obras de adaptação do Hospital. Tudo o que possa contrariar estas orientações, significa não honrar compromissos e, sobretudo, é revelador de processos menos transparentes onde a relação de confiança entre os autarcas, os munícipes e a Administração é legitimamente posta em causa.
    Assim, e considerando que:
    - A população de Peniche e os que fazem da nossa terra local de passagem por razões lúdicas ou profissionais, resultarão seriamente lesadas com o esvaziamento e possível encerramento do hospital de Peniche, tendo em conta alterações anunciadas.
    - Que do ponto de vista do desenvolvimento económico e social do nosso território essas medidas terão igualmente um claro impacto negativo, de consequências dificilmente mensuráveis no imediato, mas certamente graves no futuro.
    - Que não se alteraram as condições que estão na origem das decisões que, sobre esta matéria, tinham sido aprovadas pelo anterior Governo



    A Assembleia Municipal de Peniche deliberou manifestar junto do governo português e tornar públicas as seguintes decisões:
    - Reiterar a sua total discordância com a proposta de reorganização das estruturas hospitalares prevista para a Região Oeste e particularmente no que se refere ao Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo de Peniche
    - Defender a manutenção de um Serviço de Urgência Básica a funcionar 24 horas por dia, conforme decisão já tomada anteriormente
    - Defender a melhoria das condições de atendimento ao nível dos Cuidados Primários de Saúde, quer do ponto de vista da estrutura física, quer das valências de atendimento.
    Em nome da segurança e qualidade de vida das gentes da nossa terra e dos que nos escolhem como destino, os autarcas do concelho de Peniche reafirmam o compromisso de pugnar pela defesa firme do Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo.


    Peniche, 24 de Fevereiro de 2012
    O Presidente da Assembleia Municipal
    Rogério Cação
    **
    gazeta das caldas

    Alcobaça pede para sair do Centro Hospitalar Oeste Norte

    Publicado a 2 de Março de 2012 . Na categoria: Destaque Painel Sociedade . Seja o primeiro a comentar este artigo.
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    Houve casa cheia numa Assembleia onde as diversas forças políticas mostraram unanimidade na defesa dos serviços de saúde prestados aos alcobacenses
    A autarquia alcobacense quer que o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, de Alcobaça, passe a estar ligado ao Hospital de Santo André, em Leiria, abandonando o Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON). Na proposta, já abordada junto da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), é pedida excepção para as populações das freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho, que por questões de proximidade devem continuar a ser encaminhadas para a unidade caldense.
    A proposta foi feita pelo presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, na passada sexta-feira, dia 24 de Fevereiro, e surge no contexto da reorganização da rede hospitalar da região que está em curso, bem como do entendimento de que Alcobaça em nada beneficiou com a integração no CHON.
    Logo nesse dia obteve a unanimidade por parte dos vereadores eleitos na autarquia, que reuniram extraordinariamente, bem como dos deputados da Assembleia Municipal, que decorreu à noite.
    Na deliberação reclama-se a manutenção do hospital de Alcobaça “com todas as suas valências actuais, reivindicando uma melhoria no serviço de saúde”. Pede-se ainda que “as respostas que não possam ser dadas no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira sejam reportadas a Leira”, com a referida excepção para as freguesias mais a sul do concelho.

    Com o hospital integrado no CHON, “Alcobaça tem sido multo mal servida em tratamentos de saúde”, diz Paulo Inácio
    Em conferência de imprensa, Paulo Inácio defendeu que esta proposta é“responsável” e “exequível”, tendo em conta “as impossibilidades e constrangimentos financeiros” que o país atravessa. E garante ter tido“receptividade por parte da ARSLVT”, que ainda terá que decidir formalmente quanto ao futuro dos hospitais da região.
    O autarca salientou que nos últimos anos“Alcobaça tem sido muito mal servida em tratamentos de saúde, e há um momento em que temos que dizer basta”, pelo que esta é “a melhor maneira de defender os interesses intransigentes dos cidadãos do concelho”.
    Lembrando que nunca acreditou no Centro Hospitalar Oeste Norte, sobretudo numa administração única para os três hospitais em causa, o autarca lamenta que o tempo lhe tenha dado razão, o que diz poder comprovar-se no passivo acumulado superior a 50 milhões de euros e na degradação dos serviços prestados.
    “O Hospital de Alcobaça é centenário e tem quase cem anos de sucesso e os últimos anos foram de um insucesso enorme”, aponta, acrescentando que “há muito tempo que o município de Alcobaça anda a fazer reivindicações que não são ouvidas”.
    Por isso, há que retomar as ligações com Leiria, que outrora correram bem, seguindo, aliás, os mesmos passos do hospital de Pombal ao Hospital de Santo André (Leiria), onde tudo parece estar a correr bem.

