07/10/2013

7.068.(7out2013.8.48') 1514...Vários forais manuelinos...Coutos de Alcobaça....Vamos ter várias comemorações dos 500 anos???

em construção
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Vanda Furtado Marques comentou no face:

Em 2014 grande parte das vilas que faziam parte dos coutos de Alcobaça irão fazer 500 anos que lhes foi atribuído o foral Manuelino ( forais são cartas de privilégio que conferiam a estes territórios um regime jurídico próprio). Desta forma foram erguidos Pelourinhos Manuelinos em Alcobaça, Alfeizerão, Aljubarrota, Cela, Coz, Évora e S. Martinho e Turquel.
Muitos destes Pelourinhos foram desmantelados no século XIX, com o avento do Liberalismo, alguns voltaram a origem outros estão em museus ou em casas particulares.
O Pelourinho de Turquel faz este ano 500 anos...
E Porque nós temos de cuidar das nossas memórias e do nosso património há que pensar como o vamos comemorar !



















igreja e pelourinho da Cela
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via TORRE DO TOMBO
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4604209

FORAL NOVÍSSIMO DAS VILAS DO COUTO DE ALCOBAÇA

NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/FC/001/486
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1800-10-21 A data é certa a 1802-02-08 A data é certa
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc.; papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
Requerimento do D. Abade Geral Esmoler Mor para se juntar ou trasladar a sentença no fim dos forais das vilas do couto de Alcobaça existentes na Torre do Tombo "para constar em que capítulos foram reformados e se pôr nota disso à margem de cada um deles, para em todo o tempo constar a dita verdade e se passar também com a mesma toda e qualquer certidão que se requeira dos mesmos forais, ou dos capítulos reformados, o que se não acha nos da Leitura Nova [...]".

Referente a Alfeizerão, Cela, Évora de Alcobaça, Salir do Mato, Santa Catarina, São Martinho, Turquel.

Menciona o auto de exame (documento n.º 1) em que foram vistos e examinados os forais novos das citadas vilas, escritos em pergaminho, datados 1514, com a assinatura "El Rey", junto aos quais se encontrava transcrita a sentença da reforma, em papel e pergaminho ou só em pergaminho. Inclui a transcrição das sentenças.

Inclui o documento n.º 2: cópia autêntica da carta de sentença da Relação (datada de Lisboa, 7 de Agosto de 1556), na qual se entendeu por bem julgado fazerem-se emendas no foral da Pederneira e no foral de Aljubarrota, e nos forais dos lugares do couto de Alcobaça, datada de 14 de Agosto de 1801, escrita na cela do Padre Mestre Frei Félix Tudela, Procurador Geral da Congregação de São Bernardo, residente no Mosteiro do Desterro da mesma Ordem que contém:

O feito cível entre partes em virtude das dúvidas suscitadas pelo texto dos forais novos feitos por Fernão de Pina, os quais traziam prejuízo ao Mosteiro e ao exercício de seus direitos, sendo autor o Cardeal Infante, por seu procurador, e réus os concelhos e vilas dos coutos - Celas, Alvorninha, Salir do Mato, Santa Catarina, Alfeizerão, Alcobaça, São Martinho, Turquel, Cós, Maiorga Pederneira, Aljubarrota, e Évora de Alcobaça - vindo por apelação aos juízes dos feitos da coroa, diante do Dr. Rui Gomes, do desembargo régio, e ouvidor nos coutos do mosteiro de Alcobaça.

