06/07/2013

6.783.(6julho2013.15.44') Cooperativo...

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Há anos que penso concretizar
dentro do CCCela
ou fora dele
uma Cooperativa para o restauro e qualificação
dos prédios em ruína na Cela...
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 Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado no dia 4 de julho. No início era conhecido como o Dia da Cooperação e, mais tarde passou a ser chamado de Dia do Cooperativismo, e atualmente é reconhecido como Dia Internacional do Cooperativismo.

A primeira celebração do Dia do Cooperativismo foi no ano de 1923, quando era comemorado sempre no primeiro sábado do mês de julho, com uma confraternização entre todos os povos ligados a atividades de cooperativismo. Porém, oficialmente, a data só foi criada em 1994.
O cooperativismo é um preceito que indica a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, e com o objetivo de adquirir vantagens comuns para as suas atividades econômicas.
É um dos fundamentos do cooperativismo o progresso social através da cooperação e da  ajuda mútua pelo qual aqueles que se encontram na mesma situação conseguem, pela soma de esforços, garantir a sobrevivência.
Diretamente sobre as relações econômicas, o cooperativismo atua com o objetivo de reduzir custos de produção, ter melhores condições de preço e prazo, ou seja, inferir no sistema em vigor na busca de alternativas.
A atividade cooperativa, no Brasil, teve início com a construção de um estado cooperativo, através das ações dos jesuítas. Nessa época e, durante muito tempo, foi modelo e exemplo de uma sociedade solidária, que era fundamentada no trabalho coletivo, em que o bem-estar coletivo se sobrepunha ao interesse econômico da produção. Foi um movimento cooperativista que surgiu, inicialmente nos sertões do Paraná, com base nos modelos europeus.

