e foi assassinado pela PIDE em 13fev1965
https://www.youtube.com/watch?v=ynHMO_pojAw&feature=share
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2015
50 anos
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Via
http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2015/02/o-crime-premeditado.html
13 fevereiro 2015
Via Avante
http://www.ges.pcp.pt/bibliopac/imgs/AVT6355.pdf
e
http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2015/02/o-crime-premeditado.html

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parte da escultura de José Aurélio...
Cela Velha...Cela...
1ª grande obra de abril no nosso concelho de Alcobaça
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1958
https://www.youtube.com/watch?v=aNRDx79wo3M
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10maio1958
OBVIAMENTE, DEMITO-O
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o saudoso jornalista ANTÓNIO PAULO NO CENTENÁRIO...para o Região da Nazaré:
http://www.regiaodanazare.com/JournalNews/JournalNewsDetail.aspx?news=d3b9cea9-f733-452a-b1a0-d54149df7b2b
(...)
Humberto Delgado, filho adoptivo da Cela Velha, Alcobaça, nasceu há cem anosOs habitantes da Cela Velha vibram ao ouvir falar do seu filho adoptivo e não esquecem o papel de um “homem bom” na oposição à ditadura
António Paulo
No passado dia 15 de Maio, se fosse vivo, o general Humberto Delgado completaria cem anos de idade. Conhecido para a história como o “General sem Medo”, pelo seu papel de opositor ao regime ditatorial de Oliveira Salazar, Humberto Delgado nasceu em Boquilobo, Torres Novas, mas tornou-se num filho adoptivo da Cela Velha, no concelho de Alcobaça, onde é recordado com “saudade” por muitos dos seus habitantes que com ele privaram.
Evidência daquele sentimento, foram os muitos rostos molhados por lágrimas mais ou menos furtivas, daqueles que no passado dia 25 de Abril assistiram na antiga fábrica do tijolo - onde o general Delgado chegou discursar durante a campanha para as eleições presidenciais de 1958 - à projecção do filme “Meu pai, Humberto Delgado”.
“Ai senhor, quando vejo aquelas imagens, eu nem sei…”, confessava ao REGIÃO no final da exibição do filme, com a voz meio embargada, Edine Gomes, uma celense que durante cerca de quinze anos trabalhou como doméstica na casa de Lisboa da família Delgado. “Tive um desgosto muito grande quando soube que o mataram”, recorda Edine Gomes, concluindo que “por ser tão sincero é que o mataram”. Sobre a forma como a Cela Velha viveu a “oposição” do general Humberto Delgado ao antigo regime, Edine Gomes, recorda a “fábrica do tijolo cheia de gente para o ouvir discursar na campanha para as eleições” e o “passeio em ombros que deu aqui pelo lugar”.
Um apoio quase incondicional da gentes da Cela Velha, confirmado por outra celense, Olinda Santos, uma rendeira da família Delgado, que recorda a “grande ansiedade que se vivia aqui na Cela para saber se ele ganhava ou não as eleições”. “Como de facto ganhou, quando ele aqui chegou andaram com ele ao colo”, refere Olinda Santos, lembrando um momento de sinal contrário ao sentimento de desilusão que varreu o País, nos dias que precederam a “chapelada” eleitoral que o regime de Oliveira Salazar e Américo Tomás, impôs, fraudulentamente, ao seu opositor Humberto Delgado. Antes e depois das eleições de 1958, Edine e Olinda não esquecem as “visitas” da PIDE à Cela à procura de Humberto Delgado, e lembram as “escutas às escondidas das rádios Moscovo e BBC”, para “saber qualquer coisa, com verdade, sobre o que se passava no País”.
Cela: o “refúgio” de Delgado
“Meu pai, Humberto Delgado” é um filme que retrata a vida do general da Força Aérea, contada por sua filha Iva, que se tem dedicado a perpetuar a memória do pai e os ideais de liberdade que o general defendeu perante a mão de ferro do antigo regime fascista. Pelo documentário, com duração de 50 minutos, passam momentos da vida do “General sem Medo”, alguns dos quais passados na quinta da Cela Velha, que como Iva Delgado refere “era o seu refúgio”. Também no passado dia 25 de Abril, o neto do general, Frederico Rosa, lembrou que “a Cela Velha ocupava no coração do avô um local muito especial”.
Mas nem só pela política Humberto Delgado é recordado na Cela Velha. “Ele era um bom aviador. Vinha aqui fazer piruetas na Cela voando sobre a quinta dele e uma vez passou com o avião por debaixo dos fios da linha do caminho-de-ferro”, lembra Joaquim Mouchinho, que aos 77 anos, não se esquece do aviador e fundador da TAP.