    “Estamos de alma e coração no Oeste”
    A ligação com o Oeste em termos de saúde não deverá ser, no entanto, totalmente cortada. Além da excepção pedida para as freguesias de Alfeizerão, Benedita e S. Martinho do Porto, os cuidados de saúde primários do concelho (centros de saúde e unidades de saúde familiar) devem manter-se integrados no Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte.
    Uma opção que Paulo Inácio justifica “dado o vínculo estratégico assumido com o Oeste, o know how existente e os investimentos que estão a acontecer, nomeadamente o centro de saúde do Vimeiro e de São Martinho do Porto e a Unidade de Saúde Familiar da Benedita”.
    O autarca alcobacense salienta ainda que este corte com o Oeste diz apenas respeito aos cuidados hospitalares, até porque “Alcobaça está umbilicalmente ligada ao Oeste. Foi uma posição tomada no passado, no presente e acho que faz sentido no futuro”. Além desta ligação, há“questões estratégicas assumidas e questões estratégicas não se mudam todos os dias. São para ser reafirmadas e estamos de alma e coração no Oeste”.
    Unanimidade dá força a reivindicações
    A proposta de Paulo Inácio alcançou uma unanimidade rara entre todos os partidos com assento na Câmara e na Assembleia Municipal. No plenário, realizado na noite de 24 de Fevereiro, e perante uma sala cheia, BE, CDS-PP, CDU, PS e PSD uniram vozes na defesa de cuidados hospitalares de qualidade no concelho e foram unânimes em considerar que, neste campo, Alcobaça perdeu muito com a integração no CHON.
    Os partidos levavam mesmo algumas moções preparadas para a sessão, mas nem chegaram a apresentá-las. Ainda assim, os deputados municipais defendem que esta deliberação é muito pouco para a luta pela saúde das populações. Apelaram, por isso, à mobilização da população numa luta que querem ganhar e à criação de uma comissão de utentes do hospital local.
    A assistir à sessão estavam alguns profissionais da unidade hospitalar, mas nenhum deles quis usar da palavra quando foram abertas as intervenções do público.
    Proposta vai ao encontro do que é defendido pela Nazaré
    O pedido agora feito por Alcobaça encontra ligações com as reivindicações já feitas pelo concelho da Nazaré. No passado mês de Novembro o executivo camarário e a Assembleia Municipal solicitaram ao Ministério da Saúde que as urgências do concelho fossem direccionadas para o Hospital de Leiria.
    A solicitação foi feita depois de ter sido criada a Comissão para a Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência, cujo trabalho passava pela avaliação dos serviços de urgência. E agora que a organização dos hospitais está em discussão, a posição da autarquia mantém-se.
    Na moção enviada aponta-se ainda que “a Viatura Médica Emergência / Emergência está localizada nas Caldas da Rainha, a uma distância de 37 Km, cobrindo a área geográfica abrangida pelo CHON, com todas as inerências restritivas que daí advêm, e que o concelho [da Nazaré] não está dotado de nenhum ponto da referida rede”.
    ***
    via gazeta das caldas

    Administração Regional de Saúde diz que não há razão para alarmismo social
    Publicado a 2 de Março de 2012 . Na categoria: Destaque Painel Sociedade . Seja o primeiro a comentar este artigo.
          