Atualmente, as ações de cooperativismo estão presentes na agropecuária, na saúde, na educação, nos sistemas de habitação, na forma de cooperativas de crédito, no consumo, nos serviços, na eletrificação e nas telecomunicações.
O Dia Internacional do Cooperativismo é considerado como um momento ideal de sensibilização dos jovens sobre o caráter empreendedor e o papel social do cooperativismo. A origem da comemoração tem, também o objetivo de proporcionar a toda sociedade o conhecimento dos benefícios, dos valores e dos princípios da atividade cooperativista.
O movimento cooperativista visa a promoção do diálogo e do entendimento entre as gerações e busca ideais grandiosos como paz, a liberdade e, principalmente, a solidariedade, cujo foco são sempre os direitos humanos. Tornando-se uma comemoração apropriada para trazer a maior uma aproximação com a sociedade, o governo e outras instituições.
Como tem uma finalidade de promover a melhoria econômica e social, o cooperativismo se baseia em sete pilares que são: a) livre adesão; b) democracia administrativa; c) retorno da proporção das compras; d) juros limitados ao capital social; e) neutralidade política, religiosa e racial; f) pagamentos em dinheiro e à vista; g) fomento da educação cooperativa; h) ativa assistência das cooperativas entre si e em todos os planos, local, nacional e internacional.
O Dia Internacional do Cooperativismo celebra o fato de que os homens vêm trabalhando em conjunto, desde os tempos mais primitivos, na colheita e na produção de bens. A Organização das Nações Unidas decretou o ano de 2012 como o ano Internacional das Cooperativas.
https://www.calendariobr.com.br/dia-internacional-do-cooperativismo#.Wz3aarhDRMg
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via Presidente da Câmara de Peniche (CDU)
MENSAGEM DA ALIANÇA COOPERATIVA INTERNACIONAL (ACI)
91º Dia Internacional da Cooperação da ACI
19º Dia Internacional das Cooperativas da ONU
6 de Julho de 2013
“A empresa cooperativa mantém-se forte em tempos de crise”
O Ano Internacional das Cooperativas, celebrado a 6 de Julho de 2013, tem por tema “A 
empresa cooperativa mantém-se forte em tempos de crise”. O tema é ainda mais oportuno à 
luz da situação de outras formas empresariais confrontadas atualmente com as lutas 
económicas mundiais.
Os modelos empresariais detidos por investidores sofrem hoje uma crise de insustentabilidade 
económica, social e ambiental, enquanto o modelo cooperativo demonstrou por diversas vezes 
e de novo uma grande resiliência em tempos de crise.
A crise financeira foi um exemplo épico dos perigos de valorização dos ganhos de curto prazo 
sobre a viabilidade a longo prazo. A crise global que enfrentámos deriva de um modelo de 
negócio que põe o retorno financeiro à frente das necessidades humanas; um modelo que 
procura privatizar ganhos, mas socializando as perdas. Existem provas consideráveis de que 
uma diversidade de modelos de propriedade contribui para um setor financeiro mais estável no 
seu conjunto. Ao colocar as necessidades humanas no seu cerne, as cooperativas respondem 
às crises atuais de sustentabilidade e oferecem-nos uma forma diferente de ‘valor partilhado’. 
Acresce que o modelo cooperativo não foi vítima do engano que afligiu o modelo capitalista 
durante mais de vinte anos, que considerou o desempenho financeiro como o indicador central 
para uma boa empresa. Muito simplesmente, uma cooperativa é uma busca coletiva da 
sustentabilidade, já que procura «otimizar» resultados para uma gama de partes interessadas, 
em vez de maximizar benefícios para uma só delas.
Por conseguinte, à medida que a situação endurece, toda a mão de obra, e não apenas uns 
quantos dirigentes, é vista como vital para o bem estar da cooperativa.
Outro domínio em que a população global foi fustigada foi no das práticas, seguido mesmo do 
encerramento, de numerosos grandes bancos. As instituições consideradas veneráveis, 
seguras para investimentos e depósitos, afinal eram fracas e mal geridas. As cooperativas 
financeiras, porém, portaram-se frequentemente melhor.
As cooperativas de poupança e crédito e os bancos cooperativos continuaram a crescer, 
outorgando créditos em especial a pequenas e médias empresas, e mantiveram-se estáveis 
nas diferentes regiões, criando inclusivamente empregos indiretos. É a sua combinação única 
de uma propriedade, controlo e distribuição de resultados pelos seus membros, que é o 
elemento chave desta resiliência e garantia de vantagens sobre os seus concorrentes. Porque 
as cooperativas financeiras representam uma parte surpreendentemente grande do mercado 
bancário global, é importante conhecer melhor o modelo.
Um recente relatório distribuído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e escrito 
pelo Professor Johnston Birchall, examina as cooperativas financeiras desde as suas origens na 
Alemanha nos anos 1850 até ao movimento global que representam hoje. Birchall explica 
numa entrevista à OIT como antes da crise, economistas previram que as cooperativas 
financeiras iriam ser menos eficientes que os bancos propriedade dos seus investidores, já que 
não remuneravam os seus gestores com ações. Contudo, a crise provou que as cooperativas 
financeiras arriscaram menos que as sociedades bancárias anónimas, sobretudo porque os 
seus gestores não receberam parte dos resultados.
“A estabilidade e a aversão ao risco estão inscritas no ADN das cooperativas financeiras. Sendo 
empresas geram e devem gerar excedentes, mas os seus excedentes convertem-se em 
reservas que lhes asseguram a força financeira e põem-nas ao abrigo dos problemas que são 
originados pelas exigências de capital próprio impostas pelos reguladores.”
“Noutras partes do mundo, as cooperativas de poupança e crédito não sofreram perdas em 
2008. Não viveram a crise bancária. Continuaram a crescer paulatinamente, com regularidade 
e sem dramatismo.”
Outra vantagem das cooperativas em tempo de crise deve também não ser esquecida: a sua 
dimensão social. Numa altura em que as economias encolhem e é colocada pressão sobre os 
governos para que não diminuam as garantias sociais, as cooperativas oferecem muitas vezes 
a bóia de salvação. Contribuem para o capital social por formas que as empresas de base 
acionista o não fazem. As cooperativas desempenham ainda um papel fundamental na 
prestação de serviços de saúde, que de outra forma seriam fornecidos pelos seguradores 
privados ou pelo Estado, ou mesmo que nem sequer seriam fornecidos pelos cortes nos 
orçamentos estatais.
E, claro, não se pode omitir uma grande vantagem das cooperativas de consumo: a 
capacidade de oferecer ao público custos mais baixos para alimentação e outros bens 
essenciais – algo de vital numa altura em que os seus salários diminuem ou não existem 
mesmo.
O Dia Internacional das Cooperativas, 6 de Julho de 2013, dá-nos a oportunidade de refletir 
sobre tudo o que as cooperativas fizeram nos períodos de menor ou maior prosperidade, e de 
reiterar o nosso compromisso em garantir que os valores deste modelo empresarial continuam 
a gerar maior atenção e apoio a nível mundial. É um modelo que funcionou e funcionará 
sempre.
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Via Jorge A

2012 - ANO INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS
A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, reconhecendo o contributo das Cooperativas para a redução da pobreza, a geração de emprego e para a integração social.
O Sector Cooperativo, integra a nível mundial 800 milhões de membros, sendo responsáveis pela manutenção de 100 milhões de postos de trabalho em mais de 100 países.
A ATLAS - Cooperativa Cultural, irá aproveitar o Ano Internacional da Cooperativa para reforçar as suas actividades e divulgar as vantagens e soluções do movimento cooperativista para os problemas globais com que o mundo contemporâneo se debate.

ONU proclama 2012 Ano Internacional das Cooperativas
A 64ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas acaba de adoptar a habitual resolução bienal sobre o papel das cooperativas no desenvolvimento social, designando 2012 como Ano Internacional das Cooperativas.
A 64ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas acaba de adoptar a habitual resolução bienal sobre o papel das cooperativas no desenvolvimento social.
De entre os pontos aprovados e submetidos à consideração dos Governos dos Estados membros realçamos a designação de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas.
Cabe agora às organizações representativas do sector e aos Governos, correspondendo a um apelo da Aliança Cooperativa Internacional que já se congratulou com a decisão, encontrarem as formas de dar relevo ao Ano Internacional.
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