Episódios que também fazem parte do documentário, quando Iva Delgado lembra a “promessa” feita pelo pai, de que um dia a bordo do seu avião haveria de arrancar o barrete a um habitante local. Logo que escutava o motor do avião do general, o trabalhador dos campos da Cela logo se deitava no chão com receio de que Delgado lhe levasse o barrete, tal comprometera.
O filme é uma a biografia intimista do “General sem Medo”, desde os dias felizes passados como diplomata no Canadá e nos Estados Unidos da América, onde Humberto Delgado viveu com a família, até às recordações da quinta da Cela Velha e o momento “em que a política nos entrou de roldão nas nossas vidas”.
As cenas mais entusiasmantes são as da histórica campanha eleitoral de 1958 - trazida aos dias de hoje em imagens de arquivo da RTP -, os banhos de multidão, o célebre comboio “Foguete” a chegar a Santa Apolónia rodeado de uma impressionante moldura humana, e a violenta repressão das autoridades do regime que impediram que o candidato Humberto Delgado tivesse em Lisboa um acolhimento tão caloros e grandioso como o que tivera nas vésperas na cidade do Porto.
Os tempos de exílio no Brasil e na Argélia, a revolta no quartel Beja e, por fim, o assassinato do general por uma brigada da PIDE em Malos Pasos, junto à fronteira, perto de Badajoz, fazem igualmente parte do documentário, que termina com imagens da filha Iva Delgado junto ao túmulo do pai, depositado no Panteão Nacional.
O filme foi realizado em 2005 por Francisco Manso, teve como argumentista Frederico Rosa, neto de Humberto Delgado, e foi exibido recentemente na RTP 2.
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Filme comemorativo do Cinquentenário da chegada do General Humberto Delgado à estação de Santa Apolónia, Lisboa. 16 de Maio de 2008.
http://www.youtube.com/watch?v=KTddSW4TxTI&feature=share
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1958 - Começa no Couço, Coruche, a greve em protesto pela fraude eleitoral que levou à derrota de Humberto Delgado nas presidenciais. A polícia política cerca a vila.
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https://www.youtube.com/watch?v=6DRrmKKzfu4
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https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/13-de-fevereiro-de-1965-humberto.html?fbclid=IwAR3M_jegNco-mKaGuRJZRaHwKTQuOd_P9CPc29ISNizEyKSElDbkyZb41EY
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http://www.tsf.pt/multimediawikipedia (Imagem) https://www.youtube.com/watch?v=6DRrmKKzfu4
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/05/15-de-maio-de-1906-nasce-humberto.html?spref=fb&fbclid=IwAR2-0UhoibcTviPyeu6iYo1h82HXdK-VJC-WlJB-z6kaFdFlYKRFrkQsCAI
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Filme comemorativo do Cinquentenário da chegada do General Humberto Delgado à estação de Santa Apolónia, Lisboa. 16 de Maio de 2008.
http://www.youtube.com/watch?v=KTddSW4TxTI&feature=share
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1958 - Começa no Couço, Coruche, a greve em protesto pela fraude eleitoral que levou à derrota de Humberto Delgado nas presidenciais. A polícia política cerca a vila.
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13 de Fevereiro de 1965: Humberto Delgado, o "General sem Medo" é assassinado
Político
português, nasceu a 15 de maio de 1906, em Boquilobo, concelho de Torres Novas, e morreu a 13 de fevereiro de 1965, em Villanueva del Fresno. Jovem oficial, participou no movimento militar de 28 de maio de 1926, que derrubou a República liberal e implantou em Portugal a Ditadura Militar que, poucos anos mais tarde, iria dar lugar ao Estado Novo liderado por Salazar. Durante muitos anos comungou das posições oficiais do regime salazarista, particularmente do seu violento anticomunismo. A sua atitude política, aliada a uma reconhecida competência técnica, levou-o a ascender rapidamente na escala hierárquica (será o general mais jovem da Força Aérea) e a ocupar posições de destaque, nomeadamente como Diretor da Aeronáutica Civil, membro da missão militar que negociou com o Reino Unido as condições de utilização de instalações militares nos Açores na decisiva fase final da guerra contra o Eixo na Europa, e em cargos de elevada responsabilidade na representação de Portugal na orgânica da NATO, nos Estados Unidos. Estas duas últimas experiências colocá-lo-ão em contacto com a vida política das democracias ocidentais, que vivamente o impressionam e o levam a questionar a legitimidade do regime que até aí servira. Regressado a Portugal, aceita o convite de personalidades oposicionistas para se candidatar à Presidência da República, tendo como concorrentes, no campo oposicionista, o Dr. Arlindo Vicente (que virá a desistir a seu favor), e, no campo governamental, o Contra-Almirante Américo