    Luís Cunha Ribeiro admite que o centro de decisão do futuro Centro Hospitalar do Oeste poderá ficar nas Caldas
    “Dar melhor qualidade de saúde e tornar as instituições financeiramente sustentáveis”. São estes os objectivos que motivam a reorganização dos hospitais do Oeste em curso. Metas apontadas na passada semana pelo presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Luís Cunha Ribeiro, à margem do lançamento da primeira pedra do centro de saúde do Vimeiro, em Alcobaça.
    O processo que está actualmente a ser debatido com os autarcas da região, e no qual se prevê a fusão do Centro Hospitalar Oeste Norte com o Centro Hospitalar de Torres Vedras, tem deixado preocupadas as força políticas locais e as populações, que temem sobretudo a perda de valências e o ter de percorrer diversos quilómetros para terem acesso aos cuidados hospitalares noutra cidade. Mas o responsável pelos serviços de saúde na região garante que “não há razão para qualquer alarmismo social”.
    “Nós não fazemos modificações para prejudicar as pessoas, nós fazemos alterações para garantir que os equipamentos vão funcionar”, afiança Luís Cunha Ribeiro. Mas há que fazer alguma coisa quanto aos défices apresentados pelos serviços em causa que, juntando o CHON e os hospitais de Torres Vedras, ascendem a 80 milhões de euros. “Quando queremos assegurar a sustentabilidade é no interesse legítimo das pessoas. Temos que assegurar que um doente vai ao hospital e é bem tratado, tem o tratamento e a medicação de que necessita. Mas isso não cai do céu, temos que ter dinheiro para o pagar”.Dando o exemplo de uma família falida que a meio do mês já não tem dinheiro e se vê obrigada a adiar as compras, por mais essenciais que sejam, o responsável lança uma pergunta: “Será que podemos ter isto nos hospitais? Chegar a meio do mês e dizer aos doentes para voltarem no mês seguinte, porque não temos dinheiro?”. E a resposta só pode ser não.
    “As pessoas têm o direito de serem tratadas, e para isso temos que ter a casa bem governada. E o que estamos a fazer neste momento é governar bem a casa para garantir que as pessoas, até ao fim do mês, vão ter os medicamentos, os tratamentos e as operações necessárias”, acrescenta.
    Luís Cunha Ribeiro diz que o objectivo não é que os hospitais dêem lucro. “Mas não podemos dar prejuízo”, sob pena de ter que aumentar os impostos para sustentar o Serviço Nacional de Saúde. Uma hipótese que este responsável afasta por completo, porque “Portugal já tem uma carga de impostos que está no limite do que os portugueses podem pagar”.

    “NUNCA FOI UM OBJECTIVO O ENCERRAMENTO DO HOSPITAL DE ALCOBAÇA”
    É neste contexto que se torna crucial uma restruturação dos serviços de saúde. “Reestruturar é verificar qual é o conjunto de actividades que determinado equipamento de saúde deve ter para servir a população e ser sustentável financeiramente”.
    Reiterando, por diversas vezes, que ainda nada está decidido, Luís Cunha Ribeiro recusa falar em certezas, até porque “um trabalho sério implica que tenhamos em cima da secretária várias hipóteses de trabalho e não faz sentido nenhum divulgar hipóteses de trabalho”. Ainda assim, admite que a junção do Centro Hospitalar Oeste Norte e a manutenção do centro de decisão nas Caldas da Rainha são, dentro dos vários cenários em análise, “os mais prováveis”. Garante ainda que “nunca foi um objectivo o encerramento do Hospital de Alcobaça”.
    Por enquanto, decorrem as reuniões com os autarcas da região, que esperavam ser recebidos esta semana pelo secretário de Estado da Saúde. “Não é numa secretária de Lisboa que se desenha o perfil de saúde de toda uma região. Tem que se falar com as pessoas, tem que se conhecer as realidades. E quem melhor que os autarcas para junto de nós discutir isso?”, pergunta o responsável.
    O processo deverá estar concluído nas próximas semanas. “O país está numa fase que não se compagina com atrasos. Nós estamos a trabalhar para ontem, o país assim o exige”. Salientando, mais uma vez, que o processo ainda está a meio, alerta que as propostas que têm sido divulgadas pela comunicação social são apenas alguns dos cenários em análise. “Só quando chegarmos ao fim é que podemos saber o que vai acontecer. Há quem se ponha a adivinhar, mas eu, que estou a dar as cartas neste jogo, posso garantir que ainda não sei”.
    Joana Fialho
    jfialho@gazetacaldas.com