A cópia autêntica da sentença foi examinada e conferida com o original e considerada em tudo conforme por José António Rodrigues e Rodrigo Manuel de Sousa, oficiais da Reformação do Real Arquivo da Torre do Tombo, a pedido do Guarda Mor, em 3 de Fevereiro de 1802.
COTA ATUAL
Feitos da Coroa, Núcleo Antigo 486
COTA ORIGINAL
Forais Novíssimos, mç. 1, n.º 5
UNIDADE DE DESCRIÇÃO RELACIONADAS
Feitos da Coroa, Núcleo Antigo 339

Feitos da Coroa, Núcleo Antigo 340

Feitos da Coroa, Núcleo Antigo 338

Feitos da Coroa, Núcleo Antigo 501

Feitos da Coroa, Núcleo Antigo 348

Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, liv. 128
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http://antt.dgarq.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/comissao-do-exame-dos-forais-e-melhoramento-da-agricultura/

Comissão do Exame dos Forais e Melhoramento da Agricultura


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para o próximo ano há vários quinhentos anos para comemorar...
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Alcobaça 1514
 + 12 coutos...(alguns agora são doutros concelhos: Santa Catarina...Pederneira...
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Alfeizerão 1514
O pelourinho foi destruído no séc.XIX...Algumas peças foram recolhidas no cemitério...Reconstruído em 1984, segundo porjecto de Borges Garcia...
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Aljubarrota 1514
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Alpedriz ...o foral manuelino é de 20 março 1515
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Cela...Pelourinho Manuelino...
http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/73431/
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Coz
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Évora...Também foi Couto...1 out2014 perfaz 500 anos do 2º foral (manuelino)
Misericórdia??? Companhia das Ordenanças???
O Pelourinho foi retirado em 1875, com aceitação da população e está no Museu do Carmo em Lisboa!!!
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Maiorga
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São Martinho
Ver história narrada pelo Cipriano Simão...As peças do pelourinho estão em casa privada...
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Turquel
1513...Pelourinho Manuelino...
ver na Igreja Matriz...2 portais manuelinos...
Vestígios megalíticos para investigar...
A anta presente no brasãod e Turquel...
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Paredes da Vitória
via sapinho Gelásio

Sábado, 5 de Outubro de 2013


A Capela da Senhora da Vitória, nas Paredes

Mais um texto do incansável Tiago Inácio

Sobre a antiga Capela das Paredes

Não se conhece com exatidão a data de construção da Capela das Paredes da Vitória, embora tudo indique que deverá ter sido erguia durante o reinado de D. Dinis que concede, à localidade, o seu primeiro foral que data de 17 de Dezembro de 1282. Para a fundação de uma povoação, pressupõe-se da construção ou já existência de uma capela de culto e oração. Paredes contou ainda com mais dois forais, um outro por D. Dinis datado de 29 de Setembro de 1286 e outro por D. Manuel a 1 de Outubro de 1514, sendo este uma tradução do Galaico-português de D. Dinis para o Português de D. Manuel. Com o despovoamento das paredes da Vitória, a Paróquia é transferida para Pataias em 1542. 
Nas memórias Paroquiais de 1758, encontramos uma interessante caracterização da localidade: “Tem mais esta freguesia uma capela anexa, de inovação a Nossa Senhora da Vitória muy antiga sujeita ao reverendíssimo cabido da Sé da cidade de Leiria com frequência de romaria e se faz esta festividade em Setembro; a qual a capela se conserva desde a destruição da Vila das Paredes onde está situada, que em outro tempo foi muy populosa…”
Ainda durante o Séc. XVIII ou já durante o séc. XIX, a capela é adornada com azulejos da real Fábrica do Juncal. É sobretudo durante o séc. XX que a Capela sofre grandes transformações. Num Periódico datado de Junho 1909 é publicada a seguinte noticia: “Na noite de 17 para 18 do corrente manifestou-se um violento incêndio na capela da Senhora da Vitória (…) a qual ficou completamente destruída. Esta capela possuía diversos objectos de valor, assim considerados pela sua antiguidade. (…) o fogo se deve ao descuido de três mulheres do Sitio da Nazareth, que ali foram ficar no dia 17 (…)” Com este incêndio a Capela sofre a sua maior transformação com a destruição das suas “abas” laterais. Outras obras vão sendo efetuadas ao longo do séc. XX. Actualmente no seu interior podemos observar, para além da imagem da Padroeira Nossa Senhora da Vitória, um pequeno painel de azulejos recuperados, da antiga Real Fábrica do Juncal. 


Aspeto da capela em meados do séc. XIX

Capela, em 2012

Interior da Capela, em 2012