Thomaz. Imprime à campanha um ritmo vivo, até aí desconhecido da vivência oposicionista, manifestando-se decididamente contrário à continuação de Salazar à frente do Governo -- quando questionado, publicamente, sobre as suas intenções quanto a Salazar na eventualidade de vencer as eleições, responde secamente "Obviamente, demito-o!", o que equivalia a uma declaração de guerra ao regime. Esta frase, celeremente celebrizada, incomodou os mais conservadores dos seus apoiantes, mas incendiou os espíritos das massas populares que o vitoriaram durante a campanha (com particular destaque para a entusiástica receção popular no Porto). Apesar do apoio popular, os resultados eleitorais oficiais atribuem-lhe a derrota, que tanto o próprio General como a Oposição em geral nunca aceitarão. Convencido de que o regime não poderá ser derrubado pelas urnas, procura atrair as chefias militares para um putsch, ficando desiludido pela falta de recetividade ao seu apelo. Considerando-se em perigo, refugia-se na Embaixada do Brasil, aí ficando largos meses até lhe ser permitido partir para o exílio, onde debalde tentará congraçar os núcleos oposicionistas exilados; somando desilusões e traições, rodeado de colaboradores indisciplinados, dá cobertura à Operação Dulcineia, desencadeada pelo seu aliado Capitão Henrique Galvão (outro dissidente do regime), que consiste na captura do paquete Santa Maria (batizado "Santa Liberdade"), que será utilizado como veículo de propaganda que atrairá as atenções da opinião pública internacional para a situação política no País. A operação coincide com o início da guerra em Angola, fazendo nascer suspeitas de entendimento entre os oposicionistas portugueses e a direção dos movimentos independentistas africanos. A sua tendência para privilegiar a solução militar para o derrube do regime, a sua ousadia (que justifica o qualificativo de "General Sem Medo"), que muitos desentendimentos provocará no seio da oposição no estrangeiro e no interior, leva-o a planear e executar uma nova tentativa revolucionária, com a colaboração de conspiradores militares e civis --tomando de assalto o quartel de Beja (Ano Novo 1961-1962), e eventualmente outras posições, partiria à conquista dos pontos fulcrais do País. Falhando a revolta, o General, que entrara clandestinamente em Portugal, volta a atravessar a fronteira, para nunca mais regressar à Pátria. Desloca mais tarde as suas atividades para o Magrebe, onde procura outros apoios e aliados (Ben Bella, o Partido Comunista Português e os movimentos de libertação das colónias portuguesas, entre outros); os desacordos políticos e as incompatibilidades entre o General, que continua a crer na viabilidade do derrube do regime salazarista pela força das armas, e outros setores, nomeadamente o Partido Comunista
Português, que privilegiam a luta política paciente e pacífica, isolam progressivamente o General Delgado, que cada vez mais se distancia da realidade portuguesa. Este isolamento proporciona, em 1965, a montagem de uma armadilha fatal: crendo vir ao encontro de conspiradores do interior que partilhariam as suas ideias, Delgado dirige-se à fronteira de Badajoz, sendo aí assassinado por um comando da PIDE. De 13 de fevereiro até 24 de abril, data em que o seu corpo foi descoberto, perto de Villanueva del Fresno, foi dado como desaparecido.O regime nunca reconhecerá oficialmente as suas responsabilidades pelo facto, mas os seus autores virão a ser levados a juízo após a revolução de 25 de abril de 1974; entretanto, o clamor que se erguera na opinião pública criara significativas dificuldades políticas a Salazar. Após a restauração da democracia, promovido postumamente a marechal, o seu corpo será trasladado com todas as honras para o Panteão Nacional.Humberto
Delgado. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,
2003-2012.