    Mais de 11 mil já assinaram petição
    A petição pública “Juntos pelo nosso hospital” lançada após do debate de 15 de Fevereiro no CCC, já contava, na passada terça-feira, com 9000 assinaturas em papel e 2305 em formato digital.
    O documento, dirigido à presidente da Assembleia da República, pede a manutenção da Urgência Médico-cirúrgica nas Caldas da Rainha e das valências existentes, nomeadamente as necessárias ao seu funcionamento. Os subscritores reclamam também  a manutenção das valências que se articulam com a actividade termal, mormente a Reumatologia, a Medicina Física e de Reabilitação e a Otorrinolaringologia, assim como a manutenção do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste nas instalações das Caldas da Rainha.
    Já foi solicitada uma audiência à presidente da Assembleia da República para entregar a petição, mas enquanto não existe uma resposta, os cidadãos poderão continuar a assiná-la.
    José Machado também defende Hospital das Caldas
    Em Óbidos o vereador socialista, José Machado, considera que há um “sério risco da população do concelho de Óbidos passar a estar mais longe de serviços de saúde”. O autarca, que abordou a questão na sessão de Câmara de 8 de Fevereiro, disse que no Centro Hospital Oeste Norte (CHON) já estará decidida a não renovação de dezenas de contratos de trabalho, designadamente de pessoal ligado directamente aos cuidados de saúde.
    José Machado defende que na melhoria da gestão da saúde devem ser tidos em conta, não só as despesas do Estado como também as dos cidadãos e que são necessárias medidas que melhorem a gestão do Serviço Nacional de Saúde, mas que seria “grave” para a população de Óbidos e do Oeste Norte que o hospital das Caldas da Rainha perca algumas das suas especialidades.
    O vereador socialista diz mesmo que a diferença entre ter um hospital a alguns minutos de distância, como é o caso da população do concelho de Óbidos face ao CHON, em Caldas da Rainha, ou a ida para Torres Vedras, “pode fazer a diferença entre a vida e a morte”. No seu entender, este hospital presta um bom serviço à população, pelo que apelou à Câmara para se unirem na defesa da manutenção das especialidades basilares do hospital caldense, que se encontra a alguns minutos do concelho de Óbidos.
    José Machado lembra ainda que o actual Governo prepara-se também para retirar serviços de passageiros na linha do Oeste e encerrar o Turismo do Oeste, cuja sede é em Óbidos há dezenas de anos.
    F.F.
    ***
    2março2012
     O pequeno auditório não chegou...As pessoas querem mesmo lutar pelo seu Hospital na cidademarço...maio...
    via cister.fm

    HOSPITAL DE ALCOBAÇA SERÁ INTEGRADO NO CENTRO HOSPITALAR DE LEIRIA E POMBAL



    O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou esta terça-feira que o hospital de Alcobaça será integrado no Centro Hospitalar Leiria-Pombal (CHL-P), alegando critérios de proximidade, disponibilidade e capacidade de serviço. 
    A passagem do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça, do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) para o centro Hospitalar Leiria-Pombal tem sido reclamada quer pela autarquia local, quer por uma recém-formada Comissão de Utentes de Saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré. 
    A decisão anunciada pelo ministro representa que pelo menos 45 mil pessoas passarão a ser referenciadas pelo CHL-P, menos as freguesias de São Martinho do Porto, Alfeizerão e Benedita, mais próximas do concelho de Caldas da Rainha. 
    O processo terá agora que passar primeiro pela «fusão dos atuais centros hospitalares de Torres Vedras e de Caldas [da Rainha] e depois objeto de uma cisão», sendo que «o hospital de Alcobaça não existe autonomamente e é preciso criar essa entidade jurídica autónoma». 
    Fonte:TVI24

