17/09/2012

5.969.(17set2012.17.1') Ano Letivo 2012.3 o tal do maior nº de profs desempregados, da reforma curricular dos 30 alunos por turma, dos cortes e mais cortes. Dos mega Agrupamentos. O maior, tristemente, em Alcobaça!!!

Mais um ano letivo sem estratégia concelhia para a frente da Educação.
Não há projeto educativo municipal...
Não há projeto educativo por freguesia...
Não se ensina História Local e não se promove as identidades das terras e das freguesias...
O Conselho Municipal continua sem funcionar.
Não há atualização da Carta Educativa.
Os 2 mega centros escolares de Alcobaça e Benedita estão construídos, mas ainda não têm 1 cêntimo de apoio financeiro: caso único no país! Gestão das mais ruinosas!!!
Mais um ano letivo em que uns são tratados como príncipes e outros como crianças da plebe!!!Discriminação total nos meios entre estes 2 Mega e as restantes escolas/jardins!!!
As trapalhadas com a MRG...PPP...Terra de Paixão...
EB1 do Bárrio e Centro Escolar de Aljubarrota atrasaram.
Os financiamentos do QREN para os Centros Escolares de Alfeizerão e Turquel, tão necessários, foram perdidos...+ GESTÃO RUINOSA!!!
Os prometidos Centros Escolares da Cela e de Pataias...Nada de lançamentos de concursos...Pataias ainda não tem a deslocalização anunciada do mercado semanal de domingo...
AEC Inglês foi entregue a uma estranha IPSS...


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via cister.fm

ALCOBAÇA MANTÉM NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS


Perto de 8500 alunos estão inscritos no pré-escolar e o ensino secundário em Alcobaça. 
Há 4200 alunos no Agrupamento Escolar de Cister, 2800 pelas restantes escolas do concelho e mais 1300 alunos do Externato Cooperativo da Benedita, instituição de ensino privada. 
O ano teve início com uma novidade em funcionamento, o “mega-agrupamento”. Segundo o presidente da Câmara, Paulo Inácio, “se não se tivesse incluído as escolas de Pataias no agrupamento de Alcobaça, haveria uma grande probabilidade de os alunos do norte do concelho continuarem o ensino secundário nos concelhos vizinhos de Nazaré e Marinha Grande”. 
“Em anos letivos anteriores, a média de jovens de Pataias que ingressava no ensino secundário em Alcobaça não ultrapassava as cinco matrículas”, mas com a fusão das escolas no mesmo agrupamento, o número subiu este ano para 30, disse o autarca.
Do lado das escolas, Gaspar Vaz, diretor da Escola Secundária Dona Inês de Castro em Alcobaça (ESDICA), e também presidente do maior agrupamento do concelho, tem as “melhores expetativas” para o novo período escolar, apesar de reconhecer as dificuldades em gerir quase 4200 alunos. 
Gaspar Vaz sublinha ainda que está a encontrar, por parte dos professores de Pataias, uma “vontade muito grande em entrarem na dinâmica de ensino de Alcobaça”, algo que o deixa ainda mais confiante sobre o funcionamento e articulação do agrupamento. 
Quanto à colocação de professores, Gaspar Vaz constatou haver este ano uma diminuição, ao ponto das verbas para as remunerações terem descido cerca de 100 mil euros por mês. 
Registou-se, além disso, uma diminuição dos funcionários não docentes, nomeadamente os administrativos, que foram colocados noutras escolas, tendo em conta que a gestão administrativa das escolas de Alcobaça e de Pataias passou a ser a mesma, não havendo, por isso, necessidade de tantos recursos humanos nesta área. 
Em termos de novos estabelecimentos de ensino, no concelho de Alcobaça, a Escola Básica de Aljubarrota iniciou este ano letivo com a ampliação totalmente concluída, depois de cerca de ano e meio de obras. 
A escola esteve para ser inaugurada pelo primeiro-ministro, que anunciou a sua vinda a Alcobaça, mas 24 horas depois desmarcou.
Questionado sobre se a autarquia irá realizar uma cerimónia inaugural, Paulo Inácio respondeu que ”isso não é o mais importante”. 
“O que verdadeiramente importa é que exista escolas em condições para alunos e professores e não uma festa de inauguração, explicou o autarca”, disse.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CISTER, É UM DOS MAIORES DO PAÍS


Com 4156 alunos, o Agrupamento de Escolas de Cister, em Alcobaça, é um dos maiores do país, enfrentando novos problemas, devido à sua dimensão, mas também os que estão relacionados com os cortes do governo, devido às medidas de austeridade.
Gaspar Vaz, responsável máximo pelo novo agrupamento, assegura que todos os professores estão empenhados em ajudar e que uma das primeiras dificuldades que encontrou está apenas relacionada com os estabelecimentos de ensino que antes funcionavam de forma independente e que agora têm de se articular com os restantes.
O docente lembra que também o próprio corpo administrativo do agrupamento tem agora uma missão muito mais difícil, já que suas as responsabilidades cresceram, mas não os recursos humanos disponíveis.
Outro aspeto prende-se com o facto dos professores terem apenas 8 horas semanais para coordenação, para além da atividade letiva, o que para Gaspar Vaz é manifestamente pouco. Diz-lhe a experiência que se não estiver presente um professor que ajude a resolver os problemas que vão surgindo, dificilmente eles terão uma resposta adequada e em tempo útil. E essa ausência pode ela própria transformar-se num problema.
Gaspar Vaz lembra ainda que existe agora uma série de dificuldades que iriam surgir mesmo que não se tivesse criado este “mega-agrupamento” e que se prendem com o facto de, num curto espaço de tempo, as escolas terem passado de uma época em que se gastava “quase sem preocupações”, para a atual, onde se “corta em tudo”.
No entanto, Gaspar Vaz garante estar confiante de que tudo será bem resolvido, neste que é o primeiro ano de uma nova realidade escolar.