http://www.tsf.pt/multimedia
http://www.tsf.pt/multimedia
wikipedia (Imagem)
Uma multidão recebe Humberto Delgado na Praça de
Carlos Alberto, no Porto, em 1958


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https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/13-de-fevereiro-de-1965-humberto.html?fbclid=IwAR3M_jegNco-mKaGuRJZRaHwKTQuOd_P9CPc29ISNizEyKSElDbkyZb41EY
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15 de Maio de 1906: Nasce Humberto Delgado, o "General sem Medo"
Político português, nasceu a 15 de maio de 1906, em Boquilobo, concelho de Torres Novas, e morreu a 13 de fevereiro de 1965, em Villanueva del Fresno. Jovem oficial, participou no movimento militar de 28 de maio de 1926, que derrubou a República liberal e implantou em Portugal a Ditadura Militar que, poucos anos mais tarde, iria dar lugar ao Estado Novo liderado por Salazar. Durante muitos anos comungou das posições oficiais do regime salazarista, particularmente do seu violento anticomunismo. A sua atitude política, aliada a uma reconhecida competência técnica, levou-o a ascender rapidamente na escala hierárquica (será o general mais jovem da Força Aérea) e a ocupar posições de destaque, nomeadamente como Diretor da Aeronáutica Civil, membro da missão militar que negociou com o Reino Unido as condições de utilização de instalações militares nos Açores na decisiva fase final da guerra contra o Eixo na Europa, e em cargos de elevada responsabilidade na representação de Portugal na orgânica da NATO, nos Estados Unidos. Estas duas últimas experiências colocá-lo-ão em contacto com a vida política das democracias ocidentais, que vivamente o impressionam e o levam a questionar a legitimidade do regime que até aí servira. Regressado a Portugal, aceita o convite de personalidades oposicionistas para se candidatar à Presidência da República, tendo como concorrentes, no campo oposicionista, o Dr. Arlindo Vicente (que virá a desistir a seu favor), e, no campo governamental, o Contra-Almirante Américo Thomaz. Imprime à campanha um ritmo vivo, até aí desconhecido da vivência oposicionista, manifestando-se decididamente contrário à continuação de Salazar à frente do Governo -- quando questionado, publicamente, sobre as suas intenções quanto a Salazar na eventualidade de vencer as eleições, responde secamente "Obviamente, demito-o!", o que equivalia a uma declaração de guerra ao regime. Esta frase, celeremente celebrizada, incomodou os mais conservadores dos seus apoiantes, mas incendiou os espíritos das massas populares que o vitoriaram durante a campanha (com particular destaque para a entusiástica receção popular no Porto). Apesar do apoio popular, os resultados eleitorais oficiais atribuem-lhe a derrota, que tanto o próprio General como a Oposição em geral nunca aceitarão. Convencido de que o regime não poderá ser derrubado pelas urnas, procura atrair as chefias militares para um putsch, ficando desiludido pela falta de recetividade ao seu apelo. Considerando-se em perigo, refugia-se na Embaixada do Brasil, aí ficando largos meses até lhe ser permitido partir para o exílio, onde debalde tentará congraçar os núcleos oposicionistas exilados; somando desilusões e traições, rodeado de colaboradores indisciplinados, dá cobertura à Operação Dulcineia, desencadeada pelo seu aliado Capitão Henrique Galvão (outro dissidente do regime), que consiste na captura do paquete Santa Maria (batizado "Santa Liberdade"), que será utilizado como veículo de propaganda que atrairá as atenções da opinião pública internacional para a situação política no País. A operação coincide com o início da guerra em Angola, fazendo nascer suspeitas de entendimento entre os oposicionistas portugueses e a direção dos movimentos independentistas africanos. A sua tendência para privilegiar a solução militar para o derrube do regime, a sua ousadia (que justifica o qualificativo de "General Sem Medo"), que muitos desentendimentos provocará no seio da oposição no estrangeiro e no interior, leva-o a planear e executar uma nova tentativa revolucionária, com a colaboração de conspiradores militares e civis --tomando de assalto o quartel de Beja (Ano Novo 1961-1962), e eventualmente outras posições, partiria à conquista dos pontos fulcrais do País. Falhando a revolta, o General, que entrara clandestinamente em Portugal, volta a atravessar a fronteira, para nunca mais regressar à Pátria. Desloca mais tarde as suas atividades para o Magrebe, onde procura outros apoios e aliados (Ben Bella, o Partido Comunista Português e os movimentos de libertação das colónias portuguesas, entre outros); os desacordos políticos e as incompatibilidades entre o General, que continua a crer na viabilidade do derrube do regime salazarista pela força das armas, e outros setores, nomeadamente o Partido Comunista Português, que privilegiam a luta política paciente e pacífica, isolam progressivamente o General Delgado, que cada vez mais se distancia da realidade portuguesa. Este isolamento proporciona, em 1965, a montagem de uma armadilha fatal: crendo vir ao encontro de conspiradores do interior que partilhariam as suas ideias, Delgado dirige-se à fronteira de Badajoz, sendo aí assassinado por um comando da PIDE. De 13 de fevereiro até 24 de abril, data em que o seu corpo foi descoberto, perto de Villanueva del Fresno, foi dado como desaparecido.O regime nunca reconhecerá oficialmente as suas responsabilidades pelo facto, mas os seus autores virão a ser levados a juízo após a revolução de 25 de abril de 1974; entretanto, o clamor que se erguera na opinião pública criara significativas dificuldades políticas a Salazar. Após a restauração da democracia, promovido postumamente a marechal, o seu corpo será trasladado com todas as honras para o Panteão Nacional.
Humberto
Delgado. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,
2003-2012. http://www.tsf.pt/multimediawikipedia (Imagem) https://www.youtube.com/watch?v=6DRrmKKzfu4
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/05/15-de-maio-de-1906-nasce-humberto.html?spref=fb&fbclid=IwAR2-0UhoibcTviPyeu6iYo1h82HXdK-VJC-WlJB-z6kaFdFlYKRFrkQsCAI
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