    ***
    O apelo da Isabel Granada resultou.
    Bela reunião com duzentas pessoas
    Petição já começou a ser assinada e encontra-se para assinar nas farmácias, nas Juntas de Freguesia...
    Comissão Constituída: 2 enf João Araújo e  Isabel Granada; 2 P.JUnta: Rosa Romingues (Maiorga) e Manuela Pombo (Alcobaça); médica: Ana Valverde e  ex-bancário: Tó Zé Nabais.
    Comissão vai reunir com ARSLVT e Centro, Administração do CHON, Câmara e Adm Hospital de Leiria
    Reúne no dia 9 na sede da Junta de Freguesia de Alcobaça.
    João Araújo vai criar blogue e espaço no facebook.
    *
    **
    A Petição on line:
    «Pela Continuidade do Hospital Bernardino Lopes Oliveira - Alcobaça»




    http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N21667
    Há que divulgar!
    ***
    O texto:

    Utentes de Saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré


    Petição para manutenção da Unidade de Alcobaça e para a reestruturação dos cuidados de saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré

    Face às informações que circulam sobre a reforma dos serviços públicos da região Oeste e no âmbito das medidas aplicáveis à Unidade Hospitalar de Alcobaça, actualmente integrada Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), e considerando que:

    1. As medidas que pretendem implementar, encerramento total ou parcial desta Unidade, terão um impacto dramático na saúde da população dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré pelo:

    • Aumento do risco de vida e diminuição da sua qualidade, em doentes com AVC, enfartes do miocárdio e doentes poli traumatizados,

    • Aumento de despesas com deslocações no regresso após alta, em consultas, em exames, na obtenção de medicamento de uso exclusivo hospitalar e em visitas;

    • Diminuição da possibilidade de apoio a familiares internados;

    • Continuação da inexistência de uma Unidade de Cuidados Intensivos ou Coronários no CHO a criar;

    • Continuação da inexistência de internamento para a maioria das Especialidades no CHO agora previsto;



    2. Está em causa a manutenção do Serviço Nacional de Saúde tal como está contemplado na Constituição da República Portuguesa, isto é, um Serviço de saúde universal, público, eficiente e tendencialmente gratuito, devido à inevitável e mais do que previsível incapacidade de resposta às necessidades dos cerca de 72 000 habitantes destes concelhos;

    3. Esta incapacidade de resposta do sector público abre um caminho apetecível ao sector privado de saúde, pelo elevado nº de potenciais utentes que serão afectados, o que implicará uma discriminação no acesso à saúde por parte da população mais carenciada;



    4. A prestação de cuidados de saúde na região, até à criação do CHON, foi reconhecida como de excelência e um modelo a seguir;



    5. É possível o retorno a essa condição de excelência nesta região aproveitando os recursos ainda existentes ao nível de instalações, equipamentos e recursos humanos;



    6. A actual gestão de recursos pode ser melhorada se forem tomadas medidas correctivas e alternativas de auto-suficiência e rentabilização da capacidade instalada;





    Os signatários exigem a reavaliação da situação no sentido de:

    • Manutenção em actividade plena da Unidade Hospitalar de Alcobaça;

    • Possibilidade de referenciação dos doentes desta Unidade para o Hospital especializado mais próximo, ou seja, o Hospital de Santo André, em Leiria, que dista cerca de 20 minutos por contraste com os cerca de 60 minutos até Lisboa;

    • Envolvimento dos Cuidados de Saúde Primários da região na definição e implementação de medidas que possibilitem a rentabilização dos recursos instalados e que simultaneamente aumentem a qualidade do serviço prestado aos utentes, através da cooperação, coordenação e de troca de informação de uma forma integrada e vertical

    e a marcação de (só será possível após criação da associação de utentes)

    • Reunião com o Conselho de Administração do CHON com objectivo de obter informações sobre o futuro da Unidade de Alcobaça,

    • Reunião com a ARSLVT com o mesmo objectivo e para apresentação de propostas para o sector de saúde na nossa região;

    • Reunião com o Conselho de Administração do Hospital de Santo André, em Leiria

    • Reunião com a ARSC
    ***
    via tintafresca.net

    Utentes da Saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré criam Comissão e lançam petição
           

    Isabel Granada, António Nabais, João Araújo,
    Manuela Pombo e Rosa Domingues
    A Comissão de Utentes da Saúde de Alcobaça em defesa do HABLO - Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira foi constituída no dia 1 de Março, em reunião que decorreu no Cine-Teatro de Alcobaça, e onde estiveram cerca de 200 pessoas. Fazem parte da comissão Isabel Granada, João Araújo, Rosa Domigues, Manuela Pombo, Ana Valverde e António José Nabais.

                A Comissão é constituída por dois enfermeiros João Araújo e  Isabel Granada; duas presidentes de Juntas de Freguesia, Maiorga – Rosa Domingues e Alcobaça, Manuela Pombo, por uma médica, Ana Valverde e por um ex-bancário António José Nabais. A comissão terá a primeira reunião de trabalho no próximo dia 9 de Março, na sede da Junta de Freguesia de Alcobaça.

                 A Comissão já lançou uma petição, que já foi assinada pelos presentes na referida reunião, e que será distribuída por vários locais do concelho, a saber: centro de Saúde, Hospital, Farmácias, Bombeiros Voluntários, várias lojas e Juntas de freguesia do concelho.

    A comissão pretende solicitar várias reuniões, a fim de perceber a situação em que se encontra o HABLO, sendo a primeira com a Administração do CHON – Centro Hospitalar Oeste Norte, seguindo-se depois reuniões com ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a ARSC – Administração Regional de Saúde do Centro, com a Administração do Centro Hospitalar Leiria-Pombal, e com a autarquia alcobacense.

                Petição

    Utentes de Saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré

    Petição para manutenção da Unidade de Alcobaça e para a reestruturação dos cuidados de saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré

    Face às informações que circulam sobre a reforma dos serviços públicos da região Oeste e no âmbito das medidas aplicáveis à Unidade Hospitalar de Alcobaça, atualmente integrada Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), e considerando que:

    1.      As medidas que pretendem implementar, encerramento total ou parcial desta Unidade, terão um impacto dramático na saúde da população dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré pelo:
    ·    
    Aumento do risco de vida e diminuição da sua qualidade, em doentes com AVC, enfartes do miocárdio e doentes poli traumatizados,
      
    Aumento de despesas com deslocações no regresso após alta, em consultas, em exames, na  obtenção de medicamento de uso exclusivo hospitalar e em visitas;
      
    Diminuição da possibilidade de apoio a familiares internados;
     
    Continuação da inexistência de uma Unidade de Cuidados Intensivos ou Coronários no CHO a criar;
        
    Continuação da inexistência de internamento para a maioria das Especialidades no CHO agora previsto;

    2.      Está em causa a manutenção do Serviço Nacional de Saúde tal como está contemplado na Constituição da República Portuguesa, isto é, um Serviço de saúde universal, público, eficiente e tendencialmente gratuito, devido à inevitável e mais do que previsível incapacidade de resposta às necessidades dos cerca de 72 000 habitantes destes concelhos;



    A população de Alcobaça disse "presente"
    3.      Esta incapacidade de resposta do sector público abre um caminho apetecível ao sector privado de saúde, pelo elevado nº de potenciais utentes que serão afetados, o que implicará uma discriminação no acesso à saúde por parte da população mais carenciada;

    4.      A prestação de cuidados de saúde na região, até à criação do CHON, foi reconhecida como de excelência e um modelo a seguir;

    5.      É possível o retorno a essa condição de excelência nesta região aproveitando os recursos ainda existentes ao nível de instalações, equipamentos e recursos humanos;

    6.      A atual gestão de recursos pode ser melhorada se forem tomadas medidas corretivas e alternativas de autossuficiência e rentabilização da capacidade instalada;

    Os signatários exigem a reavaliação da situação no sentido de:

    Manutenção em atividade plena da Unidade Hospitalar de Alcobaça;
        
    Possibilidade de referenciação dos doentes desta Unidade para o Hospital especializado mais próximo, ou seja, o Hospital de Santo André, em Leiria, que dista cerca de 20 minutos por contraste com os cerca de 60 minutos até Lisboa;

    Envolvimento dos Cuidados de Saúde Primários da região na definição e implementação de medidas que possibilitem a rentabilização dos recursos instalados e que simultaneamente aumentem a qualidade do serviço prestado aos utentes, através da cooperação, coordenação e de troca de informação de uma forma integrada e vertical.
      
    Reunião com o Conselho de Administração do CHON com objectivo de obter informações sobre o futuro da Unidade de Alcobaça,
        
    Reunião com a ARSLVT com o mesmo objectivo e para apresentação de propostas para o sector de saúde na nossa região;
       
    Reunião com o Conselho de Administração do Hospital de Santo André, em Leiria
       
    Reunião com a ARSC
    05-03-201
    ***

    via cister.fm


    COMISSÃO DE UTENTES DO HOSPITAL DE ALCOBAÇA PROMOVE ABAIXO-ASSINADO



    A Comissão dos Utentes da Saúde dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré, formada na passada quinta-feira, vai promover um abaixo-assinado a defender a manutenção do hospital e das suas valências.
    Isabel Granada, enfermeira no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, membro da Comissão, explicou que «o grupo de trabalho está a promover uma petição para entregar na Assembleia da República e a preparar uma reunião com responsáveis pela saúde para saberem o que se pretende para o Hospital de Alcobaça».
    A sessão pública, onde foi constituída a Comissão, de que fazem parte, também, uma médica e um enfermeiro do hospital, e as presidentes das Juntas de Alcobaça e Maiorga, decorreu no grande auditório do cineteatro João d´Oliva Monteiro, e contou com a presença da população, que se mostrou solidária com a causa.
    Óscar Belo, antigo administrador do Hospital de Alcobaça, esteve presente na sessão pública, e disse concordar «com o empenho da sociedade civil na defesa de um serviço hospitalar na cidade»., mas lembrou que há pormenores que dificilmente serão derrubados dentro da lógica da estruturação em curso na área da saúde, que tem em conta os meios e as verbas existentes.
    «Só agregado a outra unidade de saúde é que o hospital de Alcobaça poderá existir», referiu, acrescentando «já ser tarde para se lutar pela existência autónoma do Bernardino Lopes de Oliveira».
    Quanto às valências que se poderão vir a exigir, Óscar Belo referiu que «os critérios de atribuição de funções já estão definidos pela tutela e a única coisa que a comissão poderá fazer é tentar saber quais as pretensões do Ministério da Saúde» sobre o futuro desta unidade de saúde, há mais de 100 anos ao serviço da população.
    A Comissão defende, todavia, a manutenção do serviço de urgência básica, o internamento, as consultas externas e o bloco operatório, valências que correm o risco de desaparecer, segundo o estudo financeiro elaborado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, embora o presidente da ARS tenha assegurado que o seu fecho nunca foi intenção da tutela.
    A propósito deste estudo e dos receios manifestados pelos trabalhadores do Hospital, o executivo camarário de Alcobaça reuniu com a Administração Regional de Saúde e pediu ao Governo a transferência da tutela do hospital Bernardino Lopes para Leiria, um assunto que irá ser discutido com o próprio Ministro da Saúde, na próxima terça-feira, à tarde, encontro que reunirá todos os autarcas do Oeste. Esta reunião servirá para se saber mais sobre o atual processo de reestruturação dos Centros Hospitalares do Oeste Norte e Oeste Sul, cujo propósito é criar um só (Centro Hospitalar do Oeste), agregando as unidades de saúde de Caldas da Rainha e Torres Vedras.